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Diabetes Gestacional e Infecção Urinária (1)

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FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE 
 DIABETES GESTACIONAL E ITU
Bacharelados em Enfermagem
Recife, 2017
Acadêmicas(os):
Claudia Tatiane Soares;
Cledioleide da Silva Egito;
Danilo Andrade Carneiro;
Eleny da Silva Santos ;
Edmario
Hosana Cristina Alves;
Keila Maria do Nascimento;
Paula Daniela Mendes dos santos;
Solange Gomes Borba .
Disciplina : Saúde da mulher 
Professora : Adriane Patriota 
Diabetes Gestacional
 
O diabetes gestacional é definido como a “intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto". É responsável por motes e malformações fetais.
CONCEITO: 
A gestação é um estado hiperinsulinêmico caracterizado por uma diminuição da sensibilidade à insulina, parcialmente explicada pela presença de hormônios diabetogênicos, tais
como a progesterona, o cortisol, a prolactina e o hormônio lactogênico placentário. É o problema metabólico mais comum na gestação e tem prevalência entre 3% e 25% das gestações.
 
 Fatores de risco:
Rastreamento deve iniciar pela 
anamnese na 1°consulta
• Idade igual ou superior a 25 anos;
• Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2 (sobrepeso e obesidade)
• Antecedente pessoal de diabetes gestacional;
• Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de 1°grau);
• Macrossomia ou polihidrâmnio em gestação anterior;
• Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior;
• Malformação fetal em gestação anterior;
• Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos);
• Síndrome dos ovários policísticos;
• Hipertensão arterial crônica; 
Baixa estatura (menos de 1,5 m)
RASTREAMENTO E DIAGNOSTICO
Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma dosagem de glicemia no início da gravidez, antes de 20 semanas, ou tão logo seja possível.
Rastreamento positivo glicose de jejum igual ou superior a 85mg/dl e/ou na presença de fator de risco para diabetes.
Rastreamento negativo glicose de jejum ≤ 85mg/dL e com ausência de fatores de risco devendo ser repetido a glicemia de jejum entre a 24° e 28°semana de gestação.
 
Principais sintomas
 Polifagia;
 Polidipsia;
 Ganho de peso exagerado na mulher ou no bebê;
 Polaciúria ;
 Cansaço extremo;
 Edema em membros inferiores ( pernas e pés);
 Visão turva;
 Candidíase ou infecção urinária frequente.
Riscos para o bebê:
Morte fetal súbita;
Malformações congênitas ;
Macrossomia ;
Hiperviscosidade;
Hipoglicemia ;
Doença da membrana hialina ;
Hipocalcemia;
Hipomagnesemia;
Hiperbilirrubinemia;
Infecção e prematuridade .
Macrossomia bebês >4.000kg
Hiperbilirrubinemia
Malformação congênita
Prematuridade
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
Risco para a gravida 
Rompimento da bolsa amniótica antes da data prevista; 
Parto prematuro;
Feto que não vira de cabeça para baixo;
Aumento do risco de pré-eclâmpsia;
Possibilidade de parto cesária ou de laceração do períneo no parto normal devido ao tamanho do bebê;
Cetoacidose diabética ;
Doença coronariana;
Nefropatia ;
Retinopatia .
Como Evitar a Diabetes Gestacional
Estar no peso ideal antes de engravidar;
Fazer o pré-natal;
Aumentar de peso de forma lenta e gradual;
Alimentar-se de forma saudável e
Praticar exercícios moderados
Tratamento
O tratamento para diabetes gestacional normalmente é iniciado com uma dieta pobre em carboidratos e a prática regular de exercícios físicos moderado, e controle da glicemia pré e pós-prandiais.
Nos casos onde a dieta nem os exercícios não atingirem níveis aceitáveis de glicose a gestante deve receber a insulina ,NPH, regular ou a lispro podem ser utilizado também os hiperglicêmico oral gliburida que não atravessa a placenta. 
 
Como é a Dieta para Diabetes Gestacional
Neste tipo de dieta é aconselhado comer alimentos com baixo índice glicêmico, como frutas com casca, assim como diminuir a quantidade de açúcar e carboidratos da alimentação
 
Assistência de Enfermagem 
Ações de enfermagem têm como ênfase uma assistência voltada para a conscientização, prevenção e promoção da saúde, através do estímulo para o autocuidado possibilitando a produção de um conhecimento que contribui para que as gestantes com diabetes possam cuidar melhor de si e diminuindo as complicações causadas pela evolução natural da doença. 
INFECCÇÃO DO TRATO URINARIO
 EM GESTANTE
Infecção do Trato Urinário
Conceito(ITU):É definida pela presença de bactéria na urina tendo como limite mínimo definido a existência de100.000 unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina(ufc/ml). É o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações
(ITU)
A bacteriúria assintomática acomete 2 a 10% das gestantes;
Pode ser classificada como ITU baixa (cistite ou bacteriúria assintomática) ou ITU alta (pielonefrite).
Agente etiológico mais identificado em 80%dos casos Escherichia
 coli ,Klebsiella e Enterobacter.
Mulheres com bacteriúria assintomática na gravidez têm risco aumentado de 20 a 30 vezes de desenvolver pielonefrite.
Fatores maternos predispõem à infecção urinária na gestação
• infecções genitais;
• nefro e urolitíase;
• malformações do trato urinário;
• diabetes;
• hipertensão arterial;
• anemia;
• multiparidade;
• hábitos comportamentais inadequados (higiene, ritmo miccional, alimentação inadequada, entre outros fatores);
• Estas pacientes devem ser monitoradas com maior cuidado para a infecção urinária.
 
COMPLICAÇÕESPERINATAIS
COMPLICAÇÕES MATERNAS
Prematuridade
Bacteremia (15 a 20%)
Crescimento intrauterino restrito
Septicemia
RN com baixo peso
Choque séptico
Ruptura prematura das membranas
Complicações maternas
Óbitomaterno
Infecção fetal intrauterina
Sepse neonatal
Óbito fetal
Bacteriúria assintomática : Caracteriza-se pela presença de bactérias na urina sem sintomatologia específica. Recomenda-se a realização de cultura de urina no primeiro e terceiro trimestres da gravidez para se detectar a bacteriúria, tendo em vista a sua associação com o desenvolvimento posterior de pielonefrite e ocorrência de baixo peso ao nascer. 
Cistite: Caracteriza-se por disúria, polaciúria, urgência miccional, dor retropúbica, suprapúbica e abdominal, com menor frequência hematúria. O diagnóstico laboratorial é dado pelo exame do sedimento urinário e pela cultura. A presença de leucocitúria (acima de 10 leucócitos por campo) e hematúria são comuns, mas não estão necessariamente presentes.
Pielonefrite :Caracteriza-se pela queda do estado geral com presença de sintomas como: febre, calafrios, cefaleia, náuseas, vômitos e hipersensibilidade do ângulo costo-vertebral (sinal de Giordano+).Pode estar associada à desidratação, comprometimento da função renal, hemólise, anemia, choque séptico, prematuridade e infecção fetoanexial e puerperal.
Infecção do Trato Urinário
Sinais e Sintomas:
Polaciúria;
Urgência miccional;
Disúria;
Alteração na coloração e no aspecto da urina ,com surgimento de urina turva;
Alterações no sedimento urinário;
Dor abdominal mais notadamente em topografia do hipogástrio (projeção da bexiga) e no dorso (projeção dos rins)podendo surgir febre
Hematúria e piúria (>10.000leucócitos/mL )
Febre baixa persistente (entre 37,5º e 38º).
 
DIAGNÓSTICO
Na primeira consulta de pré-natal além do exame parcial de urina, deve ser so­licitada a urocultura;
Ultrassom de vias urinárias com doppler;
Hemograma com contagens globais e diferenciais de glóbulos brancos, ureia e creatinina são exames importantes 
TRATAMENTODA INFECÇÃO URINARIA
Curta duração -3a 5 dias
Nitrofurantoína100mg VO de 6/6 horas
Nitrofurantoína 100mg VO de 6/6horas
Ampicilina 500mg VOde 6/6horas
Ampicilina 500mg VO de 6/6 horas
Amoxicilina 500mg VOde 8/8 horas
Amoxacilina 500mg VO de 8/ 8 horas
Cefalexina 500mg VO de6/6 horas
Cefalexina 500mg VO de 6/6 horas
Longa duração – 7 a 10 dias
ASSISTENCIA
DE ENFERMAGEM
Orienta a gestante a beber bastante água ;
Não segurar o xixi e esvazia a bexiga completamente cada 
vez que for urinar;
 
 Fazer anamnese em todas as consultas ;
Orienta quando a importância da realização dos exames 
Prescritos,
REFERÊNCIAS 
Ministério da saúde normais e manuais técnicos :Gestação de alto risco.5°ed.Brasília -DF: ed.MS ,2010.
 Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde: Secretaria de Vigilância Epidemiológica, 2005.
Diabetes gestacional –sociedade brasileira de diabetes disponível 
em :www.diabetes.org.br/profissionais/diabetes-gestacional acessa em 15 de set 2017.
Rezende.M.F.obstetrícia.11°ed.Rio de Janeiro :Guanabara, 2010
Ministério da saúde caderno de atenção básica estratégias para o cuidado da pessoa com doenças crônicas: Diabetes mellitus. caderno de atenção básica n° 36 – Brasília -DF ,MS ,2014.
“Se evito que um coração se parta ,não terei vivido em vão; se suavizo a dor de uma vida ,ou alivio um sofrimento, ou levo de volta ao ninho um filhote ferido, não terei vivido em vão.”
Emily Dickinson
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