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AULA 1 – CONTEXTO HISTÓRICO INICIO NA REVOLUÇÂO INSDUSTRIAL, SECULO 18, INGLATERA. Os recursos estavam sendo retirados, e como são finitos e a reposição do homem não tinha como ser acompanhada pela natureza, decidiu-se entao, em 1972, em ESTOCOLMO, capital da SUÉCIA, realizou-se a 1ª conferÊncia global da Nações Unidas sobre o MEIO AMBIENTE HUMANO. Após a 2ª G.M, 1939 a 1945, a era nuclear fez surgir temores sobre um novo tipo de poluição, por radiação. EM 1983, o Secretário Geral da ONU convidou GRO HARLEM BRUNDTLAND, ex-1ª Ministra da Noruega, para presidir a COMISSÂO MUNDIAL SOBRE OMEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. OBJETIVOS DA COMISÃO: - REEXAMINAR AS QUESTÕES CRITICAS RELATIVAS AO M.A; - PROPOR NOVAS FORMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL; EM 1987, estava pronto o RELATORIO BRUNDTLAND, cujo título era NOSSO FUTURO COMUM. PASSADOS 5 anos, entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, no RIO DE JANEIRO, houve a CONFERENCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O M.A. e DESENVOLVIMENTO. (CNUMAD), conhecimada como RIO-92, ECO-92 ou CÚPULA DA TERRA, que reuniu 188 países. Que contou com a participação de 179 paises, onde se firmou a DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O M.A HUMANO, realiza em 1972, tendo como principais temas: - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; - COMO REVERTER O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO PLANETA; Durante a conferência foram firmados acordos internacionais como: - DECLARAÇÂO DO RIO SOBRE O M.A e D,que estabelecia 27 princípios; - AGENDA 21, que adotou metas a serem respeitadas pelos países signatários. Passados 20 anos, em 2012, também no RIO DE JANEIRO, entre os dias 13 a 22 de junho, ocorreu a CONFERÊNCIA DAS NAçÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, conhecida como RIO+20, encontro que reuniu 188 países e RENOVOU O COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, focando na ECONOMIA VERDE. O texto final foi denominado O FUTURO QUE QUEREMOS O DOC. Estabeleceu: - CRIAÇÃO DO FÓRUM POLÍTICO PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; - QUE OS PAISES RICOS DEVEM INVESTIR MAIS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. O BRASIL NA QUESTÃO AMBIENTAL Só a partir de 1980 que a legislação ambiental passou a desenvolver-se com maior consistencia e celeridade. Em agosto de 1981, foi sancionado a POLITICA NACIONAL DO M.A (PNMA), 1ª grande norma nacional a consagrar a QUESTÃO AMBIENTAL. OBETIVO DELA: - PRESERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL VISANDO A VIDA; Somente com o advento da CF/88 e que o MEIO AMBIENTE ganhou STATUS CONSTITUCIONAL, ART. 225. ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE ECOLOGIA ORIGEM: Datada de 1986, e fruto da obra MORFOLOGIA GERAL DOS SERES VIVOS, do Biólogo e Médico ALEMÃO ERNST HEINRICH HAECKEL. CONCEITO: CIÊNCIA QUE ESTUDA AS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O SEU MEIO FÍSICO. MEIO AMBIENTE ART. 3 da PNMA, conceitua como: CONJUNTO DE CONDIÇÕES, LEIS, INFLUÊNCIAS E INTERAÇÕES DE ORDEM FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGICA QUE PERMITE, ABRIGA E REGE A VIDA. ESTE CONCEITO ESTA RELACIONADO AO MEIO AMBIENTE NATURAL., OU SEJA, O SOLO, AGUA, AR, FAUNA E FLORA. CARACTERÍSTICAS: - BEM TRANSINDIVIDUAL - DIFUSO - DIREITO DE 3ª GERAÇÃO CONRRENTES AMBIENTALISTAS: - CULTO AO SILVESTRE: Defesa da natureza intocada, sem interferencia humana. - ENVANGELHO DA ECOEFICIÊNCIA: Defende o crescimento economico, conjugado com desenvolvimento sustentável. - ECOLOGISMO DOS POBRES: Preocupado com a JUSTIÇA SOCIAL ENTRE OS HOMENS. DIREITO AMBIENTAL: surgiu da necessidade de criar normas jurídicas de proteção e preservação do meio ambiente e seus recursos naturais CONCEITO: RAMO DO DIR. POSITIVO QUE REGULA AS RELAÇÔES ENTRE OS INDIVÍDUOS, GOVERNOS E AS EMRPESAS COM O M.A. OBJETIVO: RESTAURAR, PRESERVAR E CONSERVAR O M.A. É: PREVENTIVO (ADMINISTRATIVA) REPARADOR (CIVIL) REPRESSIVO.(PENAL) AULA 2 – PRINCIPIOS DO DIREITOS AMBIENTAL 1. Princípio do meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa humana; Os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza”. 2. Princípio do Desenvolvimento sustentável; procura coadunar a proteção ao meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico com o objetivo de gerar melhoria na qualidade de vida do homem. 3. Princípio da Ubiquidade ou Princípio da Cooperação; o objeto de proteção do meio ambiente, deve ser levado em consideração sempre que uma política, atuação, legislação sobre qualquer tema, atividade ou obra tiver que ser criada e desenvolvida. 4. Princípio da Participação ou Democrático; assegura a todos os cidadãos o direito pleno de participar na elaboração de políticas públicas ambientais. 5. Princípio da Educação Ambiental; os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, 6. Princípio do Poluidor–Pagador; Impõe ao poluidor o dever de arcar com as despesas de evitar a ocorrência de danos ambientais (caráter preventivo) e, ocorrido o dano, em razão da atividade desenvolvida, ser responsável por sua reparação (caráter repressivo). 7. Princípio da Prevenção; tem o objetivo de impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, adotando-se medidas acautelatórias prévias 8. Princípio da Precaução; não existe prova definitiva de que o dano ao meio ambiente ocorrerá, trata-se de mera possibilidade, ameaça de que o dano ambiental se materializará. 9. Princípio do Usuário–Pagador; Consiste na cobrança de um valor econômico pela utilização de um bem ambiental. 10. Princípio da Responsabilidade ou da Responsabilização; o poluidor, pessoa física ou jurídica, responde por suas ações ou omissões que causaram dano ao meio ambiente, 11. Princípio da Obrigatoriedade da Intervenção Estatal na Defesa do Meio Ambiente; tem por base a atuação obrigatória do Estado na proteção ambiental em decorrência da natureza indisponível do meio ambiente, 12. Princípio do Equilíbrio Resultado global; devem ser pesadas todas as implicações de uma intervenção no meio ambiente, buscando-se adotar a solução que melhor concilie um resultado globalmente positivo. 13. Princípio do Limite; a adm púb tem o dever de fixar parâmetros para as emissões de partículas, de ruídos e de presença a corpos estranhos no meio ambiente 14. Princípio da função socioambiental da propriedade. consagra a sobreposição do interesse público ao interesse privado. AULA 3 - O DIR. AMBIENTAL E A PROTEÇÂO CONSTITUCIONAL Art. 225, §1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I – PRESERVAR E RESTAURAR OS PROCESSOS ECOLOGICOS ESSENCIAIS. II – PRESERVAR A DIVERSIDADE E A INTEGRIDADE DO PATRIMÔNIO GENETICO DO PAIS. III - DEFINIR, TODAS UNIDADES DA FED, ESPAÇOS A SEREM ESPECIALMENTE PROTEGIDOS. IV – EXIGIR, PARA INSTALAÇÃO DE OBRA OU ATIVIDADE CAUSADORA DE DEGRADAÇÂO AMBIENTAL, ESTUDO PREVIO DE IMPACTO AMBIENTAL. V – CONTROLAR A PRODUÇÂO, COMERCIALIZAÇÃO, E O EMPREGO DE TÉCNICAS, QUE COMPORTEM RISCO A VIDA, QUALIDADE DE VIDA E O M.A VI – PROMOVER A EDUCAÇÂO AMBIENTAL EM TODOS OS SEUS NÍVEIS DE ENSINO. VII – PROTEGER A FAUNA E A FLORA Art. 225, §2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. Art. 225, §3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação dereparar os danos causados. Art. 225, §4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. Art. 225, §5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. Art. 225, §6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. COMPETENCIA CONSTITUCIONAL AMBIENTAL C. ADMNISTRATIVA OU MATERIAL: ATRIBUI AO PODER PÚBLICO A PRATICA DE ATOS ADMINISTRATIVOS E DE ATIVIDADES AMBIENTAIS. SUBDIVIDE-SE EM: - C. M EXCLUSIVA: Trata-se de competência exclusiva da União e versa sobre interesse geral. - C. M COMUM: é atribuída conjuntamente a todos os entes federativos, isto é, cabe tanto à União quanto aos Estados, Municípios e Distrito Federal. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: PRIVATIVA: é inerente à União EXCLUSIVA: é aquela reservada unicamente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação. RESIDUAL: Trata-se de competência residual dos Estados CONCORRENTE: permite que a União, Estados e Distrito Federal legislem sobre a mesma matéria. SUPLEMENTAR: em caso de inércia legislativa da União, os Estados poderão suplementa-la. SUPLETIVA: a competência legislativa supletiva decorre da inércia da União em editar a lei federal sobre normas gerais AULA 4 – PNMA – LEI 6.938/81 Trata-se de uma norma de Gestão Ambiental que organiza e orienta o Poder Público sobre o poder de polícia ambiental, através do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), e estabelece objetivos, princípios, diretrizes, conceitos básicos sobre meio ambiente e poluição e instrumentos administrativos, penais, civis e econômicos de proteção ao meio ambiente, hábeis à sua realização. O QUE È QUALIDADE AMBIENTAL? É O ESTADO DO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO. PRINCÍPIOS DO PNMA: I. ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II. racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III. planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV. proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V. controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI. incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII. recuperação de áreas degradadas; IIX. proteção de áreas ameaçadas de degradação; X. educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. CONCEITOS: MEIO AMBIENTE: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL: É “a alteração adversa das características do meio ambiente”. POLUIÇÃO: É a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente venham a prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população POLUIDOR: É a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, de forma direta ou indireta, por atividade causadora de degradação ambiental. RECURSOS AMBIENTAIS: São a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. OBJETIVOS: I - À compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. II - À definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. III - Ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais. IV - Ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais. V - À difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico. VI - À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente VII - À imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados INSTRUMENTOS: I – ESTABELECIMENTO DE PADROES DE QUALIDADE AMBIENTAL II – ZONEAMENTO AMBIENTAL III – AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA) IV – LICENCIAMENTO E REVISÃO DE ATIVIDADES EFETIVAS OU POLUIDORAS V – INCENTIVOS A PRODUÇÂO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, VOLTADOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL VI – CRIAÇÂO DE ESPAÇOS PROTEGIDOS PELO PODER PUB. FEDERAL, MUN. E ESTADUAL VII – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE OMEIO AMBIENTE (SINIMA) VIII – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E INSTRUMENTOS DE DEFESA AMBIENTAL IX – PENALIDADES DISCIPLINARES OU COMPENSATÕRIAS AO NÂO CUMPRIMENTO DE MEDIDAS NECESSARIAS A PRESERVAÇÂO X – INSTITUIÇÂO DO RELATORIO DE QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE XI – GARANTIA DE PRESTAÇÂO DE INFORMAÇÔES RELATIVAS AO M.A XII – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS XIII – INSTRUMENTOS ECONOMICOS, COMO CONCESSÂO FLORESTAL, SERVIDÃO AMBIENTAL, SEGURO AMBIENTAL E OUTROS. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (SISNAMA) é constituído por entidades e órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, investidos do poder de polícia ambiental com suas competências (material/administrativa). ESTRUTURA: ORGÃO SUPERIOR: É O CONSELHO DE GOVERNO ORGÃO CONSULTIVO: É O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) ORGÃO CENTRAL : MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) ORGÃOS EXECUTORES: INSTITUTO BRASILEIRO DO M.A (IBAMA) e INSTITUTO CHICO MENDES ORGÃOS SECCIONAIS: ÓRGAOS E ENTIDADES ESTADUAIS RESPONSAVEIS PELA EXECUÇÂO DE PROGRAMAS E PROJETOS. ORGÃOS LOCAIS: ORGAOS E ENTIDADES MUNICIPAIS RESPONSAVEIS PELO CONTROLE E FISCALIZAÇÂO. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) CRIADO PELA PNMA; OBJETIVO: “assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência. É um colegiado representativo de cinco setores: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. ESTRUTURA: PLENARIO COMITÊ DE INTEGRAÇÃO DE POLITICAS AMBIENTAIS (CIPAM) CAMARAS TECNICAS GRUPOS DE TRABALHO GRUPOS DE ACESSORAMENTO CAMARA ESPECIAL RECURSAL AULA 5 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL instrumento de caráter preventivo, essencial à atuação do Estado na proteção e preservação do meio ambiente. A contribuição desse instrumento, é fundamental para compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente, visando o necessário equilíbrio entre eles, isto é, desenvolvimento sustentável. CONCEITO DE LICENÇA AMBIENTAL: o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operaçãode empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, CONCEITO DE LICENÇA PREVIA: é concedida na FASE PRELIMINAR do planejamento do empreendimento ou atividade. CONCEITO DE LICENÇA DE INSTALAÇÂO: Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados CONCEITO DE LICENÇA DE OPERAÇÂO: Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação”, AVALIAÇÂO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) É o conjunto de procedimentos capazes de assegurar que, desde o início do processo, se faça um exame sistemático São instrumentos legais de implementação da Avaliação de Impacto Ambiental, que é gênero que abarca algumas espécies, entre elas: • Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas • Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o documento público que reflete as informações e conclusões do Estudo de Impacto Ambiental (EIA). É apresentado de forma clara, objetiva e acessível para toda a população e interessados. • Plano de Controle Ambiental (PCA) • Relatório de Controle Ambiental (RCA) • Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) • Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) AULA 6 – PROTEÇÂO A FLORA, BIODIVERSIDADE EO PATRIMÔNIO GENETICO AULA 7 – TUTELAS AMBIENTAIS E RECURSOS HÍDRICOS TUTELAS DO MEIO AMBIENTE ESPECIES: TUTELAS DO M.A NATURAL: é o que convencionamos chamar de “recursos naturais”, que são: o ar, a água, o solo, a flora, a fauna. TUTELAS DO M.A ARTIFICIAL: compreende o espaço urbano construído, abrangendo o conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e equipamentos públicos, como ruas, avenidas, praças e espaços livres em geral (espaço urbano aberto). Ainda como parte integrante do estudo da Política Urbana, tem-se como modalidades de planejamento urbano: Parcelamento do solo urbano é o processo de urbanização de uma gleba, mediante sua divisão ou redivisão em parcelas destinadas ao exercício das funções elementares urbanísticas. Zoneamento É UMA MEDIDA DE ORDEM PUBLICA, CUJO OBJETIVO É ARBITRAR E DEFINIR OS USOS POSSÍVEIS, ESTABELECENDO REGRAS APTAS A DEFERIR COMO E QUANDO SERÃO ADMITIDAS DETERMINADAS INTERVENÇÕES NO ESPAÇO. Zoneamento ambiental é “uma ferramenta de planejamento integrado, aparece como uma solução possível para o ordenamento do uso racional dos recursos, garantindo a manutenção da biodiversidade, os processos naturais e serviços ambientais ecossistêmicos.” Zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição as zonas destinadas à instalação de indústrias serão definidas em esquema de zoneamento urbano, aprovado por lei, que compatibilize as atividades industriais com a proteção ambiental. As zonas de que trata este artigo serão classificadas nas seguintes categorias: ZONAS DE USO ESTRITAMENTE INDUSTRIAL ZONAS DE USO PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL ZONA DE USO DIVERSIFICADO TUTELAS DO M.A CULTURAL: bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira TUTELAS DO M.A DO TRABALHO: está ligado à relação de trabalho onde o ser humano passa a maior parte do seu dia. O meio ambiente do trabalho está diretamente ligado à sadia qualidade de vida no ambiente laboral. POLUIÇÂO E MEIO AMBIENTE o Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é essencial à sadia qualidade de vida. POLUIÇÂO é uma das principais formas de degradação do meio ambiente, agindo em desacordo à regra contida na lei maior nacional. Existem diversas formas de poluição: a) Poluição do ar e poluição atmosférica b) Poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som no meio ambiente em um tom muito acima do tolerável pelos organismos vivos. c) Poluição visual é causada pela desarmonia visual ou degradação visual que gera um desequilíbrio do meio ambiente artificial. d) Poluição do solo e do subsolo e) Poluição hídrica é conhecida como poluição das águas. Mudanças climáticas Os principais gases do efeito estufa são: Dióxido de carbono (CO2), gás metano (CH4), clorofluorcarbono (CFC), óxido nitroso (N2O) e ozônio. Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) criou instrumentos básicos para o Brasil enfrentar as questões econômicas e sociais diretamente impactadas pelas mudanças climáticas. Educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. AULA 8 – DANO E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DANO AMBIENTAL: É toda lesão causada a um bem jurídico tutelado, ofensa a bens ou interesses alheios protegidos pela ordem jurídica. No Direito Ambiental, o bem jurídico protegido consiste no meio ambiente ecologicamente equilibrado, que é direito de todos Características do dano ambiental PREVENTIVA: A AÇÂO PREVENTIVA DEVE TER AÇÃO SOB A AÇÂO REPARADORA REPARADORA: QUANDO NÃO HA MAIS POSSIBILIDADE DE PREVENÇÃO, A REPARAÇÃO SE FAZ PRESENTE ATRAVES DE INDENIZAÇÕES, CIVEL, A SER PAGA PELO POLUIDOR O dano ambiental segundo a sua dimensão DANO COLETIVO: é causado ao meio ambiente de forma globalmente considerada, que afeta diretamente a coletividade, DANO INDIVIDUAL: É aquele que pode ocorrer na esfera individual cuja pessoa, de forma individualmente afetada, pleiteia uma reparação por agressão cometida ao meio ambiente O dano ambiental segundo a natureza do interesse lesado PATRIMONIAL: INDIVIDUAL: afeta um interesse relativo ao patrimônio da vítima, consistente na perda ou deterioração, total ou parcial, dos bens materiais que lhe pertencem COLETIVO: quando houver a obrigação de reparar um bem ambiental que foi lesado e pertence a toda sociedade. EXTRAPATRIMONIAL(MORAL): INDIVIDUAL: DANO SE DIRIGE A PESSOA, AFETANDO-A PSICOLOGICAMENTE COLETIVO: CONFIGURA UMA LESÃO SUBJETIVA A COLETIVIDADE O dano ambiental futuro configura-se em um evento imperceptível ao senso comum, “só se revelando quando concretizado em um dano ambiental propriamente dito, em geral, de dimensões e efeitos catastróficos e inestimáveis”. Responsabilidade é a obrigação que tem o autor de um ato ilícito de indenizar a vítima pelos prejuízos que esta sofreu. Responsabilidade Ambiental o objetivo maior é a prevenção, isto é, não se deve chegar necessariamente à concretização do dano ambiental para que, por consequência, haja a responsabilização do agente Vejamos os princípios ambientais que coadunam com a responsabilidade ambiental: PRINCIPIO DA RESPONSABILIDADE: refere-se à responsabilidade do poluidor, pessoa física ou jurídica, que deverá responder pelos danos causados ao meio ambiente, seja através de suas ações ou omissões PRINCIPIO DO POLUIDOR-PAGADOR quem polui o meio ambiente deve arcar com as despesas que seu ato produziu. PRINCIPIO DA PREVENÇÃO A degradação ambiental deve ser prevenida através de medidas que a evitem, em vez de esperar que aconteça o dano ambiental Responsabilidades em matéria ambiental o Direito Ambiental possui três esferas de atuação que são: - Repressiva(sanções penais e administrativas). - Reparatória (seria a hipótese da responsabilidade civil ambiental). - Preventiva (como exemplo tem-se o procedimento administrativo licenciamento ambiental). Existindo um dano ambiental, haverá o dever de repará-lo. A reparação pode ser: - RECUPERAÇÂO IN NATURA: -INDENIZAÇÃO: - COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: A responsabilidade civil também apresenta seus pressupostos que são: - AÇÃO LESIVA: - DANO: - NEXO CAUSAL:
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