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Aula 03

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GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO
Prof. Iran Aragão
Aula 3: Conceitos de falha, erro e defeito 	
	
GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO
Aula 3: CONCEITOS DE FALHAS, ERRO E DEFEITOS
 Ao final desta aula, você será capaz de:
Reconhecer os conceitos de falha, erro e defeito.
Exemplificar, com casos concretos, as diferenças entre tais conceitos.
OBJETIVO DA AULA
GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO
Aula 3: CONCEITOS DE FALHAS, ERRO E DEFEITOS
INTRODUÇÃO
	Nesta aula, vamos transmitir os conceitos e as distinções entre falha, erro e defeito. Quando um problema ocorre e necessita de uma avaliação mais precisa, inicialmente, deve-se analisar a causa raiz, ou seja, “o X do problema”. O entendimento desses conceitos vai nos dar segurança na gestão da manutenção industrial.
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Aula 3: CONCEITOS DE FALHAS, ERRO E DEFEITOS
INTRODUÇÃO
	A dependência da sociedade a sistemas informatizados vem aumentando dia a dia. Consequentemente, a confiabilidade e disponibilidade destes sistemas são cada vez mais desejáveis nos processos industriais aliados e dependentes de sistemas de computação.
	Celulares, tablets, laptops e computadores atuam de forma ativa e continua nas diversas áreas como usinas de geração de energia, no controle de tráfego terrestre e aéreo, manutenção de dados sigilosos sobre a vida e finanças de cidadãos e empresas, bem como nas transações comerciais nacionais e internacionais de todo o tipo.
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Aula 3: CONCEITOS DE FALHAS, ERRO E DEFEITOS
FALHAS
	Não é difícil perceber que, quando ocorrem defeitos nesses sistemas, convivemos individualmente com experiências estressantes e decepcionantes, bem como em uma dimensão coletiva, ou industrial podem levar a grandes catástrofes.
	Falhas de projeto são comuns no lançamento de qualquer processador e muitos problemas ainda nem foram descobertos.
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	Podem ser:
Corretiva;
	 
Inesperada;
Ocasional.
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ORIGEM DOS DANOS
	As origens de falhas das máquinas estão nos danos sofridos pelas peças ou componentes. A máquina nunca quebra totalmente de uma só vez, mas para de trabalhar quando alguma parte vital de seu conjunto se danifica.
	A parte vital pode estar no interior da máquina, no mecanismo de transmissão, no comando ou nos controles. Pode, também, estar no exterior, em partes rodantes ou em acessórios.
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	Vejamos a relação entre falha, erro e defeito:
	Segundo a NBR 5462-1994, a falha é o “término da capacidade de um item desempenhar a função requerida. É a diminuição total ou parcial da capacidade de uma peça, componente ou máquina de desempenhar a sua função durante um período de tempo, quando o item deverá ser reparado ou substituído. A falha leva o item a um estado de indisponibilidade.” Portanto, a definição de falha assume que a função exigida do requerimento seja precisamente conhecida.
ORIGEM DOS DANOS
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Aula 3: CONCEITOS DE FALHAS, ERRO E DEFEITOS
ORIGEM DOS DANOS
	Existem muitas causas possíveis para as falhas nos equipamentos. Colocado de forma simples, existem três grandes categorias de causas: falta de resistência, uso inadequado ou manutenção inadequada. 
	A falta de resistência é uma característica do próprio equipamento e resulta de deficiências de projeto, erros na especificação de materiais, deficiências nos processos de fabricação e montagem. Neste caso, as falhas resultarão da aplicação de esforços normais, para os quais os equipamentos não foram projetados para suportar.
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ORIGEM DOS DANOS
	O uso inadequado significa a aplicação de esforços que estão fora da capacidade do equipamento e pode resultar de erros durante sua operação. 
	A manutenção inadequada significa que as ações preventivas para evitar a deterioração dos equipamentos são insuficientes ou não estão sendo corretamente tomadas.
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	 Defeito
	É o não atendimento de um requisito relacionado a um uso pretendido ou especificado. (Norma PETROBRAS N-2484)
ORIGEM DOS DANOS
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	Fazendo analogia ao funcionamento de um computador, vejamos a relação entre falha, erro e defeito.
ORIGEM DOS DANOS
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ORIGEM DOS DANOS
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ORIGEM DOS DANOS
	A falha está intimamente associada ao universo físico.
	Considere um comando errado no programa em uma situação não testada na fase de elaboração. Esse tipo de falha fica em estado latente até que a situação não testada ocorra e cause um erro.
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ORIGEM DOS DANOS
	Um erro significa que certa funcionalidade não está se comportando como o especificado. Esse mau funcionamento pode causar corrupção de dados ou informações. Desta forma os erros fazem parte do universo da informação.
	o erro é causado por uma falha, mas nem toda falha incorre em erro.
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ORIGEM DOS DANOS
	O defeito é a manifestação do erro de maneira que seja percebida pelo usuário. 
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FALHAS
	Todos os tipos de máquinas desgastam-se naturalmente e têm uma “vida útil”. Este fenômeno é inevitável, de modo que nunca ocorre uma máquina se recuperar, passando a operar como nova após ter apresentado uma falha operacional.
	Os mecanismos de desgaste ou deterioração, que atuam sobre um componente, podem ser de natureza mecânica, elétrica, térmica, química ou operacional, e estão sempre presentes nas máquinas.
	O efeito cumulativo dos mecanismos de desgaste se manifesta pela falha ou quebra do equipamento.
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FALHAS
	É importante saber que, na quebra de um componente, é muito importante avaliar o custo de sua reposição.
	Temos que considerar os custos de inevitáveis paradas na produção e de danos em outros equipamentos.
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FALHAS
	As falhas podem ser classificadas em:
Transitória;
Permanente.
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FALHAS
Transitórias:
Ficam ativas por certo período de tempo, podendo ser intermite, ou seja, ficam ativas periodicamente.
Permanentes:
Após a sua ocorrência, permanecem ativas até a correção.
Avaliar e sugerir técnicas preditivas;
Analisar custo-benefício das melhorias implementadas.
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FALHAS
	Para os objetivos da MCC, as falhas são classificadas, de acordo com o efeito que provocam sobre uma função do sistema a que pertencem, em duas categorias básicas:
• Falha Funcional – definida pela incapacidade de um item de desempenhar uma função específica dentro de limites desejados de performance; e
• Falha Potencial – definida como uma condição identificável e mensurável que indica uma falha funcional pendente ou em processo de ocorrência. (SIQUEIRA, 2005)
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FALHAS
	As falhas funcionais, por sua vez, são classificadas pela MCC, em três categorias, de acordo com sua visibilidade:
• Falha Evidente – a qual, por si só, é detectada
pela equipe de operação durante o trabalho normal;
• Falha Oculta – uma falha que não é detectada pela equipe de operação durante o trabalho normal; e
• Falha Múltipla – uma combinação de uma falha oculta mais uma segunda falha, ou evento, que a torne evidente. (SIQUEIRA, 2005)
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FALHAS
	Paradas de equipamento causadas por falhas não previstas.
	Este é um indicador da eficácia do acompanhamento preditivo e do acerto do plano de manutenção preventiva da empresa. Quanto maior o seu valor, menor o acerto, ou seja, maior o número de horas paradas por falhas não previstas. 
	Atualmente a grande virtude da manutenção não é reparar os equipamentos de modo rápido, mas prever e evitar as falhas dos equipamentos e instalações.
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FALHAS
	Total de HH gastos em reparos de emergência
	É outra maneira de avaliar o acerto da política de preventiva e preditiva da manutenção. Reparos em emergência são definitivamente indesejáveis. Quanto menor esse indicador, maior deverá ser a confiabilidade da instalação.
HHE = Homens Hora gastos em reparos de emergência
 Total de Homens Hora Aplicados 
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Na Próxima Aula
Conceito global de confiabilidade;
Conceitos e aplicações de: fiabilidade; disponibilidade; reparabilidade; segurança contra acidentes; segurança contra acesso não autorizado.
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Até a próxima aula!
Bom Estudo!
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