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Via glicolítica

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Respiração celular
Respiração celular é o processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que poderão ser usadas nos processos vitais. Ela pode ser de dois tipo:
Respiração anaeróbica
Respiração aeróbica 
C6H12O6 + 6O2---> ação das enzimas ---> 6CO2 + 6H2O + energia
A respiração celular processa-se nas seguintes etapas:
Glicólise ou Via glicolítica
Ciclo de Krebs
Cadeia respiratória
Via Glicolítica ou Glicólise (anaeróbica)
A glicólise é convertida, já no final de 10 processos de transformação, em 2 moléculas de piruvatos
Nesta etapa gasta 2 ATP e obtém-se 4 ATP e 2 NADH
A seguir, as 10 reações que levam a glicose a dois piruvatos
Primeira reação
Toda enzima que termina em cinase transfere fosfato de uma molécula para outra
Glicose 6-fsfato indica que há um fosfato no carbono 6
Foi gasto 1 ATP
Como o fosfato é negativo (P-) ele não passa pela membrana
Então a primeira reação é para impedir a glicose de sair da célula
Segunda reação
Ação da isomerase que converte um isômero em outro
Converte a glicose em frutose que é mais simétrica e que será dividida em 2 moléculas com 3 carbonos cada.
Terceira reação
Ocorre o gasto do segundo ATP
O segundo fosfato veio do ATP para o carbono 1
A molécula fica mais simétrica para ser partida ao meio
Quarta reação
a frutose1,6-bifosfato será dividida ao meio pela enzima Aldolase
surge duas moléculas diferentes: Di-hidroxiacetona fosfato e gliceraldeído 3-fosfato
Foram gerados dois gliceraldeídos 
Todas as reações agora ocorrem em dobro (uma para cada gliceraldeído)
Quinta reação
Ação da Triose fosfato isomerase 
Sexta reação
O gliceraldeído sofre a ação de uma enzima que usa o Pi (fosfato inorgânico)
Este processo ocorre em duas fases:
A primeira parte da reação foi a oxidação do gliceraldeído, ou seja, perda de H+ para o NADH e a segunda parte da reação foi a entrada do Pi para forma 1,3 bifosforoglicerato
Sétima reação
Surgem dois ATPs, assim como na reação anterior surgem dois NADH porque são duas moléculas de gliceraldeído.
O P que esta no C3 deve também sair pra formar mais ATP
Oitava reação
A enzima muda a molécula 
Mas há repulsão entre O- e o P-, a saída do P é favorável
Nona reação
A saída de uma H2O torna a presença do P mais desfavorável ainda.
Décima reação 
(lembrem-se de que tudo da reação em dobro)
Surgem mais dois ATPs
Surgem dois Piruvatos
Fases de investimento de energia: consumo de 2 ATPs
Clivagem (dividir): transformação em moléculas idênticas
Fase de geração de energia: produz 2 NADH e 4 ATPs
VIA GLICOLÍTICAS
PRINCIPAIS DESTINOS DA GLICOSE 
A glicose pode ser armazenada (como um polissacarídeo ou como sacarose), pode ser oxidada a pentoses, através da via das pentoses, ou pode ser oxidada a compostos de três átomos de carbono (piruvato). 
O piruvato, em condições aeróbicas é oxidado a acetato, o qual entra no ciclo do ácido de Krebs e é oxidado até CO2 e H2O. Entretanto, sob condições anaeróbicas (como em músculos esqueléticos muito ativos, em plantas submersas, ou em algumas bactérias) ocorre a fermentação formando produtos como o lactato e o etanol. 
 Glicolise anaeróbica: é a degradação da glicose sem a necessidade de O2, tendo como produto final o acido lático, esta via é muito mais rápida que a glicolise aeróbica sendo utilizada quando exercícios rigorosos são realizados
Glicolise aeróbica: é a degradação da glicose na presença de O2, tendo como produto final o piruvato que por sua vês é transportado para dentro da mitocôndria para completar sua oxidação ate CO2 e H2O, ativando o ciclo de krebs e a cadeia respiratória. 
PIRUVATO 
A glicose é quebrada até a transformação do piruvato.
Quando o piruvato é formado, este pode seguir por duas vias:
Ou atravessa a mitocôndria por uma descarboxilização e continua no ciclo de Krebs, ou quando há a necessidade de consumo excessivo dos músculos segue por via de formação de ác láctico formando lactato
O piruvato pode ser oxidado a CO2 no ciclo de Krebs e ATP gerado pela transferência de elétrons ao oxigênio na fosforilação oxidativa. Entretanto, se o piruvato e o NADH gerados na glicólise forem convertidos a lactato (glicólise anaeróbica), ATP pode ser gerado na ausência de oxigênio, através da fosforilação a nível de substrato.[2]
FERMENTAÇÃO
A produção de ATP não servirá para armazenamento de energia.
E não será armazenado a médio ou longo prazo, ele é consumido imediatamente
A energia a longo prazo é armazenada na forma de gordura
Glicólise e ciclo de Krebs convertem o NAD+ e FAD+ em NADH e FADH2 e a cadeia respiratória pega o NADH e FADH2 utiliza os elétrons e esses voltam a ser NAD+ e FAD+, assim podem ser reutilizados pela glicólise e pelo ciclo de Krebs.
Uma vez que falte oxigênio na cadeia respiratória para atrair os elétrons, esta para, assim como o ciclo de Krebs, sem a cadeia o NADH não volta a ser NAD e o FADH2 não volta a ser FAD, vai começar a faltar NAD+ e FAD+ na célula, assim sendo a glicólise também deveria parar, pois esta também precisa de NAD+ o que levaria a morte celular.
Neste momento entra em ação a fermentação que impede que a glicólise pare
Portanto a estratégia da fermentação para impedir a interrupção da glicólise na falta de oxigênio é restaurar o estoque de NAD+ para abastecer a glicólise
Quando ocorre a falta de O2?
Em atividade muscular intensa
Nossas células musculares fazem um tipo de fermentação chamada fermentação láctica, porque o produto final é o lactato, em atividade muscular intensa pode chegar um momento de não ter oxigênio suficiente para no músculo para suprir a demanda.
Sem O2 entra uma cadeia de eventos que aciona a fermentação
Nesta figura na parte de cima observamos a glicólise, em que há produção de 2 moléculas de piruvato com 2 ATPs de saldo
Na falta de O2 o ciclo de Krebs para
Ao invés do piruvato entrar na mitocôndria e iniciar as reações do ciclo de Krebs, ele permanece no citosol e será convertido em lactato, para essa conversão é necessário uma fonte de hidrogênios e elétrons e essa fonte é o NADH
A figura mostra que a diferença do piruvato para o lactato é que o lactato tem 2 hidrogênios que o piruvato não tem, NADH que fornece esses hidrogênios e elétrons, quando NADH fornece esses hidrogênios passa a ser NAD+, assim esse NAD+ pode ser reutilizado pela glicólise, evitando sua interrupção na falta de NAD+
FERMENTAÇÃO EM MICROORGANISMOS
FERMENTAÇÃO ALCOOLICA
Alguns microrganismos, bactérias e fungos fazem outro tipo de fermentação, a fermentação alcoólica, que tem o mesmo objetivo da láctica, recompor o NAD+ para evitar que a glicólise pare na falta de O2.
Nesse caso o piruvato é convertido em acetaldeido, piruvato libera CO2 e ocorre a conversão
O acetaladeido é convertido em um álcool chamado etanol, para isso é necessário hidrogênios e elétrons, quem fornece é o NADH, assim NADH volta a ser NAD+ e pode ser reutilizado pela glicólise, evitando que esta pare na falta de O2
Esse processo é muito usado pela indústria na produção de bebidas alcóolicas e produção de pão. 
O fungo utilizado no pão fermenta o amido do pão, realizando fermentação alcoólica 
Na fermentação alcoólica há a liberação de CO2, essa liberação faz a massa do pão crescer, fica cheia de furinhos.
O álcool do pão evapora ao ser colocado no forno.
Nos NÃO realizamos fermentação alcóolica
A fermentação produz poucos ATPs, apenas 2 da glicólise, porque realiza oxidação incompleta da glicose o que gasta muita energia dos alimentos
GLICONEOGÊNESE
BIOQUÍMICA 1
Metabolismo do Glicogênio
O excesso de glicose é convertido em formas poliméricas de armazenamento, e no caso dos animais vertebrados e muitos micro-organismos, em forma de glicogênio.
Nos vertebrados, o glicogênio, a reserva energética dos animais, é encontrado principalmente no fígado e no músculo esquelético, podendo apresentar até 10% do peso do fígado e 1 a 2% do peso do músculo
O glicogênio é armazenado em grandes
grânulos citosólicos, na forma de partículas elétron-densas. A ele são agregados complexos do glicogênio junto às enzimas que o sintetizam e o degradam (e sua maquinaria de regulação) continuamente.
O controle do metabolismo de glicogênio se fundamenta em 2 enzimas:
Glicogênio sintase: síntese do glicogênio 
Glicogênio fosforilase: Para degradação do glicogênio
Duas moléculas são fundamentais para regular a atividade dessas enzimas:
AMP cíclico: aumenta quando glucagon está elevado. Ele inibe a glicogênio sintase e estimula a glicogênio fosforilase. Faz com que o glicogênio seja degradado e quebrar a glicose para restaurar a glicemia que está baixa
Aumento na concentração de glicose eleva a concentração de insulina. A insulina faz o contrario do glucagon, inativa a glicogênio fosforilase e ativa a sintase uma vez que a glicemia esta alta vai servir para sintetizar mais glicogênio
O fígado e os músculos armazenam glicogênio ( polímero de glicose = glicose ligada a outra)7
O glicogênio do fígado esta armazenado justamente para fornecer glicose ao sangue quando necessário.
Se entramos em jejum, lentamente o fígado vai quebrando o glicogênio e liberando glicose do sangue.
Ocorre que a reserva que temos de glicogênio é suficiente para abastecer nosso corpo por apenas metade de um dia.
Portanto a glicogênese é fundamental para que mantenha a concentração de glicose no sangue mesmo quando nós estamos em jejum
A partir de que compostos nosso corpo é capaz de sintetizar glicose?
Glicerol: convertido em di-hidroxicetona fosfato ( composto situado entre o piruvato e a glicose)
Lactato{são convertidos no fígado em piruvato
Aminoacidos{e do piruvato vão em direção a glicolise pela gliconeogenese.
A gliconeogenese parte de um piruvato e produz a glicose, o que é o contrário do que faz a glicolise, a maioria das reações dos 2 processos são as mesmas. Mas 3 delas são irreversiveis. Em 3 delas a gliconeogenese terá que fazer o desvio
O glicogênio também pode ser obtido através da dieta, sendo degradado no intestino, e para isso é necessário um conjunto específico de enzimas hidrolíticas que convertem glicogênio em glicose livre.
Para o metabolismo do glicogênio há dois processos essenciais: a sua degradação e síntese. A estes processos, dá-se o nome de glicogenólise e glicogênese, respectivamente.
Glicogênio hepático: é degradado produzindo glicose para manter a glicemia.
Glicogênio muscular: é degradado para produzir energia para a própria fibra muscular em contração intensa.
3 reações não são reversíveis
Para que ocorram as reações na glicolise, necessário enzimas
Primeiro desvio para glicogênese
Segundo desvio
Terceiro desvio
Soma de CO2/gasto de ATP e hidrolise = oxalcetato + ADP + Pi
OXALOACETATO + GTP
FOSFOENOLPIRUVATO + CO2
+ GDP ( DEVIDO GASTO DE ENERGIA)
GLUCAGON
O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.
A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.
As células alfa das ilhotas de Langerhans secretam um hormônio chamado glucagon. Muitas das funções do glucagon são opostas às da insulina, embora outras complementem suas ações. O glucagon aumenta o teor sanguíneo de glicose; a insulina o diminui. Por outro lado, tanto a insulina quanto o glucagon aumentam a disponibilidade de glicose para a utilização celular.
O glucagon realiza isso por mobilizar a glicose do fígado; a insulina o faz por aumentar o transporte de glicose para o interior da célula. Por exemplo, durante o exercício intenso, os dois hormônios atuam em conjunto, para que ocorra maior utilização de glicose pelos músculos. O glucagon aumenta a concentração sanguínea de glicose por dois mecanismos. Primeiro, aumenta a degradação do glicogênio hepático em glicose, tornando-a disponível para ser transportada para o sangue. 
O glucagon exerce esse efeito pela ativação da enzima adenilciclase nas membranas das células hepáticas, o que aumenta o teor de AMP cíclico nas células hepáticas. Esse AMP cíclico, então, ativa a enzima fosforilase, que promove a glicogenólise (degradação do glicogênio hepático em glicose). Segundo, o glucagon, aumenta a glicogênese (conversão de proteína em glicose) pelo fígado. Exerce esse efeito, em sua maior parte, pela ativação do sistema enzimático das células hepáticas responsáveis por esse processo. 
A concentração sanguínea da glicose pode aumentar de até 20% dentro de alguns minutos após a injeção do glucagon. A secreção de glucagon é controlada de modo quase exatamente oposto ao da insulina. Isto é, quando a concentração sanguínea de glicose cai abaixo do normal, o pâncreas começa a secretar maiores quantidades de glucagon para o sangue.
Em verdade quando a secreção sanguínea de glicose cai até 60 mg por 100 ml de sangue (mais ou menos 30% abaixo do normal), o pâncreas, em termos literais, joga glucagon para o sangue. Esse efeito do baixo teor de glicose sobre a secreção de glucagon provoca a liberação quase imediata de glicose pelo fígado, o que, de forma muito rápida, aumenta de novo o teor de sangue até de volta ao normal, de 90 mg por 100 ml.
Desse modo, o mecanismo do glucagon, como o mecanismo da insulina, participa da regulação da concentração sanguínea de glicose, mas com uma diferença: o mecanismo do glucagon é especialmente ativado durante o exercício intenso e os períodos de destruição, pois ambos agem no sentido de baixar a glicose sanguínea. Uma função especialmente importante do glucagon é a de manter a concentração de glicose alta o suficiente para o funcionamento normal dos neurônios cerebrais e, portanto, para impedir as convulsões e o coma hiperglicêmico. 
GLICONEOGÊNESE
É a síntese de compostos a partir de compostos que não são carboidratos.
Extremamente importante porque algumas células do nosso corpo só utilizam a glicose como fonte de energia. Exs: hemácias e cérebro
A concentração de glicose no sangue não pode ficar muito baixa nunca
Contamos em nosso corpo com uma reserva de glicose, na forma de glicogênio, músculos e fígado armazenam glicogênio que é um polímero de glicose( glicogênio é feito de uma glicose ligada a outra), o glicogênio do figado está lá justamente como reserva para fornecer glicose ao sangue quando for necessário. 
Quando em jejum lentamente o fígado vai quebrando o glicogênio e liberando para o sangue.
Os maiores depósitos estão presentes no fígado e músculos esqueléticos. O glicogênio é armazenado em grânulos intracelulares que também contêm as enzimas que catalisam as reações para a sua síntese e degradação. A glicose armazenada sob a forma de glicogênio no fígado e músculos destinam-se a diferentes funções:
Glicogênio hepático.
Atua como reservatório de glicose para a corrente sangüínea com a distribuição para outros tecidos.
Acumula após as refeições e, quando necessário, é degradado lentamente para manter a concentração de glicose no sangue
mais ou menos constante. As reservas de glicogênio hepático no homem apresentam importante papel como fonte de glicose no período entre as refeições e, em maior extensão, durante o jejum noturno.
Glicogênio muscular.
Serve como combustível para gerar ATP durante a atividade muscular aumentada. É formado durante o repouso após as refeições. Os níveis de glicogênio muscular apresentam menor variabilidade do que os teores hepáticos em resposta a ingestão de carboidratos.
Obs: O tecido adiposo também necessita glicose para a síntese de triacilglicerol
(glicose Via glicolítica diidroxiacetona-P glicerol-3-P glicerol).
Neoglicogênese
A formação de novas moléculas de glicose a partir de precursores não-carboidratos ocorre no fígado. Em certas situações, como acidose metabólica ou inanição, os rins também sintetizam glicose. Os precursores não-glicídicos incluem lactato, piruvato, glicerol e cadeias carbonadas da maioria dos aminoácidos. Entre as refeições, os teores adequados de glicose sangüínea são mantidos pela hidrólise do glicogênio hepático
Quando o fígado esgota seu suprimento de glicogênio (Ex: jejum prolongado ou exercício vigoroso), a gliconeogênese fornece a quantidade apropriada de glicose para o organismo.
O cérebro e os eritrócitos utilizam a glicose como fonte primária de energia. O músculo esquelético em exercício emprega a glicose a partir do glicogênio em combinação com ácidos graxos e corpos cetônicos para obter energia.
Reações da gliconeogênese
Considerando o piruvato como ponto inicial da gliconeogênese, as reações podem ser comparadas com as da via glicolítica, mas no sentido inverso. Muitas das enzimas e intermediários são idênticas.
A síntese de glicose a partir de duas moléculas de piruvato requer, no mínimo, 6 ATP. Portanto, a gliconeogênese é um processo bastante caro em termos de consumo de energia. Quando a gliconeogênese se processa em altas velocidades, consome mais de 60% do ATP gerado no fígado. 
Esse ATP é proveniente, principalmente, da oxidação de ácidos graxos. As condições fisiológicas que necessitam a síntese de glicose, geralmente são as mesmas que apresentam disponibilidade de ácidos graxos no sangue. Nessas ocasiões, os ácidos graxos são oxidados na mitocôndria a corpos cetônicos com a conseqüente produção de ATP.
Precursores para a gliconeogênese
Lactato.
O lactato é conduzido ao fígado onde é reconvertido a piruvato pela lactato−desidrogenase e, então, em glicose pela gliconeogênese. A glicose resultante difunde para a circulação e é captada pelas células do músculo esquelético para repor os estoques de glicogênio. Desse modo, a gliconeogênese transfere a glicose do fígado para os tecidos periféricos.
Alanina.
É o mais importante aminoácido convertido a intermediários glicolíticos para a gliconeogênese. Durante o jejum prolongado ou inanição, a alanina e outros aminoácidos são liberados a partir de proteínas presentes nos músculos esqueléticos. A alanina é transportada para o fígado, onde sofre transaminação para gerar piruvato. O piruvato por meio da gliconeogênese forma glicose que pode retornar aos músculos ou ser degrada pela via glicolítica. 
O mecanismo é chamado ciclo da glicose−alanina e também transporta o NH4 + ao fígado para a síntese da uréia. Os aminoácidos são as principais fontes de carbono para a gliconeogênese durante o jejum, quando os suprimentos de glicogênio estão esgotados.
Glicerol.
É um produto da hidrólise enzimática dos triacilgliceróis no tecido adiposo. É transportado até o fígado pelo sangue e então é fosforilado a glicerol−3−fosfato pela glicerol−cinase. O glicerol−3−fosfato participa da gliconeogênese (ou da glicólise) através do intermediário comum, o glicerol−3−fosfato. Por meio do complexo glicerol−3−fosfato−desidrogenase, o glicerol−3−fosfato é transformado em diidroxiacetona−fosfato (DHAP) reação que ocorre quando o teor de NAD+ citoplasmático está relativamente alto.
Inibição da gliconeogênese pelo etanol
O consumo de álcool (etanol), especialmente por indivíduos subalimentados, pode causar hipoglicemia. Essa condição resulta dos efeitos inibidores do álcool sobre a gliconeogênese hepática causado pelo NADH produzido durante o metabolismo do álcool. O etanol é convertido em acetaldeído (CH3CHO).
O excesso de NADH no citosol reduz a gliconeogênese, pois desloca o equilíbrio das reações catalisadas pela lactato−desidrogenase e malato−desidrogenase, nas direções de formação do lactato e malato, respectivamente:
Os NADH deveriam ser transportados para a mitocôndria pelo circuito malato−aspartato, mas o fígado não consegue fazê-lo na velocidade suficiente para evitar distúrbios metabólitos. O NADH excedente bloqueia a conversão do lactato a glicose provocando hipoglicemia e também promove a conversão da alanina em lactato, resultando em acúmulo desse último no sangue (acidose láctica). A substância que ocasiona lesões ao nível do hepatócito, não é o álcool e sim o produto de sua degradação, o acetaldeído.
VIA DAS PENTOSES
Via das pentoses também denominada de desvio da hexose-monofosfato é uma importante via anaeróbica alternativa da utilização da glicose. 
o Esta via não é produtora de ATP, mas sim de NADPH. 
o Esta via é reguladora da glicemia. 
o Esta via exerce duas funções básicas: 
Produção de pentoses para a biosintese de nucleotídeos. (D-ribose) 
 Produção de NADPH, agente redutor utilizado para biosintese de ac.graxos e esteróides (colesterol e seus derivados), bem como para a manutenção da integridade das membranas dos eritrócitos. 
 A via das pentoses é uma via citoplasmática, anaeróbica ocorrendo no fígado, glândulas mamarias, tecido adiposo e nas hemácias. 
o Ocorre em duas etapas: fase oxidativa onde ocorre a produção de pentoses e fase não oxidativa onde ocorre a interconverção de pentoses intermediários da via glicolítica. 
Funções da via das pentoses
a) Permite a combustão total da glicose em uma série de reações independentes do ciclo de Krebs;
b) Serve como fonte de pentoses para a síntese dos ácidos nucleicos;
c) Formar o NADPH extramitocondrial necessário para a síntese dos lipídeos
d) Converter hexoses em pentoses
e) Degradação oxidativa de pentoses pela conversão a hexoses, que podem entrar para a via glicolítica.
A via das pentoses pode ser dividida em duas etapas:
 
1-Fase oxidativa – produção de pentoses
 
2- fase não oxidativa- produção de intermediários para a via glicolítica. Na via das pentoses há a formação por exemplo de frutose 6- fosfato e gliceraldeído 3-fosfato que são intermediários da via glicolítica (glicólise). 
A via das pentoses ocorre no citoplasma, como a glicólise (via glicolítica). As duas vias apesar de diferentes , estão intimamente ligadas através de compostos comuns: glicose 6-fosfato, frutose 6- fosfato e gliceraldeído 3-fosfato.
A via das pentoses é um desvio da via glicolitica.
Ocorre no citosol
Uma vez fosforilada a glicose não pode sair de dentro as célula
A glicose 6- fosfato não é uma molécula comprometida com nenhuma via
Pode continuar seu processo metabólico da seguinte forma.
Ou se transforma em piruvato
Ou glicogênio (armazenada)
Ou ribose 5 fosfato (pentoses)
Sofreu desvios
DESVIO
Determinada via esta interrompida por algum motivo,
Caminho alternativo
A via glicolitica sofre desvio devido excesso ou escassez ou necessidade da célula.
No caso das pentoses, os substratos gerados na glicolise serão desviados para essa via para formar subprodutos que retornarão para via glicolitica
Glicose 6 fosfato sofre desvio e produz gliceraldeido e dihidroxicetona
Assim retornam para via glicolitica
Objetivo: produzir NAPH e ribose 5 fosfato e subprodutos ( metabolitos)
DESCARBOXILIZAÇÃO OXIDATIVA POR MEIO DA ENZIMA 6- FOSFOGLUCONATO
Nessa fase não oxidativa há a regeneração da frutose 6 fosfato em gliceraldeido a partir da ribose 5 fosfato.
A regeneração ocorre da seguinte forma:
 a ribose 5 fosfato é utilizada para gerar a Xilulose 5 fosfato,
elas trocam grupamentos carbônicos e a ribose passa a ter 7 carbonos
Xilulose tinha 5C perdeu 2 ficou com 3
Transforma-se em gliceraldeido 
Um grupamento sai da sedoheptulose e esta passa a ser frutose 6 fosfato.
Gliceraldeido 3 fosfato e frutose 6 fosfato retornam a via glicolitica.
Isso td ocorre transporte de grupamentos carbonicos por enzimas como transcetolases e transaldolases

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