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1 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Capitulo III: TORÇÃO 3.1 Momento Torçor 3.2 Hipóteses Básicas 3.3 Formula de torção para Seções Circulares ou Tubulares 3.4 Dimensionamento de Barras Sujeitas a Torção 3.5 Ângulo de Torção 3.6 Tensões de Cisalhamento em Regime Ineslático 3.7 Barras de Seção não Circular Maciças 3.8 Barras de Paredes Esbeltas 2 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro 3.1 Definição de Torção/Momento Torçor Torção de refere ao giro de uma retilínea quando carregada por momentos torcores ou torque, que tendem a produzir rotação sobre o eixo longitudunal da barra. Como mostrado na figura a seguir. Torque ou Momento Torçor aplicado em uma chave de fenda. 3 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Exemplos de barras em torção: Hastes, eixos, eixos propulsores, hastes de direção e brocas de furadeiras. Caso idealizado do carregamento de torção 4 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Deformação de torção de uma barra circular Considere uma barra de seção transversal circular que sofre a ação de um momento torçor T, como mostrado na figura a seguir. 5 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Equação da Torção A equação da torção relaciona o torque interno com a distribuição das tensões de cisalhamento na seção transversal de uma barra circular. Para materiais linear-elástico aplica-se a Lei de HOOKE. 6 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Temos: 7 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Exercício: Uma barra esta solicitada como mostrado na figura. Sabendo que a barra tem um diâmetro de 100mm, determine a tensão de cisalhamento e um ponto situado a 40mm do centro e a tensão cisalhante máxima. 8 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Para o caso de barra circular vazada, somente o momento polar de inercia irá mudar: 𝑱 = 𝝅 𝟔𝟒 𝑫𝟒 − 𝒅𝟒 9 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Exercício: Resolva o problema anterior supondo que a barra AB seja um tubo de diâmetro externo igual a 100mm e diâmetro interno de 80mm. 10 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro 3.4 ÂNGULO DE TORÇÃO E DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO A figura a seguir esta submetida a uma torção PURA (T). Como a barra é simétrica, as seções transversais da barra não variam na forma enquanto rotacionam sobre o eixo longitudinal, isto é, todas seções transversais permanecem planas e circulares é todos os raios permanecem retos. Vamos assumir que o ângulo de rotação entre uma extremidade da barra e a outra seja pequeno, consequentemente, o COMPRIMENTO e o RAIO permanecem constante. Figura 1 11 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Da figura 1 temos que o ângulo de torção φ (x) irá variar ao longo do comprimento entre 0 e φ. Como a seção transversal permanece constante ao longo do comprimento, podemos afirmar que φ irá variar linearmente. Considere a Figura 2 ao lado. 12 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Considerando que : 𝜸𝑴𝑨𝑿 = 𝒃𝒃` 𝒂𝒃 Onde 𝜸𝑴𝑨𝑿 e´medido em radianos. Da figura 2 temos: 𝒃𝒃` = 𝒄 ∗ 𝒅∅ e 𝐚𝐛 = 𝒅𝒙 Temos a relação entre a deformação de cisalhamento máxima (𝜸𝑴𝑨𝑿 )com ângulo de torção (∅ ): 𝜸𝑴𝑨𝑿 = 𝒄 ∗ 𝒅∅ 𝒅𝒙 13 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro A relação 𝒅∅ 𝒅𝒙 é a razão da variação do ângulo de torção (φ) em relação à distância x medida ao longo do eixo da barra. Vamos denotar 𝒅∅ 𝒅𝒙 pelo ângulo θ e nos referimos a ele como razão de torção ou ângulo de torção por unidade de comprimento. Portanto 𝜸𝑴𝑨𝑿 = 𝑪 θ Ao longo da seção transversal, temos: 𝜸 = 𝝆 𝒄 𝜸𝑴𝑨𝑿 Portanto, temos: 𝜸 = 𝝆 𝒅∅ 𝒅𝒙 14 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Lembrando que: 𝝉 = 𝑮 ∗ 𝜸 Temos: 𝝉 = 𝑮 ∗ 𝝆 𝒅∅ 𝒅𝒙 Mas: 𝝉 = 𝑻 ∗ 𝝆 𝑱 Portanto: 𝒅∅ 𝒅𝒙 = 𝑻 𝑱𝑮 ∅ = න 𝟎 𝑳𝑻(𝒙) ∗ 𝒅𝒙 )𝑮𝑱(𝒙 Integrando, temos: 15 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro Considerando o material homogêneo, de modo que G é constante, a seção transversal uniforme, podemos escrever a formula anterior: Caso a barra esteja solicitada por momento torçores diferentes, ou haja um trecho com área ou modulo de elasticidade transversal diferente podemos obter o ângulo de torção com a seguinte expressão 16 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro CONVENÇÃO DE SINAIS A direção e o sentido do momento torçor aplicado é definido a partir da aplicação da regra da mão direita. O momento torçor e o ângulo de torção serão positivos se a direção indicada pelo polegar for no sentido de se afastar do eixo. 17 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro DIAGRAMA DE MOMENTO TORÇOR 18 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro EXEMPLO 1 19 DISCIPLINA- RESISTENCIA DOS MATERIAIS II Prof. Elton J. B. Ribeiro EXEMPLO 2
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