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Contexto Histórico e Princípios do Direito Ambiental

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AULA 1 – 
 
CONTEXTO HISTÓRICO 
 
INICIO NA REVOLUÇÂO INSDUSTRIAL, SECULO 18, INGLATERA. Os recursos estavam sendo retirados, e como são finitos e a reposição do 
homem não tinha como ser acompanhada pela natureza, decidiu-se entao, em 1972, em ESTOCOLMO, capital da SUÉCIA, realizou-se a 1ª 
conferÊncia global da Nações Unidas sobre o MEIO AMBIENTE HUMANO. 
Após a 2ª G.M, 1939 a 1945, a era nuclear fez surgir temores sobre um novo tipo de poluição, por radiação. 
 
EM 1983, o Secretário Geral da ONU convidou GRO HARLEM BRUNDTLAND, ex-1ª Ministra da Noruega, para presidir a COMISSÂO MUNDIAL 
SOBRE OMEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. 
OBJETIVOS DA COMISÃO: 
- REEXAMINAR AS QUESTÕES CRITICAS RELATIVAS AO M.A; 
- PROPOR NOVAS FORMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL; 
 
EM 1987, estava pronto o RELATORIO BRUNDTLAND, cujo título era NOSSO FUTURO COMUM. 
 
PASSADOS 5 anos, entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, no RIO DE JANEIRO, houve a CONFERENCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O 
M.A. e DESENVOLVIMENTO. (CNUMAD), conhecimada como RIO-92, ECO-92 ou CÚPULA DA TERRA, que reuniu 188 países. Que contou 
com a participação de 179 paises, onde se firmou a DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O M.A HUMANO, 
realiza em 1972, tendo como principais temas: 
- DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; 
- COMO REVERTER O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO PLANETA; 
Durante a conferência foram firmados acordos internacionais como: 
- DECLARAÇÂO DO RIO SOBRE O M.A e D,que estabelecia 27 princípios; 
- AGENDA 21, que adotou metas a serem respeitadas pelos países signatários. 
 
Passados 20 anos, em 2012, também no RIO DE JANEIRO, entre os dias 13 a 22 de junho, ocorreu a CONFERÊNCIA DAS NAçÕES UNIDAS 
SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, conhecida como RIO+20, encontro que reuniu 188 países e RENOVOU O COMPROMISSO 
COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, focando na ECONOMIA VERDE. 
O texto final foi denominado O FUTURO QUE QUEREMOS 
O DOC. Estabeleceu: 
- CRIAÇÃO DO FÓRUM POLÍTICO PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; 
- QUE OS PAISES RICOS DEVEM INVESTIR MAIS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
 
O BRASIL NA QUESTÃO AMBIENTAL 
Só a partir de 1980 que a legislação ambiental passou a desenvolver-se com maior consistencia e celeridade. 
Em agosto de 1981, foi sancionado a POLITICA NACIONAL DO M.A (PNMA), 1ª grande norma nacional a consagrar a QUESTÃO AMBIENTAL. 
OBETIVO DELA: 
- PRESERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL VISANDO A VIDA; 
 
Somente com o advento da CF/88 e que o MEIO AMBIENTE ganhou STATUS CONSTITUCIONAL, ART. 225. 
 
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 
ECOLOGIA 
ORIGEM: Datada de 1986, e fruto da obra MORFOLOGIA GERAL DOS SERES VIVOS, do Biólogo e Médico ALEMÃO ERNST HEINRICH 
HAECKEL. 
CONCEITO: CIÊNCIA QUE ESTUDA AS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O SEU MEIO FÍSICO. 
MEIO AMBIENTE 
ART. 3 da PNMA, conceitua como: CONJUNTO DE CONDIÇÕES, LEIS, INFLUÊNCIAS E INTERAÇÕES DE ORDEM FÍSICA, QUÍMICA E 
BIOLOGICA QUE PERMITE, ABRIGA E REGE A VIDA. 
ESTE CONCEITO ESTA RELACIONADO AO MEIO AMBIENTE NATURAL., OU SEJA, O SOLO, AGUA, AR, FAUNA E FLORA. 
CARACTERÍSTICAS: 
- BEM TRANSINDIVIDUAL 
- DIFUSO 
- DIREITO DE 3ª GERAÇÃO 
CONRRENTES AMBIENTALISTAS: 
- CULTO AO SILVESTRE: Defesa da natureza intocada, sem interferencia humana. 
- ENVANGELHO DA ECOEFICIÊNCIA: Defende o crescimento economico, conjugado com desenvolvimento sustentável. 
- ECOLOGISMO DOS POBRES: Preocupado com a JUSTIÇA SOCIAL ENTRE OS HOMENS. 
DIREITO AMBIENTAL: 
surgiu da necessidade de criar normas jurídicas de proteção e preservação do meio ambiente e seus recursos naturais 
CONCEITO: RAMO DO DIR. POSITIVO QUE REGULA AS RELAÇÔES ENTRE OS INDIVÍDUOS, GOVERNOS E AS EMRPESAS COM O M.A. 
OBJETIVO: 
RESTAURAR, PRESERVAR E CONSERVAR O M.A. 
É: 
PREVENTIVO (ADMINISTRATIVA) 
REPARADOR (CIVIL) 
REPRESSIVO.(PENAL) 
 
AULA 2 – 
PRINCIPIOS DO DIREITOS AMBIENTAL 
 
1. Princípio do meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana; 
 
Os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva em 
harmonia com a natureza”. 
 
2. Princípio do Desenvolvimento sustentável; 
 
procura coadunar a proteção ao meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico com o objetivo de gerar melhoria na qualidade de vida 
do homem. 
 
3. Princípio da Ubiquidade ou Princípio da Cooperação; 
 
o objeto de proteção do meio ambiente, deve ser levado em consideração sempre que uma política, atuação, legislação sobre qualquer tema, 
atividade ou obra tiver que ser criada e desenvolvida. 
 
4. Princípio da Participação ou Democrático; 
 
assegura a todos os cidadãos o direito pleno de participar na elaboração de políticas públicas ambientais. 
 
5. Princípio da Educação Ambiental; 
 
os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e 
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, 
 
6. Princípio do Poluidor–Pagador; 
 
Impõe ao poluidor o dever de arcar com as despesas de evitar a ocorrência de danos ambientais (caráter preventivo) e, ocorrido o dano, em 
razão da atividade desenvolvida, ser responsável por sua reparação (caráter repressivo). 
 
7. Princípio da Prevenção; 
 
tem o objetivo de impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, adotando-se medidas acautelatórias prévias 
 
8. Princípio da Precaução; 
 
não existe prova definitiva de que o dano ao meio ambiente ocorrerá, trata-se de mera possibilidade, ameaça de que o dano ambiental se 
materializará. 
 
9. Princípio do Usuário–Pagador; 
 
Consiste na cobrança de um valor econômico pela utilização de um bem ambiental. 
 
10. Princípio da Responsabilidade ou da Responsabilização; 
 
o poluidor, pessoa física ou jurídica, responde por suas ações ou omissões que causaram dano ao meio ambiente, 
 
11. Princípio da Obrigatoriedade da Intervenção Estatal na Defesa do Meio Ambiente; 
 
tem por base a atuação obrigatória do Estado na proteção ambiental em decorrência da natureza indisponível do meio ambiente, 
 
12. Princípio do Equilíbrio Resultado global; 
 
devem ser pesadas todas as implicações de uma intervenção no meio ambiente, buscando-se adotar a solução que melhor concilie um resultado 
globalmente positivo. 
 
13. Princípio do Limite; 
 
a adm púb tem o dever de fixar parâmetros para as emissões de partículas, de ruídos e de presença a corpos estranhos no meio ambiente 
 
14. Princípio da função socioambiental da propriedade. 
 
 consagra a sobreposição do interesse público ao interesse privado. 
 
AULA 3 - O DIR. AMBIENTAL E A PROTEÇÂO CONSTITUCIONAL 
 
Art. 225, §1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
I – PRESERVAR E RESTAURAR OS PROCESSOS ECOLOGICOS ESSENCIAIS. 
II – PRESERVAR A DIVERSIDADE E A INTEGRIDADE DO PATRIMÔNIO GENETICO DO PAIS. 
III - DEFINIR, TODAS UNIDADES DA FED, ESPAÇOS A SEREM ESPECIALMENTE PROTEGIDOS. 
IV – EXIGIR, PARA INSTALAÇÃO DE OBRA OU ATIVIDADE CAUSADORA DE DEGRADAÇÂO AMBIENTAL, ESTUDO PREVIO DE 
IMPACTO AMBIENTAL. 
V – CONTROLAR A PRODUÇÂO, COMERCIALIZAÇÃO, E O EMPREGO DE TÉCNICAS, QUE COMPORTEM RISCO A VIDA, QUALIDADE 
DE VIDA E O M.A 
VI – PROMOVER A EDUCAÇÂO AMBIENTAL EM TODOS OS SEUS NÍVEIS DE ENSINO. 
VII – PROTEGER A FAUNA E A FLORA 
 
Art. 225, §2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução 
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
Art. 225, §3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a 
sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação dereparar os danos causados. 
Art. 225, §4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são 
patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, 
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
Art. 225, §5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção 
dos ecossistemas naturais. 
Art. 225, §6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser 
instaladas. 
 
COMPETENCIA CONSTITUCIONAL AMBIENTAL 
 
C. ADMNISTRATIVA OU MATERIAL: ATRIBUI AO PODER PÚBLICO A PRATICA DE ATOS ADMINISTRATIVOS E DE ATIVIDADES 
AMBIENTAIS. 
SUBDIVIDE-SE EM: 
- C. M EXCLUSIVA: Trata-se de competência exclusiva da União e versa sobre interesse geral. 
- C. M COMUM: é atribuída conjuntamente a todos os entes federativos, isto é, cabe tanto à União quanto aos Estados, Municípios e Distrito 
Federal. 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: 
 
PRIVATIVA: é inerente à União 
EXCLUSIVA: é aquela reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação. 
RESIDUAL: Trata-se de competência residual dos Estados 
CONCORRENTE: permite que a União, Estados e Distrito Federal legislem sobre a mesma matéria. 
SUPLEMENTAR: em caso de inércia legislativa da União, os Estados poderão suplementa-la. 
SUPLETIVA: a competência legislativa supletiva decorre da inércia da União em editar a lei federal sobre normas gerais 
 
AULA 4 – PNMA – LEI 6.938/81 
Trata-se de uma norma de Gestão Ambiental que organiza e orienta o Poder Público sobre o poder de polícia ambiental, através 
do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), e estabelece objetivos, princípios, diretrizes, conceitos básicos sobre meio 
ambiente e poluição e instrumentos administrativos, penais, civis e econômicos de proteção ao meio ambiente, hábeis à sua 
realização. 
 
O QUE È QUALIDADE AMBIENTAL? 
É O ESTADO DO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO. 
 
PRINCÍPIOS DO PNMA: 
I. ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente 
assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; 
II. racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
III. planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 
IV. proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V. controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 
VI. incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; 
VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII. recuperação de áreas degradadas; 
IIX. proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
X. educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa 
do meio ambiente. 
CONCEITOS: 
MEIO AMBIENTE: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, 
abriga e rege a vida em todas as suas formas”. 
DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL: É “a alteração adversa das características do meio ambiente”. 
POLUIÇÃO: É a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente venham a prejudicar 
a saúde, a segurança e o bem-estar da população 
POLUIDOR: É a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, de forma direta ou indireta, por atividade 
causadora de degradação ambiental. 
RECURSOS AMBIENTAIS: São a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o 
solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. 
 
OBJETIVOS: 
I - À compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do 
equilíbrio ecológico. 
 
II - À definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos 
interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. 
III - Ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos 
ambientais. 
 
IV - Ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais. 
V - À difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação 
de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico. 
VI - À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade 
permanente 
 
VII - À imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados 
 
INSTRUMENTOS: 
I – ESTABELECIMENTO DE PADROES DE QUALIDADE AMBIENTAL 
II – ZONEAMENTO AMBIENTAL 
III – AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA) 
IV – LICENCIAMENTO E REVISÃO DE ATIVIDADES EFETIVAS OU POLUIDORAS 
V – INCENTIVOS A PRODUÇÂO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, VOLTADOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE 
AMBIENTAL 
VI – CRIAÇÂO DE ESPAÇOS PROTEGIDOS PELO PODER PUB. FEDERAL, MUN. E ESTADUAL 
VII – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE OMEIO AMBIENTE (SINIMA) 
VIII – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL 
IX – PENALIDADES DISCIPLINARES OU COMPENSATÕRIAS AO NÂO CUMPRIMENTO DE MEDIDAS NECESSARIAS A 
PRESERVAÇÂO 
X – INSTITUIÇÂO DO RELATORIO DE QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE 
XI – GARANTIA DE PRESTAÇÂO DE INFORMAÇÔES RELATIVAS AO M.A 
XII – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS 
XIII – INSTRUMENTOS ECONOMICOS, COMO CONCESSÂO FLORESTAL, SERVIDÃO AMBIENTAL, SEGURO 
AMBIENTAL E OUTROS. 
 
SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (SISNAMA) 
é constituído por entidades e órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas 
pelo Poder Público, investidos do poder de polícia ambiental com suas competências (material/administrativa). 
 
ESTRUTURA: 
 
ORGÃO SUPERIOR: É O CONSELHO DE GOVERNO 
ORGÃO CONSULTIVO: É O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) 
ORGÃO CENTRAL : MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) 
ORGÃOS EXECUTORES: INSTITUTO BRASILEIRO DO M.A (IBAMA) e INSTITUTO CHICO MENDES 
ORGÃOS SECCIONAIS: ÓRGAOS E ENTIDADES ESTADUAIS RESPONSAVEIS PELA EXECUÇÂO DE PROGRAMAS E 
PROJETOS. 
ORGÃOS LOCAIS: ORGAOS E ENTIDADES MUNICIPAIS RESPONSAVEIS PELO CONTROLE E FISCALIZAÇÂO. 
 
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) 
 
CRIADO PELA PNMA; 
OBJETIVO: “assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente 
e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência. 
É um colegiado representativo de cinco setores: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. 
 
ESTRUTURA: 
 
PLENARIO 
COMITÊ DE INTEGRAÇÃO DE POLITICAS AMBIENTAIS (CIPAM) 
CAMARAS TECNICAS 
GRUPOS DE TRABALHO 
GRUPOS DE ACESSORAMENTO 
CAMARA ESPECIAL RECURSAL 
 
AULA 5 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 
instrumento de caráter preventivo, essencial à atuação do Estado na proteção e preservação do meio ambiente. 
A contribuição desse instrumento, é fundamental para compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação do meio 
ambiente, visando o necessário equilíbrio entre eles, isto é, desenvolvimento sustentável. 
 
CONCEITO DE LICENÇA AMBIENTAL: 
 
o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a 
operaçãode empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
 
CONCEITO DE LICENÇA PREVIA: 
é concedida na FASE PRELIMINAR do planejamento do empreendimento ou atividade. 
CONCEITO DE LICENÇA DE INSTALAÇÂO: 
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e 
projetos aprovados 
CONCEITO DE LICENÇA DE OPERAÇÂO: 
Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças 
anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação”, 
 
AVALIAÇÂO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) 
 
 É o conjunto de procedimentos capazes de assegurar que, desde o início do processo, se faça um exame sistemático 
São instrumentos legais de implementação da Avaliação de Impacto Ambiental, que é gênero que abarca algumas espécies, 
entre elas: 
 
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 
Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do 
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas 
• Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) 
é o documento público que reflete as informações e conclusões do Estudo de Impacto Ambiental (EIA). É 
apresentado de forma clara, objetiva e acessível para toda a população e interessados. 
• Plano de Controle Ambiental (PCA) 
• Relatório de Controle Ambiental (RCA) 
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) 
• Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) 
 
AULA 6 – PROTEÇÂO A FLORA, BIODIVERSIDADE EO PATRIMÔNIO GENETICO 
 
AULA 7 – TUTELAS AMBIENTAIS E RECURSOS HÍDRICOS 
 
TUTELAS DO MEIO AMBIENTE 
 
ESPECIES: 
TUTELAS DO M.A NATURAL: é o que convencionamos chamar de “recursos naturais”, que são: o ar, a água, o solo, a flora, a 
fauna. 
 
TUTELAS DO M.A ARTIFICIAL: compreende o espaço urbano construído, abrangendo o conjunto de edificações (espaço 
urbano fechado) e equipamentos públicos, como ruas, avenidas, praças e espaços livres em geral (espaço urbano aberto). 
 
Ainda como parte integrante do estudo da Política Urbana, tem-se como modalidades de planejamento urbano: 
Parcelamento do solo urbano 
 
é o processo de urbanização de uma gleba, mediante sua divisão ou redivisão em parcelas destinadas ao exercício das funções 
elementares urbanísticas. 
 
 
Zoneamento 
 
É UMA MEDIDA DE ORDEM PUBLICA, CUJO OBJETIVO É ARBITRAR E DEFINIR OS USOS POSSÍVEIS, 
ESTABELECENDO REGRAS APTAS A DEFERIR COMO E QUANDO SERÃO ADMITIDAS DETERMINADAS 
INTERVENÇÕES NO ESPAÇO. 
Zoneamento ambiental 
é “uma ferramenta de planejamento integrado, aparece como uma solução possível para o ordenamento do uso racional dos 
recursos, garantindo a manutenção da biodiversidade, os processos naturais e serviços ambientais ecossistêmicos.” 
Zoneamento industrial 
nas áreas críticas de poluição as zonas destinadas à instalação de indústrias serão definidas em esquema de zoneamento 
urbano, aprovado por lei, que compatibilize as atividades industriais com a proteção ambiental. 
As zonas de que trata este artigo serão classificadas nas seguintes categorias: 
ZONAS DE USO ESTRITAMENTE INDUSTRIAL 
ZONAS DE USO PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL 
ZONA DE USO DIVERSIFICADO 
 
TUTELAS DO M.A CULTURAL: 
bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, 
à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira 
TUTELAS DO M.A DO TRABALHO: 
está ligado à relação de trabalho onde o ser humano passa a maior parte do seu dia. O meio ambiente do trabalho está 
diretamente ligado à sadia qualidade de vida no ambiente laboral. 
 
POLUIÇÂO E MEIO AMBIENTE 
 
o Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é essencial à sadia qualidade de vida. 
 
POLUIÇÂO 
é uma das principais formas de degradação do meio ambiente, agindo em desacordo à regra contida na lei maior nacional. 
Existem diversas formas de poluição: 
a) Poluição do ar e poluição atmosférica 
b) Poluição sonora 
 é o efeito provocado pela difusão do som no meio ambiente em um tom muito acima do tolerável pelos organismos vivos. 
c) Poluição visual 
 é causada pela desarmonia visual ou degradação visual que gera um desequilíbrio do meio ambiente artificial. 
d) Poluição do solo e do subsolo 
e) Poluição hídrica 
é conhecida como poluição das águas. 
 
Mudanças climáticas 
Os principais gases do efeito estufa são: Dióxido de carbono (CO2), gás metano (CH4), clorofluorcarbono (CFC), óxido nitroso 
(N2O) e ozônio. 
 
Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) 
 
criou instrumentos básicos para o Brasil enfrentar as questões econômicas e sociais diretamente impactadas pelas mudanças 
climáticas. 
 
Educação ambiental 
é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo 
de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas 
profundas. 
 
AULA 8 – DANO E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
 
DANO AMBIENTAL: É toda lesão causada a um bem jurídico tutelado, ofensa a bens ou interesses alheios protegidos pela 
ordem jurídica. 
No Direito Ambiental, o bem jurídico protegido consiste no meio ambiente ecologicamente equilibrado, que é direito de todos 
 
Características do dano ambiental 
PREVENTIVA: A AÇÂO PREVENTIVA DEVE TER AÇÃO SOB A AÇÂO REPARADORA 
REPARADORA: QUANDO NÃO HA MAIS POSSIBILIDADE DE PREVENÇÃO, A REPARAÇÃO SE FAZ PRESENTE 
ATRAVES DE INDENIZAÇÕES, CIVEL, A SER PAGA PELO POLUIDOR 
 
O dano ambiental segundo a sua dimensão 
DANO COLETIVO: 
é causado ao meio ambiente de forma globalmente considerada, que afeta diretamente a coletividade, 
DANO INDIVIDUAL: 
É aquele que pode ocorrer na esfera individual cuja pessoa, de forma individualmente afetada, pleiteia uma reparação por 
agressão cometida ao meio ambiente 
 
O dano ambiental segundo a natureza do interesse lesado 
PATRIMONIAL: 
INDIVIDUAL: afeta um interesse relativo ao patrimônio da vítima, consistente na perda ou deterioração, total ou 
parcial, dos bens materiais que lhe pertencem 
COLETIVO: quando houver a obrigação de reparar um bem ambiental que foi lesado e pertence a toda sociedade. 
 
EXTRAPATRIMONIAL(MORAL): 
INDIVIDUAL: DANO SE DIRIGE A PESSOA, AFETANDO-A PSICOLOGICAMENTE 
COLETIVO: CONFIGURA UMA LESÃO SUBJETIVA A COLETIVIDADE 
 
O dano ambiental futuro 
configura-se em um evento imperceptível ao senso comum, “só se revelando quando concretizado em um dano 
ambiental propriamente dito, em geral, de dimensões e efeitos catastróficos e inestimáveis”. 
 
Responsabilidade 
é a obrigação que tem o autor de um ato ilícito de indenizar a vítima pelos prejuízos que esta sofreu. 
 
Responsabilidade Ambiental 
o objetivo maior é a prevenção, isto é, não se deve chegar necessariamente à concretização do dano ambiental para 
que, por consequência, haja a responsabilização do agente 
 
Vejamos os princípios ambientais que coadunam com a responsabilidade ambiental: 
 
PRINCIPIO DA RESPONSABILIDADE: 
refere-se à responsabilidade do poluidor, pessoa física ou jurídica, que deverá responder pelos danos causados ao 
meio ambiente, seja através de suas ações ou omissões 
PRINCIPIO DO POLUIDOR-PAGADOR 
quem polui o meio ambiente deve arcar com as despesas que seu ato produziu. 
PRINCIPIO DA PREVENÇÃO 
A degradação ambiental deve ser prevenida através de medidas que a evitem, em vez de esperar que aconteça o 
dano ambiental 
 
Responsabilidades em matéria ambiental 
o Direito Ambiental possui três esferas de atuação que são: 
- Repressiva(sanções penais e administrativas). 
- Reparatória (seria a hipótese da responsabilidade civil ambiental). 
- Preventiva (como exemplo tem-se o procedimento administrativo licenciamento ambiental). 
 
Existindo um dano ambiental, haverá o dever de repará-lo. 
A reparação pode ser: 
- RECUPERAÇÂO IN NATURA: 
-INDENIZAÇÃO: 
- COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: 
A responsabilidade civil também apresenta seus pressupostos que são: 
- AÇÃO LESIVA: 
- DANO: 
- NEXO CAUSAL:

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