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Thiago Onofre Freire NUTRIÇÃO ESPORTIVA Nutrição Esportiva • Prevenção de doenças • Desempenho Atlético • Estética Nutrição Esportiva Desempenho / Performance / Estética História • 1941 História • 1943 / Recomended Dietary Allowance ''standards to serve as a goal for good nutrition." Carência J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Atletas necessitam consumir quantidades adequadas de energia durante os periodos de treino que envolvam alta intensidade e/ou longa duração no intuito de manterem peso e saúde adequados e maximizarem os efeitos do treinamento. • Baixo consumo calórico pode resultar em perda muscular, disfunção menstrual, perda de massa óssea, além de aumentar o risco de fadiga, lesão, doenças e a necessidade de períodos prolongados de recuperação. Conceitos Básicos Ação do Exercício Nutrientes Corretos Modalidades Esportivas • Duração • Intensidade 10s 02:10h Gasto Energético x Intensidade x Duração Intensidade G a s t o E n e r g é t i c o Duração G a s t o E n e r g é t i c o ATP ADP Energia ATP Moeda Energética = $$$$ Energia ATP Fosfocreatina Glicogênio E s t o q u e s d e E n e r g i a 3s 5s 2h Gorduras Dias Estoques de Energia Corrente Sanguínea 350g 10g 80g 440 x 4 kcal = 1760 kcal 10% x 70kg = 7000g x 9 = 63,000 kcal CarboidratosGorduras Carboidratos Gorduras Desempenho Esportivo • Substrato Energético / Antes e Durante o exercício • Recuperação / Pós exercício Carboidratos Proteínas VitaminasLipídios Minerais Outros Nutrição Adequada Necessidades Nutrição Adequada Avaliação Nutricional • Avaliação Antropométrica • Competições Alvo • Fase do treinamento • Determinação do VET e distribuição de macronutrientes. • Análise qualitativa e adequação de micronutrientes Recomendações Nutricionais J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Apesar do peso e composição corporal alterar o desempenho no esporte, essas medidas não devem ser utilizadas único método para avaliar a performance e a mensuração de peso diária deve ser desencorajada. J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Energia • 30 a 50kcal por kg de peso/dia. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009 • Energia, carboidratos e proteínas devem atender as demandas da atividade física no intuito de manter o peso, repor os estoques de glicogênio e reparar o tecidos lesionados. • Comida e fluidos devem ser consumidos antes, durante e após o exercício para manter a glicemia durante o exercício, maximizar o desempenho e melhorar o tempo de recuperação. J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. Carboidratos • A necessidade de carboidratos varia entre 6 a 10 g/kg / dia. Em provas de longa duração pode-se utilizar de 30 a 60g de carboidrato para cada hora de exercício. • Carboidratos mantem a glicemia durante o exercício e renovam os estoques de glicogênio musuclar. A quantidade total requerida vai depender do gasto energético, tipo de exercício, sexo, e condições ambientais. Exercícios Intensos e Repetidos • “É consenso no meio científico que a ingestão de alimentação rica em carboidratos por vários dias melhora o desempenho dos atletas em programas de treinamento que exigem a repetição de exercícios de alta intensidade e curta duração.” (Rankin, 2001). J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Proteínas • Atletas de endurance e força -1.2 to 1.7 g/kg. • Podendo ou não ser utilizados “suplementos”. • A quantidade de energia (kcal não proteícas) devem ser suficientes para propiciar que as proteínas mantenham sua função. Aumento de Massa Muscular Sports Med 2007; 37 (10): 895-906 J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Gorduras • A quantidade de gordura deve ser suficiente para prover ácidos graxos essenciais, vitaminas lipossolúveis e o peso. • 20% a 35% do total de energia ingerido. Consumir 20% da dieta sobre a forma de gordura não necessariamente beneficia o desempenho. • Dietas com altas concentrações de gordura não são recomendadas para atletas. J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Vitaminas e Minerais • O uso de multivitamínicos com minerais não é necessário se o consumo energétivo promove a manutenção do peso através de alimentos variados. • Atletas em restrição calórica, ou que elimine grupos de alimentos de sua dieta, ou consumam dietas desequilibradas podem precisar desses suplementos. Hidratação Temperatura Corpórea 36,5 oc Guyton, 2006 40,0 oc Temperatura Corpórea Sports Science Exchange (GSSI), vol. 19,1998 A temperatura poderia aumentar em 1 ºC a cada 5 a 8 minutos, impossibilitando a continuação do exercício em menos de 20 minutos. Problemas da Hipertermia • Desnaturação protéica • O choque térmico normalmente por aumento da temperatura central acima de 40,5°C. • Comprometimentos na função cerebral com alterações cognitivas, lesões hepáticas, rabdomiólise, coagulação intravascular, desequilíbrios hidro-eletrolíticos e insuficiência renal. Sports Science Exchange (GSSI), vol. 51,2007 Problemas da Hipertermia • Doenças Leves – síncopes e cãimbras • Hipovolemia – incapacidade de manutenção da P.A. • Exaustão pelo calor - incapacidade de manutenção do débito cardíaco / temperatura corporal moderada (>38.5°C) a alta (>40°C). • Lesão a um órgão (ex., fígado, rins, intestinos, músculos) e normalmente com alta temperatura corporal >40°C. Sports Science Exchange (GSSI), vol. 51,2007 Figure 1 — Effect of body fluid loss on heart rate and core temperature (information adapted from [9] [12] [18][19]). Int J of Sport Physiology and Performance, 2008, 3, 413-423 Desidratação X Temperatura Corporal J Appl Physiol • VOL 105 • SEPTEMBER 2008 Equilíbrio Hídrico Entrada Saída J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Hidratação • Deficiência hídrica de 2 a 3% do peso corpóreo reduz o desempenho esportivo. (70kg / 1,4 a 2,1kg) • Reposição de fluidos deve ocorrer antes, durante e depois do exercício. • O desejável é que a reposição de fluidos ocorra numa proporção de 450 a 675 ml para cada 500ml perdido. • Deve-se ter cuidado para que a ingestão hídrica não ocorra de forma significativamente maior que perda. • Deve existir um treinamento para que o atleta consiga ingerir a quantidade de líquidos adequada. J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527. • Hidratação • Carboidratos e eletrólitos Glicose Na+ 1 litro de solução 1g de NaCl Sugestões sobre hidratação • Muito importante • Nunca esperar o treino • Nunca esperar a sede • Raramente só água • Sempre pouco e constante • Sempre fazer o teste da balança Suplementos Suplementos • Metanálise 51 estudos / 10.274 atletas de diferentes níveis distribuídos em 15 modalidades. (Sobal et al., 1994) 46% em média usavam algum suplemento. Na maioria dos estudos a prevalência era maior 50%. Pouquíssimos analisavam os efeitos a longo prazo. Suplementos • 10.449 Crianças de 09 a 14 anos • 30% das crianças pensavam freqüentemente em ter mais definição muscular. • 5% dos meninos e 2% das meninas usavam suplementos alimentares. Pediatrics vol 116 (2),2005 Suplementos Carboidratos Proteínas VitaminasLipídios Minerais Outros Suplementaçãoo Necessidades EXTRA!!!!! Carboidratos Proteínas VitaminasLipídios Minerais Outros Complemento Necessidades Suplementos • Metanálise verificando artigos de 1967-2001 • 250 Substâncias ⇑ massa muscular e força • Apenas 06 apresentavam mais de 02 estudos •Somente 02 substâncias se mostraram eficazes em relação aos propósitos. J.Appl.Physiolo 94: 651-659,2003 Beta-Hidroxi-Beta-Metilbutirato Leucina Mevalonato HMB Beta-Hidroxi-Beta-Metil-Glutaril COA Colesterol HMG-COA redutase Sinvastatina Insulina Nutrition & Metabolism 2008, 5:1 Creatina • The Journal of Biologycal Chemistry 67(1926):29-41 Bodybuilding effects • Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) The London Times (07 de Agosto de 1992) Linford Chrstie -100m Colin Jackson 110m com barreiras Bodybuilding (Revista europeia) Sally Gunnele -400m • Erin Hultman / Paul Greenhaff Clin.Sci.83(1992):367-374 Ácido α metil guanidino acético Glicina Guaninoacetato Creatina Arginina Ornitina Metionina Fígado /Pâncreas/Rins Alimentação Carne e Peixes Músculo Fosfocreatina ATP ADP C r e a t i n a q u i n a s e Creatina ADP ATP Pi Transporte Sódio Creatina Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 5 – Set/Out, 2008 Definição Acido Linoleico Conjugado (CLA) UC P2 H+ Acido Linoleico Conjugado (CLA) • Reduz a expressão da LPL LPL Acido Linoleico Conjugado (CLA) • Aumenta a expressão da UCP2 • Promove maior gasto energético • Reduz a expressão da LPL • Inibe PPAR Efeitos colaterais (CLA) • Esteatose hepática • Resistência a insulina • Redução do HDL-colesterol em humanos • Aumento da peroxidação lipídica Am. J. Clin. Nutr 2004; 79(suppl) Conclusão: Numa dose de 3.2 g/d, CLA promove uma perda modesta de godura em humanos. Suplementos em Atletas • Atletas devem buscar assistência de um profissional nutricionista qualificado em esportes para determinar individualmente a necessidade do uso de suplementos e conselhos nutricionais. • International Olympic Committee (IOC, 2003) • American College of Sports Medicine (ACSM) • Australian Institute of Sport (AIS) • United Kingdon Sport Suplementos em Atletas • International Olympic Committee (IOC, 2003) Alerta para o uso de micronutrientes que quando usado em alta quantidade pode levar a toxicidade e queda de desempenho. Suplementos em Atletas • American College of Sports Medicine (ACSM) Confirma que a pratica de atividade física aumenta a necessidade de algumas vitaminas e minerais mas adverte que esta pode ser suprida através de uma dieta balanceada e variada. Suplementos em Atletas • Australian Institute of Sport (AIS) Recomenda que, quando há aumento repentino no treinamento ou mudança de condições climáticas como calor e altitude, o atleta consuma 500mg de vitamina C e 500UI de Vitamina E. Suplementos em Atletas • United Kingdon Sport Adverte que o uso de suplementos alimentares pode levar a ingestão “acidental” de substancias proibidas pelo IOC. • International Olympic Committee (IOC, 2003) Enfatiza a possibilidade para teste positivo para substancias proibidas em pelo menos 1 usuário a cada 4 atletas que ingeriram “suplementos”. Muito Obrigado!!! thiagonofre@yahoo.com.br www.redenutri.com.br - download NUTRIÇÃO ESPORTIVA Nutrição Esportiva Nutrição Esportiva História História Slide Number 6 Conceitos Básicos Ação do Exercício Modalidades Esportivas Gasto Energético x Intensidade x Duração Slide Number 11 Slide Number 12 Estoques de Energia Desempenho Esportivo Slide Number 15 Avaliação Nutricional Recomendações �Nutricionais Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Exercícios Intensos e Repetidos Slide Number 22 Aumento de Massa Muscular Slide Number 24 Slide Number 25 Hidratação Temperatura Corpórea Temperatura Corpórea Problemas da Hipertermia Problemas da Hipertermia Desidratação X Temperatura Corporal Slide Number 32 Equilíbrio Hídrico Slide Number 34 Slide Number 35 Sugestões sobre hidratação Suplementos Slide Number 38 Slide Number 39 Suplementos Suplementos Suplementos Slide Number 43 Slide Number 44 Suplementos Beta-Hidroxi-Beta-Metilbutirato Slide Number 47 Creatina Slide Number 49 Músculo Transporte Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Definição Acido Linoleico Conjugado (CLA) Acido Linoleico Conjugado (CLA) Acido Linoleico Conjugado (CLA) Efeitos colaterais (CLA) Slide Number 60 Suplementos em Atletas Suplementos em Atletas Suplementos em Atletas Suplementos em Atletas Suplementos em Atletas Muito Obrigado!!!
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