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Os benefícios das: NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS) na convergência brasileira

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Universidade anhembi morumbi
ACCOUNTING VIEW
os benefícios dAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS) na convergência brasileira.
São Paulo
2014�
ACCOUNTING VIEW
	RA
	INTEGRANTES
	20554249
	ANA PAULA LIMA ARAUJO
	20628555
	EMMANUELLE VITAL MARINHO BRANDÃO
	20519971
	GABRIELA SANTANA DE OLIVEIRA
	20596908
	LUANA SOUZA VIEIRA
	20532743
	RENATA BARROS DUARTE CALLADO
 
os benefícios dAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS) na convergência brasileira.
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina Projeto Integrado I, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação da Profa. Ms. Valquíria Pinheiro de Souza. 
São Paulo
2014�
RESUMO
O presente projeto é um estudo sobre os benefícios do IFRS (International Financial Reporting Standards).
Tem como objetivo visar a importância do IFRS nas empresas, usando-se como objeto de estudo suas vantagens e desvantagens.
Apresentam-se também as dificuldades de adaptação da sociedade, e seu grande impacto na economia, disponibilizando uma visão atualizada nas Normas Internacionais da Contabilidade com aplicações à realidade.
Tem por finalidade estimular o interesse sobre o assunto, o estudo, a reflexão mais aprofundada e a qualificação do público estudante com interesse em buscar aprimoramento contínuo com o intuito de suprir as necessidades e expectativas do mercado.
Palavra – Chave: IFRS, impacto, importância, projeto, adaptação.
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Sumário
4Introdução	�
61 DESENVOLVIMENTO conceitual	�
61.1 Histórico do surgimento das Normas Internacionais de Contabilidade	�
81.1.1 Processo de convergência para as Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil	�
81.1.1.2 IASB	�
1.1.1.3 IAS	10
1.1.1.4 IFRIC	10
1.1.1.5 CPC	11
1.1.1.6 CVM	11
1.1.1.7 CRC 	12
1.1.1.8 CFC 	12
132 BENEFÍCIOS DA IFRS	�
143 PROCESSOS DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS NO BRASIL COM A IMPLANTAÇÃO DO IFRS	�
154 INSTRUMENTOS PARA MELHOR COMPREENSÃO DO TRABALHO	�
21CONCLUSÃO	�
22REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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Introdução
Contexto
A evolução tecnológica das últimas décadas deflagrou um movimento sem volta no relacionamento entre os povos. No mundo dos negócios, em particular, as facilidades de comunicação promoveram negociações entre organizações de diversos portes e segmentos econômicos. Tais negociações tomam como referência básica as informações contábeis. A importância das IFRS se deu com o objetivo de atender as necessidades do fisco e dos investidores no mercado de capitais, padronizando os relatórios financeiros de forma que as informações transmitidas sejam claras, relevantes e confiáveis para a tomada de decisões de seus usuários.
Nesse contexto, e considerando a convergência do Brasil para as Normas Internacionais de Contabilidade, é importante refletir sobre os reflexos que essa convergência pode ocasionar no processo de atração de investimentos estrangeiros.
Problemática de pesquisa
No mundo dos negócios, a Contabilidade tem o papel fundamental de fornecer informações úteis para a tomada de decisões. Atualmente, as negociações ocorrem entre países com as mais diversas culturas e a adoção de uma linguagem contábil comum, facilitando a geração de informações capazes de serem entendidas em qualquer lugar do mundo, aliada a outros aspectos econômicos, sociais e organizacionais, pode ocasionar reflexos positivos ou negativos nessas negociações. Tais negociações significam, de forma direta ou indireta, investimentos em nosso país.
Assim, colocou-se como objeto de pesquisa deste trabalho a seguinte problemática: "A adoção das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) causam algum reflexo na atração de investimentos estrangeiros no País"?
Objetivo
O objetivo deste trabalho é estudar, nos âmbitos das disciplinas que compõem o currículo do semestre, o processo de atração de investimentos estrangeiros para o nosso país.
Justificativa
A pesquisa se justifica, principalmente, por promover o aprendizado de conteúdos importantes para a formação do profissional contábil e por introduzir o estudante no mundo da pesquisa.
Metodologia da pesquisa
Para o desenvolvimento do trabalho será utilizada, basicamente, a metodologia dedutiva e indutiva, assim como a pesquisa bibliográfica descritiva.
Desenvolvimento 
O trabalho será desenvolvido de forma a integrar os conteúdos estudados nas cinco disciplinas ministradas no primeiro semestre do curso, a saber:
Contabilidade Introdutória
Comportamento Organizacional
Comunicação e Expressão
Economia 
Métodos Quantitativos
O conteúdo das disciplinas envolvidas deverá ser abordado, indicando-se direta ou indiretamente, a relação desses conteúdos com a problemática de pesquisa, permitindo estudar o problema sobre diferentes ângulos.
O trabalho será finalizado pela Conclusão do grupo sobre a pesquisa realizada e as respectivas referências bibliográficas.
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1 DESENVOLVIMENTO conceitual
Segundo Pocopetz 2013, Normas Internacionais de Contabilidade são um conjunto de regras e diretrizes internacionais, de procedimentos contábeis a serem utilizados pelas empresas para harmonizar os procedimentos contábeis bem como os relatórios finais gerados pelas companhias, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte. 
De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC, o objetivo das demonstrações contábeis é o de fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica (CPC, 2008, item 12).
Histórico do surgimento das Normas Internacionais de Contabilidade
Sinopse histórica da criação das IFRS de acordo com Pocopetz 2013 e a SGS auditores:
1972 – A criação de um comitê de pronunciamentos contábeis internacionais foi sugerida em 1972 durante o 10° congresso mundial dos contadores.
1973 – O comitê de pronunciamentos contábeis chamado IASC (International Accounting Standards Committee) foi criado como uma fundação independente sem fins lucrativos e com recursos próprios procedentes das contribuições de vários organismos internacionais, com o objetivo de formular e publicar de forma totalmente independente um novo padrão de normas contábeis internacionais que possa ser universalmente aceito no mundo. Os primeiros pronunciamentos contábeis foram chamados de IAS (Internacional Accounting Standard).
1976 – No Brasil foi sancionada a Lei 6.404 (Lei da Sociedade por Ações) de 15 de dezembro de 1976.
1997 – O IASC criou o SIC (Standing Interpretations Committee) um comitê técnico responsável pelas publicações de interpretações cujo objetivo era responder as dúvidas de interpretações dos usuários que utilizavam as IAS. 
2000 – Discussões sobre as Normas Internacionais para as pequenas e médias empresas e apresentação ao congresso nacional brasileiro UPL 3.740, com o objetivo de apresentar as alterações da Lei 6.404 de 1976.
2001 – Em 01 de Abril foi criado o IASB que assumiu as responsabilidades do IASC, com o objetivo de melhorar a estrutura técnica de formação e validação dos pronunciamentos internacionais a serem emitidas pelo IASB com o novo nome de pronunciamentos IFRS. Em dezembro do mesmo ano o nome do SIC, foi mudado para IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee).
2002 – O IFRIC passou a ser responsável pela publicação de todas as interpretações sobre o conjunto de Normas Internacionais.
2004 – Em março, muitas das normas IAS/IFRS foram publicadas pelo IASB incluindo a norma IFRS 1 que define os princípios a serem respeitados pelas empresas no processo de conversão e primeira publicação de demonstrações financeiras em IFRS.
2005 – Desde 1 de Janeiro de 2005 todas as empresas européias abertas passam a adotarobrigatoriamente as normas IFRS para publicar em suas demonstrações financeiras consolidadas. 
Foi criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) no Brasil.
2007 – Lei 11. 638 de 28.12.2007 – Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404/76.
2008 – Em 31 de dezembro encerra-se o prazo do período de adaptação.
2009 – Entrou em vigor as normas e padrões do IFRS no Brasil, tornando-se obrigatória para todas as empresas de capital aberto, de capital fechado de médio e grande porte. Em dezembro o CPC emitiu versão em português do IFRS para PMES, uma versão ratificada para o Brasil do pronunciamento emitido pelo IASB.
Foi criada a resolução CFC 1.255 de 10/12/2009 – Contabilidade para pequenas e médias empresas.
2010 – Lei 12.249 de 11/06/2010 definiu competência ao CFC para emitir normas contábeis.�
Processo de convergência para as Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil
A padronização dos princípios, normas e procedimentos contábeis tem o principal objetivo de gerir a uniformidade e comparabilidade das demonstrações contábeis, contribuindo inclusive para a redução de custos no processo de consolidação das demonstrações contábeis e na conversão de práticas entre países.
1.1.1.2 IASB
De acordo com Pena 2014, O IASB é o organismo de referência na produção de normas internacionais de contabilidade - as "International Accounting Standards" (IAS) e as "International Financial Reporting Standards" (IFRS).
Evolução do IASB
A primeira fase é compreendida entre a sua data de criação em 1973 com a fundação do IASC e o ano de 1987, caracteriza-se pela emissão de normas contábeis internacionais que possa ser mundialmente aceito, tendo gerado fortes críticas quanto a sua independência e autonomia no panorama contabilístico internacional.
A segunda decorreu de 1988 a 1994, procurou melhorar a comparabilidade universal das demonstrações financeiras através da redução dos critérios alternativos que as suas normas continham e do estabelecimento de um critério preferencial.
A terceira fase, com início em 1995 compreende os esforços atualmente desenvolvidos, especificamente com o acordo com a "International Organization of Securities Commissions" (IOSCO) - Organização Internacional das Comissões de Valores -, em que o IASB se comprometeu a completar um núcleo de normas consistentes e de elevada qualidade, mas somente em 2001, o IASC foi transformado para o IASB, este por sua vez, decidiu por manter as normas já emanadas pelo antigo órgão até que sejam trocadas pelas novas normas, elaboradas através de uma estrutura diferenciada, sendo elas agora nomeadas como IFRS.
Objetivos e etapas do IASB
Os objetivos do IASB centram-se fundamentalmente:
No desenvolvimento, no interesse público, de um conjunto único de normas contabilísticas globais de alta qualidade, compreensíveis, executáveis, globalmente aceitas com base em princípios claramente articulados, com uma informação transparente e comparável nas demonstrações financeiras, para ajudar os participantes nos mercados de capitais e os demais usuários a tomarem decisões econômicas;
Na promoção do uso e rigorosa aplicação das normas;
Na convergência de normas contabilísticas nacionais e internacionais, com vista à concretização da normalização contabilística.
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1.1.1.3 IAS
De acordo com Moraes e Lourenço 2014, do ICSTE a IAS (International Accounting Standard) tem por objetivo estabelecer a base de apresentações das demonstrações financeiras de caráter geral, de modo a permitir sua comparabilidade com as demonstrações financeiras relativas a períodos anteriores da mesma entidade e com as demonstrações financeiras de outras entidades.
Essas normas eram emitidas pelo IASC, que foi substituído pelo IASB em 2001, a maioria das normas continuam em vigência até hoje. Neste contexto, é importante observar que a IFRS 1 que trata de adoção de IFRS, pela primeira vez, é diferente da IAS 1, que trata do formato, do conteúdo e da apresentação das Demonstrações Contábeis preparadas de acordo com o IFRS, e assim por diante.
O conjunto de normas e interpretações composto por IFRS, IAS, IFRIC e SIC forma o que se conhece por normas internacionais de contabilidade, ou International Financial Reporting Standards (IFRS).
1.1.1.4 IFRIC
O IFRIC, é o comitê de interpretações ligado ao IASB que emite as interpretações técnicas oficiais, servindo para auxiliar a aplicação de uma norma em relação a um determinado assunto que esteja em evidência, e que requeira direcionamento sobre sua correta interpretação técnica. O IFRIC já emitiu nove interpretações. Na época do antigo IASC, também havia um comitê de interpretações denominado Standing Interpretations Committee, ou SIC, que desempenhava funções semelhantes às do atual IFRIC. O SIC emitiu, durante sua existência, 33 interpretações, denominadas SIC. Muitas delas foram incorporadas aos IAS pelos IASB quando da revisão e da atualização daquelas normas, conforme descrito acima, e outras continuam em vigor até hoje.�
 1.1.1.5 CPC
De acordo com o órgão CPC, 2014, Comitê de Pronunciamentos Contábeis é uma entidade autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/05 em razão da necessidade de:
 - Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
 - Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
 - Representação e processos democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
Tem como objetivo estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre Procedimentos de Contabilidade e divulgar informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
1.1.1.6 CVM
Conforme o órgão CVM, 2014, comissão de Valores Mobiliários é uma entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pela Lei nº 6.385, de 07 de dezembro de 1976, com a finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários.
São considerados valores mobiliários: ações, debêntures, bônus de subscrição, cupons, direitos, recibos de subscrição, certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários, certificados de depósito de valores mobiliários, cédulas de debêntures, dentre outros.
Também é da responsabilidade da CVM zelar pelo bom funcionamento do mercado de ações e incentivar as aplicações em ações no capital das companhias abertas.
CRC
Conforme o órgão CRC, 2014 podemos afirmar que o Conselho Regional de Contabilidade é uma Entidade criada pelo Decreto-lei 9.295/46 e é subordinado ao Conselho Federal de Contabilidade.
Os profissionais e as empresas estão permanentemente sujeitas à fiscalização do CRC, que verifica se os padrões técnicos e éticos condizentes com a profissão contábil estão sendo seguidos, fiscaliza ainda o exercício da profissão de Contabilista de modo que para os profissionais exercerem suas atividades deverão ser registrados no respectivo órgão.
1.1.1.8 CFC
O conselho Federal de Contabilidade foi criado em 27 de maio de 1946, pelo  Decreto - Lei nº 9.295. Sua estrutura, organização e funcionamento são estabelecidos pelo pelo Decreto-Lei nº 9.295/46 e pela Resolução CFC nº 960/03.
O CFC tem por vez um representante em cada estado e mais o distrito federal, são 27 conselheiros e o mesmo número de suplentes Lei nº 11.160/05, dentre sua finalidade de orientar, normatizar e fiscalizar a área contábil isso acontece por interferência dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua jurisdicioal, em seus Estados e no Distrito Federal, seus papeis são: decidir em última instancia as penalidades que são impostas pelos Conselhos Regionais,são os mesmo que regularizam os princípios contábeis, cadastro de qualificação técnica, os mesmo editam as Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.
Em 2010 foi aprovado pelo Presidente da República a Lei �� HYPERLINK "http://www.cfc.org.br/uparq/lei12249.pdf" \t "_blank" 12.249 /2010 que estabelece a obrigatoriedade do Exame de Suficiência na área contábil. 
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2 BENEFÍCIOS DA IFRS
“Empresas brasileiras que captam capital externo ou operam no exterior precisam, em geral, preparar vários tipos de demonstrações financeiras para obedecer aos princípios contábeis locais de diferentes países, o que pode ser uma tarefa difícil e bastante onerosa. Os recentes desenvolvimentos no ambiente de negócios brasileiro serviram de alerta a muitos executivos. A possibilidade de adoção de um padrão contábil globalmente aceito aumentou o interesse das empresas brasileiras em compreender e aplicar o IFRS.” (DELOITTE, O Brasil na Convergência.)
Para Melo 2008, alguns dos benefícios da adoção do IFRS são:
Aumento da comparabilidade e da transparência nas demonstrações financeiras; 
Integração supranacional de mercado de capitais;
Disponibilização de informações financeiras com mais qualidade para acionistas e autoridades responsáveis;
Potencialização das ambições de crescimento internacional do Brasil;
Possibilidade de melhoria no acesso ao capital;
Melhoria no acesso ao credito;
Melhoria na qualidade da informação;
Cultura do uso da informação contábil pelos gestores das empresas em geral.
 Essas empresas passaram a sofrer alterações em suas estruturas, inclusive na estrutura de poder onde houve maior integração da área contábil com outras áreas organizacionais e melhor conhecimento da companhia por parte do contador além de abrir a possibilidade de transações e negociações internacionais já que as novas normas possuem abrangência mundial gerando segurança na sessão de credito, relação com investidores, abertura de novos negócios, dentre outras necessidades e oportunidades.
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3 PROCESSOS DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS NO BRASIL COM A IMPLANTAÇÃO DO IFRS
Segundo a visão de Gomes 2013, atual membro do IASB (Conselho de Normas Contábeis Internacionais), na medida que o IFRS (padrão internacional de normas contábeis) ajuda no processo de tomada de decisão do investidor, facilita o acesso à informação, traz transparência e simplifica processos, o IFRS contribui para o desenvolvimento econômico.
Os potenciais benefícios da convergência, representam um ganho geral de eficiência no mercado de capitais. Com A utilização de um único padrão de normas contábeis permite que empresas e investidores acessem mercados múltiplos ou estrangeiros com mais facilidade.
Isso pode estimular os investimentos e facilitar o fluxo de capital entre os países. Cada vez mais, os investidores estão à procura de informações financeiras de alta qualidade e veem o uso do IFRS como uma oportunidade de realizar uma comparação entre empresas de diversos setores globais, permitindo que os investidores tenham uma perspectiva comparativa cada vez mais eficaz dos resultados financeiros de diversas empresas. 
Segundo estudos, após a implantação do IFRS no Brasil a maior parte das empresas mundiais têm o Brasil como mercado prioritário de investimentos na América Latina atualmente.
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4 INSTRUMENTOS PARA MELHOR COMPREENSÃO DO TRABALHO
O gráfico abaixo representa os benefícios que a convergência para IFRS trouxe ao Brasil. O IFRS aumentou a atração de investimentos estrangeiros em 69%, favoreceu as interpretações financeiras das empresas em 78%, e alinhou as tendências globais do mercado em 86%, entre outros benefícios citados no gráfico como a redução do custo do capital, o acesso a linha de créditos internacionais e a geração de oportunidades de negócio, todos com 35% de aumento benéfico.
 Fonte: Impactos da Convergência Contábil, Deloitte 2008.
O gráfico abaixo representa os lucros que a convergência para o IFRS trouxe aos bancos. Comparação de 2009 com 2010 onde houve um grande aumento de lucro no Patrimônio Líquido dos bancos devido à aplicação do IFRS nos resultados que ultrapassou os lucros devidos a BR Gaap.
Fonte: Bancos Elaboração: Valor “maiores lucros do país por ativos, excluindo o BNDES e aquisões que não disponibilizaram os resultados em IFRS comparativos com 2009.” 
A Matriz abaixo representa os pronunciamentos com complexidade e impacto de baixo e alto nível. Os pronunciamentos em Azul escuro são os de alta e imediata prioridade, em azul claro de média, em verde de baixa. 
Fonte: O Brasil na convergência “Um guia prático para a adoção do IFRS”. DELOITTE, 2008.
A lista abaixo mostra a representação dos pronunciamentos em IFRS, e a mudança causada na sua adaptação. É um complemento da matriz anterior, e comparando ambas gera o resultado de quais elementos impactaram mais com a chegada do IFRS.
Fonte: O Brasil na convergência “Um guia prático para a adoção do IFRS”. DELOITTE, 2008.
O mapa abaixo representa uma demonstração dos países que permitiram ou não a adoção do IFRS, levando em conta que a maior parte dos países permite, porém não converteram ainda para adoção. E ainda há uma boa parte de países que não planejam a adoção no momento. 
Fonte: CPC/IFRS no Brasil. “A Nova Contabilidade para pequenas e médias empresas”. PRICE WATER HOUSE COOPERS BRASIL, 2010.
A tabela abaixo representa o Impacto da Lei 11.638/07 junto à adoção do IFRS nas empresas SA’s e Ltda’s de grande, pequeno e médio porte. Dando ênfase que a Lei 11.638/07 determinou que a CVM deve observar as normas internacionais de contabilidade quando a emissão de instruções ou quaisquer orientações.
Fonte: ARTIGO LEI 11.638/07 ALTERA A LEIS SAs, KPMG, 2009 
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CONCLUSÃO
Neste trabalho foi abordado os benefícios das normas internacionais de contabilidade (IFRS) na convergência brasileira e podemos concluir que atualmente o grande desafio do contador é a harmonização das normas internacionais, devido a globalização, da economia e dos negócios internacionais, que exigem cada vez mais a harmonização de normas, para que se possa consolidar os balanços e facilitar a compreensão e que essas demonstrações possam ser assimiladas da mesma forma em qualquer lugar do mundo.
Com essa harmonização, trouxe uma conformidade no tratamento, registros e divulgação dos fatos contábeis, tornando a harmonização das normas contábeis necessária e imprescindível em qualquer organização empresarial, para que este, possa atingir maior transparência e comparabilidade nos seus relatórios financeiros e com isso, obter as melhores informações para o seu público alvo, investidores, sócios e os demais usuários da contabilidade.
O objetivo proposto foi cumprido, sendo que conseguimos verificar as principais mudanças e benefícios promovidos através da implantação das normas internacionais de contabilidade (IFRS).
A realização deste projeto foi importante, pois possibilitou a oportunidade de obtermos maiores conhecimentos sobre o tema de pesquisa proposto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANCO ELABORAÇÃO. Valor “maiores lucros do país por ativos, excluindo o BNDES e aquisições que não disponibilizaram os resultados em IFRS comparativos com 2009.” Disponível em:
<http://www.contabilidade-financeira.com/2011/05/banco-lucra-mais-se-adotar-padrao-ifrs.html>. Acesso em: 22/10/2014 as 10:22h
COMITÊ DE PRONUCIAMENTOS CONTABÉIS, CPC. Processo de Convergência, São Paulo, 13/10/2014. Disponível em: http://www.portalcfc.org.br/coordenadorias/camara_tecnica/processos_de_convergencia/comite_de_pronunciamentos_contabeis/. Acesso em: 13/10/2014. 
COMITÊ DE PRONUCIAMENTOS CONTABÉIS, CPC. Objetivos, Criação e Plano estratégico, São Paulo, 13/10/2014. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/port/estagio/MateriasobreaCVMeoMVM.asp>. Acesso em: 13/10/2014.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE,CFC. Apresentação do Conselho. Brasília 08/10/2014. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/o_conselho/> Acesso em: 22 de setembro de 2014 as 12:00h.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE, CRC. Conheça o CRC SP, São Paulo, 13/10/2014. Disponível em: <http://www.crcsp.org.br/>. Acesso em 13 de outubro 2014. 
DELOITTE. O Brasil na Convergência, um guia prático para a adoção do IFRS, 2008. Disponível em: <http://www.iasplus.com/en/binary/americas/0902brazilpracticalguide.pdf> Acesso em: 24/09/2014 as 21:00h
ARTIGO LEI 11.638/07 ALTERA A LEIS SAs, KPMG, 2009. Disponível em:
<http://www.kpmg.com.br/publicacoes/Lei_6404_final.pdf> Acesso em 20/09/2014 às 15:25h
MELO, Pedro Augusto. IFRS HOJE, 2008. Disponível em: <http://www.kpmg.com.br/publicacoes/audit/IFRS/IFRS_Hoje_1_mar_08.pdf> Acesso em: 13/09/2014 as 17:30h
MORAIS, Ana Isabel e LOURENÇO, Isabel Maria. Normas Internacionais de Contabilidade, 2005. Disponível em: <http://www.oroc.pt/revista/detalhe_artigo.php?id=48> Acesso em: 08/10/2014 as 10:30h
PENA, Joana. O “International Accounting Standards Board” (IASB). Disponível em: <http://www.portal-gestao.com/item/2718-o-%E2%80%9Cinternational-accounting-standards-board> Acesso em: 23/09/2014 as 10:00h
POCOPETZ , Mauricio Fernando, IFRS para pequenas e médias empresas, Contmatic 2013, 55 págs.
PWC. CPC/IFRS no Brasil CPC PME (IFRS SME) A Nova Contabilidade para pequenas e médias empresas, 2012. Disponível em: <www.pwc.com.br/pt/ifrs-brasil/assets/ifrs-placements/ifrs-sme-10-np.pdf> Acesso em: 22/10/2014 as 10:22h 
SGS EXCELLENCE IN SOLUTION. IFRS – Histórico de sua criação. Disponível em: <http://www.sgsauditores.com.br/tendencias_irfs_historico_criacao.php> Acesso em: 13/09/2014 as 17:00h
SPILLARI, Carolina. IFRS contribui para o desenvolvimento econômico, 2013. Disponível em: <http://www.executivosfinanceiros.com.br/financas/-ifrs-contribui-para-o-desenvolvimento-economico> Acesso em: 17/09/2014 a noite as 21:00h

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