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Como se encontram os vírus nas vacinas

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Como se encontram os vírus nas vacinas?
Quando há a utilização de vírus na produção de vacinas, elas podem ser agrupadas em 2 grupos gerais:
Atenuada – o vírus encontra-se vivo, porém não tem a capacidade de produzir a doença (por conta de passagens sucessivas em meios de cultura ou culturas celulares, diminuindo assim o seu poder infeccioso). Vacinas como a da caxumba, rubéola, sarampo, febre amarela, varicela, rotavírus, BCG e poliomielite (oral) são exemplos de vacinas atenuadas. Esse tipo é contraindicado para imuno depressivos e gestantes;
Inativada – nesse tipo de vacina, o vírus está inativado por agentes químicos ou físicos e fragmentos que foram obtidos por engenharia genética. Essa vacina não provoca a doença, mas sim estimula o corpo a criar anticorpos contra a ela. Alguns exemplos de vacinas inativadas são a da poliomielite (injetável), hepatite A, hepatite B, influenza, HPV e a DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A maior desvantagem dessa vacina é que a resposta imunológica não é muito boa, precisando de várias doses para reforçar. Esse tipo pode ser indicado para casos de imuno depressão. 
Alguns tipos de vacinas viricas
Replicativa - é outro tipo de vacina que engloba o tipo “atenuada”. A vacina replicativa, contém o vírus vivo para estimular uma amplificação viral, aumentando a quantidade de antígeno no sistema imunológico. Na tabela 12.1 é possível ver os tipos de vacinas víricas.
Vacina com vírus patogênico - em alguns casos, o próprio vírus, sem atenuação ou algum preparo anterior, serve como vacina. Um exemplo seriam os ovinos contaminados com ectima contagioso, que podem ser tratado com esse tipo de vacina.
Vírus atenuado por passagem em ovos embrionários - uma outra forma de atenuar o vírus para vacinas é passa-lo várias vezes por embriões de galinhas. Esse tipo de atenuação pode ser feito para alguns vírus aviários e outros que se replicam em embriões de galinhas. Um exemplo deste tipo de vacina é a contra o vírus da influenza. A atenuação do vírus pode ser confirmada por ensaios laboratoriais e pela inoculação em certas espécies.
Vírus atenuados por passagem em espécie heterologa - os vírus que irão ser utilizados para vacinas replicativas podem ser atenuados por várias passagens em espécies heterologas (diferentes da espécie na qual a vacina irá agir), normalmente sendo feita em ratos e coelhos. Atualmente, não é muito bem vista nem feita tão comumente por conta da ética. Porém, essa atenuação é melhor para vários tipos de arbovírus.
Vacinas não-replicativas – esse tipo de vacina não contém o vírus vivo, por isso são consideradas mais seguras do que as replicativas. Isso se deve pelo fato de não haver perigo de reverter a virulência e causar uma doença. No entanto, por não promoverem um aumento de antígenos no corpo, são menos efetivas, mas ainda assim ajudam muito no combate a doenças. A vacina contra a raiva animal e a febre aftosa são exemplos de vacinas não-replicativas. Essa vacina é composta por vírions inativados, por proteínas de vírions ou por proteínas virais recombinantes. 
Vacinas polivalentes – inúmeras vacinas contêm mais de um antígeno de vírus, tendo como o objetivo de se ter mais praticidade contra vários tipos de doença ao se vacinar apenas uma vez. Por mais que essas vacinas ofereçam praticidade, há algumas restrições em relação ao sistema imunológico: resposta simultânea do sistema contra um número enorme de antígenos virais; mesclam antígenos imunodominantes com antígenos menos imunogênicos; algumas vacinas mesclam vírus vivo com o vírus inativado. Porém, a maioria das vacinas – como a tríplice viral – estão atuando com efetividade e sucesso.
Bibliografia
Imuniza, Centro de vacinação. Tipos de vacinas. Acesso em 21/04/17
<http://www.imuniza.com.br/Vacinacao/Tipos-de-vacina/>
Vacinas.org. Conteúdo geral das Vacinas virais. Acesso em 21/04/17
<http://www.vacinas.org.br/novo/vacinas_contra_v_rus/vac_virus.htm>
Canal, Claudio e Vaz, Clarissa. Virologia, Vacinas víricas.

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