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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DIREITO 2ºBIM/1ªSEM Projeto de LEI Origem: Presidência da República Estado Município Epígrafe: Data Número da lei *** A lei de LINDB no art 1º vai dizer que se uma lei não dispensar sobre cláusula de vigência ela entrará em vigor em 45 dias APÓS a publicação TRÊS FORMAS DE ENTRADA EM VIGOR DE UMA LEI NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO: - Os caso em que a lei expressa a sua clausula de vigência a entrada em vigor a partir da data de publicação; - Os casos em que a cláusula de vigência apresentar uma data específica para entrada em vigor, após transcorrido o prazo estabelecido; - Os casos das leis que não apresentam cláusula específicas de vigência, para as quais utilizamos a regra da LINDB que é 45 após para entrada em vigor; EMENTA: Resumo da matéria tratada na lei. PREÂMBULO: Órgão/ Agente competente para promulgar a lei. LEI PIRÂMIDE DE KELSEN* *TIASGERAIS MEDIDAS PROVISÓRIAS E LEIS DELEGADAS *PEC PODER CONTITUINTE CF LEIS COMPLEMENTARES LEIS ORDINÁRIAS - O Ordenamento Jurídico são normas emanadas pelo Estado, de forma escalonada, dispostas em diferentes níveis hierárquicos. - Destaca-se que para a formação de um texto constitucional identificamos o exercício do poder constituinte, o qual se deriva da SOBERANIA do Estado. - Por esse “poder” pode ser criado um novo texto constitucional, a partir da chamada ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. - Para modificar CLAUSULAS PÉTREAS também é necessário a convocação da ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. - Os Estados podem firmar Pactos e Tratados Internacionais. - Os Tratados Internacionais assinados pelo Brasil, tendo matéria de Direitos Humanos entram no sistema com força Constitucional. - Quando o Brasil assina o tratado e o assunto não é de DH, a regra passa a compor o ordenamento com força INFRACONSTITUCIONAL, mas, SUPRALEGAL. 1) MATÉRIA REGULAMENTADORA: As LEIS COMPLEMENTARES destinam-se a completar definições gerais trazidas pela CF/88, sendo que sem as definições da lei complementar, as normas constitucionais tem sua eficácia limitada. As LEIS ORDINÁRIAS representa os casos residuais, ou seja, quando não estiver expressa a necessidade da lei complementar caberá lei ordinária. 2) QUÓRUM DE APROVAÇÃO: Trata-se do número mínimo de legisladores presente em uma seção de aprovação de lei e do mínimo de votos necessários para que a lei seja aprovada. - As LEIS COMPLEMENTARES exigem, para a aprovação, votos de maioria absoluta dos membros de cada casa legislativa. - As LEIS ORDINÁRIAS podem ser aprovadas por maioria simples. ASPECTO MATERIAL ASPECTO FORMAL LEI COMPLEMENTAR Temas específicos na CF/88 Aprovação pela maioria ABSOLUTA. LEI ORDINÁRIA Outros temas Aprovação pela maioria SIMPLES. LEIS DELEGADAS Medidas excepcionais na estrutura legislativa brasileira, as leis delegadas se dão nos casos em que o congresso nacional, por resolução própria delega ao Presidente da República a competência legislativa para elaboração de lei, sobre um determinado assunto. Por representar a supressão do regular processo legislativo, não é costume que o sistema brasileiro utilize o instrumento da delegação. MEDIDA PROVISÓRIA - Trata-se de função atípica do executivo, visto que é o presidente normatizando assuntos que a lei lhe autoriza em virtude da urgência e relevância do tema; - Após assinada, a MP já inicia imediatamente a gerar seus efeitos; - As temáticas possíveis de normatização por MP estarão expressas no texto constitucional; - A MP possui temporariedade definida, sendo que deve durar no máximo 60 dias, prorrogáveis por igual período mediante justificativa. Transcorrido este prazo o texto da MP deverá ser submetido ao CN (congresso nacional) que poderá rejeitá-lo ou aprová-lo, convertendo a MP em lei; - No processo de apreciação da MP, os legisladores poderão suprir ou acrescentar elementos ao texto; - Caso transcorra o caso de validade de uma MP e nenhuma medida tenha sido tomada para sua conversão em lei, a referida MP será tacitamente rejeitada, perdendo a sua validade; RESOLUÇÕES / INSTRUÇÕES NORMATIVAS Tratam-se de normas administrativas que estabelecem procedimentos a partir e para efetivarem a pratica de condutas descritivas no ordenamento jurídico. Por esses instrumentos, o estado demonstra a forma pela qual devem ser realizados os diferentes atos que a lei prevê, para que seja estabelecido um procedimento padrão nas realizações estatais. Verificamos que as resoluções e as instruções normativas são bastante similares em suas finalidades, mas podemos destacar que as primeiras abordam questões mais complexas, estão vinculadas especialmente, a esfera federal e dizem respeito as temáticas constitucionais. As instruções normativas, por sua vez, abordam temáticas mais simples e ordinárias da rotina administrativa, sendo comuns na regulamentação das práticas dos três poderes. DECRETO - Trata-se do exercício do poder regulamentar exercido, neste caso, de forma atípica pelo Executivo; - E de competência exclusiva dos chefes do EXECUTIVO; - Tem caráter essencialmente regulamentar, especificando a forma de efetivação de normas expressas em sentido geral; - A principal diferença que os decretos estabelecem em relação as resoluções e as instruções normativas é que eles possuem caráter geral de aplicabilidade na esfera em que são criados, enquanto as resoluções e as Instruções normativas podem ser específicas para um ente (Orgão da Adm Pública) da adm, uma instituição ou um setor específico, além de poderem ser assinados por outras chefias (secretários, ministros, , etc.) e não somente chefe do Executivo. Retomando as características do ordenamento jurídico devemos reconhecer duas condições entendidas como ideias para o funcionamento do sistema, contudo tais características, por vezes, não se apresentam no ordenamento e demandam do jurista a utilização de critérios específicos para sanar estes defeitos. 1) 2) Ideal = completude Realidade = Incompletude = LACUNA Ideal = não contradição Realidade = normas que tratam de forma diferente a mesma situação. = ANTINOMIA Lacuna: Ocorrem quando não existe uma norma criada para atender um determinado caso concreto que represente lesão de direito. Nestes casos os critérios de solução estão dispostos no art 4° da LINDB. ART 4° Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Antinomias: A antinomia é a presença de duas normas conflitantes, válidas e emanadas de autoridade competente, sem que se possa dizer de início qual delas merecerá aplicação em determinado caso concreto. Há as antinomias aparentes que podem ser solucionadas pelo disposto abaixo, e há as antinomias reais, onde fica impossível utilizando somente esses parâmetros optar por uma ou outra norma, sendo necessárioentão a discricionariedade do julgado. Os critérios ou também chamados de regras fundamentais para solução de antinomias aparentes são de três tipos: o cronológico, o hierárquico e o da especialidade. Cronológico: a lei posterior derrogará a lei anterior dando ao sistema jurídico a sua característica dinâmica. Hierárquico: uso da norma hierarquicamente superior, quando se tratar de normas de diferentes níveis. Especialidade: A norma é considerada especial, em seu sentido de especificidade, quando possuir todos os elementos típicos da norma geral e ainda acrescentar outros, tanto de natureza objetiva ou subjetiva. Analogia: É o método de interpretação jurídica pelo qual, na ausência de uma lei especifica, aplica-se uma disposição legal que regula casos idênticos, semelhantes ao da controvérsia em questão. Baseia-se nos costumes, princípios gerais, doutrinas. NORMAS E FATO JURÍDICO “Mundo jurídico é formado pelos fatos jurídicos e estes, por sua vez, são o resultado da incidência da norma jurídica sobre o seu suporte fáctico.” (MELLO, 2012, p. 20). Fato Jurídico “Art. 1728 - Os filhos menores são postos em tutela: I - Com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes” Norma Jurídica Ocorrendo determinado fato (suporte fático) devem ser atribuídas consequências (efeitos jurídicos) a) Descrição de um suporte fático do qual resultará o fato jurídico b) A determinação dos efeitos atribuídos ao fato jurídico descrito “Art. 1728 - Os filhos menores são postos em tutela: I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes” Fato? A morte ou ausência dos pais, deixando filhos menores – SUPORTE FÁCTICO Consequência? Estabelecimento da tutela – EFEITO JURÍDICO CONDUTA HUMANA FATO Norma Jurídica Incidência SUPORTE FÁCTICO
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