apresentacao da aula 4

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CEL0061– Didática
Aula 4: Educação – Conhecimento Pedagógico e Didática
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Didática 
Educação Conhecimento Pedagógico e Didática 
AULA 4: EDUCAÇÃO – CONHECIMENTO PEDAGÓGICO E DIDÁTICA
“ O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afirmam e desafirmam.” Guimarães Rosa
“As pessoas têm medo das mudanças, eu tenho medo de que as coisas nunca mudem.” Paulo Freire
“Procuro suportar todos os dias minha própria personalidade renovada, despencando dentro de mim tudo o que é velho e morto.” Cora Coralina
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Trabalho Docente
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Didática 
Aspectos para serem observados durante o filme
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Relação professor/aluno
Ensino-aprendizagem 
Estratégias Didáticas 
Quebra de paradigmas
Postura do professor e a postura dos alunos
Dinâmica de sala de aula
Objetivo do trabalho docente
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Retrospectiva histórica
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Brasil Colônia
Jesuítas
Educação aristocrática
Ensino: humanidades clássicas, cultura básica, uniforme, universalista
Modelo de ensino europeu
Cia de Jesus: importância ao professor, preocupação com a formação pedagógica
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Retrospectiva histórica
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Formação do mestre jesuíta:
2 anos – aperfeiçoamento moral
2 anos – letras clássicas (latim, grego, hebraico)
3 anos – formação filosófica (se não cursasse ensino superior)
6 anos – ensino superior
Após formação teórica, formação prática fornecida por um homem com experiência de ensino e leitura de obras sobre o tema.
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Retrospectiva histórica
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Origem
Provinham da aristocracia rural, famílias proprietárias de fazendas.
Tinham grande prestígio e influenciavam a cultura da colônia.
Tios padres, padres mestres, capelães de engenho, preceptores.
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Retrospectiva histórica
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Expulsão dos jesuítas (1759) até vinda de D. João VI (1808)
Paralização do ensino religioso jesuítico.
Reforma Pombalina: laicização/visão iluminista.
Regime de aulas régias, aulas isoladas: professores leigos.
Preceptores: continuam a lecionar na casa grande.
Ensino: aulas régias, aulas abertas, aulas na casa grande  instrução desorganizada, dispersa  formação inadequada dos professores + influência da pedagogia jesuítica.
Má remuneração dos professores públicos leigos: seu salário era destinado ao aluguel da casa onde funcionava a escola.
Queda de prestígio para o magistério de ensino elementar: professores régios mal preparados e mal remunerados.
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Retrospectiva histórica
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Chegada de D. João VI
Expansão do ensino superior.
Abandono do ensino primário e médio.
Atendimento dos interesses da Corte.
Ensino elementar: aristocratizado, limitado às elites.
Escolas de ler e escrever: acesso ao ensino secundário ou pequenos cargos burocráticos.
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Retrospectiva histórica
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 Século XIX-Império 
Professores mal remunerados, mal formados e desprotegidos.
Assembleia Constituinte – 1823.
Constituição de 1824.
Instrução primária gratuita para todos.
Reforma Cunha Barbosa 1826.
Preocupações com a formação, direitos e deveres.
Organização do ensino e da carreira do professor.
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Resumindo
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1835 – Primeiras Escolas Normais Brasileiras.
Formar professores primários mais preparados.
1846 – Escola Normal de São Paulo.
Só para homens, formou 40 professores em 20 anos.
1854 – Reforma Couto Ferraz- condições para o exercício do magistério Desprestígio da carreira.
1870 – Construção dos primeiros prédios escolares públicos adequados ao ensino primário.
1874 – Primeira Escola Normal Particular no Rio de Janeiro.
1878 – Reforma Leôncio de Carvalho Escolas particulares conferem grau acadêmico e curso normal tem validade como preparativo para o curso superior.
1880 – Escola Normal em São Paulo e Rio de Janeiro.
1890 – Reforma Benjamin Constant Caráter enciclopédico à formação profissional do professor.
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Século XX
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1901 – caracterização do magistério Primário como Profissão feminina.
1907 – apenas 60% da população frequentando escola- (7 a 11 anos). 
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Década de 1930
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O manifesto dos pioneiros da educação nova – este documento expressava os princípios básicos da educação moderna e científica, a gratuidade, a obrigatoriedade do ensino, a laicidade, a coeducação e o plano nacional de educação. 
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Década de 1940
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1946 – A Constituição Federal – define a educação como direito de todos e o ensino primário como obrigatório pra todos e gratuito nas escolas públicas. Determina a União a tarefa de fixar as diretrizes e bases da educação nacional.
Década de 1950
O ideário do pensamento pedagógico até a década de 1950 não traz muitas inovações. Vê-se somente alguns acordes de mudança, como a proposta de Paulo Freire. Movimentos esses logo bloqueados pela tomada de poder de 1964, quando muitos intelectuais tiveram que sair do país.
A nova lei de orientação de ensino no país, promulgada em 1961 (nº 4.024) não introduziu modificações significativas na formação do professor e não teve repercussão na composição 
do magistério.
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Década de 1970
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1971 - Lei nº 5692, de 11 de agosto de 1971 Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Capítulo V – 
Dos Professores e Especialistas.
 -Art. 29 a 40
 -Art. 30 – Exigir-se-á como formação mínima para o exercício do magistério:
Década de 1980
É um momento histórico e pedagógico. Vários estudiosos da educação começaram a aprofundar a questão da autonomia. A autonomia e a participação surgem com suporte legal para serem utilizadas e vividas no dia a dia das escolas.
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Década de 90
Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece Diretrizes e Bases da Educação
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Século XXI
O que mudou?
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Relatório Delors (relatório da Comissão da Comissão 
Internacional sobre Educação para o Sec. XXI)
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Quatro Pilares da Educação Contemporânea:
aprender a ser;
a fazer;
a conviver;
a conhecer.
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Os Sete saberes
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Enfrentar a cegueira do conhecimento.
Promover a Inteligência geral.
Ensinar a condição humana.
Ensinar a identidade terrena.
Ensinar a enfrentar as incertezas.
Ensinar a compreensão.
Ensinar cidadania terrestre.	
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Dez competências para Ensinar – Perrenoud
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Ser flexível e não especialista;
Ter mais criatividade do que informação;
Estudar durante toda a vida;
Adquirir habilidades sociais e capacidade de expressão;
Assumir responsabilidade;
Ser empreendedor;
Entender as diferenças culturais;
Adquirir intimidade com as novas tecnologias.
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Dez competências relacionadas pela UNESCO 
para ser professor 
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Ser flexível e não especialista;
Ter mais criatividade do que informação;
Estudar durante toda a vida;
Adquirir habilidades sociais e capacidade de expressão;
Assumir responsabilidade;
Ser empreendedor;
Entenderas diferenças culturais;
Adquirir intimidade com as novas tecnologias.
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Crise de Identidade
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Precarização do trabalho docente;
Professor mero executor das tarefas definidas por outros;
Deterioração das condições de trabalho;
Perda do poder aquisitivo;
Sobrecarga de trabalho;
Falta de recursos materiais disponíveis nas escolas;
Necessidade de assumir funções tradicionalmente atribuídas às famílias;
“Ameaça das novas teorias e tecnologias.”
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As Consequências 
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Perda do prestígio social;
Baixa autoestima;
Formação profissional inadequada;
Desprofissionalização;
Mal-estar docente;
Professores sentem-se “injustiçados”, “cansados”, “frustrados”, “desestimulados”, “desamparados”.
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Enfraquecimento da função da escola.
Desvalorização da cultura como capital.
Degradação da identidade docente:
 - mudança das funções tradicionais;
 - imagem pública negativa. 
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Transformações sofridas pela escola
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Instituições da era industrial, tais como jornais, revistas estão ressignificando os paradigmas;
Avanço da comunicação digital;
Ensino à distância já é uma realidade;
Fim do fluxo no sentido de um para muitos;
Novo fluxo: um para um, muitos para muitos;
Era da inteligência em rede, colaboração em massa.
Didática 
Em que mundo o Educador trabalhará?
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Os 10 empregos com maiores procuras em 2010 não existiam em 2004.
Estamos preparando os estudantes para empregos que ainda não existem, usando tecnologia que ainda não foi inventada para resolver problemas que nós nem sabemos que são problemas ainda.
Estima-se que a pessoa terá de 10 a 14 empregos até os 38 anos.
Um entre oito casais se conheceram pela internet no último ano só nos EUA.
A Wikipédia não tem dono, é feita por um milhão de pessoas, é 10 vezes maior que a enciclopédia Britânica e é traduzida em 190 idiomas.
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Você sabia?
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“Todos os estudantes têm uma habilidade extraordinária para usar as ferramentas digitais. Agora, os professores têm que conhecer tão bem quanto as crianças. Sobretudo, isso tem que ser utilizado numa ótica de aprendizagem colaborativa. 
Eu acredito que o professor precisa se capacitar, porque ele só pode ensinar aquilo que ele domina. 
Eu não acredito na formação do professor apenas para usar as redes sociais. O professor também tem que se esforçar. Utilizar isso para si próprio. É só uma questão de entrar nessa cultura. E de implementar o know-howpedagógico utilizando essas ferramentas.” 
Pierre Lévy
Didática 
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Então, para que serve o professor?
A escola?
Trabalho em grupo:
elabore indicadores de mudanças necessárias à escola.
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Bibliografia
DAMIS, Olga Teixeira. Didática e ensino: relações e pressupostos. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord.). Repensando a didática. 25ª. edição. Campinas: Papirus, 2007, p. 13-32.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 2002.
Livro Proprietário – Didática 
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Didática
Webgrafia 
http://scienceblogs.com.br/vqeb/2010/10/voce_sabia/
http://www.gestaoeducacional.com.br/index.php/reportagens/entrevistas/115-internet-e-escola-de-maos-dada
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Os estudos sobre o desenvolvimento da Didática trouxeram contribuições em relação aos pensamentos pedagógicos, os quais influenciaram o surgimento de tendências pedagógicas sobre o processo de ensino e aprendizagem;
Leitura para próxima aula: 
Ensino-as abordagens do
 processo – Maria da Graça
 Nicolleti Mizucami 
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