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Mortalidade Materna

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mortalidade materna.rtf
 Atividade
 Mortalidade Materna
1-Conceitue Mortalidade Materna.
 Mortalidade materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
2-Porque a Mortalidade Materna é considerada um problema de Saúde Pública?
Porque existem meios,medidas,atividades conhecidas e que quando aplicadas reduzem muito a M.M. e esses meios/medidas/atividades não estão sendo aplicadas.
3-O que é Objetivo de Desenvolvimento do Milênio?Qual a relação com a Mortalidade Materna?
os objetivos do milênio são:
Erradicar a pobreza extrema e a fome Atingir o ensino básico universal Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres Reduzir a mortalidade infantil Melhorar a saúde materna Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças Garantir a sustentabilidade ambiental,estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe falece. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. O acesso a meios que garantam direitos de saúde reprodutiva e a presença de pessoal qualificado na hora do parto serão portanto o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
4- Como se mede a Mortalidade Materna?
Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
5-Defina Razão de Mortalidade Materna Alta. Quais os Países que apresentam esse cenário?
Atualmente o país regista 63 mortes por 100.000 nascidos vivos, sendo considerada alta. A OMS considera aceitável o índice de 20 mortes maternas para cada 100 .000 nascidos vivos, entre 20 e 49 mortes, o índice é considerado médio, entre 50 e 149 mortes é alto e, acima de 150, muito alto.
O Brasil aparece em situação ligeiramente melhor do que a média da América Latina e do Caribe: 71 adolescentes dão à luz, a cada mil, A taxa brasileira supera a de Chile (54), Uruguai (60), Paraguai (63) e Argentina (68), mas é menor do que a de Venezuela (101), Equador (100), Bolívia (89), México (87) e Colômbia (85). Ela corresponde ao triplo da média dos países desenvolvidos (23). Os países são: Chile,Uruguai,Cuba,Mexico,Argentina,Brasil Colombia,Bolivia,Haiti e Peru
6- Quais as principais causas da Mortalidade Materna no mundo e no Brasil?
o impacto que condições médicas preexistentes – como diabetes, aids, malária e obesidade – têm sobre a saúde da gravidez, sendo responsáveis por 28% das mortes deste tipo no mundo. Esta proporção é similar a das mortes por hemorragias graves durante gravidez ou parto, que isoladamente é a principal causa da morte materna no mundo. as causas de morte materna estão distribuídas da seguinte forma:
A razão de mortalidade materna esteve mais elevada nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Conclusões: o cenário brasileiro mostra desigualdades regionais em relação à mortalidade materna. A hemorragia é apresentada como um sintoma, e não como uma causa de morte.
7 -O que é Mortalidade Materna Direta e Indireta? Cite as principais causas.
Diretas: aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto e puerpério, devidas a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer das causas acima mencionados.
 Indiretas: aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez, não devidas a causas obstétricas diretas, mas que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
Morte materna não obstétrica - causas acidentais
8- Defina Comitês de Mortalidade Materna e Qual sua importância.
São Organismo de Natureza Interinstitucional , Multiprofissional e Confidencia,
E sua importância é analisar todos os óbitos maternos e apontar medidas de intervenção.
trabalho de ensino clinico cancer de mama.rtf
 ENSINO CLÍNICO II 
 ESTUDO DIRIGIDO
1) O que é PAISM?
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) foi criado em 1984 com a proposta de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, incluindo ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação. A assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto, puerpério, climatério, planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além do atendimento a outras necessidades femininas, também fazem parte do PAISM
2) Qual o perfil de morbimortalidade da população feminina? Liste as principais causas de mortalidade na população feminina (em ordem de ocorrência)
Os índices de morbidade e mortalidade feminina têm apresentado nos últimos anos maiores taxas. Os problemas de saúde mais frequentes entre as mulheres em idade fértil (MIF) são as neoplasias malignas, principalmente câncer do colo do útero e mama; acidente vascular cerebral; pneumonias, transtornos mentais e comportamentais; doenças do coração; hipertensão; infarto entre outras causas (GOMES; TANAKA, 2003). As mulheres em idade fértil são aquelas que estão na faixa etária entre 10 a 49 anos; internacionalmente essa faixa esta entre 15 a 49 nos. No Brasil essa estimativa de idade foi feita com base nos registros de óbito materno e em casos de gravidez em menores de 15 anos (BRASIL, 2007). As estatísticas mostram que o índice de mortalidade em mulheres entre 10 e 49 anos é alto e ainda um problema de saúde pública. Dentre as diversas causas dessas mortes destacam-se aquelas relacionadas à mortalidade materna cujos índices ainda possuem níveis elevados
3) Quais os objetivos gerais e específicos do Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher?
Em seus objetivos específical à Saúde da Mulher o PAISM aponta como prioritário desenvolver ações que garantam atenção humanizada às mulheres nas seguintes situações que envolvem sua saúde:
Mortalidade materna, com subdivisões que abrangem: precariedade da atenção obstétrica; abortamento em condições precárias, precariedade da assistência em anticoncepção; DST/HIV/Aids;
Violência doméstica e sexual;
A saúde de mulheres adolescentes;
Saúde da mulher no climatério/menopausa;
Saúde mental e gênero;
Doenças crônico-degenerativas e câncer ginecológico;
Saúde das mulheres negras;
Saúde das mulheres indígenas;
Saúde das mulheres lésbicas;
Saúde das mulheres residentes e trabalhadoras na área rural;
Saúde das mulheres em situação de prisão.
No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, devem ainda ser destacados alguns aspectos considerados essenciais na execução das ações: a humanização do atendimento, no sentido de “aprender a compartilhar saberes e reconhecer direitos. A atenção humanizada e de boa qualidade implica o estabelecimento de relações entre sujeitos, seres semelhantes, ainda que possam apresentar-se muito distintos conforme suas condições sociais, raciais, étnicas, culturais e de gênero” e a necessidade de considerar as especificidades locais para aplicação da política.
4) Fale sobre o câncer de mama:
a) Definição;
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Esse é o tipo de câncer que
mais acomete as mulheres em todo o mundo
b) Etiologia;
Desconhecida. 
 Pode estar relacionada a: Envelhecimento, Gravidez em idade avançada ou nunca ter filho, História familiar de câncer, Menopausa tardia, Fatores hormonais. 
c) Epidemiologia;
“O estudo da distribuição e determinantes dos estados e eventos relacionados à saúde em populações e a aplicação desse estudo no controle de problemas de saúde
d) Fatores de risco;
historico familiar,idade,menstruação precoce,menopausa tardia,reposição hormonal,colesterol alto,obesidade,
ausencia de gravidez,lesões de risco, tumor de mama anterior,sedentarismo,alcoolismo
e) Como deve ser o rastreamento para o câncer de mama?
f) Como deve ser o tratamento para o câncer de mama?
CIRURGIA :CONSERVADORA E MASTECTOMIA
TERAPIA ADJUVANTE :RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA
HORMÔNIO TERAPIA HORMONAL
IMUNOTERAPIA
 CIRURGIA CONSERVADORA DE MAMA: Procedimento menos invasivo. Tumores em estágio inicial. Menos traumático para a mulher.
 MASTECTOMIA SIMPLES: Remoção de todo o tecido mamário. Obs: os linfonodos e o músculo peitoral são preservados. Em tumores grandes.
 MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA :Remoção de todo o tecido mamário, linfonodos e músculo torácico. 
5 -Quais os sinais e sintomas relacionados aos distúrbios de mama (benigno x maligno). Diferencie-os.
Benignos: Dolorosos Móveis Bilaterais Secreção mamilar (induzida) (-) Secreção sanguinolenta (-) Retração cutânea/mamilar :
. Distúrbio mamário benigno : Mama Fibrocística , Fibroadenoma , Ectasia de ducto mamário, Papiloma ductal, Mastite 
malignos:Indolores Fixos Unilaterais Secreção mamilar espontânea Secreção sanguinolenta Retração cutânea/mamilar:
Distúrbio mamário maligno: Neoplasia.
6) Descreva como deve ser realizado exame clínico e o autoexame das mamas? Quais as orientações de enfermagem com relação à prevenção do câncer de mama?
O enfermeiro é o profissional capacitado para realizar consulta de enfermagem e nesta, identificar os fatores de risco que predispõem o desenvolvimento do câncer de mama. Juntamente com o paciente, trabalham as possibilidades para reduzir estes fatores, através do empoderamento do paciente, trazendo informações e motivações como: a necessidade de reduzir ou extinguir o consumo de álcool, deixar de fumar, adotar alimentação saudável e regrada, praticar atividades físicas, realizar autoexame da mama, incentivar quanto à importância de consulta médica e realizar exames clínicos pelo menos uma vez ao ano.
Além disso, o enfermeiro realiza avaliação das mamas possibilitando detectar precocemente possíveis alterações, incentivando também que a mulher realize o autoexame das mamas.
auto exame:Para fazer o autoexame da mama é necessário seguir três passos principais que incluem fazer observação em frente ao espelho, palpar a mama de pé e repetir a palpação deitada.O autoexame da mama deve ser feito uma vez por mês, todos os meses, 3 a 5 dias após o aparecimento da menstruação ou em uma data fixa nas mulheres que já não têm menstruação.
exame clinico: Inspeção Estática - Na inspeção estática, procura-se observar a simetria, abaulamentos, retrações ou presença de edema cutâneo das mamas, o aspecto das aréolas e papilas, procurando identificar áreas de ulceração ou eczemas. 
Inspeção Dinâmica - Na inspeção dinâmica, solicita-se que a mulher eleve os braços lentamente, acima de sua cabeça, de maneira que eventualmente possa salientar abaulamentos e retrações. A seguir, pede-se que a mulher coloque os braços na cintura e aperte-a, para que através da compressão dos músculos peitorais, sejam evidenciados abaulamentos e retrações. 
Palpação das Axilas e Regiões Supra claviculares - Com a mulher sentada, devem ser palpadas cuidadosamente as axilas. O profissional deve usar a mão contralateral da axila examinada, enquanto o braço da mulher descansa relaxado, sobre o seu antebraço. A palpação das regiões supra claviculares pode ser realizada com o examinador localizado à frente ou por detrás da mulher. O exame das axilas e regiões supra claviculares visa a detecção de linfonodos. 
Palpação do Tecido Mamário - Com a mulher confortavelmente deitada e com as duas mãos sob a cabeça, o profissional procura, por meio de manobra de dedilhamento da mama, identificar nódulos suspeitos.
 Expressão do mamilo: pressionar suave e firmemente os mamilos a fim de identificar descarga papilar ,se houver liquido sanguinolentos, unilaterais e que se apresentam após expressão requerem atenção especial e devem ser recolhidas para exame de citologia.
7) Fale sobre o Câncer de colo do útero:
a) Definição;
O câncer de colo uterino é um tumor que acomete a porção inferior do útero, chamada colo ou cérvix. Este câncer é altamente prevalente na população feminina. No mundo, ocupa o segundo lugar no “ranking” dos cânceres femininos, só perdendo para neoplasia mamária. No Brasil está em terceiro lugar, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer em 2014, perdendo para mama, intestino (colon e reto),
b) Etiologia;
Etiológica: forte relação com o vírus HPV (Papiloma Vírus Humano). 
c) Epidemiologia;
É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Estimativas de novos casos: 16.340 (2016 - INCA) Número de mortes: 5.430 (2013 – SIM)
d) Fatores de risco;
Início sexual precoce,Multiplicidade de parceiros sexuais,Fumo,
Imunossupressão,Desnutrição,Uso de contraceptivos hormonais,Baixo nível socioeconômico,
Infecção por Chlamydia trachomatis – doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria e costuma não ocasionar sintomas na maioria das mulheres infectadas. Quando está associada ao HPV, interfere na eliminação da infecção viral, ocasionando maior risco para câncer.
e) Como deve ser o rastreamento para o câncer de colo do útero?
O rastreamento através do exame do Papanicolau continua sendo o melhor método preventivo. Um por ano, nos dois primeiros anos. Se ambos os resultados forem negativos para displasia ou neoplasia, o exame pode ser feito a cada dois anos.
 f) Como deve ser o tratamento para o câncer de colo do útero?
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. entre os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero estão a cirurgia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade e desejo de ter filhos.
8) Com relação ao colo do útero, fale sobre as suas características?
Anatômicas,funcionais,histológicas, patológicas
9) Descreva todas as etapas do exame Papanicolau, incluindo os materiais que serão necessários a sua realização.
Antes do procedimento, o enfermeiro deve explicar à paciente todos os passos do exame, inclusive informando o momento da colocação do espéculo na vagina. Após, procede-se para o processo de introdução do espéculo, que é composto pelas seguintes etapas:
- Introduzir o espéculo em posição vertical, ligeiramente inclinado para a direita do enfermeiro;
- Iniciada a introdução,. Deixar o espéculo em posição transversa à medida que é introduzido, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição horizontal. OBSERVAR NESSA ETAPA AS PAREDES VAGINAIS.
- Após introduzir o espéculo totalmente na vagina, abra-o lentamente e com delicadeza, procurando localizar o colo uterino.
Observe coloração e pregueamento vaginal, aspecto do colo uterino, muco cervical, presença e características de secreções, tumorações, ulcerações e/ou roturas. Tudo que for observado deverá ser posteriormente registrado no prontuário da paciente.
Coleta citológica
A coleta citológica é dupla, ou seja, composta por amostras da endocérvice
e do canal cervical. Essas amostras são colhidas separadamente.
Antes da coleta das amostras, o enfermeiro deverá averiguar se a lâmina está previamente identificada com os dados gerais solicitados, explicados no início deste módulo (ver anamnese). É necessário que a lâmina contenha, no mínimo, as iniciais da paciente, o número do prontuário e data do exame;
materiais usados: Espéculo (modelo de Collins) descartável ou estéril. Espátula de Ayre , Escovinha endocervical , Lâminas de vidro com extremidade fosca, Par de luvas, Pinça de Cheron , Solução fixadora (álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol), Gaze, Recipiente para acondicionamento das lâminas ,Lápis, Avental ou camisola, preferencialmente descartáveis, Lençóis, preferencialmente descartáveis, Foco de luz M
10) O que é o teste de Schiller? Qual a importância e os possíveis achados identificados através do exame?
É um exame realizado para demarcar áreas de epitélio escamoso cérvico-vaginal do colo do útero com uma solução à base de iodo, chamada de Lugol ou Solução de Schiller
O teste de Schiller pode ser usado durante exames ginecológicos para ajudar o médico a encontrar áreas lesionadas no colo do útero. Ou seja, é um exame de diagnóstico para observar a integridade do epitélio desta região feminina.
é importante que seja descrito na ficha/laudo do exame citológico, a área exata do colo uterino, onde o teste de Schiller demonstrou positividade.
11) Comente sobre a influência de cada hormônio durante a gravidez e qual a sua repercussão.
hCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) - Primeiro hormônio desencadeado pela gestação, detectado antes do atraso menstrual: • 7 a 10 dias após concepção: 25 mUI/mL; • 8 a 12 semanas: 37 000-50 000 mUI/mL (pico); - Produzido pela placenta (Sinciciotrofoblasto); - Sua principal função é manter o corpo lúteo no início da gravidez.
Estrogênios - Produção aumenta muito na gravidez Estado hiperestrogênico - ↑ Desenvolvimento: • Útero (crescimento e fluxo placentário); • Mamas (proliferação de ductos); - ↑ Vascularização; - ↑ Força contrátil do miocárdio e débito cardíaco.
PROGESTERONA – “HORMÔNIO DA GRAVIDEZ” - Inicialmente produzida pelo corpo lúteo gravídico e após pela placenta; - Importante para a implantação e manutenção da gravidez; - Produção aumentada até poucas semanas antes do parto; - Relaxamento da musculatura lisa; - ↑ desenvolvimento das mamas.
hPL (Lactogênio Placentário Humano) - Também produzido pela placenta (Sinciciotrofoblasto), surge no plasma com 3 semanas de gestação; - Contra-insulínico Efeito diabetogênico gestacional - Possui atividade lactogênica (aumenta a secreção láctea). Endocrinologia da gestação Promove a resistência periférica à insulina
12) Com relação às modificações gerais e locais do corpo materno, descreva:
a) Postura e deambulação
 • Lordose. • Afastamento dos pés e projeção dos ombros para trás. Marcha anserina. 
b) Alterações metabólicas
Entre a 1ª e a 12ª semana a taxa metabólica aumenta em 10- 25%, acelerando todas as funções corporais da gestante.
Difusão facilitada de glicose para o feto; q Conservação da glicose = Glicogênio hepático; q Níveis glicêmicos normais ou ligeiramente baixos
Aumento das necessidades energéticas materna e fetal; Quebra das reservas de glicogênio; Hormônios contra-insulares provocam resistência à ação da insulina, ocasionando o EFEITO DIABETOGÊNICO DA GESTAÇÃO
c) Sistema cardiovascular:
 Retroversão do coração e retorno venoso ,O coração trabalha 2 X mais e faz circular até 7 litros de sangue/min, Compressão da VEIA CAVA INFERIOR em decúbito DORSAL. 
d) Sistema sanguíneo:
Aumento do plasma
e) Sistema urinário:
Polaciúria e risco de infecção
f) Sistema respiratório:
Aumento do consumo de O2 
g) Sistema digestivo:
Náuseas e Vômitos, constipação , sialorréia
h) Sistema endócrino:
↑ Produção de hormônios tireoideanos (T4); Hiperplasia e da ↑ vascularização da tireóide
i) Pele e fâneros:
Estrias abdominais e nas mamas (vermelhas → brancas)
↑ Pigmentação da LINHA ALBA do abdome inferior (linha nigra), da vulva, aréolas mamárias e da face (cloasma); § Hipertricose (pelos na face e em outras regiões, crescimento mais acentuados dos cabelos), unhas muito quebradiças e eritema palmar; § Hipertrofia das glândulas sudoríparas e sebáceas.
j) Mama
Início da gestação: hipersensibilidade – regride @ na 10ª semana. 
 tamanho e ficam doloridas; Alterações na aréola e mamilo; Rede de Haller; Presença de colostro.
k) Vulva e vagina:
VULVA E VAGINA ↑ vascularização; Hipertrofia dos músculos lisos e relaxamento do tecido conjuntivo; Tumefeitas, amolecidas e com colorações alteradas (violácea): Vulva → sinal de Jacquemier ou Chadwick Vagina → sinal de Kluge pH vaginal mais ácido (3,5 a 6,0): Secreções branca, espessa, inodora, ácida; ↑ Concentração de glicogênio no epitélio vaginal: ↑ Lactobacilos
l) Útero
- Amolecimento do istmo - Amolecimento do COLO uterino - ↑ mais acentuado no local de implantação - Toque no fundo de saco mostra morfologia globosa - Forma esférica dá lugar à cilíndrica (paredes afinam), ↑ peso e volume:- Hiperplasia e hipertrofia das células miometriais; - ↑ tecido fibroso e elástico; - Anteversoflexão inicial evolui para dextrodesvio e dextrotorção; - ↑ fluxo sanguíneo, com maior parte do sangue indo para a placenta; - Formato da disposição das fibras auxilia na redução do sangramento com a saída da placenta,Colo Eversão (epitélio colunar do canal cervical cresce por ação do estrogênio fica visível na ectocérvice); Torna-se azulado; O limite superior é o orifício interno obstétrico e o inferior orifício externo obstétrico; Com o crescimento do corpo do útero situa-se posteriormente; Apresenta tampão mucoso; O comprimento reduz-se até seu completo apagamento.
13) Qual a interferência do Programa Rede Cegonha para as gestantes?
A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde, operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças tem direito a:
 • Ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal. 
• Transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto. 
 • Vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto - “Gestante não peregrina!” e “Vaga sempre para gestantes e bebês!”. 
 • Realização de parto e nascimento seguros, através de boas práticas de atenção. 
 • Acompanhante no parto, de livre escolha da gestante. 
 • Atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade. 
 • Acesso ao planejamento reprodutivo.
 É uma Rede de cuidados que assegura às MULHERES o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério e as CRIANÇAS o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.
 • Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e saúde da criança com foco na atenção ao parto e ao nascimento e no desenvolvimento infantil de zero aos 24 meses; 
 • Organizar uma Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil que garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e 
 • Reduzir a mortalidade materna e infantil, com ênfase no componente neonatal.
14) Qual a quantidade mínima de exames pré-natais? Como deve ser a distribuição das consultas de acordo com a idade gestacional?
Realização de, no mínimo, seis consultas de pré-natal, sendo, preferencialmente,uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestreda gestação;. Primeira consulta: o mais precoce possível, podendo ser realizada pelo médico ou enfermeiro. Consultas subsequentes: A segunda consulta deverá ser realizada preferencialmente pelo médico para avaliação dos resultados dos exames complementares. As Consultas deverão ser mensais até a 32ª semana e quinzenais até a 40ª semana, intercaladas entre o obstetra e o enfermeiro treinado. Após a 40ª semana, retorno semanal com avaliação
do bem estar fetal após a 41ª semana. 3. Vinculação da gestante à maternidade de referência (o nome da unidade de saúde e da maternidade de referência deverão estar escritos no cartão de pré natal)
15) Cite três fatores de risco para o pré-natal, de acordo com:
a) Situação socioeconômica (três):
Ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de horário, exposição
a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, estresse;
	 Situação conjugal insegura;
	 Baixa escolaridade (< 4 anos);
b) História reprodutiva anterior (três):
	 Morte perinatal explicada e inexplicada;
	 Abortamento habitual;
	 Esterilidade/infertilidade;
	 Síndrome hemorrágica ou hipertensiva;
 Prematuridade.
c) Gravidez atual (três):
	 Desvio quanto ao crescimento uterino e ao volume de líquido amniótico;
	 Gestação múltipla;
	 Ganho ponderal inadequado;
	 Diabetes gestacional;
	 Hemorragias da gestação
16) Cite seis fatores de risco durante a gestação que indicam o encaminhamento ao pré-natal de alto risco:
a) Condições prévias:
 Hipertensão arterial crônica ≥ 140 x 90 mmHg (Gestantes com PA < 140 x 90, em uso ou não de anti-hipertensivos,
permanecerão no CS, sendo conduzidas pelo Ginecologista de Apoio).
- Doença Hipertensiva Específica da gravidez (DHEG)
- Cardiopatias: Cardiopatias reumáticas; congênitas; hipertensivas; arritmias; valvulopatias; endocardites na gestação
- Pneumopatias: Asma em uso de medicamentos; Doença pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
- Doenças tireoidianas: hipertireoidismo e hipotireoidismo
- Diabetes Mellitus prévia ou gestacional
- Epilepsia de difícil manejo, não controlada
- Anemia grave
- Nefropatias: Insuficiência renal; Hidronefrose; Rins policísticos; Pielonefrite de repetição
- Perda gestacional de repetição (3 ou mais)
- Doenças auto-imunes (Lupus eritematoso, artrite reumatóide, etc)
- Ginecopatias (Mal formações uterinas; Miomatose importante, com repercussão na gestação)
- Câncer: Todos os de origem ginecológica, que sejam invasores, e aqueles que estejam em tratamento ou possam 
b) História reprodutiva anterior:
 Morte perinatal explicada ou inexplicada, Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;
 Abortamento habitual, Esterilidade/infertilidade;
 Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos, Nuliparidade e multiparidade;
c) Gravidez atual:
• Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido
amniótico;
• Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada;
• Ganho ponderal inadequado;
• Pré-eclâmpsia/eclâmpsia;
• Amniorrexe prematura;
• Hemorragias da gestação;
17) Descreva como deve ser a primeira consulta do pré-natal e as consultas subsequentes.
Na primeira consulta de pré-natal, deve ser realizada anamnese, abordando
aspectos epidemiológicos, além dos antecedentes familiares, pessoais, ginecológicos
e obstétricos e a situação da gravidez atual. O exame físico deverá ser completo,
constando avaliação de cabeça e pescoço, tórax, abdômen, membros e inspeção de
pele e mucosas, seguido por exame ginecológico e obstétrico. Nas consultas seguintes,
a anamnese deverá ser sucinta, abordando aspectos do bem-estar materno e fetal.
Inicialmente, deverão ser ouvidas dúvidas e ansiedades da mulher, além de perguntas
sobre alimentação, hábito intestinal e urinário, movimentação fetal e interrogatório
sobre a presença de corrimentos ou outras perdas vaginais.
18) Comente sobre o esquema para a vacina antitetânica, hepatite B e influenza.
Vacina Influenza: A gripe durante a gestação ou puerpério pode levar a formas clínicas graves, pneumonia e morte. O risco de complicações é muito alto, principalmente no terceiro trimestre de gestação, mantendo-se elevado no primeiro mês após o parto. As puérperas apresentam risco semelhante ou maior que as gestantes de ter complicações em decorrência da Influenza.A vacinação contra o vírus influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e para o lactente. Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas contra a influenza, apresentaram menos casos da doença.
Vacina antitetanica: A vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular do adulto) tem o objetivo específico na gestação de proteger contra tétano neonatal e coqueluche no recém-nascido. A preocupação com a coqueluche é decorrente do aumento dos casos em lactentes jovens (em idade pré-vacinação) com alta taxa de letalidade em todo o mundo
Vacina Hepatite B: Caso a gestante não tenha o esquema de vacinação completo para Hepatite B ou nunca tomou nenhuma dose, ela deve ser vacinada durante a gestação preferencialmente durante o segundo ou terceiro trimestre. O esquema completo consiste em 3 doses (0-1-6 meses). Se a gestante já tiver recebido 1 ou 2 doses, deverá completar as doses durante a gestação, não sendo necessário tomar novamente a(s) dose(s) recebidas.
19)Quais os exames que devem ser realizados no pré-natal. Comente os resultados e os possíveis encaminhamentos.
• ABO-Rh, hemoglobina/hematócrito, na primeira consulta;
• Glicemia de jejum, um exame na primeira consulta e outro próximo à
30a semana de gestação;
• VDRL, um exame na primeira consulta e outro próximo à 30a semana
de gestação;
• Urina tipo 1, um exame na primeira consulta e outro próximo à 30a
semana de gestação;
• Testagem anti-HIV, com um exame na primeira consulta e outro próximo
à 30a semana de gestação, sempre que possível;
• Sorologia para hepatite B (HBsAg), com um exame, de preferência,
próximo à 30a semana de gestação, se disponível;
• Sorologia para toxoplasmose na primeira consulta, se disponível;
se os exames derem todos certos a gestante ficara sendo acompanhada no psf de seu bairro.
Outros exames podem ser acrescidos a essa rotina mínima:
– protoparasitológico: solicitado na primeira consulta;
– colpocitologia oncótica: muitas mulheres freqüentam os serviços de
saúde apenas para o pré-natal. Assim, é imprescindível que, nessa
oportunidade, seja realizado esse exame, que pode ser feito em qualquer
trimestre, embora sem a coleta endocervical, seguindo as recomendações
vigentes;
– bacterioscopia da secreção vaginal: em torno da 30a semana de gestação,
particularmente nas mulheres com antecedente de prematuridade;
– sorologia para rubéola: quando houver sintomas sugestivos;
– urocultura para o diagnóstico de bacteriúria assintomática;
– eletroforese de hemoglobina: quando houver suspeita clínica de anemia
falciforme;
– ultra-sonografia obstétrica: onde houver disponibilidade.
20) Fale sobre cada localização da Altura do Fundo do Útero (AFU) de acordo com a idade gestacional.
Objetivo: • Estimar o crescimento fetal, correlacionando-se a medida da altura
uterina com o número de semanas de gestação.
Padrão de referência: curvas de altura uterina para idade gestacional desenhadas
a partir dos dados do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Existem,
ainda, outras curvas nacionais e
internacionais utilizadas por alguns serviços
isoladamente.
Ponto de corte: serão considerados
parâmetros de normalidade para o
crescimento uterino o percentil 10, para o
limite inferior, e o percentil 90, para o limite
superior.
Representação do indicador por meio de
gráfico constituído de duas linhas: a inferior
representa o percentil 10 e a superior, o
percentil 90.
21) Informe a Idade Gestacional e a Data Provável do Parto (DPP), de acordo com as seguintes informações: Data da consulta: 28/06/2015
a) DUM: 17/09/14
DPP: 24/06/2015
b) DUM: 10/11/14
DPP: 16/08/2015
c) DUM: 17/12/14
DPP: 24/09/2015
d) DUM: 03/02/15
DPP: 10/11/2016
e) DUM: 24/03/15
DPP: 24/12/2016
f) DUM: 28/04/15
DPP: 04/01/2016

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