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AULA MAIS DIREITO PENAL II

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Aula+ _aula 3 Direito Penal II DOC
TEORIA GERAL DA PENA
Aula+ _aula 2 Direito Penal II DOC
CONCURSO DE PESSOAS (CO DELIQUENCIA)
Pluralidade de agentes - Dois ou mais agentes cientes e voluntariamente concorrem para infração penal comum. 
Infração penal - crime ou delito; contravenção
Norte - identificar de que modo cada agente será responsabilizado pela conduta interpretada
Cada agente ter uma pena diferente do outro. Cada um será responsabilizado pela sua conduta na medida da sua culpabilidade
Exemplo: dois agentes responsáveis por homicídio
Arnaldo teve a sua filha Bia estuprada. Inconformado com isso e ele conhece o estuprado, se informa acaba conhecendo Betão que e matador profissional. Ele paga pelo serviço de Betão pra que mate Tecio que foi o estuprador. Arnaldo teve motivo de conotação moral (homicídio privilegiado - a sociedade moralmente aceita), a pena é diminuída, existe um privilegio que diminui a pena dele. Pra Betão o motivo de matar foi à recompensa (homicídio qualificado art. 121 pena de 6 a 20, no parágrafo 2o qualificado de 12 a 30). Uma parte de seis e vai ter a pena diminuída devido ao privilegio. A outra parte de 12, as penas no final serão completamente diferentes, mas eles concorreram para a prática do mesmo crime
Art. 29 CP - Arnaldo e Betão concorreram para a prática do mesmo crime só que cada um concorreu com juízo de reprovabilidade diferente na medida de sua culpabilidade - um motivo torto e outro relevante valor moral - 
CRIMES PERPETRADOS POR UM UNICO AGENTE - estupro, roubo, eventualmente esse agente se associar a outro ou a outros para a pratica de determinado crime - por outro lado tem infrações penais que podem ser praticadas por uma pluralidade de agentes 
Art. 288 CP - associação criminosa -no mínimo três pessoas 
Associação para o trafico de drogas - a lei estabelece a associação de duas ou mais pessoas - eu não posso ter uma associação de um agente só
Para os crimes praticados por um único agente - UNISUBJETIVOS, que eventualmente dois ou mais agente podem se associar - exemplo homicídio - o concurso de pessoas é eventual - Art. 29 CP (EVENTUALMENTE)
Por outro lado aqueles crimes praticados por um número mínimo de agentes e que ha uma obrigatoriedade pelo tipo penal de uma pluralidade de agentes é chamado de CRIME PLURISUBJETIVO - exemplo associação criminosa art. 288 OU art. 35 da lei de drogas 
Vamos estudar o concurso EVENTUAL de pessoas
Conceito: ciente e voluntaria concorrência para uma infração penal comum
Requisitos para esse concurso de pessoas:
1 - pluralidade de agentes e de condutas
2 - a relevância causal de cada uma dessas condutas por que eu não posso responsabilizar uma conduta se ela não tiver concorrido para a produção de um resultado - imputa se o resultado a quem tiver lhe dado causa
(causa é a conduta de ação ou omissão sem o qual o resultado não teria ocorrido) 
3 - liame subjetivo ou psicológico - 
4 - identidade da infração penal - eu ciente estou concorrendo para a pratica do mesmo crime
Exemplo: Joana trabalha em uma residência na casa de Paula, ela tem a chave da casa, só que no prédio entra um porteiro novo, o porteiro convence Joana a subtrair alguns bens da casa de Paula e a fugir com ele, - eles têm liame psicológico, mas supondo que Joana tenha esquecido a porta aberta e o rapaz chega e arromba a porta - pergunta tem pluralidade de conduta? A conduta dela teve relevância? A conduta dela não tem nexo causal para a pratica do furto - nesse caso ela não será responsabilidade pelo furto com ele - nos não somos responsabilizados criminalmente pelos nossos atos de cogitação e em regra também não somos pelos nossos atos preparatórios - em regra são a partir do inicio dos atos executórios - ela não será responsabilizada, a conduta dela não teve relevância para a produção do resultado (NEXO CAUSAL)
2a situação
Ele tenta convencer, mas ela disse que não, mas ele a deixa zonza e ela por distração deixa a porta da cozinha aberta - ele entrou no apartamento - nesse caso houve relevância causal, mas não houve liame psicológico - ela não que causar o furto e nem será responsabilidade por ele
Em resumo - 1a situação havia o liame psicológico, mas não havia o liame causal, na 2a situação havia o liame causal, mas não havia o liame psicológico - tem que estar todos os requisitos presentes, não estão não podemos falar em concurso de pessoas
Qual é a conseqüência desses requisitos? Todos responderão pela mesma infração penal, entretanto essa responsabilização criminal calcada no principio da culpabilidade 
Teoria pra fins da responsabilização penal: a teoria adotada pelo código penal é a modesta 
Para a teoria pluralista - para cada agente ha um crime, tanto forem os crimes tanto forem os agentes, pluralidade de agentes corresponde à pluralidade de crimes, teoricamente seriam todos autores
Dualista- há um crime para os autores e um crime para os participes
Nosso código - Art. 29 adotou a teoria monista - o crime é único e indivisível e aplicam se a todos os agentes que concorreram para a pratica de uma infração penal ou de uma pluralidade de uma infração penal desde que todas sejam idênticas para as mesmas infrações (idênticas)
Exceções no nosso código - adotou a teoria pluralista - para cada agente uma infração penal, exemplo partido 124, 125, 126 - aborto 
Art. 124 
Se o 3o praticar o aborto ele não será responsabilizado comigo, mas ele será responsabilizado pelos 126 - a lei estabeleceu uma infração penal para a gestante e outra infração penal pra quem praticar o aborto. Se eu não consentir por erro, não tenho capacidade de discernir então o terceiro irá responder pelo art. 125 
Um crime para a gestante e outro pra quem executar o aborto 
Eu agente publico solicito vantagem e o particular diga ok, eu e ele concorremos com a pratica de corrupção, eu respondo pelos 317 e ele particular responde pelos 333
Adotou se a teoria pluralista neste caso - 1 crime para o funcionário publica e outro crime para o particular.
Existem varias outras exceções
AUTORIA E PARTICIPAÇÃO
Autor - agente que realiza o núcleo do tipo
Partícipe - aquele agente que realiza condutas acessórias prevista no tipo e que não necessariamente essas condutas sejam criminosas (entregar uma chave, deixar uma porta aberta)
O tipo penal esta sempre descrevendo o autor
 - tipicidade = conduta praticada por alguém ao tipo penal
- tipicidade direta
- adequação indireta = não tem a conduta do agente descrita no tipo penal e ai eu preciso de uma norma de extensão de adequação típica
Categorização do art. 29 norma de extensão de adequação típica mediata ou indireta - só podemos responsabilizar a conduta do participe por que existe a norma de extensão do artigo 29.
O código penal adotou como regra a teoria restritiva onde o autor realiza a conduta descrita no tipo penal, que realiza o núcleo do verbo
Falha dessa teoria = ela não vislumbra a autoria mediata e a co autoria
Autoria mediato = é o agente que se vale de uma 3a pessoa como instrumento, pra que essa 3a pessoa pratique a infração penal no seu lugar. Só que essa 3a pessoa não sabe q esta cometendo uma infração penal - quem pratica o crime e o homem de trás - exemplo medica q quer matar a companheira e ministra soro com veneno, ai ele entrega o soro para um enfermeiro e a mulher vem a óbito. Pergunta se quem executou os atos executórios do homicídio? O enfermeiro, mas não havia liame psicológico e realizou a conduta por que o medico induziu a erro - na verdade o Autor da conduta foi o medico, mas pela teoria restritiva esse medico não poderia ser responsabilizado, pois não realizou o núcleo do tipo - falha da teoria restritiva = não prevê o homem de trás
2a falha da teoria restritiva - 
Divisão de tarefas = eu combine realizar um furto com a pessoa do lado q dirige bem, ai eu vou subtrair o bem e essa pessoa vai dirigir na fuga - pensamento comum 'fulano só dirigiu' - mas cuidado nos dividimos as tarefas - nosso código penal ele seria um mero participe (exemplo: filme 11 homense um segredo - todos fizeram divisão de função)
TEORIA DO CODIGO = RESTRITIVA = QUEM REALIZA O NUCLEO DO TIPO
FALHA = NAO VE O HOMEM DE TRAS E NEM O CO AUTOR
2a TEORIA - EXTENSIVA = AUTOR É TODA PESSOA QUE CONCORRER PARA A PRATICA DA INFRAÇÃO PENAL
Na teoria extensiva só existe autor, quem concorrer com a pratica do crime é autor
3a TEORIA - DOMINIO FINAL DO FATO
Visa complementar a teoria restritiva, acrescenta um critério subjetivo a essa teoria
1a obs. - essa teoria não é adotada pelo nosso código penal; nosso código adotou a teoria restritiva
A teoria do domínio final do fato vislumbra o homem de trás, o co autor, o mandante
Ultima situação: ausência de conduta
A pessoa hipnotizada pra praticar uma infração penal
Na autoria mediata NAO tem concurso de pessoas, pois quem realiza os atos executórios é um mero instrumento na mão do autor mediato
CO AUTORIA 
Pensar sempre em divisão de tarefas e função
(unidade de desígnios e vontades = são co autores) 
Participe sempre adere à conduta principal do autor
Participe é um acessório que segue o principal que é o autor
1a controvérsia
Crime de mão própria - crime que exige uma atuação pessoal do agente (falso testemunho, só a testemunha)
1a situação 
Não posso ter um autor mediato em crimes de mão própria (ex infanticídio - mãe em estado puerperal pode matar o próprio filho), 
2a situação
Autoria colateral 
Exemplo - duas mulheres atiram no mesmo homem, mas uma não sabe da conduta da outra - ha pluralidade de conduta, pluralidade de agentes, não ha liame psicológico subjetivo - ambas respondem pela conduta que tiverem praticado - elas são co autoras colaterais onde ha uma pluralidade de conduta, pluralidade de agentes, - NAO HA CONCURSO DE PESSOAS - ELAS SAO AUTORAS COLATERAIS - uma responde por tentativa e a outra por homicídio consumado, 
Supondo que não consiga qual das duas condutas produziu a causa morte e tendo as duas corroborado - ALEM DE COLATERAL SERA AUTORIA INCERTA - não se consegue identificar qual agente deu causa - ambos serão responsabilizados pela tentativa
CASO CONCRETO
Ticio falece pelo efeito combinado do veneno.
Resposta:
Autoria colateral incerta, ambos serão responsabilizados pela tentativa de homicídio doloso qualificado
TEMA: PARTICIPAÇÃO
Participe = é quem realiza uma conduta acessória
1a observação - SO EXISTE PARTICIPAÇÃO DOLOSA
Assessório segue o principal, eu estou seguindo a conduta do autor, vou auxiliá-lo seja moralmente ou materialmente
Existem três formas de participação:
1 - induzimento
2- instigação
3- auxilio
Quando eu estou aderindo à conduta do outro - eu quero auxiliar Joãozinho a praticar o furto, roubo - eu tenho uma conduta determinada para a qual eu quero concorrer 
Art. 286 - incitação ao crime, não e algo certo e determinado (sou autor e não participe
Só posso ser participe para o certo e determináveis, eu sei q vai ocorrer
DOUTRINA - Algumas teorias sobre a assessorialidade e sobre a conduta assessoria:
A - assessoriedade mínima
b - assessoriedade extrema
c - hiperassessoriedade
d - assessoriedade limitada (prevalece na doutrina e jurisprudência)
Exemplo: um adolescente com 17 anos de idade seja traficante, pratica trafico e resolve pedir auxilio a um agente maior capaz pra transportar mercadoria, o adolescente não pratica crime, mas ato infracional (conduta análoga a crime), PROBLEMA - se o acessório segue o principal, - tenho que criar uma teoria para responsabilização penal, 
Para a teoria da assessoria mínima-para que a conduta do participe seja responsabilizada, basta que a conduta praticada pelo autor seja típica, (elementos do crime - fato típico, ilícito e culpável), o problema desta teoria - alguém maior e capaz pratica homicídio em legitima defesa pegou instrumento emprestado com outra pessoa e essa é o participe - quem matou em legitima defesa não é crime - para essa teoria o autor não responde por homicídio, mas o participe sim (basta que a conduta principal seja típica), quem matou em legitima defesa a conduta e típica, mas não e licita, quem assessorou será responsabilizado pelo crime - então esquece essa teoria
2a teoria - assessoriedade limitada
Para que a conduta do participe seja imputada a responsabilidade penal basta que a conduta do autor seja típica e ilícita, não sendo necessária a culpabilidade por parte do autor
Exemplo - um adolescente praticando ato infracional e um maior capaz o auxiliando - conduta do adolescente não é culpável, inimputabilidade - maior capaz será responsabilizado por q a conduta do adolescente e típica e ilícita, só não é culpável
3a teoria - assessoriedade extrema
Para que o participe seja responsabilizado o autor tem que praticar uma conduta típica, ilícita e culpável - o maior e capaz não seria responsabilizado criminalmente, por q o adolescente não praticou conduta culpável
4a teoria - hiperassessoriedade
Art. 30 CP incomunicabilidade das circunstancia
Exemplo da vitima do estupro q contratou um assassino
As circunstancias se comunicam
Para esta teoria o participe será responsabilizado quando a conduta do autor for típica, ilícita, culpável e as circunstancias se comunicarão.
 .............................
Ate que momento eu posso aderir à conduta de alguém?
A participação só se dá até o momento anterior a consumação, salvo se previamente houvesse um ajuste prévio entre os agentes
..............................
CASO CONCRETO
Ricardo menor imputável com 14 anos de idade... Lucio emprestou a chave falsa (conduta assessoria)
- tem pluralidade de agente e de conduta, Lucio é mero assessório, ambos concorreram para a pratica do concurso de pessoas, teoria da assessoriedade limitada
- RESPOSTA
A partir da assessoriedade limitada para que haja responsabilização do participe basta que a conduta do autor seja típica e ilícita. Desta forma, a conduta de Lucio será imputada a responsabilização penal de acordo com a sua culpabilidade na forma do art. 29 CP.
Lucio como é maior e capaz será responsabilizado pelo furto. 
..
Três formas de participação:
- induzimento
- participação
- auxilio
Induzir e fazer surgir na mente do agente à idéia
Instigar é reforçar uma idéia já existente na mente do agente
Auxiliar é auxilio material (exemplo emprestar a chave)
Induzimento faz surgir à idéia
Instigação reforça uma idéia já existente
Auxilio é auxilio material (exemplo empréstimo)
Art. 31 CP - casos de participação impuníveis - a responsabilidade penal da conduta acessória siga a responsabilidade penal da conduta principal
Se o autor da conduta sequer chegou a tentar eu não posso responsabilizar o acessório, se eu emprestei um chave falsa a minha participação é punível? 
Desistência voluntaria - não pode responsabilizar a conduta criminalmente
1a corrente Rogério Greco - só tem vontade de desistir ou só se arrepende o autor. Não tem crime para autor não tem pra acessório
Participação em crimes omissivos próprios
O agente não tem o deve de impedir o resultado lesivo (não ha obrigação de produzir o resultado) - pautado pelo principio da solidariedade - omissão de socorro
A tipificação se dá pela própria omissão
Exemplo: surfista que deixa de salvar alguém por induzimento de outro. Este que induziu pode ser responsabilizado como participe?
1a corrente - não ha de falar em concurso de pessoas pela ausência do dever de enfrentar o perigo, não tem o agente garantidor. O Capez, Bitencourt a participação em crime omissivo consiste em atividade ativa do agente - 'estou instigando' , auxilia, poderá ocorrer à responsabilização em crime omissivo ainda que seja próprio
3a corrente - só seria responsável q quem não tivesse condições de socorrer - exemplo, um paraplégico no barco que instiga o outro também a não socorrer, 
É POSSIVEL A RESPONSABILIZACAO EM CRIME OMISSIVO PROPRIO EM SITUAÇÕES QUE O CASO CONCRETO VAI MOSTRAR
...
Espécies de participação
Um- participação da participação - é o participe do participe
Dois- participação sucessiva - instigo e auxilio
O agente garantidor(pratica omissivo impróprio) será responsabilizado sempre pelo crime ao qual ele não impediu o resultado. A mãe que se silencia omite diante do estupro do padrasto - ela será responsabilizada pela participação - responde como participe
Exceções do art. 29 
1a participação de menor importância
2a relevância causal
3a cooperação dolosamente distinta
Art. 30
Circunstâncias - subjetivas ou objetivas
Subjetivas = caráter pessoal, dizem respeito ao motivo determinante do crime ou circunstancias pessoais (menoridade, reincidente)
Objetivas = respeito aos meios e modos de execução (se o homicídio e praticado de modo cruel)
CONCURSO DE CRIMES
- pluralidade de crimes - 1 ou mais agentes podem concorrer para a pratica da mesma infração penal ou praticarem mais de uma infração penal
- dois sistemas de aplicação de penas
1o - cumulo material = as penas sao somadas. Calcula a pena de cada infração e depois soma
2o - esasperação da pena = o estado seleciona uma das penas (se crimes identificos pega qualquer uma, se crimes diferentes pega do crime mais grave e aplica esta e a esta pena aplica uma causa de aumento em decorrencia da pratica das outras infrações 
...
CONCEITOS
Quando ocorre concurso de crimes?
Quando tivermos a unidade ou a pluralidade de condutas das quais advem uma pluralidade de resultados (leia-se resultado normativo - infrações penais).
Exemplo - supondo agente imprudente com velocidade excessiva no carro, lesiona um e mata o outro - esta conduta foi lesao corporal culposa e um homicidio culposo - perdeu o controle do carro atraves de um conduta e produziu dois resultados, entao tem concurso de crime nesse caso, 
Outro exemplo - o sujeito no onibus subtrai coisa alheia movel mediante violencia - praticou o roubo - dai escolheu outro passageiro exigiu o relogio - 
Penas somadas ou esasperadas?
- esasperação - aumento de pena
A pena de um dos crimes, se identicos qualquer pena, ou do mais grave se distintos - essa pena sera aumentada em decorrencia dos demais resultados - esse sistema se aplica ao concurso formal perfeito art 70 1a parte e ao chamado crime continuado 
- 2o sistema de aplicação de pena - cumulo material 
Neste caso é irrelevante se as infrações sao identicas ou nao, aqui é soma das penas, aqui se aplica ao concurso formal de crimes ou ao concurso imperfeito (art 70 parte final)
...
Observação:
Para aplicar a pena o juiz atende ao sistema trifasico:
1a fase - calcula a pena base a partir das circunstancias judiciais previsto no art. 59
2a fase - pena provisoria em que ele vai se utilizar as circunstancias agravantes genericas e das circunstancias atenuantes genericas 
3a fase - pena definitiva em que o juiz aplica as causas de aumento e as causas de diminuição de pena
Ou seja, aonde o concurso de crimes entra? 
Se eu estiver falando da esasperacao ele vai entrar na 3a fase (no exemplo do agente imprudente no carro homicidio culposo e lesao culposa - vai entrar a esasperação (concurso formal perfeito - vai passar pelas três fases - vai calcular a pena para homicidio culposo, vai passar pelas três fases e na ultima fase ele vai aumentar a pena do homicidio decorrente da lesao 
Se fosse concurso material, ele passaria pelas três fases por homocidio, depois passaria pelas três fases para lesao e depois ao unificar as penas somaria 
...
Art 69 - no concurso material de crimes
Temos pluralidade de condutas e vai gerar pluralidade de resultados identicos ou nao
As penas serao aplicadas cumulativamente - o juiz vai aplicar o sistema do cumulo material (exemplo, agente pratica 1o furto e depois estupra - ele praticou pluralidade de conduta e pluralidade de resultado - as penas serao somadas) - a invasao de resisdencia é absorvida pelo furto (conduta aparente de norma)
2a especie - concurso formal de crimes - art 70
Acontece quando o agente mediante uma SO conduta 
(exemplo, cara imprudente no carro que perdeu o controle) - gera uma pluralidade de resultados
...
Tenho duas especies de concurso formal de crimes
- concurso formal improprio ou imperfeito - saio da esasperação e vou para o cumulo
- a lei usa a expressao 'designios autonomos' (pense como DOLO) Agente com dolo de matar - so que a pessoa esta abraçada a outra - ele sabe q vai matar quem quiz e o outro ("morra os dois") - ele teve dolo
Designio = VONTADE
Dolo = vontade consciente de realizar a conduta descrita no tipo
3o tipo - CRIME CONTINUADO OU CONTINUIDADE DELITIVA (é uma ficcção juridica criada pelos legisladores por questoes politicas crimanal para beneficar o réu)
Aqui tem um concurso material material de crimes onde as penas seriam somadas, mas para beneficiar o reu se utiliza outro criterio
Exemplo, agente q fraciona e ele acha q a conduta dele seria despercibada (usou de uma confiança do patrao) - furto qualificado de dois a oito anos
Foram cinco furtos - 10 anos - o 
Se o agente mediante pluralidade de condutas pelas mesmas condiçoes de tempo e lugar e maneira de execução e outras situações que torna esses crimes da mesma especie, deve as subsequentes como a continuação do primeiro (10 furtos - 20 anos, mas ele queria apenas um)
Ele praticou 10 crimes - mesma especie (
Furto mediante fraude
- entao foi apenas um furto e os outros nove foram à continuidade do 1o 
Aplica se a pena de somente um dos crimes e esaspera se essa pena em decorrencia dos demais resultados
O juiz escolhe um e aumento de 1/6 a 2/3 dos outros nove furtos
...
Diferença entre concurso de crimes e conflito aparente de normas:
No concurso de crimes tem unidade ou pluralidade de condutas, mas teri sempre uma pluralidade de resultado
No conflito aparente de norma nao tenho uma pluralidade de resultado, tenho uma unidade de resultado
Exemplo, sujeito dirigindo de forma imprudente atropela duas pessoas. Tenho um conduta, normas aplicaveis - codigo penal e codigo de transito - existe um principio que veta a dupla punição pela mesma circunstancia 
 Se so praticou um homocidio - ninguem pode ser punido pela mesma conduta (principio da absorcao ou consunsao)- 
Principio da subsidieridade 
Duas vitimas distintas - pluralidade de resultado - concurso de crime 
Concurso material - pluralidade de condutas
E pluralidade de resultados
Concurso formal - unidade de condutas
Crime continuado - pluralidade de condutas
(crimes da mesma especie)
Nexo de continuidade
Exemplo: 
Sujeito no onibus, pega a faca e rouba o 1o passageiro, em seguida rouba o 2o passageiro 
- concurso material homogeneo - resultados identicos 
Sujeito invade a residencia praticou furto e depois estupro - resultados diferentes - 
Resultados idênticos - art 157 = homogeneo
Resultados distintos ou diversos - furto e estupro - art 155 = 
Terei que somar, calcular individualmente cada um e somar, no art 157 - esses dois roubos terao sua pena aplicada na forma do artigo 69
- sera responsabilizado pelos dois roubos e as penas serao somadas
Ha um concurso material de crimes e os roubos serao somados
Na forma do art 69 
Para as duas situações acima aplico o cumulo de penas - calculo a pena de cada um e depois somo
Exemplo: fulano vai roubar com arma sem porte - roubo majorado com emprego de arma - 
O emprego da arma é crime meio absorvido pelo crime - podia transportar a arma pra outra coisa pra praticar outro crime
Art 70 - concurso formal
Pluralidade de resultados
Exemplo: margarida larga Virgilio pra namorar Alexandro, - resultado morte e lesao corporal - 2 condutas e resultados diferentes - concurso formal heterogeneo - unidade de designios entao o concurso é perfeito ou proprio
2a situação - "vc vai morrer junto" e ai atinge os dois - dolo em relacao a mim e a Alexandro - designios autonomos ai o concurso formal sera imperfeito ou improprio
Conclusao - se for unidade de designios se torna perfeito ou proprio - aplica pena esasperacao (aumento) - SO CULPOSO OU DOLO E CULPA
Se tiver designios autonomos - ele se torna imperfeito ou improprio - sistema de aplicacao de pena sera o cumulo material - SEMPREDOLO
Se for crimes distintos - heterogeneo - aplicar a pena do crime mais grave
....
Exemplo: condutor de caminhao que perdeu controle do caminhao e arrastou pessoas no ponto de onibus - 5 pessoas no ponto - 3 morreram e dois ficaram lesionadas - condutas culposas - homicidio - art 302 CTB - aumentar em mais quatro resultados 1/6 + 1/6 + 1/6 + 1/6
- o magistrado vai exceder o limite da metade 
Vai aumentar a metade vai extrapolar o limite da metade - se somar e passar da metade fica na metade - limite aumentar ate a metade a pena
Art 70 paragrafo um
Art 73
Atingiu quem eu queria e quem eu nao queria - aplica se a regra da esasperação art 121 homocidio qualificado por motivo futil 
Concurso material benefico
Art 70
CASO CONCRETO
Otelo objetiva matar Desdemula pra ficar com o seguro de vida.... matou por motivo torto
A bala atinge Desdemula e Iago.
O juiz devera somar as penas - o que e melhor pra ele 12 anos e dois meses ou 14 anos? 12 anos e dois meses, estamos concurso material benefico, art 70 paragrafo unico 
2o CASO CONCRETO (discursivo)
Simplicio...
Concurso material de crimes - penas serao somadas - um furto (subtraiu a carteira) e dois roubos (emprego de grave ameaça) - 
Concurso material de crimes - as penas serao somadas, com relacao aos dois roubos um conduta e dois resultados designios autonomos sim (concurso formal imperfeito de crimes - sistema do cumulo- sistema de aplicacao de pena a soma) em concurso material com delito de furto, ao final o cumulo material de todas as penas
Tenho um concurso material do furto com o roubo, e um concurso formal imperfeito dos dois roubos, mas ao final as penas serao somadas
Ao final sera aplicado o sistema do cumulo material para todos
...
Especie de concurso
Crime continuado ou continuidade delitiva - ficcção juridica
Exemplo: 10 furtos
Requisitos - pluralidade de condutas, crimes da mesma especie
Dois correntes que vislumbram o que seja crimes da mesma especie
1a corrente - lesionam o mesmo bem juridico (teoricamente esta prevalece)
2a corrente - crime da mesma especie é aquele que esta no mesmo tipo penal 
Se eu for responder eu uso a 1a corrente
DEFINIÇÃO: CRIMES QUE LESIONAM O MESMO BEM JURIDICO
3o requisito - nexo de continuidade
Mesmas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras circunstancias semelhantes
Se os crimes seguintes sao subsequentes do 1o - partindo da premissa que os 10 furtos sao unidade delitiva, entao se praticou o 1o furto na vigencia de uma lei e se praticou o 10o na vigencia de uma lei mais gravosa, qual lei vou aplicar? A mais nova e mais gravosa, pois ele continua praticando a conduta
Nos crimes continuados ou nos crimes permanentes aplica se a lei penal mais grave se a sua vigencia for anterior a cessacao da permanencia ou a cessacao da continuidade
Maniaco do parque - violencia pratica a vitimas diferentes = crime continuado especifico - a diferença estara no sistema de aplicação de penas, no generico aplica se o capt do art 71 
O especifico do paragrafo unico art 59 - 
No generico aumento de 1/6 a 2/3
No especifico pode aumento ate o triplo
UNIFICAÇÃO DAS PENAS
Principio da humanidade das penas = a CF estabelece que nao haja pena perpetua; no art 75 a pena maxima de 30 anos; 
Se passar de 30 o juiz deve unificar pra atender o art 75,
SUMULA 715 DO SUPREMO
CASO CONCRETO
Sobre o concurso...
a) - certo
b)- certo
c)- errada
d)- certo
Hercilio e Arnaldo fortemente armados invadiram a residencia....
Co autores - concurso formal e imperfeito - as penas foram somadas - 1 lesao ao patrimonio 
STJ Informativo 494
Os dois resultados morte resultaram de designios autonomos, ou seja, ainda q seja crime contra o patrimonio o bem mais relevante é a vida, entao houve uma pluralidade de vida, cada um deles consciencia e vontade qdo executaram os tiros contra as vitimas
A decisao foi mantida, pois atuaram em unidade de designios em decisao dos dois resultados morte sendo irrelevante se o patrimonio era comum ou nao; 2o prevalece o bem vida; concurso formal imperfeito e as penas foram somadas

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