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Farmacocinética e Efeitos das Drogas

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Metabolismo de 1º Passagem
É um fenômeno do metabolismo da droga no qual a concentração da droga é
significantemente reduzida pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica.
Tempo de ½ vida
Em farmacocinética ela representa o tempo gasto para que a concentração plasmática ou a quantidade original de um fármaco no organismo se reduza à metade. A cada intervalo de tempo correspondente a uma meia vida, a concentração decresce em 50% do valor que tinha no início do período.
O tempo de meia-vida ou t1/2 é um importante parâmetro farmacocinético. A caracterização de um evento farmacocinético pelo valor da meia vida possibilita uma estimativa da rapidez com que o processo ocorre, originando dados importantes para a interpretação dos efeitos terapêuticos ou tóxicos dos fármacos, da duração do efeito farmacológico e do regime posológico adequado.
Fatores que influenciam no metabolismo
o Recém nascido: falta de sistema enzimático (são hiporreativos);
o Idoso: diminuição nos processos enzimáticos (são hiporreativos);
Receptores ligados a canais iônicos (inotrópicos)
A ligação do ligante e a abertura do canal ocorrem em milissegundos. Exemplo: receptor nicotínico de ACh. O fármaco se conecta a um ligante e promove a abertura e fechamento do canal iônico, resultado na entrada de íons que não faziam parte da composição celular.
Receptores associados à proteína G
Droga se liga no receptor e ativa: canal iônico ou segundos mensageiros. Resposta menos rápida (segundos) do que o canal iônico, mas ainda assim rápida.
A função da proteína G é estimular a síntese de segundos mensageiros ou abrir canais iônicos. Ex.: receptores beta-adrenérgicos.
Receptores associados a enzimas (quinase)
Tempo de resposta mais lento porque no momento em que a droga se liga ao receptor será necessária a produção de novas enzimas para catalisar as características das drogas presentes no organismo. Horas.
Receptores intracelulares
Necessária uma nova transcrição gênica, por isso demora horas para a obtenção de uma resposta.
Entra na célula, age no receptor do núcleo, produz uma nova cadeia genética e apenas terá efeito após uma nova síntese de proteínas de acordo com essa nova composição gênica.
Conceitos importantes
Afinidade: capacidade em se ligar ao receptor
Atividade intrínseca (ou eficácia): capacidade de ativar o receptor (relacionada com o efeito máximo).
Potência: depende de dois parâmetros, afinidade e eficácia (ou atividade intrínseca).
Agonistas
As drogas que induzem a uma resposta num tecido.
Agonista total + agonista parcial = diminuição do efeito total
Antagonistas
Tem afinidade porque se liga no receptor, mas não possui atividade intrínseca (ação) porque impede a atuação do agonista. Só funcionam quando associadas a drogas agonistas parciais ou totais.
Antagonistas competitivos:
Ocupa o lugar do receptor a não deixa o agonista ativar a atividade intrínseca. Caso exista um agonista total ativando um receptor, no momento em que
for administrado um antagonista competitivo ele irá ocupar receptor que resultará na queda de ação do agonista.
Em virtude de suas pequenas atividades intrínsecas, os agonistas parciais também podem atuar como antagonistas competitivos de drogas totalmente ativas.
Antagonistas não-competitivos:
Ele não compete com o agonista, ele se liga no receptor e não solta mais (venenos, substâncias tóxicas). Se liga no receptor e não se solta mais, mesmo
que se aumente a dose (concentração) do agonista total. Isso acontece por que a ligação do receptor é muito forte (covalente). Ligação irreversível com o receptor.
Ações das drogas que independem de receptores
Agentes quimicamente reativos
Podem interagir com pequenas moléculas, íons, proteínas e outras macromoléculas. Ligações covalentes iônicas. Em odontologia, facilitam o desbridamento do canal durante o tratamento endodôntico.
Agentes fisicamente ativos
As principais exigências para atividade parecem ter uma certa inércia
farmacológica associada à capacidade de administração em altas concentrações (comparada com a maioria das outras drogas), sem causar toxicidade indevida.
Constituintes bioquímicos falsos
Os agentes falsos não afetam as enzimas; com efeito, são incorporados a macromoléculas específicas pela célula. Os efeitos resultantes das drogas originam-se de uma alteração da atividade biológica das macromoléculas afetadas ou de sua maior suscetibilidade à destruição.
Fatores que influenciam os efeitos das drogas
Dependentes do próprio fármaco
Reação adversa ou efeito colateral:
É uma resposta nociva e indesejável, não intencional, que aparece após a administração do fármaco;
Teratogenicidade:
Superdosagem: fazer dose maior do que a recomendada ou alterar a vida de administração. Pode ser absoluta: aumenta a dose. Relativa: mudar a vida de administração. 
Dependente principalmente do organismo
Hipersensibilidade (independente da dose) é um efeito alérgico.
Dependente do medicamento e do organismo
Tolerância ou resistência;
Geralmente ocorre após o uso prolongado. Ex: álcool;
Dependência
(Física – crise de abstinência;
(Psíquica
Efeito paradoxal
(Efeito contrario ao esperado
(Ex: Diazepan (1 a 3%)
Fatores associados ao esquema terapêutico
Efeito placebo – “há relatos de”:
Alterações:
Secreção;
Pressão Arterial (PA);
Frequência cardíaca;
Número de leucócitos.
Colaterais:
Náuseas;
Sudorese;
Sonolência;
Dores de cabeça.
A ligação de um agonista com um receptor causará uma resposta simpática.
Alfa 1: Vasoconstrição de pele e mucosa
Beta 1: Aumenta força e frequência cardíaca
Beta 2: Vasodilatação e broncodilatação
Receptores Colinérgicos (RESPOSTA PARASSIMPÁTICA)
Um receptor colinérgico (AchR) é uma proteína integral de membrana que gera uma resposta a partir de uma molécula de acetilcolina.
Os receptores colinérgicos são classificados em:
Receptor nicotínico (nAChR): um receptor inotrópico de acetilcolina, que possui afinidade com a nicotina.
Receptor muscarínico (mAchR): receptor metabotrópico de acetilcolina que possui afinidade com a muscarina.
Muscarina ativa somente os receptores muscarínicos
Nicotina ativa somente os receptores nicotínicos
Acetilcolina ativa os dois.
Drogas Adrenérgicas(SIMPATOMIMÉTICAS)
	DROGA
	MECANISMO DE AÇÃO
	EXEMPLO
	Agonista ação direta
	Ligação ao receptor
	Noradrenalina/Adrenalina
	Agonista ação indireta
	Aumenta a concentração plasmática de Na na fenda
	Anfetamina
	Agonista ação mista
	Possui ambas ações
	Efedrina
Catecolaminas endógenas: Noradrenalina e Adrenalina
Drogas simpaticomiméticas são substâncias que imitam os efeitos do hormônio epinefrina (adrenalina) e do hormônio/neurotransmissor norepinefrina (noradrenalina). Estas drogas aumentam a pressão sanguínea e são bases fracas.
Adrenalina (epinefrina)
Ativa todos os receptores adrenérgicos (conforme tabela anterior);
Liberada principalmente pela supra-renal em situação de estresse.
Uso clínico:
Usada diante de uma parada cardíaca (estimulador de B1);
Choque anafilático10 (alfa 1 – induz a vaso constrição de periferia);
Efeito vasoconstritor em anestésicos locais (alfa 1);
Crise de asma brônquica (Beta 2 – broncodilatação, alfa 1 - vasoconstrição de mucosa e diminuição de secreção brônquica).
IMPORTANTE: Os receptores beta geram cronotropismo e inotropismo (aumento da frequência e força cardíaca)
Drogas Anti-Adrenérgicas (SIMPATOLÍTICAS)
São drogas que interferem na transmissão adrenérgica, isto é, possuem o efeito de bloquear a transmissão nas partes do sistema nervoso autônomo em que a noradrenalina é um transmissor.
Fármacos bloqueadores dos receptores a-adrenérgicos
Os fármacos bloqueadores dos receptores alfa-adrenérgicos ligam-se a receptores alfa e impedema ação dos transmissores adrenérgicos (adrenalina e noradrenalina) e outros agonistas alfa. Estas drogas também são conhecidas como antagonistas dos receptores alfa-adrenérgicos.
Os antagonistas dos receptores alfa protótipos não são seletivos, isto é, exibem afinidade por ambos os receptores alfa-1 e alfa-2, e suas propriedades farmacológicas e efeitos colaterais resultam na inibição de ambos os receptores.
Fármacos bloqueadores dos receptores b-adrenérgicos
São, também, utilizados para bloquear a taquicardia reflexa que ocorre em pacientes com hipertensão.
Drogas Colinérgicas (PARASSIMPATOMIMÉTICOS) -=MIOSE=-
Drogas colinérgicas, parassimpatomiméticas são drogas que atuam basicamente no sistema parassimpático, e parcialmente no sistema nervoso simpático, ativando os receptores colinérgicos e mimetizando ou potencializando a ação da acetilcolina, neurotransmissor que é responsável por esta ativação no organismo. Conforme o grau de seletividade da droga colinérgica esta pode ser capaz de ativar somente os receptores colinérgicos do tipo muscarínico, do tipo nicotínico ou ainda ambos simultaneamente, as drogas que assim agem são classificadas como drogas colinérgicas diretas.
Drogas de ação direta: agem como agonistas dos receptores muscarínicos;
Drogas de ação indireta: inibindo as enzimas responsáveis pela inativação da Ach, prolongando o efeito parassimpático. São dependentes da presença de Ach endógenas para ter efeito.
Drogas Antimuscarínicas(PARASSIMPATOLÍTICAS)-=Midríase=-
Estes agentes bloqueadores chamados antimuscarínicos ou bloqueadores de muscarínicos bloqueiam as respostas nos receptores muscarínicos e essencialmente não possuem nenhum efeito, exceto em doses extremamente altas.

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