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RESUMO P3 HISTO 2

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TIREÓIDE
-Tem dois lóbulos
-Faceas pré-traqueal a cima da cápsula da glândula que é delgada e vascularizada (dando aspecto “vinhoso”)
-Folículo marca o parênquima da glândula. Células dispostas de forma folicular ou vesicular com as glândulas formando vesículas (eosinófilas-cor rosa)
-Epitélio cúbico simples reveste o folículo, cada célula é chamada folicular.
-A célula folicular é rodeada pela membrana basal e entre elas e a MB existe a célula C (que produz calcitonina, que estimula osteoblastos)
- O colóide e a MB se coram ao PAS (usado para corar glicídios)
- A tireoglobulina é iodificada no centro do folículo (o iodo é captado nos vasos sanguíneos e enviados ao colóide) . Quando há necessidade do hormônio, este é fagocitado na região das microvilosidades das células foliculares. Após a fagocitose há fragmentação do colóide formando DIT (mono iodo tirosina) e MIT (di iodo tirosina)
A fagocitose é estimulada pelo TSH
MIT+DIT= T3 (tri iodo tirosina)
DIT+DIT=T4 (tetra iodo tirosina)
Paratireóide
-Quatro pequenas glândulas (dir sup, dir inf, esqu sup e esqu inf)
-Recoberta por cápsula de tecido conjuntivo delgada que emite septos para o interior da glândula.
-Parênquima constituído por cordões celulares intercalados com sinusóides fenestrados. As células dos cordões caracterizam-se por possuírem citoplasma pequeno tornando,assim, o núcleo vidente.
-Células principais, algumas produzem muito glicogênio e,por isso, o citoplasma não se cora (por isso são subdivididas entre claras e escuras). São produtoras de PTH (que estimula os osteoclastos a reabsorver cálcio)
-Células oxifilicas, aparecem na puberdade, citoplasma eosinófilicos, aparecem abaixo da cápsula. Não se sabe a função, talvez sejam células principais que não produzam mais PTH.
SUPRA-RENAL
-Tem formato que se assemelha a um chapéu de três pontas
-Cápsula de tecido conjuntivo denso modelado espessa
-O córtex tem origem mesodérmico e a medula é formada por células ganglionares que formariam o gânglio celíaco da cadeia simpática. 
-As células da medula também são chamadas de ganglionares ou cromoafins (por se corarem com o ácido crômico). Formam cordões tortuosos que produzem epinefrina e norepinefrina (catecolaminas). 
PS:Vale lembrar que ele não pareceu gostar muito do uso coloquial dos nomes adrenalina e noradrenalina) 
-Da cápsula até a medula há células cordonais intercaladas com sinusóides formando 3 zonas:
Zona glomerulosa-duas camadas de células abaixo da cápsula. Produz 
mineralocorticoides (ex:aldosterona) 
Zona fascicular- maior delas, com muita gordura no citoplasma das 
células que ficam conhecidas como espogiócito. Produzem 
cortisol. 
Zona reticular-em contato com a medula formam cordões não 
retilíneos. Têm lipofucina, pigmento pontual acastanhado. Produzem
androgênios fracos.
HIPÓFISE
-A hipófise ou pituitária localiza-se em uma cavidade do osso esfenóide, a sela túrcica.
-Se liga ao hipotálamo por um pedículo que é a ligação entre a hipófise e o sistema nervoso central.
-Devido sua origem embriológica, a hipófise se divide em neuro-hipófise e adeno-hipófise, unidas anatomicamente, mas com funções diferentes.
-A neuro-hipófise (porção de origem nervosa) consta de uma porção volumosa, a pars nervosa, e do seu pedículo (infundíbulo), que se continua com o hipotálamo.
-A adeno-hipófise é dividida em três porções: pars distalis, primeira e mais volumosa; pars tuberalis, porção cranial que envolve o infundíbulo; e pars intermédia, região intermediária entre neuro-hipófise e pars distalis.
-A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão.
-Suprimento sanguíneo:
Feita por dois grupos de artérias que se originam da carótida 
interna: a artéria hipofisária superior direita e esquerda 
(principalmente eminência mediana e infundíbulo) e a artéria
hipofisária inferior direita e esquerda (principalmente neuro-
hipófise enviando ramos ao pedículo da hipófise)
No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um
plexo capilar primário, cujas células são fenestradas. Os 
capilares do plexo se unem para formar vênulas e veias que se
ramificam na adeno-hipófise formando um extenso plexo 
capilar secundário.
A importância desse plexo é a possibilidade do hipotálamo 
influenciar a secreção de hormônios da adeno-hipófise. Assim,
há um sistema porta-hipofisário que regula as funções da 
adeno-hipófise por meio de hormônios produzidos no 
hipotálamo que chegam diretamente à adeno-hipófise.
-Sistema Hipotálamo-hipofisário:
Sabe-se que há no sistema hipotálamo-hipofisário pelo menos três 
locais em que são produzidos três grupos de hormônios:
1) O primeiro grupo é constituído por peptídeos produzidos por 
núcleos de neurônios secretores situados no hipotálamo: os núcleos
supra-óticos e paraventriculares. Os hormônios produzidos são
transportados ao longo dos axônios e acumulados nas suas 
terminações, situadas na neuro-hipófise.
2) Peptídeos produzidos por neurônios secretores dos núcleos dorso-
mediano, dorso-ventral e infundibular do hipotálamo. São levados
até sua terminação na eminência mediana, onde são armazenados.
Após sua secreção, os hormônios adentram os capilares que formam
a rede vascular da eminência mediana e são levadas à adeno-hipófise
pelo primeiro trecho do sistema porta-hipofisário. 
3) PTNs e glicoptns produzidas por cels. da pars distalis e que entram 
na rede de capilares do segundo trecho do sistema porta-hipofisário, a 
partir de onde são distribuídos pela circulação sanguínea.
Adeno-hipófise:
-Pars Distalis:
O componente principal dessa região são cordões de células epiteliais
entremeadas por capilares sanguíneos.
Colorações rotineiras permitem o reconhecimento de três tipos 
celulares: cromófobas, que não se coram e dois tipos de cromófilas, 
que se coram. Os dois tipos são as basófilas e acidófilas, de acordo
com sua afinidade por corantes ácidos ou básicos.
Basófilas: células gonadotrópica, tireotrópica, corticotrópica, que 
produzem, respectivamente, FSH e LH, TSH e ACTH
Acidófilas: células somatotrópicas e mamotrópica, que produzem, 
respectivamente, GH e prolactina. É controlada pelo hipotálamo,
principalmente pelos hormônios produzidos pelos núcleos de células
neurossecretoras que são armazenados na eminência mediana.
-Pars Tuberalis:
A maioria de suas células são gonadotrópicas e organizadas em 
cordões em torno dos vasos sanguíneos. É em forma de funil e cerca o 
infundíbulo da neuro-hipófise.
-Pars Intermédia:
É uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células
fracamente basófilas que contêm pequenos grânulos de secreção. Sua
função não é conhecida.
Neuro-hipófise
-Consiste na pars nervosa e no infundíbulo. A pars nervosa não contêm células secretoras.
-É composta por axônios não-mielinizados de neurônios secretores situados nos núcleos supra-ópticos (ocitocina) e paraventriculares (ADH). Esses neurônios apresentam corpúsculos de Nissl muito desenvolvidos, relacionados à produção de neurossecreção. Esta é transportada através dos axônios, onde se acumula nas extremidades, situadas na pars nervosa. Seus depósitos formam estruturas conhecidas como corpos de hering, que contêm grânulos de neurossecreção, que quando liberados, seu conteúdo entra nos capilares sanguíneos fenestrados e os hormônios são distribuídos.
-A neurossecreção consiste em dois hormônios: a ocitocina (secretada principalmente no núcleo paraventricular) e o ADH (principalmente núcleo supra-óptico)
-Embora seja formada principalmente de axônios de neurônios hipotalâmicos, aproximadamente 25% do volume consiste em um tipo específico de célula glial muito ramificada, chamada de pituícito, que sustentam os axônios.
RIM
-Aparelho circulatório envelopado por um epitélio.
-Parte interna (medula) é estriada e a parte externa (córtex) é granulosa.
-Estriasconvergentes para o hilo renal (formando como se fossem pirâmides invertidas). As pirâmides de tecido medular com seu córtex correspondente formam lobos (em torno de 18 nos humanos).
-Tubo condutor do rim à bexiga é o ureter, sua ampliação no hilo é o cálice (ou bacinete). Se subdivide em grandes cálices e depois em pequenos cálices que se ajustam aos lóbulos, formando, assim, a papila renal.
-Sistema porta arterial: arteríola aferente joga o sangue em alta pressão nos emaranhados de capilares (promovendo a filtração) e então “sai” pela arteríola eferente.
-Espaço de Bowmann- local para onde o filtrado gromelular se deposita, é formado entre os folhetos (visceral e parietal) da cápsula de bowmann. O folheto parietal é formado por epitélio pavimentoso simples.
-O corpúsculo renal (ou de malpighi) é formado pelo glomérulo e pela cápsula de bowmann. Situam-se no córtex renal e são componentes da unidade funcional do rim (o néfron).
-São componentes do néfron:
1) Corpúsculo de Malpighi
2) Túbulo contorcido proximal 
3) Alça de Henle
4) Túbulo contorcido distal 
-A mancha escura ou macula densa ocorre quando a alça retorna ao córtex e toca a parede da arteríola aferente. Nesse ponto, o epitélio de revestimento se modifica, células ficam mais delgadas e os núcleos mais densos (assim, se coram com mais facilidade formando a mancha escura).
-A partir da macula densa começa o túbulo contorcido distal. Esses túbulos desembocam nos túbulos coletores do córtex que seguem para a medula e se anastomosam formando grandes túbulos coletores (de Bellini) que desembocam nas papilas.
-Raio medular: porções estriadas na superfície do córtex renal, as vezes delimitadas por arteríolas interlobulares.
-Só é possível delimitar os lóbulos na região cortical porque a região medular é uniforme.
-O aspecto estriado da medula é gerado pelos ductos coletores e os raios medulares pelos ductos coletores e pela alça de henle.
-Labirinto cortical: espaço entre o raio medular e as arteríolas interlobulares que contem as porções tortuosas do néfron.
-Na macula densa, a parede da arteríola também sofre modificações, a túnica intima só possui endotélio, células musculosas lisas da túnica média possuem grânulos secretores, a adventícia é mínima e a membrana basal das células que compõem a macula densa não existe.
-As células musculares (também chamadas de Justaglomerulares) liberam renina (contida nos grânulos) em caso de queda de pressão (são barorreceptoras) tendo ação vasoconstritora e aumentando a reabsorção de Na e, assim, aumentando a pressão.
-Células mesangiais produzem mesangio para sustentar os capilares nos locais não recobertos pelo folheto visceral. Têm também função de fagocitose.
-Barreiras de filtração:
1) Endotélio do capilar gromelular
2) Membrana basal (produzida pelo endotélio e pelo podócito)
3) Folheto visceral (constituído por podócitos)
Ps: o túbulo contornado distal é mais comprido que o proximal, tem células mais claras e luz menor (por ter epitélio mais alto)
PELE E ANEXOS
-Histologicamente composta por 2 partes:
Epiderme- epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
Derme- tecido conjuntivo 
Obs.: Hipoderme não faz parte da pele, é constituída por tecido adiposo.
EPIDERME
-Membrana basal a separa do tecido conjuntivo (derme)
-Várias camadas com formatos celulares diferentes
-Pele espessa: identifica-se 5 camadas devido ao citomorfismo (capacidade do queratinócito de mudar sua forma conforme seu desenvolvimento)
-Formada principalmente por queratinócitos que produzem queratina
-A queratinização tem função de proteção e impermeabilização
-A PTN querato-hialina vai se acumulando em grânulos dentro dos queratinócitos a medida em que esses se desenvolvem. Com a morte celular a queratina é formada e liberada.
-Quanto maior o estimulo, maior é a produção de queratina (por exemplo, formação calosa)
-Pele grossa: palma da mão e planta do pé
-Pele fina: todo o resto do corpo
-Está em constante renovação
-O ácaro se utiliza das células escamadas da epiderme (a alergia geralmente é à carapaça dos ácaros, por isso, mais do que mata-los é importante a higienização)
-As camadas são:
Córnea: células mortas e queratina
Lúcida: células mortas da camada granulosa
Granulosa: além dos grânulos de querato-hialina, com a maturação dos queratinócitos há a produção de uma secreção hidrofóbica que é secretada nessa camada preenchendo o espaço entre as células e ajudando a queratina na impermeabilização. Acaba isolando e matando as células da camada superior devido a impermeabilização.
Espinhosa: junções celulares, parecem “espinhos” existe espaço entre as células
Basal: maior potencial mitótico, “células fonte”, ligadas por desmossomas lateralmente e por hemi-desmossomas inferiormente.
MELANÓCITOS: produzem melanina, localizada nas camadas basais. A melanina passa às células dos lados por secreção citócrina (célula-célula). É estimulada pela radiação UV (oferece proteção contra a mesma).
Obs.: Negros e brancos têm a mesma quantidade de melanócitos, o que muda é seu metabolismo.
CÉLULA DE LANGERHANS: região central da epiderme, conta com prolongamentos extensos que “passeiam” por toda a epiderme. Têm a função de apresentadora de antígenos.
Obs.: O hpv passa “desapercebido” até a camada basal.
CÉLULA DE MERKEL: camada basal, funciona como mecano-receptor (sensibilidade). Tem origem neural.
DERME
-Tecido conjuntivo abaixo da derme.
-Derme papilar: acompanha as papilas da epiderme, tecido conjuntivo frouxo.
-Derme reticular: tecido conjuntivo denso não modelado.
ANEXOS DA PELE
-Glândulas sebáceas 
-Glândula sudorípara: lança sua secreção junto com a glândula sebácea junto aos pelos, estão presentes na região genitália, areolar e periareolar. A secreção quando metabolizada por bactérias tem odor ruim.
-Músculo eretor do pêlo: músculo liso, causa horripilação.
-Pêlo: folículo piloso tem melanócitos, é formado por queratina. Quando não há extravasamento “encrava”.
SISTEMA URINÁRIO
-Nas vias excretoras não há filtração, reabsorção ou excreção.
-Pelve renal: porção inicial do ureter, leva a urina à bexiga.
-Maior parte do trato urinário é revestido por epitélio de transição (estratificado e sem forma definida).
-Vias excretoras:
Cálice menor
Cálice maior
Pélvis renal
Ureter
Bexiga
Uretra
-O ultrassom não “vê” o calculo mas identifica uma dilatação pielocalicial.
-Em caso de calculo, é administrado buscopam ou qualquer outra droga anti-espasmódica que diminui o peristaltismo, diminuindo a dor.
Ureter
-Mucosa: epitélio de transição com tecido conjuntivo, é pregueada para permitir a dilatação.
-Muscular: é importante para a peristalse, em geral, conta com duas camadas musculares lisas (longitudinal interna e circular externa). No terço distal são três camadas (longitudinal interna, circular media e longitudinal externa). O ureter tem seu óstio “abaixo” da bexiga, com a contração peristáltica, esse “cotovelo” se alonga (\o/) permitindo a passagem da urina.
-Adventícia: conjuntivo denso fibroelástico pouco notável que se funde com a cápsula renal e com a adventícia da bexiga.
Bexiga
-Mucosa, muscular e adventícia são iguais ao ureter sem o detalhe das 3 camadas.
-As células superficiais têm placas osmóticas (espessamento de membrana) que separa a célula da urina (não há absorção).
-Detalhes da mucosa:
.epitélio de transição
.contam com pregas da mucosa
.contam com a barreira osmótica
.tecido conjuntivo fibroelástico com glândula mucosa (no caso da 
gonorréia há uretrite e estimulo a essas glândulas), que têm a função de
lubrificar a uretra e dificulta a ascensão de bactérias, na região 
peri-uretral
.trigono tem “mucosa lisa” (não tem prega para não obstruir os óstios 
uretrais
Uretra
-Existem diferenças entre as uretras femininas e masculinas:
.a feminina tem de 4 a 5 cm (por ser curta, facilita a infecção urinária), 
a progesterona causa dilatação na uretra, o epitélio detransição passa a
epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado com ilhas de 
pseudoestratificado
.a masculina tem de 10 a 16 cm, começa com epitélio de transição passa 
a epitélio pseudoestratificado e termina como epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado.
-Glândulas de littré: são glândulas mucosas na lamina própria que lubrificam a uretra e dificultam a ascensão de bactérias.
-Lamina própria: tecido conjuntivo fibroelástico com rico suprimento vascular, contem numerosas glândulas de littré.
-Com a excitação o suprimento vascular aumenta tendendo a comprimir a uretra e dificultar a micção.
-O esfíncter interno da uretra é de músculo liso e é controlado pelo sistema nervoso autônomo. O esfíncter externo é de músculo estriado (tem controle voluntário) e localiza-se no diafragma pélvico (assoalho pélvico).
Obs.: a incontinência urinaria em idosas se deve ao fato da musculatura nessa região estar enfraquecida, o tratamento mais comum é uma cirurgia de períneo.

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