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Lucyus da Silva Souza 20120217802-2
Campus Queimados noite
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL -CCJ0044
Aula 1
PODER JUDICIÁRIO: ESTRUTURA E FUNÇÕES 
Objetivos 
Ao final desta aula o Estudante deverá ser capaz de: 
- Conhecer na Constituição Federal as normas que versam sobre a organização do Poder Judiciário. 
- Diferenciar a função judicial da função legislativa. 
- Conhecer a interpretação do Supremo Tribunal Federal acerca das disposições gerais do Poder Judiciário 
- Resolver os exercícios propostos. 
	Estrutura do Conteúdo 
1 Estrutura e Organização do Poder Judiciário 
1.1. Organograma do Poder Judiciário 
1.2. Justiça Comum e Especializada 
	2. Súmulas Vinculantes 
3. Conceito e Características da Jurisdição 
Aplicação Prática Teórica 
objetiva- Súmula vinculante 
(OAB – XIX Exame unificado) O instituto da súmula vinculante aos poucos vai tendo suas características cristalizadas a partir da interpretação dos seus contornos constitucionais pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Considerando a importância assumida pelo instituto, determinada associação de classe procura seu advogado e solicita esclarecimentos a respeito dos legitimados a requerer a edição da súmula vinculante, dos seus efeitos e do órgão que pode editá-la. 
Com base no fragmento acima, assinale a opção que se apresenta em consonância com os delineamentos desse instituto. 
A) Pode ser editada pelos tribunais superiores quando houver reiteradas decisões, proferidas na sua esfera de competência, que recomendem a uniformização de entendimento junto aos órgãos jurisdicionais inferiores. 
B) Estão legitimados a propor a sua edição, exclusivamente, os legitimados para o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade, estabelecidos no Art. 103 da Constituição Federal. 
C) Pode dizer respeito a qualquer situação jurídica constituída sob a égide das normas brasileiras, de natureza constitucional ou infraconstitucional, e ser especificamente direcionada à resolução de um caso concreto, nele exaurindo a sua eficácia. 
D) A vinculação sumular incide sobre a administração pública direta e indireta e os demais órgãos do Poder Judiciário, não podendo, porém, atingir o Poder Legislativo. 
Caso concreto: 
João das Neves, revoltado com a situação política do Brasil, adentrou em uma audiência pública que estava sendo realizada pela Câmara dos Deputados e atirou 5 vezes na direção da mesa diretora da casa. Sendo certo que João não tinha treinamento com armas de fogo, os 5 tiros atingiram apenas as paredes do plenário. 
Com base nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Considerando que João foi denunciado por tentativa de homicídio, a quem compete o processo e julgamento? 
 O processo e julgamento é de competência do Tribunal do Juri.
b) Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Para qual órgão do poder judiciário?
Ele poderá recorrer ao TRF da sua região.
 Aula 
2 
Tema 
PODER JUDICIÁRIO (Cont): COMPETÊNCIA JURISDICIONAL DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
Objetivos 
Ao final desta aula o Estudante deverá ser capaz de: 
- Conhecer as competências do Supremo Tribunal Federal, compreendendo as várias competências previstas no Art. 102 da CRFB. 
-Visualizar que o Supremo Tribunal Federal, tal como os demais tribunais superiores, funcionará, dependendo do caso, em todas as instancias jurisdicionais. 
	Estrutura do Conteúdo 
1 Competência jurisdicional 
1.1 Supremo Tribunal Federal 
1.1.1-Competência Originária 
	1.1.2-Competência recursal ordinária 
1.1.3-Competência Recursal extraordinária 
Aplicação Prática Teórica 
Prova: 32º Exame de Ordem - 1ª fase - Caderno X 1 - Assinale a opção correta no que se refere ao regime da repartição constitucional de competências entre os órgãos da função jurisdicional. 
a. Ao STF compete processar e julgar, originariamente, mandados de segurança contra ato do presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do procurador-geral da República, dos ministros de Estado e do próprio STF. 
b. Ao STF compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais superiores, se denegatória a decisão. 
c. Ao Superior Tribunal de Justiça compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais regionais federais (TRFs) ou pelos tribunais dos estados, se denegatória a decisão. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal.
 Aula 
3 
Tema 
O FENÔMENO DA INCONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Compreender a teoria geral do controle de constitucionalidade; 
- Analisar o conceito e as formas de inconstitucionalidade existentes. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Inconstitucionalidade: conceito e espécies 
1.1 Natureza da norma inconstitucional: inexistente, nula ou anulável? 
1.2 Espécies de inconstitucionalidade 
	1.2.1 formal e material 
1.2.2 por ação e por omissão 
1.2.3 total e parcial 
Aplicação Prática Teórica 
Questão objetiva: 
Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? 
(a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República. 
(b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua elaboração. 
(c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. 
(d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos. 
Questão discursiva: 
(OAB – XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. 
A) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
 As normas materiais possuem status constitucional em razão do s eu conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação dos Poderes e a os direitos e as garantia s fundamentais , enquanto as normas em sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais. 
B) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
 O entendimento externa do pela Advocacia Geral da União à imprensa está incorreto, pois , independentemente da essência da norma , todo dispositivo que es ti ver presente no texto constitucional , em razão da rigidez constitucional , só poderá ser alterado pelo processo legislativo solene das emendas constitucionais , tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88.Aula 4 
Tema 
O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Classificar e compreender as formas de controle de constitucionalidade existentes; 
- Analisar as características gerais dos sistemas de controle de constitucionalidade 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Controle de constitucionalidade 
2. Classificações 
2.1 Quanto ao órgão 
2.1.1 Político 
2.1.2 Jurídico 
	2.2 Quanto ao momento 
2.2.1 Preventivo 
2.2.2 Repressivo 
3. Controle jurisdicional de constitucionalidade 
3.1 Difuso 
3.2 Concentrado 
3.3 Concreto 
3.4 Abstrato 
Aplicação Prática Teórica 
Caso 1- Objetiva 
(OAB - XX Exame Unificado) Um Senador da República apresentou projeto de lei visando determinar à União que sejam adotadas as providências necessárias para que toda a população brasileira seja vacinada contra determinada doença causadora de pandemia transmitida por mosquito. O Senado Federal, no entanto, preocupado com o fato de que os servidores da saúde poderiam descumprir o que determinaria a futura lei, isso em razão de seus baixos salários, acabou por emendar o projeto de lei, determinando, igualmente, a majoração da remuneração dos servidores públicos federais da área de saúde pública. Aprovado em ambas as Casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da República. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) O Presidente da República não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de inconstitucionalidade formal, ainda que possa vetá-lo por entendê-lo contrário ao interesse público, devendo fazer isso no prazo de quinze dias úteis. 
B) O Presidente da República, ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por vício de inconstitucionalidade formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou o veto presidencial, editar medida provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, tendo em vista o princípio da separação dos poderes. 
C) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade material e não por inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos de lei que acarretem despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do Presidente da República. 
D) O Presidente da República poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na parte que majorou a remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa nessa matéria é privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias úteis. 
2 - Questão discursiva 
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta?
Neste caso deverá ser ajuizado em mandado de segurança para trancamento da pauta, conforme art. 30 §4, da constituição federal exercendo, assim o controle preventivo.  E apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma possibilidade de questionamento preventivo, neste caso tratando se do MS, sendo assim, só poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI).
Outra Resposta:
A norma é materialmente inconstitucional pois fere os Direitos e Garantias Fundamentais dispostos na CRFB/88. Seu controle será preventivo, pois ocorrerá ainda no processo legislativo, antes da publicação da lei.
 Aula 5 
Tema 
O CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade; 
- Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais tribunais; 
- Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison) 
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio) 
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade 
3.1 A cláusula de reserva de plenário 
	3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais 
3.3 Súmula vinculante n. 10 
4. A questão da ação civil pública 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1- Questão discursiva 
(OAB - XXI Exame Unificado) A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. 
De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
A) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional. 
B) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo. 
C) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
D) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
Caso 2- Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação?
O Ministério Público Federal tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos individuais homogêneos, desde que esteja configurado interesse social relevante .2. Precedentes do STJ.3. A Constituição Federal, em seu art.5º, X XXIV, 'b', garante ao segurado a obtenção de certidões perante as repartições públicas , com a finalidade precípua de defesa de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. Não é lícito ao INSS a restrição ao cidadão de obtenção de certidão parcial de tempo de serviço , baseada em norma regulamentar que importa óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. Ademais, não existe no ordenamento pátrio lei em sentido estrito que impeça o segura do de obter menciona da certidão. 
 
Aula 6 
Tema CONTROLE DIFUSO (CONT.) 
Objetivos - Destacar quais normas podem ser objeto de controle incidental; - Analisar os efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Objeto (normasque podem ser impugnadas pela via incidental) 2. Efeitos da decisão 2.1 Para as partes 
2.2 Para terceiros 
2.2.1 O papel do Senado Federal (art. 52, X) 
2.2.2 A possibilidade de edição de súmulas vinculantes 2.3 Efeitos no tempo 
2.3.1 Possibilidade de modulação temporal no controle difuso 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1- Questão obejtiva Ocorre o controle judicial difuso da constitucionalidade de uma lei quando 
a) o plenário de um Tribunal, pelo quorum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe argüição de inconstitucionalidade. 
b) uma turma julgadora, por maioria absoluta, acolhe argüição de inconstitucionalidade. 
c) qualquer juiz, em primeira instância, acolhe argüição incidental de inconstitucionalidade. 
d) qualquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nas funções de Corte Constitucional, declarar a inconstitucionalidade. 
e) uma seção julgadora, pelo quorum mínimo de dois terços de seus membros, acolhe argüição de inconstitucionalidade. 
CASO 2- Questão discursiva: 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendo que a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta.
NÃO, POIS ESTE C ASO SE REFERE AO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE INCIDENTAL E, PORTANTO OS EFEITOS SUBJETIVOS ACERCA DO CONTEÚDO DE DECISÃO SÃO INTER PARTES.
 Aula 7 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Compreender a importância da fiscalização de constitucionalidade por via de ADI; 
- Analisar o exercício atípico da jurisdição provocado pela ADI, e o sentido de processo objetivo; 
- Compreender a importância do STF no exercício da jurisdição constitucional. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Origens 
2. Conceito 
3. Legitimidade ativa 
3.1 Legitimados universais e especiais 
3.2 Impossibilidade de desistência 
3.3 O significado de “entidades de classe de âmbito nacional” 
	3.4 O amicus curiae 
4. Legitimidade passiva 
4.1 O papel do AGU 
4.2 A impossibilidade de intervenção de terceiros 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1-Questão objetiva 
Sobre o processo da ADI é incorreto afirmar que: (0.5 pontos) 
a) A atuação do AGU somente será possível se o mesmo não representar o autor da ação. 
b) O PGR é chamado ao processo para apresentar o seu parecer. 
c) O amigo da corte participará do processo à convite do relator, figurando como um técnico na questão. 
d) O pedido liminar deferido suspenderá todas as ações do controle concreto que versem sobre a referida inconstitucionalidade. 
2 - Questão discursiva: 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. 
Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: 
Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado?
Sim, eventualmente poderia, existem 2 entendimento quanto a essa questão, no entendimento mais restrito a AGU funciona como curador de defesa e segundo o entendimento mais recente a AGU poderia deixar de proceder a defesa opinando pela procedência da ADIN desde que esta seja mais favorável a União, ou seja a AGU está ali para defender a União e não o ato normativo.
SIM, MUITO EMBORA A CONSTITUIÇÃO DETERMINE QUE A AGU DEVERÁ DEFENDER A LEI IMPUGNADA, O STF TEM ENTENDIDO QUE CABE AO MESMO O DIREITO DE MANIFESTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS POR ELES ANALISADOS EM ADI. ESTE ENTENDIMENTO SOMENTE SE JUSTIFICA EM RAZÃO DE UMA I NTERPRETAÇÃO SISTÊMICA DA CONSTITUIÇÃO, POIS SE PERMITIDA A APLICAÇÃO DE DI SPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS DE MODO ISOLADO, CO RRE-SE O RISCO DE SE CHEGAR A UM RESULTADO CONTRÁRIO A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO.
 Aula 8 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Delimitar os atos normativos que podem ser objeto de impugnação por via de ação direta de inconstitucionalidade; 
- Estabelecer o bloco de constitucionalidade como parâmetro de aferição da constitucionalidade das normas; 
- Diferenciar os casos de ADI e de representação de inconstitucionalidade conforme objeto e parâmetro da ação.
 Estrutura do Conteúdo 
	1. Objeto 
1.1 Emendas à CF 
1.2 Leis e atos normativos 
1.3 As leis distritais 
1.4 Medidas provisórias 
1.5 Súmulas 
1.6 Tratados internacionais 
1.7 Normas constitucionais originárias 
	1.8 Normas pré-constitucionais 
1.9 Atos normativos secundários e atos de efeitos concretos 
2. Parâmetro: o bloco de constitucionalidade 
3. Competência 
3.1 Lei ou ato normativo federal ou estadual em face da CF 
3.2 Lei ou ato normativo estadual ou municipal em face da CE 
3.3 Lei ou ato normativo municipal em face da CF 
Aplicação Prática Teórica 
Caso 01 - Questão objetiva: 
Sustentando que os Estados do Sul e do Sudeste têm 57,7% da população do País, mas somente 45% de representantes no Poder Legislativo federal, circunstância que fere o princípio da isonomia e a cláusula "voto com valor igual para todos", partidos políticos do bloco de oposição, todos com representação no Congresso Nacional, ajuizaram, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade a fim de obter provimento judicial declaratório da inconstitucionalidade da expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados" e da palavra "quatro", constantes dos §§ 1o e 2º do art. 45 da Constituição Federal. Referida ação 
a) está fadada ao insucesso, porque somente partido político majoritário tem legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade. 
b) deve ser julgada procedente, pois há manifesto conflito entre princípios supraconstitucionais e normas constitucionais, o qual se resolve em favor dos primeiros. 
c) deve ser acolhida, porque, se a escolha de Governador de Território tem de ser aprovada previamente pelo Senado Federal, segundo o art. 52, III, c, da Constituição Federal, e não por eleição direta, nada justifica a norma pela qual "cada Território elegerá quatro Deputados". 
d) deve ser julgada improcedente, na medida em que, se não existe diferença entre princípios e normas para efeito de interpretação constitucional, não se pode falar de contradição entre dispositivos de uma mesma constituição. 
e) não pode ser admitida, pois a rigidez constitucional não se coaduna com o estabelecimento de hierarquia entre normas postas pelo Poder Constituinte originário. 
CASO 2 - Questão discursiva: 
(OAB – XX Exame Unificado) Sob o argumento de subrepresentação das regiões mais populosas do país, bem como de desigualdade entre os Estados-membros da Federação e, até mesmo, discriminação ente eles, o governador de um determinado Estado propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados", constante do Art. 45, § 1º, da CRFB/88, dispositivo nela inserido desde a sua promulgação.Além desse problema, o mesmo governador fez uma outra consulta ao seu corpo jurídico para saber sobre a possibilidade de não aplicar determinada emenda constitucional que, no seu entender, não era benéfica ao seu Estado, isso apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter reconhecido a sua compatibilidade com a CRFB/88. Nesse particular, um de seus assessores sugeriu a adoção da tese de que a norma constitucional originária é hierarquicamente superior, ao menos no plano axiológico, à norma constitucional derivada. Diante de tais fatos, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, da CRFB/88, norma constitucional que existe desde a promulgação da Constituição da República, em 1988? 
Não, porque a jurisprudência do STF não admite o cabimento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra norma constitucional originária, por impossibilidade jurídica do pedido, tendo em vista que se trata de norma formulada pelo poder constituinte originário, que não tem nenhum tipo de limitação, sendo, portanto, incondicionado, ilimitado, inaugural e soberano. A Suprema Corte não pode exercer o papel de fiscal do poder constituinte originário, a fim de verificar se este teria, ou não, viola do os princípios de direito supra positivo.
 NÃO CABE ADI, POIS O REFERIDO DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL É ORIUNDO DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO, TENDO ESTE A CARACTERÍSTICA DE ILIMITABILIDADE E POR ISSO NÃO PODE SER COMBATIDO POR ADI.
B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese sugerida pelo assessor do Governador?
Não. O sistema constitucional brasileiro não admite a hierarquia de normas constitucionais. Portanto, há que se reconhecer que as emendas constitucionais têm a mesma força normativa das normas constitucionais originárias. Portanto, as emendas constitucionais que modifiquem as normas constitucionais originárias, desde que observem os requisitos constitucionais, não ocupam um plano inferior na hierarquia constitucional .
 NÃO, POIS DIANTE DA NECESSIDADE DA PROTEÇÃO DA PREMISSA CONSTITUCIONAL DA RIGIDEZ DA CONSTITUIÇÃO, NOSSO SISTEMA NÃO ACEITA HIERARQUIA ENTRE AS NORMAS CONSTITUCIONAIS ORIGINÁRIAS E AS NORMAS CONSTITUCIONAIS TRAZIDAS PARA A CONSTITUIÇÃO POR MEIO DE EMENDAS.
 Aula 9 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Compreender a extensão dos efeitos da decisão proferida na ADI; 
- Conhecer as principais técnicas decisórias utilizadas pelo STF; 
- Analisar a possibilidade de concessão de medida cautelar em ADI. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Efeitos da decisão 
1.1 No espaço: erga omnes 
1.2 Efeito repristinatório 
1.3 O efeito vinculante e a utilização da Reclamação 
	1.4 Efeitos no tempo: retroatividade e modulação temporal 
1.5 Interpretação conforme a CF e inconstitucionalidade parcial sem redução de texto 
2. A cautelar na ADI 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1 - Questão objetiva 
Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto torna inaplicável a legislação anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto não possui efeito vinculante para os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter retroativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações diretas de inconstitucionalidade. 
CASO 2- Questão discursiva: 
(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir. 
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
 A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há inconstitucionalidade material na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação dos poderes, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art.37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional.
 SIM, HÁ VÍCIO DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL PROPRIAMENTE DITO SUBJETIVO, POIS OCORREU VÍCIO DE I NICIATIVA DA RE FERIDA LEI EM RAZÃO DE QUE SOMENTE A CÂMARA DOS VEREADORES É QUEM POSSUI COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA PROPOR PROJETO DE LEI SOBRE ESTE CONTEÚDO.
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique.
Não está correta. A norma municipal não pode ser objeto de ADI perante o STF, conforme estabelece o Art. 102, inciso I, alínea a, da CRFB/88.
 NÃO, POIS CONFORME AS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS ACERCA DOS LEGITIMADOS PARA A PROPOSITURA DE ADI, O VEREADOR MUNICIAL NÃO POSSUI LEGITIMIDADE ATIVA PARA ACIONAR O SUPREMO PARA ATACAR INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI MUNICIAL POR MEIO DE ADI.
 Aula 10 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: ADI POR OMISSÃO E MANDADO DE INJUNÇÃO 
Objetivos 
- Compreender a sistemática de fiscalização das omissões inconstitucionais; 
- Diferenciar a ADO do MI. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Legitimidade ativa 
2. Legitimidade passiva 
3. Objeto 
3.1 Omissão total 
	.2 Omissão parcial 
4. Parâmetro 
5. Competência 
6. Efeitos 
7. Medida cautelar em ADO 3 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1- Questão objetiva 
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
A. A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
B Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa de proceder à completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
C A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. 
D O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
CASO 2- Questão discursiva 
(OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a que fazem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Lei Y. Passados dois anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do direito constitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medidapoderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos itens a seguir. 
A) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
 A teoria concretista individual é uma das posições reconhecidas p elo STF como passível de ser adotada nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo esse entendimento, diante da lacuna, o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para o caso específico, ou seja, a decisão viabiliza o exercício do direito, ainda não regulamentado pelo órgão competente, somente pelo impetrado, vez que a decisão teria efeitos interpartes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que Mário(e somente ele) pudesse usufruir do direito constitucional garantido.
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria?
Segundo o Art.125, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o Mandado de Injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão federal, da administração direta ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão da administração pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal de Justiça o órgão judicial competente para processar e julgar a ação de Mário.
 Aula 11 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Compreender o funcionamento da ADC no sistema de controle concentrado de constitucionalidade brasileiro; 
- Relacionar ADC e ADI como ações de natureza dúplice. 
	Estrutura do Conteúdo 
1.Legitimidade ativa 
2. Legitimidade passiva 
3. Objeto 
3.1 A controvérsia relevante 
	4. Parâmetro 
5. Competência 
6. Efeitos 
6.1 Natureza dúplice ou ambivalente 
7. Medida cautelar em ADC 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1 - Questão objetiva 
(TRT 20 região 2016 – Analista Judiciário – Administrativa) Considere: 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
II. Confederação Sidical “XXX”. 
III. Procurador-Geral da República. 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) I, II, III e IV. 
c) I, III, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV 
CASO 2 - Questão discursiva 
(OAB – XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? 
Não, Não caberia a ADC por falta de comprovação de relevante controvérsia perante juízes e tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. A controvérsia existente no âmbito da doutrina não torna possível o ajuizamento da ADC. Com efeito, é de se presumir que, no primeiro dia de vigência da lei, não houve ainda tempo hábil para a formação de relevante controvérsia judicial, isto é, não haveria decisões conflitantes de tribunais e juízos monocráticos espalhados pelo País. É a própria dicção do Art. 14, III, da Lei nº9.8 68/99 que estabelece a necessidade de comprovação da relevante controvérsia judicial, não sendo, por conseguinte, o momento exato de se manejar a ADC.
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar?
Sim. Nos termos do Art. 21, caput, da Lei nº 9868/99, os efeitos da medida cautelar, em sede de AD C, serão decididos pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros. Tais efeitos, de natureza vinculante, serão erga omnes e ex nunc, consistindo na determinação de que juízes e Tribunais suspendam o julgamento dos processos pendentes que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo que, de qualquer maneira, há de se verificar no prazo de cento e oitenta dias, nos termos do Art. 21, parágrafo único, da referida lei. Ou seja, a concessão da medida liminar serviria para determinar que juízes e tribunais do país não pudessem afastar a incidência de qualquer dos preceitos da Lei nos casos concretos, evitando, desde logo, decisões conflitantes. Pode o STF, por maioria absoluta de seus membros, conceder a medida cautelar, com efeitos ex tunc.
 Aula 12 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 
Objetivos 
- Compreender os objetivos da regulamentação do art. 102, par. 1o, CF pela lei 9.882/99 (ADPF); 
- Diferenciar as espécies de ADPF criadas pelo legislador; 
- Analisar a jurisprudência do STF sobre ADPF. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Espécies de ADPF 
2. Legitimidade ativa 
3. Legitimidade passiva 
4. Objeto 
5. Parâmetro 
	4.1 O conceito de “preceito fundamental” 
6. Competência 
7. Efeitos 
8. Medida cautelar em ADPF 
9. Fungibilidade entre ADI e ADPF 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1- Questão objetiva 
Sobre o processo previsto em lei para a Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), é incorreto afirmar: 
a) trata-se de ação com tramitação exclusiva perante o Supremo Tribunal Federal (STF); 
b) é possível arguir-se o descumprimento de preceito fundamental contido na Constituição, em decorrência de ato normativo federal, estadual ou municipal, salvo se anteriores à Constituição; 
c) são legitimados a propor a ADPF apenas aqueles legitimados a ajuizar ações diretas de inconstitucionalidade; 
d) somente por decisão da maioria absoluta dos membros do STF é possível deferir-se medida liminar em ADPF; 
e) somente por decisão de dois terços dos membros do STF é possível a modulação dos efeitos da decisão em ADPF. 
CASO 2- Questão discursiva 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. 
Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
 A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o Art. 25, caput. 
B) É cabívela medida judicial proposta pelo Governador?
 Não, o cabimento da ADPF diante da ausência das condições especiais para a propositura daquela ação constitucional, ou seja, a observância do princípio da subsidiariedade, previsto no Art. 4º,§ 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF, condicionando o ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência de qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo eficaz, a situação de lesividade indicada pelo autor.
 Aula 13 
Tema 
CONTROLE CONCENTRADO: REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Objetivos 
- Conhecer a representação de inconstitucionalidade no âmbito estadual; 
- Relacionar a representação de inconstitucionalidade e a ADI; 
- Analisar a representação interventiva e o procedimento para suspensão da autonomia estadual. 
	Estrutura do Conteúdo 
1. Representação de inconstitucionalidade (ADI estadual) 
1.1 Objetivo 
1.2 Objeto 
1.3 Legitimidade 
1.4 Competência 
1.5 Efeitos 
	1.6 Simultaneidade da Representação e da ADI 
2. Representação Interventiva 
2.1 Objetivo 
2.2 Hipóteses de cabimento 
2.3 Competência 
2.4 Legitimidade 
2.5 Efeitos 
Aplicação Prática Teórica 
CASO 1- Questão objetiva 
A Representação Interventiva, processada junto ao Supremo Tribunal Federal, tem por objetivos tutelar: Assinale a opção correta. 
(a) Os princípios sensíveis, previstos no art. 34, VII, da Constituição da República, e dispor sobre a intervenção da União nos Estados ou Distrito Federal. 
(b) Toda a Constituição Federal e declarar a inconstitucionalidade do ato impugnando. 
(c) Os princípios fundamentais, previstos no Título I, da Constituição da República, e declarar a inconstitucionalidade do ato impugnando. 
(d) Os princípios da Ordem Econômica, previstos no art. 170, da Constituição da República, e declarar a inconstitucionalidade do ato estatal que intervenha indevidamente na economia. 
CASO 2- Questão discursiva 
A Constituição de determinado estado da federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
Em 2009 foi promulgada pela Assembléia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), uma lei que permite o ingresso em determinada carreira por meio de livre nomeação, assegurada a estabilidade do servidor nomeado após 3 (três) anos de efetivo exercício. 
Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando-se que o Governador pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
I. o que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. 
Coexistência de jurisdições constitucional estaduais e federal. Propositura simultânea de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo no âmbito da justiça estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedentes. Declaração de inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição pertinente à mesma norma requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto." (Pet 2.701- AgR, Rel. p/o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 8-10 -1993, Plenário, DJ de 19 -3-2004.)
II. poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique.
Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 19, III, CF, pois criou-se diferenciação entre brasileiros por razão de naturalidade.

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