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Testes específicos - Avaliação Cinético Funcional

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Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
TESTES ESPECÍFICOS 
 
Coluna cervical 
 
 
 
TESTE DE SPURLING 
(Compressão foraminal) 
 Identifica a radiculopatia cervical; 
 Paciente sentado, inclina a cabeça para um lado 
e o examinador aplica uma força sobre o topo 
da cabeça do paciente para estreitar o forame 
intervertebral; 
 O teste deve ser feito para os dois lados, 
bilateral; 
 O teste é positivo se houver o aumento da 
dor. 
 
TESTE DE DISTRAÇÃO 
 Identifica radiculopatia cervical; 
 Examinador põe uma mão sob o queixo do 
paciente e a outra mão em torno do occipital, 
em seguida levanta a cabeça lentamente; 
 O teste será positivo se houver alívio da dor. 
 
 
TESTE DE TENSÃO DO MMSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo Mediano 
 Estabiliza as escapulas; Paciente em decúbito 
dorsal, lateral na maca; Examinador estabiliza o 
ombro com o quadril de costa para o paciente; 
 Três dedos do fisioterapeuta na palma da mão 
do paciente, a outra mão no cotovelo. Faz uma 
abdução, rotação externa e extensão do 
cotovelo. 
Nervo Radial 
 Estabiliza as escapulas; 
 Paciente em decúbito dorsal, lateral na maca; 
Examinador estabiliza o ombro com o quadril 
de costa para o paciente; 
 Mão do paciente em pronação, flexão do punho, 
polegar do avaliador no processo estiloide da 
ulna. Faz abdução, rotação interna do ombro, 
extensão do cotovelo e desvio ulnar. 
Nervo Ulnar 
 Estabiliza as escapulas; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Examinador estabiliza o ombro com a mão 
fechada apoiando na maca de frente para o 
paciente; 
 Rotação externa com abdução do ombro, com 
flexão do cotovelo, e abdução, encosta a mão do 
paciente na orelha. 
 
TESTE DE DEPRESSÃO DO 
OMBRO 
 O avaliador inclina a cabeça do paciente para 
um lado, enquanto aplica uma pressão para 
baixo sobre o ombro oposto; 
 Se a dor aumentar, indica irritação ou 
compressão das raízes nervosas, invasões 
foraminais ou aderências. 
 
 
TESTE PARA ARTÉRIA 
VERTEBRAL 
 Paciente em decúbito dorsal, com a cabeça para 
fora do leito; 
 Realiza-se uma hiperextensão, leve inclinação e 
rotação lateral da cervical; 
 A artéria testada será a contralateral ao lado da 
rotação da cervical, mantendo essa posição por 
no mínimo 30 segundos; 
 Será positivo se o paciente relatar tontura. 
Também poderá apresentar nistagmo; 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
 Quando o teste é positivo o paciente não pode 
se submeter à manipulação cervical. O teste 
deve ser feito para os dois lados, bilateral. 
 
TESTE DE ROOS 
 Verifica se há compressão de algum canal do 
desfiladeiro torácico; 
 O paciente em 90° de abdução do ombro com 
90° de flexão de cotovelo; Pede a ele para abrir 
e fechar as mãos durante 2 minutos; 
 Se referir parestesia, o teste é positivo para 
compressão do feixe vasculonervoso. 
 
 
 
TESTE DE ADSON 
 Palpa-se o pulso radial do paciente; 
 Faz uma hiperextensão do ombro e uma rotação 
externa do ombro do paciente; 
 Pede que o paciente faça uma rotação de cabeça 
para o mesmo lado do braço; 
 Pede para ele inspirar, prender a respiração; 
 Se o pulso diminuir o teste é positivo para 
compressão do feixe vasculonervoso pela tensão 
dos músculos escalenos. A artéria subclávia é 
comprimida pelos músculos escalenos. 
 
 
 
TESTE DE EDEN 
 Palpa-se o pulso radial do paciente; 
 Faz extensão dos ombros, adução das escapulas 
e retificação da coluna; 
 Pede para o paciente forçar os ombros para trás, 
fazer retificação da cervical, inspirar e prender a 
respiração; 
 Se a pulsação diminuir, o teste é positivo para 
compressão do feixe vasculonervoso pela 
redução do espaço entre a clavícula e a 1ª 
costela; 
 A artéria subclávia é comprimida pelo espaço 
entre a clavícula e a 1ª costela. 
 
 
 
TESTE DE WRIGH 
 Palpa-se o pulso radial do paciente; 
 O examinador faz uma hiperabdução do braço 
do paciente; 
 Faz uma rotação da cabeça para o lado 
contralateral ao membro que está 
hiperabduzido; 
 Pede que ele inspire e prenda a respiração; 
 Se o pulso radial diminuir, o teste será positivo 
para compressão da artéria axilar por tensão do 
músculo peitoral menor. 
 
MMSS: Ombro 
 
 
 
TESTE DE CARGA DESLOCAMENTO 
ANTERIOR E POSTERIOR 
 Verifica uma instabilidade e frouxidão dos 
ligamentos da articulação glenoumeral; 
 Cooptação (compressão da cabeça do úmero 
para dentro da cavidade glenóide); 
 Faz a cooptação da cabeça do úmero e desliza 
para frente (Teste Anterior); 
 Faz a cooptação da cabeça do úmero e desliza 
para trás (Teste Posterior). 
 
TESTE DO SULCO 
 Avalia a instabilidade glenoumeral inferior; 
 Avalia a depressão que fica entre o acrômio e a 
cabeça do úmero, que deve ser até 2cm; 
 Segura o cotovelo e puxa p/ baixo. 
TESTE DE NEEDE 
 
 Avalia a Síndrome do impacto do Supra 
Espinhoso; 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
 O examinador coloca a mão atrás para 
estabilizar a escápula; Paciente com o braço 
estendido; 
 Faz rotação interna e flexão rápida do ombro do 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE YERGASON 
 Avalia tendinite ou instabilidade do tendão 
da cabeça longa do bíceps; 
 Posição inicial: braço aduzido, cotovelo 
flexionado a 90° e antebraço pronado; 
 Para avaliar tendinite: uma mão apoiada no 
cotovelo do paciente e a outra não segurando no 
punho do paciente; faz uma supinação do 
antebraço combinada à uma rotação externa do 
ombro; Se o paciente referir dor no movimento, 
o teste é positivo para tendinite. 
 Para avaliar instabilidade do tendão da cabeça 
longa do bíceps: com um dedo dentro do sulco 
bicipital, e com a outra mão faz uma supinação 
do antebraço combinada com uma rotação 
externa do ombro; se perceber que o tendão sai 
de dentro do sulco bicipital, o teste é positivo 
para instabilidade do tendão da cabeça longa 
do bíceps. 
 
TESTE DE JOBS 
 Avalia o tendinite do Supra Espinhoso; 
 Ombros abduzidos a 50° e com rotação interna; 
 Avaliador impõe resistência e solicita o paciente 
uma abdução. 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
tendinite do Supra Espinhoso. 
TESTE DA QUEDA DE BRAÇO  Avalia o tendinite do Supra Espinhoso; 
 Abdução completa, no retorno se o paciente 
referir dor, o braço cai. 
 
 
TESTE DE HAWKINS KENED 
 Avalia o tendinite do supra espinhoso; 
 Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo a 
90°; 
 O avaliador faz força para rotação interna e o 
paciente resiste. 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
tendinite do supra espinhoso. 
 
 
TESTE DE PATT 
 Avalia o tendinite do infra espinhoso; 
 Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo a 
90°; 
 O examinador faz força para rotação externa e o 
paciente resiste ao movimento; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
tendinite do infra espinhoso. 
TESTE DE SPEED  Avalia a cabeça longa do bíceps; 
 O paciente faz força e o examinador resiste e 
faz flexão. 
 
TESTE DE COÇAR DE APLEY 
 Avalia a extensibilidade da rotação interna e 
rotação externa; 
 O paciente vai tentar encontrar as duas mãos 
atrás das costas, sendo que uma mão vai por 
cima e a outra vai por baixo; 
 
 
 
 
 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
 
MMSS: Cotovelo 
 
 
 
 
TESTE ESTRESSE EM 
VARO/VALGO 
 Avalia a instabilidade dosligamentos colaterais; 
 Cotovelo com pequena extensão, antebraço 
supinado; 
 Estresse em valgo empurra o cotovelo para 
dentro; Mão esquerda no punho e mão direita na 
linha medial do cotovelo; Empurra o cotovelo 
para dentro; Avalia o ligamento colateral 
medial; 
 Estresse em varo empurra o cotovelo para fora; 
Mão direita no punho e mão esquerda na linha 
medial do cotovelo; Empurra o cotovelo para 
fora; Avalia o ligamento colateral lateral; 
 
 
TESTE DE COZEN TENISTA 
EPICONDILITE LATERAL 
 Avalia o cotovelo de tenista / epicondilite 
lateral; 
 Paciente tem dificuldade em fazer extensão do 
punho; 
 Os extensores do carpo tem origem no 
epicôndilo lateral; 
 Cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado; 
 Pede para o paciente fazer uma extensão do 
punho contra a resistência do avaliador. 
 
 
TESTE DE GOLFISTA 
EPICONDILITE MEDIAL 
 Avalia o cotovelo de golfista / epicondilite 
medial; 
 Paciente tem dificuldade em fazer flexão do 
punho; 
 Os flexores do carpo tem origem no epicôndilo 
medial; 
 Cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado; 
 Pede para o paciente fazer uma flexão do punho 
contra a resistência do avaliador. 
SINAL DE TINEL NO 
COTOVELO 
 Faz uma percussão direta no sulco entre o 
epicôndilo medial e o olecrano, onde passa o 
nervo ulnar; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
neuropatia do nervo ulnar. 
 
MMSS: Punho e mão 
 
 
SINAL DE TINEL NO PUNHO 
 Avalia o nervo mediano; 
 Faz uma percussão direta na falange distal do 2º 
dedo, na linha articular do punho e mais 2 
pontos no antebraço que seguem o nervo 
mediano; 
 Pode avaliar a síndrome do túnel do carpo. 
 
 
TESTE DE FIKELSTEIN 
 Avalia a tenossinovite de Quervain (envolve o 
tendão do abdutor longo e extensor curto do 
polegar); 
 Punho em posição neutra; 
 O paciente faz adução do polegar + flexão dos 
dedos + desvio ulnar; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
tenossinovite de Quervain. 
 
TESTE DE PHALEN 
 Avalia síndrome do túnel do carpo reverso / 
neuropatia do nervo mediano; 
 Faz abdução dos ombros e flexão do cotovelo; 
 Faz flexão do punho e junta o dorso das mãos 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
durante 1min, aplicando uma leve pressão; 
 Se o paciente apresentar parestesia, o teste é 
positivo para lesão do nervo mediano. 
 
 
TESTE DE PHALEN REVERSO 
 Avalia síndrome do túnel do carpo reverso / 
neuropatia do nervo mediano; 
 Faz abdução dos ombros e flexão do cotovelo; 
 Com o punho em extensão, junta as palmas das 
mãos durante 1min, aplicando uma leve 
pressão; 
 Se o paciente apresentar parestesia, o teste é 
positivo paralesão do nervo mediano. 
 
 
 
 
 
TESTE DE ALLEN 
 Avalia qual artéria (ulnar e radial) libera o fluxo 
sanguíneo mais rápido; 
 O ideal é que as duas liberem de forma 
simultânea; 
 Abdução de ombro a 90° e flexão de cotovelo; 
 Palma das mão voltada para cima; 
 Pede para o paciente abrir e fechar a mão; pedir 
para parar quando a mão estiver aberta; 
 Nesse momento o avaliador deve obstruir as 
duas artérias (radial e ulnar); 
 Liberar a artéria radial e observar o fluxo 
sanguíneo, a cor da mão volta a ter rubor; Inicia 
o teste novamente e faz com a artéria ulnar; 
 O teste é positivo se o paciente sentir 
formigamento na mão. 
 
Coluna lombar 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE HOOVER 
 Este teste auxilia a determinar se o paciente está 
simulando ao afirmar que não pode elevar a 
perna; 
 Avalia fraqueza de membros inferiores; Não diz 
qual o musculo; apenas diz se tem fraqueza 
muscular ou não; 
 Paciente em decúbito dorsal, com os pés para 
fora da maca e com as pernas estendidas; 
 O examinador apoia sua mão no calcâneo 
contralateral ao da queixa e solicita que o 
paciente que elevar a perna a qual refere dor; 
 Quando o paciente está tentando realmente 
elevar a perna, exercerá uma pressão no 
calcanhar da perna oposta, utilizando-o como 
alavanca; Quando isto acontecer o teste é 
positivo. 
 
 
 
TESTE DE MOLA 
 Avalia hipomobilidade das vértebras; 
 O paciente em decúbito ventral; 
 Palpando as vertebras: encontra C7 ou busca as 
espinhas ilíacas póstero superiores, desliza 
medialmente e encontra L5 e S1; 
 O examinador com o polegar sobre o processo 
espinhoso das vertebras, aplica uma força para 
baixo sobre o processo espinhoso de cada 
vértebra, promovendo deslocamento ântero-
posterior; 
 
TESTE DE MILGRAN 
 Avalia problema na lombar, mas não diz qual é 
o problema; 
 É um teste independente; 
 Paciente em decúbito dorsal com os membros 
inferiores estendidos; Examinador pede que o 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
paciente eleve os membros inferiores 
aproximadamente de 5 a 7 cm da maca e 
sustentá-los por 30 segundos, se durante esse 
tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é 
sugestivo de protrusão discal (Hérnia discal); 
 Porém durante a execução do movimento o 
paciente não pode aumentar a lordose, caso 
aumente a lordose o teste deve ser 
desconsiderado e faz o teste de Valsava. 
 
 
 
 
 
TESTE DE VALSALVA 
 Avalia problema na lombar, mas não diz qual é 
o problema; 
 É um teste independente; 
 Paciente sentado na maca, com as mãos ao lado 
do corpo segurando na maca; 
 Pede para o paciente inclinar levemente o 
tronco e a cabeça para frente; 
 Pede para o paciente fazer uma inspiração 
completa, e fazer força de evacuação, mas 
concentrando a maior parte do esforço na região 
lombar; 
 Se paciente referir aumento da dor, o teste é 
positivo para lesões ocupadores de espaço 
(hérnia, massa, osteófito). 
 
 
 
SINAL DE LASEGUE 
 Avalia o nervo ciático; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Flexão do quadril com o joelho estendido; 
 Se o paciente referir dor entre 0° e 40° é 
indicativo de hérnia de disco; 
 Se o paciente referir dor entre 40° e 70° é 
indicativo de protusão discal; 
 Se o paciente referir dor acima de 70° é 
indicativo de encurtamento muscular. 
 
 
 
TESTE DE KERNING 
 Avalia meningite na coluna; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Flexão de quadril e joelho máximas seguido de 
extensão do joelho; 
 Se o paciente referir dor ou não conseguir fazer 
extensão do joelho, o teste é positivo para 
meningite; 
 Geralmente esse teste é aplicado em crianças. 
 
 
TESTE DE BRUDZINSKI 
 Avalia meningite; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Faz flexão passiva do pescoço; 
 Se o paciente referir dor ou fazer flexão do 
joelho, o teste positivo para meningite; 
 Geralmente esse teste é aplicado em crianças. 
 
MMII: Quadril 
 
 
 
 
TESTE DE OBER 
 Avalia contratura do trato íleo tibial ou 
encurtamento do trato íleo tibial; 
 Teste passivo; 
 Paciente em decúbito lateral; 
 O examinador faz uma leve abdução, flexão de 
joelho e uma leve extensão de quadril; 
 Para ver se tem encurtamento, pede-se ao 
paciente para relaxar, se o membro continuar na 
posição inicial o teste será positivo do trato ílio-
tibial; 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
 
 
TESTE DE OBER MODIFICADO 
 Avalia fraqueza muscular Teste ativo; 
 Paciente em decúbito lateral; 
 O examinador faz uma leve abdução, flexão do 
joelho, leve extensão de quadril; 
 Para ver se tem força pede ao paciente para 
manter o membro na posição e solta, se o 
paciente deixar cair o membro é positivo para 
fraquezado trato do ílio-tibial. 
 
 
 
 
TESTE DE PATRICK OU FABER 
 Avalia encurtamento do ílio psoas; lesão 
coxofemoral; 
 Paciente em decúbito dorsal; O examinador faz 
uma flexão + abdução + rotação externa do 
quadril; 
 Flexiona o joelho e coloca o pé acima do joelho 
contralateral que está estendido; 
 Estabiliza a pelve e comprime o joelho para 
baixo; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
lesão do quadril; 
 Se não conseguir fazer abdução, o teste é 
positivo para encurtamento do psoas. 
 
 
TESTE DE ELY 
 Avalia encurtamento do reto femoral; Paciente 
em decúbito ventral; 
 O examinador faz uma flexão do joelho 
tentando encostar o calcâneo no glúteo máximo; 
 Se o quadril apresentar uma leve flexão (se tirar 
o quadril da maca), o teste será positivo para 
encurtamento do reto femoral. 
 
 
TESTE DO PIRIFORME 
 Ação muscular do piriforme: rotação externa do 
quadril; 
 No teste o movimento realizado será contrário 
ao da ação muscular; 
 Paciente em decúbito dorsal ou ventral; 
 O examinador flexiona o joelho do paciente, 
estabiliza o sacro e faz uma rotação interna do 
quadril; Será positivo se o paciente referir dor. 
 
 
TESTE DE ENCURTAMENTO 
DA TÍBIA E DO FÊMUR 
 Paciente em decúbito dorsal; flexão de quadril e 
joelho; planta do pés na maca; 
 Na vista lateral avalia-se o fêmur; observa se 
um fêmur fica mais a frente que o outro; Se um 
joelho ficar mais elevado que outro, sugere que 
o fêmur é maior que o outro; 
 Na vista frontal avalia-se a tíbia; observar se um 
joelho está mais elevado que outro; se um 
joelho for mais alto que o outro, sugere que a 
tíbia é maior que a outra. 
 
 
TESTE DE THOMAS 
 Avalia encurtamento do psoas e do quadríceps; 
 Paciente em decúbito dorsal no final da maca, 
flexiona os MMII segurando-os com os braços. 
Solta uma perna; 
 Se a coxa não estiver em contato com a maca, 
será positivo para encurtamento do ílio psoas; 
 Se o joelho estiver semi-fletido ou em extensão, 
será positivo para encurtamento do reto 
femoral. 
 
TESTE DE 
TRENDELENBURG 
 Avalia a força do glúteo médio contra lateral ao 
da flexão do joelho; 
 Paciente em posição ortostática, com as mãos 
apoiadas na maca ou na parede; 
 Solicita para que ele flexione um joelho; 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
  Se houver uma queda no membro contra lateral 
ao da flexão do joelho, o teste é positivo para 
fraqueza do glúteo médio; 
 
MMII: Joelho 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE GAVETA ANTERIOR 
E POSTERIOR 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Joelho flexionado a 90°, planta do pé sobre a 
maca; examinador sentado sob o pé do paciente; 
 Posição das mãos: polegar sobre a tuberosidade 
da tíbia e demais dedos na região poplítea, 
segurando firme o joelho; 
 Gaveta anterior: avalia ligamento cruzado 
anterior (LCA); puxa a tíbia para a frente 
(desloca para anterior) e observa se há 
deslocamento acentuado do joelho; 
 Gaveta posterior: avalia ligamento cruzado 
posterior (LCP); empurra a tíbia para trás 
(desloca a tíbia para trás); e observa se há 
deslocamento acentuado do joelho; 
 O teste deve ser bilateral, ou seja em ambos os 
joelhos; Se o deslocamento for na mesma 
intensidade em ambos os joelhos, sugere 
frouxidão ligamentar ou capsular; 
 Se o deslocamento for isolado sugere ruptura de 
LCA ou LCP. 
 
 
 
 
TESTE DE LACKMANN 
ANTERIOR E LACKMANN 
POSTERIOR 
 Avalia LCA e LCP; 
 É um teste mais funcional que o de gaveta e 
traduz um diagnóstico mais antecipado, pois 
pode ser realizado com joelho edemaciado; 
 Paciente em decúbito dorsal, joelho flexionado 
a 30°, planta do pé na maca; Uma mão na parte 
posterior da tíbia e a outra na parte anterior do 
fêmur; 
 LACKMANN ANTERIOR: estabiliza o fêmur 
e puxa a tíbia para cima; 
 LACKMANNPOSTERIOR: estabiliza o fêmur 
e empurra a tíbia para baixo; 
 Se ocorrer um maior deslocamento joelho que 
no outro é ruptura de ligamento (LCA ou LCP); 
 Se o deslocamento for na mesma intensidade 
em ambos joelhos, é frouxidão ligamentar ou 
capsular. 
 
ESTRESSE EM VARO E 
ESTRESSE EM VALGO 
 Decúbito dorsal com leve extensão de joelho; 
 Uma mão na tíbia e a outra no joelho; 
 Estresse em Varo: empurra o joelho para fora; 
avalia o Ligamento colateral lateral ou fibular; 
 Estresse em Valgo: empurra o joelho para 
dentro; avalia o Ligamento colateral tibial o 
medial. 
 
 
TESTE DE COMPRESSÃO DE 
APLEY 
 Avalia os meniscos; 
 Paciente em decúbito ventral, flexão do joelho a 
90°, faz uma compressão na planta do pé contra 
o joelho + rotação; 
 Compressão + rotação externa (menisco 
medial); 
 Compressão + rotação interna (menisco lateral); 
 Se o paciente referir dor, é positivo para lesão 
no menisco. 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
 
TESTE DE TRAÇÃO DE APLEY 
 Avalia os ligamentos colaterais medial e lateral; 
 Paciente em decúbito ventral, flexão do joelho a 
90° 
 Faz uma distração do joelho + rotação externa e 
interna e avalia os colaterais medial e lateral. 
 
 
 
TESTE DE McMURRAY 
 Avalia os meniscos. O sinal pode ser estalido ou 
dor; 
 Menisco Medial (flexão de quadril, joelho e 
tornozelo + estresse em valgo + rotação 
externa); desfaz a postura bruscamente 
estendendo o joelho e o quadril; 
 Menisco Lateral (flexão de quadril, joelho e 
tornozelo + estresse em varo + rotação interna); 
desfaz a postura bruscamente estendendo o 
joelho e o quadril; 
 Se o paciente referir dor, o teste é positivo para 
lesão no menisco. 
 
 
 
TESTE PARA DERRAME 
ARTICULAR DO JOELHO 
 Pode ter 2 sinais: tecla ou flutuação. Esses 
sinais indicam derrame articular. Palpa- se a 
patela; 
 Uma mão na base da patela para estabilizar; 
dedo indicador da outra mão vai palpar a face 
anterior da patela e empurra contra o joelho; 
 1° Sinal: Sinal de Tecla - osso batendo no osso; 
 2° Sinal: Sinal de Flutuação – patela escorrega 
para cima, para baixo e para os lados; 
 Qualquer um dos dois sinais é positivo para 
derrame articular. 
TESTE PARA 
CONDROMALÁCIA (SINAL DE 
CLARK 
 Decúbito dorsal; 
 Segura a base da patela e pede ao paciente para 
contrair o quadríceps e relaxar em seguida; 
 Contração ativa do quadríceps; 
 Se o paciente referir dor, é positivo para 
condromalácia. 
 
 
TESTE DE GAVETA ANTERIOR 
 Avalia o ligamento talo-fibular anterior; 
 Decúbito ventral: pés para fora da maca; 
estabiliza a tíbia, segura o calcâneo e empurra 
anteriormente; 
 Decúbito dorsal: pés para fora da maca, 
estabiliza a tíbia, segura o calcâneo e traz para 
frente; 
 Será positivo quando houver uma instabilidade. 
 
 
TESTE PARA CONTRATURA 
DO TRÍCEPS SURAL 
 Encurtamento de tríceps sural. 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Gastrocnêmio: extensão de joelho; estabiliza o 
joelho; dorsiflexão passiva do tornozelo; 
 Sóleo: flexão de joelho; dorsiflexão passiva do 
tornozelo; 
 Será positivo se houver uma barreira para a 
realização do movimento. 
 
 
TESTA PARA PÉ PLANO 
 Avalia se o pé plano é fixo (rígido) ou móvel 
(flexível); 
 Paciente em posição ortostática, avalia o arco 
plantar; 
 Se ao sentar e o pé plano formar um arco será 
pé plano móvel (flexível) devido à fraqueza dos 
músculos plantares; 
 Se não formar o arco ao sentar será plano fixo 
(rígido). 
 
Avaliação Cinético Funcional 
Rayane Vital - Fisioterapia UNESA - 2017 
 
 
TESTEDE THOMPSON 
 Avalia ruptura do tendão de Aquiles; 
 Paciente em decúbito ventral com os pés para 
fora da maca; 
 O examinador pressiona a panturrilha e a flexão 
plantar deverá ser realizada; 
 Será positivo quando o paciente não realizar o 
movimento, pode haver uma ruptura do tendão. 
 
SINAL DE HOMAN 
 Avalia a TVP (Trombose Venosa Profunda); 
 Paciente em decúbito dorsal, pés para fora da 
maca; 
 O examinador faz uma dorsiflexão passiva; 
 Se o paciente referir dor em forma de 
queimação na panturrilha, o teste será positivo. 
 
MMII: Tornozelo e pé 
 
 
SINAL DE GAVETA ANTERIOR 
E POSTERIOR DO TORNOZELO 
 Teste para avaliar a estabilidade da articulação 
tibiotalar; 
 Paciente em D.D., com a perna estendida, fisio 
com uma das mãos fixa a porção distal da tíbia e 
com a outra segura o calcâneo fazendo o 
deslocamento anterior e ou posterior na região 
tarsometatarseana; 
 Positivo se sentir dor ou folga acentuada. 
 
T. DE DIFERENCIAÇÃO DE PÉ 
PLANO RÍGIDO E FLEXIVEL 
 Teste para avaliar o arco plantar longitudinal se 
é rígido ou flexível; 
 O fisioterapeuta observa o pé do paciente com e 
sem apoio de peso; 
 Positivo quando o arco do pé estiver ausente em 
ambas as condições (pé plano rígido), quando o 
arco estiver ausente somente no apoio (pé plano 
flexível). 
 
 
T. THOMPSON 
 Teste para avaliar a ruptura do tendão calcâneo; 
 Paciente em D.V., com o joelho flexionado a 
90º; 
 O fisioterapeuta deverá comprimir com as mãos 
o ventre muscular do tríceps sural; 
 Positivo se o tornozelo não realizar a flexão 
plantar. 
 
 
T. ESTRESSE EM INVERSÃO E 
EVERSÃO 
 Teste inversão para avaliar lesão do ligamento 
calcaneofibular (previne a inversão excessiva); 
 Paciente sentado da maca, fisio segura o 
calcanhar com uma das mãos e tenta inverter o 
calcâneo e o tálus; 
 Positivo se houver movimento excessivo do 
tálus. Teste eversão para avaliar lesão no 
ligamento deltóide, do mesmo modo da 
avaliação da inversão, positivo se houver 
movimento excessivo.

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