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Questões de P2 - DIP

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Questões de P2
Professora Ana
HERPES-ZOOSTER
Explique o mecanismo fisiopatológico do herpes-zooster.
O vírus da varicela se encontra na forma latente no corno dorsal dos nervos sensitivos após uma infecção prévia. Ao possuir uma queda na imunidade celular, esse vírus antes na forma latente começa a se multiplicar nos nervos causando o Herpes-zooster.
Descreva as apresentações clínicas possíveis de pacientes com herpes-zooster. 
O paciente com herpes-zooster pode apresentar como manifestação clínica tanto queimação, como dor na região de multiplicação do vírus. Essa região varia de acordo com o nervo sensitivo acometido. Essas manifestações são seguidas do aparecimento de lesões vesiculares que geralmente são unilaterais, e acompanham o trajeto do nervo (dermatono). 
Quais as complicações associadas ao herpes-zoster?
Nevralgia pós-herpética, meningoencefalite, mielite, arterite granulomatosa.
O que é Nevralgia Pós-Herpética?
Neuralgia pós-herpética, uma complicação do Herpes-Zooster, é a dor que persiste no local de inervação sensitiva do nervo acometido pelo Herpes-Zooster. É uma dor que continua mesmo após o desaparecimento das lesões, e é chamada neuralgia, pois tem origem nervosa. Pode ser dor em fisgadas ou em queimação.
Dor de natureza crônica por mais de um mês após a resolução do rash. Em geral é curta e limitada, rara em crianças e o tratamento é amitriptilina (antidepressivos tricíclicos).
Qual a relação entre o herpes-zooster e a varicela?
As duas doenças ocorrem devido ao mesmo vírus sendo que é infecção primaria na varicela e no herpes é uma reativação do vírus. 
Como se caracteriza o herpes-zooster em imunocomprometidos?
A baixa imunidade nesses pacientes favorece a reativação do vírus causando a lesão.
Como é feito o diagnóstico do herpes-zooster?
Pesquisa de inclusões intranucleares, inoculação em cultura de tecido, sorologias.
Quais as medidas utilizadas no tratamento para quadros de herpes-zooster?
Aciclovir 20 mg/kg/dia, V.O, analgésicos, anti-térmicos, anti-histamínicos, antibióticoterapia se tiver infecção associada. 
O que é síndrome de Ransey-Hunt?
Decorre do envolvimento do nervo facial (trigêmeo e auditivo) e caracteriza-se por dor de ouvido associada a erupções cutâneas dentro ou ao redor do meato auditivo externo, com paralisia facial. Além disso, podem ocorrer vertigens, prurido e surdez. 
Descreva as contra-indicações da vacina.
Criança menor que 1 ano, imunodepressão congênita ou adquirida,corticoide em altas doses (aguarda 3 meses após o termino) se for usado por período menor ou em menores doses aguarda 1 ou 2 semanas, gestantes e reação alérgica do tipo anafilática a neomicina. 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE:
O que é paracoccidioidomicose?
É uma micose profunda, infecciosa, não contagiosa, causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. Sinônimo: doença de Lutz-Splendore-Almeida. 
Descreva as formas clínicas da doença.
Infecção – a contaminação se dá pela via respiratória e é quase sempre assintomática, nas regiões endêmicas encontra-se um doente por 100 mil habitantes. 
Forma regressiva: apresenta um tipo mais benigno da doença, apresenta manifestações clínicas leves da doença, envolve pulmão e reação cutânea. A cura ocorre mesmo sem tratamento. 
Forma progressiva:
Forma aguda juvenil – historia clínica de curta duração com mediana de 2 meses, exibe manifestações clínicas do tipo: é a forma encontrada em crianças de ambos os sexos que apresentam febre, emagrecimento, adenomegalias, hepatoesplenomegalia, diarreia e dor abdominal; pode haver localização óssea e epidérmica e o raio X de tórax pode ser normal. 
Forma crônica – é a forma comum dos adultos que apresentam astenia, emagrecimento, febre baixa, tosse seca, às vezes com hemoptoicos, lesões cutâneo-mucosas e adenomegalias. Progride lentamente, silenciosa, com longa duração. Acometimento pulmonar é regra.
Descreva a apresentação clínica da doença.
Lesões da mucosa oral: estomatite moriforme, ulcerações vegetantes.
Lesões cutâneas: predominam nas regiões periorificiais; podem ser ascedadas, nodulares, verrucosas ou crostosas. As ulceras finamente granulosas com pontilhado hemorrágico são as mais encontradas em orofaringe, laringe, lábios e mucosa nasal. As lesões são dolorosas e causam sialorréia. 
Formas ganglionares: predominam na região cervical. 
Formas disseminadas: os fungos podem atingir suprarrenais e ossos e sempre há comprometimento pulmonar, mesmo nos casos em que não é detectado por métodos diagnósticos convencionais. 
Lesões incomuns: mucosa ocular, região palmar e plantar, joelho. 
Cite os diagnósticos diferenciais.
Lesões cutâneo-mucosas: carcinoma epidermoide, histoplasmose, leishmaniose cutâneo-mucosa, sífilis, hanseníase. 
Como é realizado o diagnostico e quais os exames auxiliares?
Microscopia direta – KOH a 10%, Cultura – Saboraud a 2%, Histopatologia, Fixação de complemento, imunodifusão dupla em Agar, ELISA – IgM, IgG, IgA.
Hemograma completo, VHS, eletroforese de proteínas séricas, eletrólitos, Rx simples de tórax, RM, TC
Descreva o quadro epidemiológico. 
O homem é o hospedeiro definitivo. Tatus, reservatórios naturais. É rara em crianças (10%), incide mais em homens entre 40 e 50 anos, agricultores, residentes em zona rural. A razão homem/mulher é de 15:1. 
Como é realizado o tratamento?
Sulfametaxazol + Trimetoprim, Triazóis – itraconazol, Fluconazol, Imidazois – cetoconazol, Anfotericina B.
Os imidazolicos inibem a conversão do lanesterol em ergosterol, principal constituinte da membrana celular do fungo. O itraconazol é o que menos incide no sistema P450 humano.
Quais são os critérios de cura?
Clínico, Laboratorial: cura radiológica, negativação da imunodifusão, diminuição da VHS, exames histológicos negativos, normalização das mucoproteínas séricas.
Como é realizada a profilaxia?
Desconhecido do nicho ecológico do P. brasiliensis impede que seja realizada medidas profiláticas que evitem a infecção da população mais exposta ao fungo.

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