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ABASTECIMENTO DE ÁGUA

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Notas de Aulas – Prof. Luiz Azar Miguez
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
	A implantação de um sistema sanitário de abastecimento de água visa, objetivamente, atingir metas de saúde e de desenvolvimento social e econômico de uma região, tais como a promoção da saúde através de :
controle e a prevenção de doenças transmissíveis e de veiculação hídrica;
implantar hábitos higiênicos na população como, a higiene corporal e limpeza de utensílios;
facilitar a limpeza pública;
facilitar a prática desportiva;
propiciar conforto e bem estar,
além de propiciar o desenvolvimento sustentável com metas de impacto econômico como :
aumento da produtividade, através da diminuição da morbidade e do tempo produtivo perdido com afastamentos do trabalho por doença;
facilitar a instalação de indústrias , inclusive a de turismo, com incremento no nível de emprego, na renda per capita e na qualidade de vida;
fixar o homem no interior, permitindo-lhe viver condignamente, e diminuindo a migração rumo aos grandes centros urbano;
permitir ao morador das áreas rurais o acesso ao conforto e às facilidades da vida urbana.
	A implantação de sistemas de abastecimento de água pode responder por índices de até 50 % de diminuição da mortalidade infantil.
DOENÇAS RELACIONADAS À ÁGUA
	Poderíamos , grosso modo, dizer que a água pode afetar a saúde do homem através da ingestão direta ou na preparação de alimentos, ou pelo seu uso na higiene pessoal ou na agricultura, indústria ou lazer e que há duas categorias de risco : 
1) químicos e radioativos derivados de poluentes, geralmente efluentes de esgotos industriais e,
2) biológicos : ingestão de água contaminada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas através de vetores ou de parasitas que necessitam da água no seu ciclo biológico 
	Os principais agentes biológicos encontrados nas águas são :
Vibrio cholarae				cólera
Shiggella sp.					disenteria bacilar
Salmonella typhi				febre tifóide
Salmonella paratyphi	 A, B e C 		febre paratifóide
Salmonella,Shiggella, Proteus sp., etc. 	diarréia infantil
Leptospira sp.					leptospirose
	Os vírus mais comumente encontrados nas águas contaminadas por dejetos humanos, entre outros, são os vírus da poliomielite e da hepatite infecciosa.
	Dos parasitas que podem ser ingeridos através da água, destaca-se a Entamoeba histolytica, causadora da amebíase, com todas as suas complicações, inclusive hepáticas. Algumas helmintíases podem ser adquiridas pela água, como a ascaridíase e a tricocefalose, embora a maneira habitual de transmissão seja a ingestão de terra contaminada. 
	Dentre as doenças transmissíveis que se propagam pela penetração de parasitas pela pele ou mucosa, salienta-se a esquistossomose : no Brasil calcula-se a existência de 10 milhões de pessoas portadores de esquistossomose mansônica, adquirida através de banhos de rios, lagos e águas contaminadas pelo Schistossoma mansoni.
	Das enfermidades causadas por vetores cujo ciclo biológico se processa na água, a mais importante é a malária, face ao seu caráter endêmico. Outras doenças relacionadas são a febre amarela, a oncocercose e a filariose.
	Estudos da Organização Mundial de Saúde comprovam que as doenças diarreicas são responsáveis anualmente por milhões de óbitos de crianças nos países em desenvolvimento, além de “retardarem o crescimento físico e prejudicarem a qualidade de vida das que sobrevivem, por causa da escassez de comida, recusa de alimentos e má absorção” . A doença é ainda mais grave nos desnutridos, aos quais leva à desnutrição e êxito letal. 
figura 1 : o ciclo da água na natureza
MANANCIAIS PARA O ABASTECIMENTO
	Basicamente, existem dois tipos de solução para o abastecimento público de água : as de caráter coletivo e as de caráter individual. 
	A solução coletiva aplica-se normalmente às áreas urbanos, de grande densidade demográfica, e, neste caso, todo o sistema, desde a captação até a distribuição final é coletivo e os custos divididos entre os usuários.
	A solução individual aplica-se normalmente às zonas rurais, de população escassa ou dispersa, onde a construção de um sistema coletivo seria antieconômico ou inviável do ponto de vista técnico.
	Na verdade, o principal parâmetro a ser considerado na adoção de determinado sistema é a densidade populacional, já que o abastecimento de água é, geralmente, financiado com o orçamento federal e, neste tipo de investimento, considera-se mais o retorno social e sanitário que a capacidade financeira da região. 
I - ÁGUAS METEÓRICAS
	No Brasil, quando falamos de águas meteóricas, estamos nos referindo à água de chuva, já que a ocorrência de outros tipos de precipitação hídrica (neve, granizo ...) é desprezível.
	Pode parecer paradoxal, mas a coleta de água de chuva para o abastecimento é indicada tanto para zonas de alta pluviosidade, quanto para as áreas de baixo índice pluviométrico. No primeiro caso, face à facilidade e economia e, no segundo caso, em função de se obter, pelo menos água para bebida e cocção de alimentos.
	Embora se possa construir uma superfície coletora de água, na verdade é o telhado a forma mais indicada de coletar a chuva, que deve escoar por um sistema de calhas para uma cisterna, onde será armazenada.
	
	
figura 2 : captação de águas meteóricas
A cisterna consiste em um reservatório protegido que acumula a água captada em condições higiênicas. Pode ser constituído de tambores de óleo ou construído de argamassa, tijolos ou placas pré-modadas. Em locais onde há pouca mão de obre especializada, utilizamos cisternas não enterradas.
	Deve-se desprezar a água dos primeiros minutos de chuva, a qual “limpará” a atmosfera, carreando os materiais em suspensão, como poeiras, fumaças e pólens e, também limpará o telhado de folhas, restos de animais, insetos e poeiras assentadas.
II – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
	Sabemos que as águas subterrâneas são formadas pela parcela das precipitações atmosféricas que se infiltra através do terreno e que o aqüífero ou lençol subterrâneo ou ainda lençol d’água é uma unidade geológica saturada de água, e que pode estar situada acima ou abaixo da primeira camada impermeável, sendo denominado, respectivamente de freático ou artesiano.
	O de uso mais difundido, principalmente nas pequenas propriedades rurais, é o lençol freático. As águas provenientes deste lençol apresentam nível variável e, por estarem próximas à superfície do terreno são de fácil contaminação. Por isso, há necessidade de se proteger o manancial, quer com respeito ao local, quer quanto a sua localização conveniente, além de alguns cuidados construtivos das instalações.
	O uso do lençol freático tem como vantagem que : se tomarmos as devidas precauções, podemos obter água próxima à casa, de boa qualidade e com baixo custo. Por outro lado, temos a desvantagem de necessitar de um sistema de retirada da água ou bombeamento e a possibilidade de conter certas substâncias dissolvidas.
figura 3 : corte do terreno mostrando os lençóis d’água
	As águas de lençóis freáticos são captadas através dos poços freáticos (ou rasos) e de fontes :
POÇOS RASOS :
	Há 3 formas básicas de cavar-se um poço :
poços escavados – Escavado manualmente, com grandes diâmetros (mínimo de 60 cm). É o de técnica mais rudimentar e bastante conhecida. Aplica-se quando o terreno é de fácil escavação e onde o lençol freático está a menos de 20 metros.
poços perfurados – Aberto por meio de trados, brocas e escavadeiras manuais. Só se aplica quando o lençol freático está bem próximo à superfície. É revestido internamente com um tubo de, no máximo, 30 cm de diâmetro, com telas na ponta. 
poços cravados – É o meio mais adequado de retirar-se água do subsolo, em condições satisfatórias, em locais onde o lençol d’água está localizado em camadas de cascalho ou areia relativamente grossa. Mediante recursos especiais, pode-se ter resultados satisfatóriosem locais onde o lençol está em camada sílico-argilosa. Consiste em um tubo de ferro galvanizado de cerca de 2,5 cm introduzido no solo ( geralmente com marretadas ) até o lençol, servindo de tubo de sucção para uma bomba manual ou elétrica ou para um moinho de vento. A parte cravada não pode exceder 7 metros.
As seguintes considerações básicas devem ser levadas em conta na localização do poço: 
boa capacidade do aqüífero;
localização no ponto mais elevado possível do lote;
situação a mais distante possível e em direção oposta aos escoamentos subterrâneos provenientes de focos conhecidos ou prováveis de poluição : fossas negras, privadas higiênicas , fossas absorventes, esgotos, etc. 
distâncias mínimas entre a fonte de suprimento e os focos de poluição :
privadas secas, tanques sépticos e linhas de esgotos – 15 m
fossas absorventes, linhas de irrigação sub-superficial, estábulos e currais – 30 m
fossas negras (solução condenada : não deveria existir ) – 45 m
em lugares onde a área adjacente ao poço seja acessível a rebanhos, deverá ser construído um cercado a não menos que 30 m do poço
a fonte de suprimento deve estar em nível (cota) superior às fossas.
A experiência local deve ser a primeira pesquisada, através da indagação a moradores vizinhos. A existência ou não de poços rasos assim como a qualidade da água deve ser testada.
O profissional do lugar e a informação local são dados preciosos. Há pessoas capazes de localizar um bom manancial subterrâneo de água, com a utilização de uma forquilha de sabugueiro, pessegueiro ou outros instrumentos. A arte de localizar poços dessa maneira chama-se rabdomancia. É uma arte discutível. Bons técnicos aceitam-na, outros não. Pode-se afirmar que a opinião de um poceiro que tem tido bons resultados deve ser encarada com seriedade. Não tente localizar um poço onde haja afloramento de pedra ou em elevações de terreno circunscritas.
A experiência ensina que devemos utilizar os poceiros locais, melhorando seu padrão de trabalho e sua técnica, com o propósito de obter poços com mais vazão e melhor protegidos : desse modo, contribui-se para a continuidade e difusão de melhores técnicas de execução de poços na área. Durante a construção, devemos atentar para seguintes cuidados:
Proteção contra o desmoronamento das paredes, através do uso de manilhas de concreto, caixão de madeira ou paredes de alvenaria;
Proteção contra a intoxicação por gases, através da ventilação adequada e afastamento de descargas de motores a combustão;
Proteção dos operários contra a queda de material e ferramentas, durante a escavação;
Proteção contra afogamento, através de vigilância constante e disponibilidade de pronto socorro.
Com o objetivo de impedir a contaminação de poços, devemos nos precaver contra os possíveis meios pelos quais ela se processa :
Proteção contra águas de superfície e enxurradas : caixa do poço ultrapassando o nível do solo; montículo impermeabilizado em torno da caixa, com caimento para fora;
Proteção contra a infiltração de água contaminada da superfície através das paredes laterais : as paredes devem ser impermeabilizadas até 3 metros da superfície do solo;
Proteção contra a entrada, pela boca, de objetos contaminados, animais, detritos, baldes, etc. : cobertura com tampa selada, com caimento para fora. Instalação de meio elevatório adequado. Abertura de inspeção de 0,6 m x 0,6 m como tampa selada com argamassa fraca;
Proteção contra contaminação pelo próprio lençol : localizar o poço longe dos possíveis focos de contaminação e impedir que estes se instalem quando o poço estiver concluído. O poço deve ser localizado longe e acima das possíveis fontes de poluição.
	
	
figura 4 : localização e proteção dos poços
	Todo poço deve ser desinfetado, depois de completadas as obras de construção e proteção, depois de quaisquer reparos e sempre que se comprove a contaminação da água. Os agentes desinfetantes mais comuns são os compostos de cloro. Sempre que possível, confirmar o resultado da desinfecção com exames bacteriológicos antes de consumir a água.
FONTES
	Denomina-se fonte ao aparecimento expontâneo da água subterrânea na superfície do solo, produzindo um escoamento superficial.
	As fontes de afloramento são as fontes características das encostas : originam-se do afloramento de camadas impermeáveis do terreno que suportam lençóis d’água. São muito sujeitas à variações da quantidade de água, porque dependem consideravelmente das flutuações do nível do lençol d’água, resultantes das irregularidades do regime de chuvas. No entanto, são uma boa opção para pequenos abastecimentos.
	As fontes de emergência são as fontes características dos fundos de vale. Em geral, permitem a obtenção de maiores vazões, podendo servir para o abastecimento de comunidades.
	O aproveitamento de uma fonte de encosta é feito por meio de uma caixa de captação sobre o olho d’água, o que fornece mais regularidade de fluxo e permite a saída da água por canalização, evitando-se assim a introdução de vasilhas ou recipientes na água. A vazão pode aumentada pela construção de uma galeria de drenagem.
	Para prevenir a poluição da água essa caixa deve ter as paredes impermeabilizadas, tampa, canaletas para afastamento das águas de chuvas, bomba para retirada da água, além de ser afastada de currais, pocilgas etc. e ter sua área protegida por uma cerca.
	A caixa deve ter, além das proteções citadas : a) um ladrão telado; b) um cano de descarga de fundo, provido de registro, para limpeza: uma abertura na tampa que permita a entrada de um homem para fazer a limpeza. Esta abertura é coberta por uma segunda tampa, de preferência selada com argamassa fraca. É interessante que o fundo da caixa tenha uma camada de pedra britada grossa, para diminuir a entrada de areia na bomba.
	O aproveitamento da fonte de fundo do vale é conseguido por meio de um sistema de drenagem subsuperficial sendo, em certos casos, possível usar a técnica de poço raso para a captação da água. Normalmente, a captação é feita por um sistema de drenos que termina em um coletor central e deste vai a um poço. A construção e a proteção do poço coletor são feitas obedecendo-se aos mesmos requisitos usados para o poço raso ou para a caixa de captação dos poços de encosta.
	
	
figura 5 : captação de águas de fontes
	Muito embora a crença popular seja de que as águas de fonte são por si mesmo protegidas, a verdade é que elas estão sujeitas a muitas possibilidades de contaminação, sendo a mais importante a do acesso de águas superficiais.
	As fontes cujas águas se apresentam turvas após a chuvas devem ser consideradas suspeitas. 
	O acesso de animais e de pessoas também pode prejudicar a qualidade da água, assim como mãos e vasilhas podem contaminar a água ao colhe-la.
	Assim, para que uma fonte possa ser aproveitada como manancial abastecedor de água, ela precisa ser protegida contra qualquer possibilidade de contaminação. As recomendações neste sentido são: 
a – para fontes de afloramento ( caixas de tomadas e galerias ) :
remoção da camada de terra “vegetal” que esconde a nascente. de modo a se determinar exatamente o ponto de afloramento;
construção de uma caixa de tomada coberta;
construção de valetas diversoras para proteger contra chuvas e enxurradas;
construção de cercas para impedir o acesso humano e o de animais;
a caixa de tomada deve ter tubulação de descarga e ladrão (extravasor);
a tubulação de saída da água deve ficar 50 cm acima do fundo da caixa
b – para fontes de emergência ( captação por drenos)
construção de caixas de inspeção nas junções e mudanças de direção das linhas de dreno, com profundidade adicional de 50 cm , para deposição de material carreado pela água, como areia;
remover a vegetação numa faixa de 10 m do eixo das linhas de drenos, para impedir a penetração de raízes nos tubos drenantes;
construção de valetas para impedir a entrada deágua de enxurrada;
construção de cercas para impedir o acesso humano e o de animais;
A desinfecção das águas das fontes deve ser feita depois da construção das obras de captação, depois da execução de quaisquer reparos nessas obras e antes de sua utilização para abastecimento.
POÇOS PROFUNDOS OU ARTESIANOS
	São poços construídos com o objetivo de alcançar os aqüíferos confinados, isto é, a camada saturada de água abaixo da primeira camada impermeável do terreno.
	São utilizados no abastecimento público em muitas cidades, condomínios e indústrias. Sua construção implica uma série de estudos especializados sobre pesquisas de lençóis, vazão de estratos aqüíferos, formação geológica do terreno, etc.
	Têm a vantagem de retirar água de lençóis não muito sujeitos a variações de nível, o que permite o fornecimento de quantidades regulares de água. Em geral, a qualidade da água, do ponto de vista sanitário, é muito boa, dispensando tratamento.
	As principais desvantagens deste tipo de poço estão no seu alto custo e na possibilidade de que as águas dele provenientes contenham sais minerais ou outras substâncias indesejáveis para o consumo.
	Dependendo da pressão hidrostática no lençol, a água poderá elevar-se acima da superfície do poço depois de aberto, o que faria dele um poço denominado de jorrante. Ao contrário, se o nível alcançado pela água, depois de aberto o poço ( nível piezométrico) for abaixo da superfície, deverá haver um mecanismo para bombear a água afim de permitir sua retirada. 
	Os poços profundos são contruídos através de perfuratrizes, que podem ser :
de percussão – mais simples, requerem menos conhecimento técnico; aplicam-se a qualquer tipo de terreno e em áreas de rocha mais dura; exigem muito pouca água durante a operação. São, porém, lentas.
rotativas – exigem maiores conhecimentos técnicos do operador; requerem muita água durante a operação; levam vantagem em terrenos de rocha mais branda e são mais rápidas em terrenos sedimentares.
A proteção é feita com tubos de revestimento de ferro que são envolvidos em concreto até a profundidade de 3 m. A boca superior leva um selo, por onde passa a tubulação da bomba.
ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA
	Sempre que a densidade demográfica permite, devemos optar por soluções coletivas para o abastecimento de água, haja vista ser esta solução a melhor do ponto de vista sanitário, uma vez que é mais fácil e econômico supervisionar e proteger um só sistema, mesmo que mais complexo, do que uma infinidade deles.
	A discussão quanto ao tamanho da comunidade a ser considerado para a implantação de sistemas coletivos passa por considerações de ordem macroeconômica do País, já que em Países do primeiro mundo qualquer vila com mais de 1000 habitantes dispõe de abastecimento público. Por outro lado, mesmo para pequenas comunidades e áreas periféricas, a solução coletiva é, hoje, possível e econômicamente viável, desde que se adotem soluções técnicas específicas.
	O objetivo de uma comunidade deve ser a instalação de um abastecimento público. Não obstante, as soluções individuais ou as soluções para áreas periféricas não devam ser desprezadas, pois serão úteis, salvarão muitas vidas e diminuirão o sofrimento da população, enquanto se aguarda pela solução definitiva.
	Está em curso, no Brasil, uma programação geral que visa o abastecimento de água em todo o País, com recursos a fundo perdido, como o Pró-Sanear. Cabe à Unidades Sanitárias e autoridades locais de saúde estimular as municipalidades a tomarem as medidas necessárias para a execução e melhoria de seus abastecimentos de água.
PARTES CONSTITUTIVAS DO SISTEMA
1 – Manancial 
Fonte de água que abastecerá o sistema. Para grandes cidades, usualmente se utiliza águas de superfície (em geral uma bacia hidrográfica) mas, dependendo das circunstâncias pode-se utilizar águas de subsolo ou mesmo meteóricas.
Quando há mais de uma fonte, a escolha é feita levando-se em conta não só a quantidade e a qualidade da água, mas também aspectos econômicos, como custo inicial, operacionalidade e manutenção. A qualidade da água irá influenciar o custo do tratamento, que ao longo dos anos, pode compensar um custo inicial eventualmente maior.
Com relação ao cálculo do consumo, consideramos os fatores demográficos, como população atual e projetada e aspectos sociais e econômicos, como o crescimento do consumo “per capita” motivado pelo crescimento econômico da região após o abastecimento público de água.
2 – Captação
	
	
	captação através de estrutura
	captação direta
	
	
note-se a presença de uma barreira flutuante que protege o conjunto de captação contra materiais flutuantes.
Conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a tomada da água. Muitas vezes inclui o represamento de rios e a formação de lagos artificiais, possibilitando um projeto conjunto com outras atividades econômicas, como hidroelétricas, piscicultura ou irrigação.
3 – Adução
	
	
	adução do manancial à estação
	saída da água tratada para a rede
É a operação que visa transportar a água do manancial à Estação de Tratamento de Água e desta à rede de distribuição. É feito através de condutos denominados Adutoras.
A adução pode ser feita através da gravidade, aproveitando um desnível para conduzir a água por canais abertos ou em condutos forçados. Na impossibilidade de se utilizar a gravidade, torna-se necessário um mecanismo de recalque intercalado, isto é, com o uso de máquinas elevatórias.
4 – Reservação
É o acúmulo de água com o objetivo de : 
atender às variações circadianas de consumo; 
manter a pressão da rede constante ou, pelo menos uma pressão mínima; 
atender a demandas de emergência, como incêndios, rupturas da rede e etc.; 
atender a variações sazonais de consumo.
É um ponto fraco do sistema face à possibilidade de contaminação. Para evitar a contamiação é preciso que os reservatórios estejam protegidos com estrutura adequada, tubo de ventilação, impermeabilização, cobertura, sistema de drenagem, abertura para limpeza, registro de descarga, ladrão e indicador de nível.
De acordo com sua posição no sistema, o reservatório pode ser :
Reservatório de Montante – é colocado antes ou no início da rede de distribuição e toda a alimentação do sistema é feita através dele, o que permite manter a pressão constante. No entanto, torna-se caro pois seu dimensionamento deve atender aos picos de demanda, e é problemático por ser o único ponto de alimentação do sistema.
Reservatório de Jusante – é colocado ao final ou em pontos estratégicos do sistema. Em horários de pouca demanda, o excesso de água bombeada é armazenado e, nos momentos de maior consumo ou em situações de emergência, passa a ser um segundo ponto de alimentação da rede, além de permitir maior estabilidade da pressão.
De acordo com sua localização no terreno e sua estrutura, o reservatório pode ser:
Elevados – localizados sobre estacas ou torres, têm como principal função aumentar a pressão de distribuição.
Enterrados ou semi-enterrados – quando não há necessidade de aumentar a pressão ou quando as condições topográficas assim o permitem, este tipo de reservatório propicia grande economia na sua construção.
“Stand-pipes” – reservatórios de grande diâmetro, assentados verticalmente sobre o terreno. Sua função é aumentar a pressão na rede. Não são econômicos e, geralmente têm utilidade provisória.
Reservatório de Acumulação – é utilizado quando o manancial (geralmente de superfície) não possui vazão que atenda às demandas instântaneas durante todo o ano. Em geral são lagos artificiais ou açudes e podem ter outra utilização concomitante, como geração de energia elétrica ou criação de peixes.
5 – Rede de distribuição
É a parte do sistema que leva a água dos reservatórios ou das adutoras ao consumidor final. De acordo com seu desenho, pode ser :
Rede em Espinha de Peixe– Com uma tubulação principal da qual pertem os ramais secundários. Tem o incoveniente de ser alimentada por um só ponto, o que interrompe o fornecimento a jusante de qualquer obstrução e também o de gerar pontos mortos onde se acumulam partículas sólidas causando entupimentos e contaminação.
Rede malhada – Da rede principal partem ramais secundários e terciários que se intercomunicam, evitando pontos terminais mortos. Além disso, propiciam diveras opções de alimentação para cada ponto, permitindo interrupções de ramais para conserto.
Rede em Anel – As tubulações principais circundam a área a ser alimentada formando um ou mais anéis, dos quais partem os ramais secundários, trazendo além das vantagens da múltipla alimentação de cada ponto, a estabilidade da pressão em todo o sistema.
6 – Elementos acessórios :
Registro de descarga – situados nos pontos mais baixos do sistema, visam permitir a “sangria” da rede para sua limpeza.
Ventosas – vávulas situadas nas partes altas do sistema, que permitem a saída do ar acumulado.
Caixas de registro – permitindo a manobra de fornecimento e a interrupção de ramais para conserto.
Hidrantes – aparelhos que permitem a retirada de água pelo Corpo de Bombeiros.
Rede domiciliar – tubulação que liga o ramal da rua ao interior dos domicílios e dentro destes, aos diversos cômodos. Quando mal feita, pode ser responsável pela contaminação do sistema e fonte de epidemias, face às ligações cruzadas ou seja, ligações que permitem às águas de esgoto drenar para o sistema de abastecimento.
Hidrômetro – aparelho que se situa entre o ramal da rua e a tubulação domiciliar e que mede a vazão da água utilizada.
Reservatório domiciliar – São as cisternas ( em geral, enterradas ) e as caixas d’água ( em geral, suspensas ). É o principal ponto de contaminação do sistema, face à pouca preocupação com sua manutenção e com a limpeza periódica (embora esta seja obrigatória por lei na maior parte das cidades, como no Rio de Janeiro, onde é obrigatória a cada seis meses). Devem ser tampadas.
7 – Chafarizes, banheiros e lavanderias públicas
	Embora o ideal seja o de que os sistemas de abastecimento público de água sejam capazes de propiciar agua encanada a todas as residências, as redes em geral não cobrem toda a cidade, em geral deixando desguarnecidas as periferias. Nesta situação são necessárias soluções para que a população tenha, pelo menos, onde se abastecer de água satisfatória e suficiente.
	Torneiras, lavanderias e banheiros públicos, localizados em pontos estratégicos são uma forma de minorar o problema. Tal solução requer trabalho permanente de educação e esclarecimento para seu uso conveniente e sua manutenção. Torneiras quebradas, falta de asseio e lamaçais são algumas das conseqüências da falta de tal orientação.
8 – Poços chafarizes 
	Em localidades onde não foi possível a instalação de um sistema completo de abastecimento, uma alternativa é a proteção de poços e fonte para o uso coletivo.
	Os poços chafarizes vêm sendo usados em muitas áreas, com bons resultados. Constam, essencialmente de poço escavado ou de ponteira, protegido, dotado de bomba manual para o abastecimento direto ou de bombas com motores elétricos ou à explosão, que elevam a água a reservatórios suspensos, de onde é distribuida a instalações coletivas.
figura 6 : instalação para uso coletivo 
SISTEMA DE COBRANÇA DA TAXA DA ÁGUA
	A cobrança pelo fornecimento da água, além de permitir que o Estado cubra parte das despesas com a manutenção do sistema, deve ser um instrumento de administração do consumo. As principais modalidades de cobrança são :
Torneira livre – Taxa única, estipulada arbitrariamente. Este sistema é o que propicia maior desperdício de consumo. É geralmente utilizado em condomínios, em que o valor da conta d’água é rateado pelos moradores, proporcionalmente à taxa de condomínio;
Pena D’água – O valor da taxa é estipulado proporcionalmente ao número de habitantes ou à área construída ou ainda ao número de pontos de consumo;
Água medida – O consumo é medido por um hidrômetro e o consumidor paga pela quantidade consumida acima de um mínimo estipulado. Embora seja o que melhor evita o desperdício, tem um alto custo inicial, podendo chegar a até 50 % do custo de implantação. Seu uso deve, portanto, ser criteriosamente estudado.
Calcula-se que numa cidade grande como o Rio de Janeiro, onde a maior parte da rede de abastecimento é muito antiga, as perdas ao longo do caminho entre a Estação de Tratamento e o domicílio podem chegar a 30 % do total de água tratada. Nos domicílios, o desperdício continua, seja pela utilização inadequada e descuidada, seja por instalações defeituosas : uma torneira mal ajustada que pingue lentamente desperdiça, em um mês, cerca de 4 a 6 metros cúbicos de água ( 1 metro cúbico é igual a 1 000 l ). Se a torneira deixa correr um fino filete contínuo, o desperdício vai de 20 a 30 metros cúbicos ou mais.
 
TRATAMENTO DA ÁGUA
	O tratamento da água objetiva melhorar suas características organolépticas, físicas, microbiológicas e químicas, a fim de que se torne adequada ao consumo.
	As águas de superfície são as que mais necessitam de tratamento, com exceção das águas de nascente, as quais podem, muitas vezes, serem consumidas sem perigo com a simples proteção das cabeceiras. Por outro lado, as águas dos grandes rios, quando captadas adequadamente em locais pouco propícios à contaminação, costumam ser satisfatórias do ponto de vista bacteriológico, embora seus aspectos físicos deixem a desejar.
	A qualidade das águas de um manancial varia com o passar do tempo. De um modo geral, a qualidade das águas de superfície varia com a época do ano e com o regime de chuvas, sendo que a variação dos grandes rios é mais lenta que a dos pequenos.
	Embora seja tecnicamente possível tratar qualquer água, dependendo do grau de poluição, o tratamento pode não ser recomendado por questões práticas ou econômicas.
Métodos de tratamento :
1 – Fervura : É o método mais seguro de tratamento para água de beber, em áreas desprovidas de tratamento em estações. É um hábito que se deve incutir na população sempre que a água local não mereça confiança ou em épocas de epidemias ou em emergências e catástrofes. 
	A água fervida perde o ar nela dissolvido e apresenta sabor desagradável, o qual desaparece quando a arejamos.
2 – Aeração : Objetiva devolver o sabor a águas subterrâneas que são ricas em ferro ou que apresentem baixo teor de oxigênio dissolvido. Pode ser usada para melhoria da qualidade biológica e é empregada como parte de tratamentos mais complexos.
	Pode ser obtida provocando a queda da água sobre bandejas com cascalho ou pedra britada, fazendo-a tombar sobre sucessivos degraus ou fazendo-a sair de bocais sob a forma de jato ou de chuveiro.
figura 7 : esquema da estação de tratamento
3 – Sedimentação simples : A água tem grande poder de dissolver e de carrear substâncias. Este poder aumenta com a velocidade da mesma. A sedimentação simples é, em geral, uma etapa preliminar até mesmo da filtragem e consiste em se diminuir a velocidade da água, fazendo-a percorrer um caminho de largura muito maior que a que vem percorrendo. Ao longo deste caminho percorrido lentamente pela água deposita-se o material em suspensão. Daí o nome “caixa de areia” ou desarenadores dado a este equipamento.
4 – Filtração lenta : A filtração consiste em um processo de tratamento no qual a água, ao passar por um meio poroso, deixa certo tipo de impurezas. Os meios filtrantes mais usados são a areia, antracito, granada, lã, algodão e lã de vidro.
	Os filtros lentos são dispositivos onde se faz passar a água por uma camada de areia que retem a sujeira e as bactérias. São denominados lentos em função de sua baixa taxa de filtração, que varia de 3 a 5 m3 ao dia. 
	Estudos demonstram que os filtros lentos têm dupla ação física e germicida. No primeiro caso, pelo “peneiramento”provocado pela passagem da água por um complexo sistema de canalículos do material poroso. A ação germicida se faz através da “zooglea”, um conjunto gelatinoso de simbiose de fungos, algas e bactérias que se forma nas camadas superiores externas do filtro. É em função desta barreira viva que o filtro deve ser mantido sempre imerso na água.
	Os filtros lentos reduzem de 95 a 99 % as bactérias presentes na água, reduzem bastante o odor e o sabor e, também a turbidez e a cor. No entanto, para que se possa aplicar a filtração lenta, é preciso que a água tenha turbidez de, no máximo 50 p.p.m. unidades Jackson, pois águas muito turvas sujam o filtro muito depressa, impedindo sua utilidade prática. 
5 – Filtração rápida : São assim denominados os filtros projetados para processar de 120 a 250 m3 de água por m2 de área filtrante, por dia. Diferentemente dos filtros lentos, neste caso é necessário um tratamento químico prévio à filtração.
	
	
	misturador
	floculador
	As estações convencionais de filtração rápida consistem, basicamente do seguinte : o Canal de Chegada dispõe de medidores de vazão e neles as substâncias químicas são adicionadas proporcionalmente à água, que daí segue para misturadores de mistura rápida, onde as substâncias se dissolvem. Em seguida, em misturadores lentos, também chamados de floculadores, onde as substâncias químicas promovem um processo de formação de flocos que agregam as sujidades em suspensão. O coagulante mais utilizado é o sulfato de alumínio, que em presença de sais alcalinos, forma o hidróxido de alumínio, substância gelatinosa que agrega as sujeiras.
	Dos floculadores a água passa aos decantadores, onde, por gravidade, há a deposição dos flocos. Daí a água segue para as câmaras de contato onde recebe cloro e, posteriormente a correção do pH.
	decantadores
	
	
	
	
	
tanques para a decantação. Ao longo da seta 1, agitadores fazem a mistura da água com as substâncias coaguladoras, criando os grandes flocos, que se sedimentam no trajeto descrito pela seta 2 .
	
	
	drenos do decantador
	saída da água do decantador
	
	
	entrada da água nos filtros
	filtro
	
	
	detalhe do filtro
	filtro sem água
	
	
	medidor de vazão do filtro
	lavagem do filtro 
6 – Desinfecção : Em saneamento, o termo se refere à eliminação de organismos patogênicos da água, afim de garantir potabilidade do ponto de vista bacteriológico. Muitas vezes é o único tratamento necessário, como, por exemplo, em águas provenientes de fontes e nascentes ou de poços bem protegidos. 
	Em vigência de epidemias, as águas de abastecimento devem ter aumentadas as doses de desinfetantes a elas agregados. A dosagem mais apropriada é fruto do estudo da qualidade da água, das condições da rede e das doenças prevalentes na área.
	
	
	dosador de cloro
	 fluorador
	Em situações de emergência, podemos lançar mão da fervura da água, para obter a desinfecção, porém em geral, o desinfetante mais utilizado é o cloro, que pode ser aplicado em forma de gás ou de compostos clorados que libertam cloro quando dissolvidos, tais como o hipoclorito de sódio e a cal clorada. As principais vantagens da utilização do cloro são :
realmente age sobre as bactérias presentes na água;
não é nocivo ao homem, nas dosagens requeridas para desinfecção;
é econômico;
não altera outras qualidades da água, depois de aplicado;
é de aplicação relativamente fácil;
deixa um residual ativo, isto é, continua a agir depois de aplicado;
é tolerado pela maioria da população.
7 – Remoção da dureza : Para a remoção da dureza, usam-se os processo da cal sodada e dos zeolitos. Os zeólitos ou areias verdes têm a propriedade de trocar o sódio, que entra em sua composição, pelo cálcio ou magnésio dos sais presentes na água, acabando, assim, com a dureza da água.
8 – Remoção do ferro : O processo utilizado para a remoção do ferro depende da qualidade dos sais presentes na água. Para a remoção de sais ferrosos, que é o caso das águas de poços, utiliza-se a simples aeração, que causa a precipitação dos sais de ferro oxidados.
	Em águas de rio, já normalmente aeradas, tal processo terá poucos resultados. Para a remoção de sais complexos, pode-se utilizar :
processos de abrandamente semelhantes aos usados para correção da dureza;
filtração;
fosfatos ou cloro, seguido de filtração.
9 – Remoção da acidez excessiva : O aumento do pH é obtido com a adição de cal ou cabornatos ou, quando viável, fazendo-se a água correr por um leito de pedra calcárea.
10 – Remoção de odor ou sabor desagradáveis : dependendo da natureza das substâncias que os provocam, podemos utilizar a aeração (muito útil na remoção de gás sulfídrico, muito comum em água subterrâneas), o carvão ativado, a filtração lenta ou o tramento completo da água.
11 – Fluoretação das águas : A fluoretação das águas de abastecimento é o meio mais eficaz e econômico de controle da cárie dental e é feita pela adição de fluoreto de sódio, de fluorsilicato de sódio ou ainda de ácido fluorsilícico, todos encontrados no Brasil.
Capítulo 4

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