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Características do SUS

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Características Do Sistema Único De Saúde - SUS
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UNIVERSALIDADE :
Toda pessoa, no Brasil têm direito ao atendimento à saúde sem necessidade de qualquer formalidade, gratuitamente.
A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO
Este princípio acarreta dois pressupostos :
a) eqüidade, admitido o princípio da discriminação positiva, no sentido da busca da justiça, quando no exercício do papel redistributivo;
b) participação complementar da iniciativa privada :
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Diferenças entre os conceitos de Políticas Sociais
UNIVERSALIZAÇÃO das Políticas Sociais :
1 - Conceito expresso na Constituição de 1988. É associado
 ao Estado de bem-estar social;
2 - Os serviços do Estado devem ser voltados para toda a 
 população, indistintamente;
3 - Defende a ampliação progressiva de serviços e benefícios
 sociais, atingindo todo o universo de beneficiários;
4 - O Estado é o provedor dos serviços públicos, com pouca
 ou nenhuma ênfase na parceria com o setor privado ou
 com o "terceiro setor".
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Diferenças entre os conceitos de Políticas Sociais
UNIVERSALIZAÇÃO das Políticas Sociais :
É o modelo vigente no Regime Geral da Previdência Social
(INSS), no Sistema Único de Saúde (SUS) e na educação.
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Diferenças entre os conceitos de Políticas Sociais
FOCALIZAÇÃO de gastos sociais :
1 - Conceito que passou a ser defendido nos anos 90, como compensação às políticas de ajuste fiscal . É associado ao neoliberalisno;
2 - Os gastos e programas sociais são voltados prioritaria-mente par os mais pobres, como forma de compensar os gastos estatais e diminuir a desigualdade de renda;
3 - Enfatiza a necessidade de contra partida para que o bene-ficiário tenha condições de se emancipar no futuro ;
4 - Defende a parceria do Estado com o setor privado e com o "terceiro setor" para compensar a redução de investimentos estatais .
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Diferenças entre os conceitos de Políticas Sociais
FOCALIZAÇÃO dos gastos sociais
É o modelo vigente em rpogramas como Bolsa-Escola, Bolsa Renda e Cheque Cidadão .
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INTEGRALIDADE :
O atendimento à saúde é integral quando abrange todas as fases do processo saúde – doença, isto é, desde a minimização dos fatores de risco ( promoção da saúde), a proteção específica (prevenção de doenças), até o atendimento médico e a reabilitação, aqui se incluindo a inserção social do reabilitado.
Atendendo a este princípio, encontramos, dentro do SUS, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
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UNICIDADE :
O SUS engloba em um só sistema as diferentes modalidades do atendimento à saúde e integra todas as redes assistenciais, implicando que :
o atendimento à saúde feito através da iniciativa privada faz parte do SUS : 
seja através de sua contratação, nas situações em que o Poder Público não possua unidades próprias para realizar o atendimento – rede contratada 
seja quando o indivíduo prefere por decisão própria, ser atendido pela rede privada. Neste caso, o SUS exerce o controle e a avaliação da qualidade, principalmente através da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
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UNICIDADE :
Na verdade, persistem algumas redes de atendimento que não foram ainda totalmente integradas ao SUS, como por exemplo, os hospitais militares e a rede assistencial do sistema prisional.
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HIERARQUIZAÇÃO :
O sistema foi concebido de forma a que haja um fluxo de atendimento no sentido da menor para a maior complexidade do atendimento, principalmente no que tange à necessidade de tecnologia agregada.
Deste modo, o paciente “ingressa” no sistema através de uma “porta de entrada”, sendo referenciado aos patamares de maior complexidade tecnológica ou de maior nível de especialização à medida da necessidade de mais recursos diagnósticos ou terapêuticos. 
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HIERARQUIZAÇÃO :
Este modo de encaminhamento do processo é denominado de Referência e Contra-referência.
Normalmente, a porta de entrada do SUS é alguma forma de atendimento básico : posto de saúde;
			 programa de saúde da família;
			 pronto socorro, etc.
Para ser colocado em prática, é preciso que todos os profissionais estejam conscientes do funcionamento do mecanismo e perfeitamente integrados.
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HIERARQUIZAÇÃO :
Apesar dos nomes semelhantes, não devemos confundir os diferentes níveis de atendimento médico com os níveis de atenção à saúde e prevenção à doença. Por exemplo : 
Prevenção primária é aquela que ocorre na vertente epidemiológica da doença, afim de impedir ou postergar o inter-relacionamento entre os diversos fatores de risco;
Atendimento primário é aquele que exige tecnologia menos complexa para o diagnóstico e tratamento. 
Pelas suas características, este atendimento exige que o profissional de saúde tenha uma formação bastante intensa e requintada, muito mais complexa e intensiva que o normalmente exigido para as diversas especialidades médicas.
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HIERARQUIZAÇÃO :
Isto representa um desafio na construção do SUS : acredita-se que as Escolas de Medicina fornecem aos seus formando apenas cerca de 40 a 50 % do conhecimento necessário para que ele exerça uma especialidade básica (atendimento primário). Por outro lado, os especialistas que trabalham no atendimento secundário em diante, costumam ser melhor remunerados e têm mais chances de exercer a clínica privada.
As especialidades médicas básicas mais comuns são :
Médico de Família; Clínico Geral; Ginecologista Obstetra; Oftalmologista; Cardiologista; Cirurgião Geral; Ortopedista; Pediatra; Traumatologista
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HIERARQUIZAÇÃO :
O atendimento secundário é aquele que geralmente ocorrem nas Policlínicas e Hospitais Gerais. 
As especialidades médicas secundárias mais comuns são :
Medicina Interna; Hematologista; Otorrinolaringologista; Proctologista; Mastologista; Oncologista; Neurologista; Patologista; Cirurgião Ortopedista; Cirurgião de Tórax; Nefrologista; Pneumologista; Reumatologista; Alergo-imunologista; Urologista; Radiologista; Fisiatra; Intensivista; etc...
O atendimento terciário em diante é aquele que geralmente é feito por sub especialistas e, de um modo geral é extremamente dependente de uma tecnologia ou equipamento requintado e cuja pequena clientela não justifica serem mais espalhados.
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HIERARQUIZAÇÃO :
Cabe aos Hospitais Universitários, onde existam, o lugar de referência mais extrema do sistema hierarquizado, pela sua função de ser um pólo gerador e transmissor do Conhecimento. 
Além de servir ao SUS como pólo de referência para o atendimento médico e pólo formador da mão de obra, cabe ao HU desempenhar o papel de local preferencial para o processo de Educação Continuada que consiste na contínua reciclagem e aperfeiçoamento do pessoal em serviço. 
Também no HU serão experimentadas e testadas as novas tecnologias, drogas e equipamentos, afim de se decida se devem ser espalhados pelo sistema de saúde.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
Desconcentração : estratégia gerencial que consiste no deslocamento para os setores periféricos das organizações ou instituições da responsabilidade sobre as ações e serviços;
Descentralização : estratégia gerencial que propõe o deslocamento para a periferia da organização ou sistema do poder, da gestão, das atribuições e das decisões.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
No Brasil, a estratégia de descentralização se reveste do caráter de municipalização da saúde, definida como : 
“ Municipalizar a saúde significa o reconhecimento da responsabilidade política do município com a saúde de seus cidadãos. O exercício pleno desta responsabilidade pressupõe a unificação dos diferentes recursos destinados à saúde, colocando-os sob a gestão do poder municipal, que passa a assumir a formulação de políticas de âmbito local, o planejamento, a organização, a execução, a avaliação e o controle das ações e serviços de saúde na sua área de atuação ( ... ). A municipalização
é parte de uma estratégia para a concretização dos princípios constitucionais de universalidade, integralidade, eqüidade e controle social, através da devolução de poderes ao município, da descentralização de ações e serviços de saúde e da transformação da relação entre o poder público e a sociedade” ( Min. Saúde, 1994 )
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
A totalidade das ações de atenção à saúde deve desenvolver-se em um conjunto de serviços e estabelecimentos de saúde organizados e disciplinados segundo subsistemas, um para cada município, voltados ao atendimento integral de sua própria população.
Os serviços do subsistema municipal não precisam ser, obrigatoriamente, de propriedade da prefeitura, nem precisam ter sede no território do município. Sejam estatais (municipais, estaduais ou federais) ou privadas (contratadas ou conveniadas) têm que estar organizadas, disciplinadas e coordenadas de forma que o gestor municipal possa garantir à população necessitada o acesso aos serviços e a disponibilidade das ações e dos meios para o atendimento integral.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
A gerência (comando) dos estabelecimentos ou órgãos de saúde é da pessoa jurídica que opera o serviço (estatal ou privado). A relação desse gerente se dá somente com o gestor do município onde está sediado, seja para atender à população local ou referenciada de outro município.
O gestor do município sede é o único responsável pelo controle, avaliação e auditoria rotineiras dos prestadores de serviço, sejam estatais ou privados. No entanto quando um gestor municipal julgar necessário uma avaliação específica ou auditagem de uma entidade que lhe presta serviços, localizada em outro município, recorre ao gestor estadual.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
O pagamento final a um estabelecimento pela prestação de serviços – seja relativa aos pacientes locais ou encaminhados de outro município – é sempre feito pelo poder público do município sede.
Os recursos financeiros para cobrir o pagamento da assistência aos pacientes vindos de outro município são transferidos previamente pelo gestor que encaminha ao município sede, com base em uma programação pactuada e integrada entre os gestores e mediada pelo gestor estadual.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
O ideal de cada povo, de cada munícipe, é dispor de um conjunto específico de ações e serviços de saúde, que lhe propicie uma atenção integral e equânime.
A realidade objetiva do poder público, nos municípios brasileiros, entretanto é muito diferenciada, exigindo a caracterização de diferentes modelos de organização, de diversificação de atividades, de disponibilidade de recursos e de capacitação gerencial, o que necessariamente configura modelos distintos de gestão.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
Cabe ao estado a gestão da atenção à saúde daquelas populações pertencentes a municípios que ainda não assumiram a responsabilidade pela gestão. Uma alternativa possível é a assunção dessa gestão por um consórcio de municípios devidamente formalizado.
A negociação e pactuação entre os diversos atores envolvidos na atenção à saúde se consubstancia na CIB – Comissão Intergestores Bipartite. 
A CIB é composta, paritariamente, por representação da Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde e presidida pelo Secretário Estadual de Saúde.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
Além do papel de mediador e estimulador da relação entre os gestores municipais, cabe ao gestor estadual : 
► operar o componente estadual do Sistema Nacional de Auditoria;
► operar o componente estadual dos sistemas de processamento de dados ambulatoriais e hospitalares, bem como de mortalidade, de nascidos vivos, de morbidade, de forma a alimentar os bancos de dados de interesse estadual e federal;
► operar o componente estadual dos sistemas de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária, de vigilância alimentar e nutricional
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
► elaborar os componentes estaduais das programações de abrangência nacional relativa a agravos que constituem risco de disseminação extra territorial, como as doenças preveniveis por vacinação e as disseminadas por vetores;
► operar o componente estadual das redes de laboratórios de referência para o controle da qualidade, a vigilância sanitária e a vigilância epidemiológica;
► a formulação da política estadual de assistência farmacêutica;
► a normatização de mecanismos e instrumentos de gestão da oferta e controle da prestação de serviços ambulatoriais, hospitalares, de alto custo, do tratamento fora do domicílio e de medicamentos e insumos especiais.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
Constitui função estratégica do gestor federal promover a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais. Deve igualmente atuar como interlocutor crítico e facilitador das inovações científicas e tecnológicas.
A função mediadora do gestor federal é exercida através de sua participação na CIT -Comissão Intergestores Tripartite .
A CIT é composta, paritariamente, por representação do Ministério da Saúde, do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde e do Conselho de Secretários Estaduais de Saúde e presidida pelo Ministro da Saúde.
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
Além desta função de “primus inter paris” entre os diversos gestores do SUS, cabe ao gestor federal :
▲ normatizar os diferentes instrumentos legais que regem as transferências automáticas de recursos financeiros e as modalidades de prestações de contas;
▲ normatizar os critérios e mecanismos de alocação de recursos de investimento, fundamentados em prioridades definidas pela opção política da orientação do SUS;
▲ regular os sistemas complementares de assistência médico hospitalar;
▲ ampliar os canais de articulação permanentes que facilitem o processo de negociação entre gestores, nas três instâncias gestoras do SUS;
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
▲ operar o sistema nacional de redes de laboratórios de referência para o controle da qualidade, para a vigilância sanitária e para a vigilância epidemiológica;
▲ operar os sistemas de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária e de sangue, componentes e derivados ;
▲ operar as atividades de vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
▲ formular e implementar a política nacional de assistência farmacêutica;
▲ apoiar estados e municípios em ações voltadas para o controle de agravos que constituam risco de disseminação nacional, como a tuberculose e a AIDS;
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GESTÃO ÚNICA POR NÍVEL DE GOVERNO :
▲ promoção da atenção à saúde das nações indígenas;
▲ identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional, com vistas ao estabelecimento dos padrões técnicos da assistência à saúde;
▲ elaborar a programação pactuada com os estados, para o controle de vetores que se constituam risco de disseminação regional ou nacional de doenças e que exijam a eventual intervenção do poder federal em situações de alta endemicidade ou de epidemias ;
▲ viabilizar o processo de articulação com demais setores do governo, em especial aqueles que podem atuar sobre os determinantes sociais externos do processo saúde doença das coletividades.
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
	O SUS é financiado pelo Governo Federal (74 %), Governo Estadual (14 %) e Governo Municipal (12 %) .
	No Governo Federal, o SUS está contido no Orçamento da Previdência, que tem como principais fontes de financiamento : a contribuição à Previdência Social de patrões e empregados, o COFINS, o PIS, Fundo de Mobilização Social (recursos fiscais), Loterias Federais e etc.
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
	Cada Estado tem um orçamento, denominado Teto Financeiro, que é calculado, principalmente em função de sua População. 
	A partir deste Teto, em função da população e da
capacidade instalada de cada município, é calculado o Teto de cada município e a sua Programação Financeira , em função do perfil epidemiológico e da capacidade de oferecer serviços de saúde.
	Os recursos de investimento serão alocados pelos diversos órgãos do Ministério da Saúde, mediante a apresentação do Plano Estadual de Investimentos, até o valor estabelecido no orçamento do MS pelo poder legislativo.
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
O Teto Financeiro se compõe de 2 parcelas : 
1 – ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE :
1.1 – Piso de Atenção Básica (PAB) – parcela calculada em função da população e que se destina ao financiamento das Ações Básicas de Saúde, principalmente de Medicina Preventiva;
1.2 – Vigilância Epidemiológica – parcela destinada a implantar e custear ações de vigilância epidemiológica e a integração ao Sistema de Vigilância Nutricional (SISVAN);
1.3 – Vigilância Sanitária – parcela destinada a implantar e custear ações ligadas ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;
1.4 – PACS / PSF – parcela destinada a implantar e custear os Programas de Agentes Comunitários de Saúde e o Programa de Saúde da Família.
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
2 – ATENDIMENTO À SAÚDE DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADES :
2.1 – Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) – parcela calculada através da Programação Financeira, e que se destina ao pagamento das ações de atendimento à saúde denominados procedimentos – ambulatoriais;
2.2 – Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) – parcela calculada através da Programação Financeira, e que se destina ao pagamento das ações de atendimento à saúde através de autorizações de internações hospitalares (AIH);
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
2 – ATENDIMENTO À SAÚDE DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADES :
2.3 – Fração de Alta Complexidade – parcela calculada em função da capacidade instalada para a realização de procedimentos de alta complexidade tecnológica e de alto custo, tais hemodiálise, transplantes, exames imaginológicos computadorizados, quimioterapia antineoplásica, radioterapia e outros. Através desta fração financia-se, também, o fornecimento de medicação especial, como imunossupressores, eritropoietina, imunoglucoceridase, medicação anti-HIV , hormônio de crescimento e etc.
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
2 – ATENDIMENTO À SAÚDE DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADES :
2.4 – Fatores de Incentivo e Índices de Valorização : com o objetivo de orientar o crescimento de áreas prioritárias para o SUS, podem ser fixados determinados benefícios financeiros, como por exemplo :
FIDEPS – Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e da Pesquisa em Saúde;
IVH-E – Índice de Valorização Hospitalar de Emergência
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FINANCIAMENTO PÚBLICO :
O pagamento por serviços prestados ao SUS é feito de acordo com valores pré-fixados e tabelados. 
O gestor municipal pode alterar os valores da tabela, desde que para maior e dentro dos limites de seu teto financeiro.
Este sistema, chamado de pagamento prospectivo, tem a vantagem de atuar também como instrumento do gestor para estabelecer prioridades e políticas. Assim, um gestor pode aumentar o pagamento para determinados procedimentos ou para a atendimento a determinados grupos da população ou ainda para determinadas patologias, atuando sobre o mercado.
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CONTROLE SOCIAL :
Participação popular no planejamento e na avaliação das ações do governo.
Na área da saúde, essa participação se traduz no controle, pela população, das ações do SUS, através dos Conselhos de Saúde e ao fixar políticas gerais e prioridades para o SUS durante a realização das Conferências de Saúde.
O processo de formulação da política para o setor saúde através de conferências se inicia no município, onde são realizadas as conferências municipais. Dependendo do tamanho e do nível de organização social da cidade, esta conferência municipal pode ser precedida por pré-conferências em bairros ou distritos. Posteriormente, são convocadas conferências estaduais que desembocam na Conferência Nacional de Saúde.
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CONTROLE SOCIAL :
O modelo de realização de cada conferência é muito semelhante : 
● Convocada pelo poder executivo de cada instância, tomam parte, como delegados, representantes do executivo; legislativo; organizações sindicais rurais e urbanas; entidades patronais; conselhos, associações e federações de profissionais de saúde; secretarias estaduais e municipais de saúde; associações de prestadores de serviços de saúde; instituições da sociedade civil convidadas, organismos internacionais que atuem no País.
● Estes delegados discutem os assuntos da pauta da conferência, procurando defender os interesses daqueles que representa, no contexto da saúde do Brasil.
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CONTROLE SOCIAL :
● As conclusões tomadas no âmbito municipal são repassadas às conferências estaduais, que por sua vez, as encaminham à CNS.
● Cabe ao Ministério da Saúde implementar no SUS as decisões e os rumos políticos emanados das conferências.
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CONTROLE SOCIAL :
Entre as condições necessárias para que um município tenha gestão sobre o SUS municipal, seja qual for o grau de responsabilidade, é preponderante que este possua um Conselho Municipal de Saúde funcionante.
Os estados possuem Conselhos Estaduais e existe ainda um Conselho Nacional de Saúde.
Cabe ao Conselho de Saúde controlar e avaliar no seu âmbito de atuação, as ações do SUS, bem como referendar ou não decisões tomadas pelo gestor que, ao ver do Conselho possam mudar o rumo da atenção à saúde.
Vale ainda lembrar que o Ministério Público é o órgão que na estrutura do poder representa o cidadão e seus interesses, esteja ele organizado socialmente ou não. Como o MP tem a prerrogativa do auto convencimento, não é necessário haver uma demanda para que ele atue

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