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Controle de vetores

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CONTROLE DE VETORES
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1- CONTROLE DE ARTROPODES
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1 – MOSCAS
Podem contaminar os alimentos por ter microorganismos presos às patas e asas, pela regurgitação ou defecação. 
Podem, também depositar ovos em soluções de continuidade da pele. 
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1 – MOSCAS
Embora possamos encontrar em seu corpo mais de 100 espécies diferentes de agentes patogênicos, atuam especialmente como vetores (não exclusivos) das seguintes doenças :
causadas por bactérias : shigueloses, febre tifóide, salmoneloses, estafilococcias, tuberculose, hanseníase, cólera e bouba;
causadas por vírus : varíola, poliomielite, hepatite, tracoma;
causadas por parasitas : amebíase, helmintíase (larvas e ovos), teníase. 
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1 – MOSCAS
Uma fêmea pode por 120 a 150 ovos em cada postura e costuma fazer 4 a 5 posturas durante sua vida, que tem a duração média de 12 dias. Desta forma percebe-se que o controle da espécie é muito difícil quando baseado apenas no extermínio de formas adultas (medidas temporárias). Embora tal prática não deva ser abandonada, deve ser sempre complementar ao combate às condições de reprodução da espécie( medidas permanentes).
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1 – MOSCAS
medidas de controle permanentes : 
disposição sanitária de lixo e dos dejetos;
construção de estrumeiras nas áreas rurais; 
proteção de alimentos 
medidas de controle temporárias : 
combate à larvas e pupas, pela pulverização de criatórios;
combate à mosca adulta pela captura ( papel “pega-mosca”); 
utilização de meios mecânicos ou físicos, como as armadilhas elétricas ; 
o envenenamento, que é dificultado pelas impossibilidade de pulverização de inseticidas sobre os locais que contém alimentos e, portanto deve ser feito com o uso de iscas envenenadas e;
proteção das habitações, bares e restaurantes e ainda de comércios de alimentos
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2 – BARATAS
São ortópteros de hábitos noturnos, muito vorazes e destruidores. São muito repudiadas pelo senso estético humano, e podem ferir o homem, além de provocarem destruição em roupas, livros, documentos, bebidas fermentadas e comida. Sua importância sanitária como vetor é muito relativa, podendo ser-lhe atribuído o papel de vetor mecânico de microorganismos causadores de doenças e parasitose gastrointestinais e respiratórias. 
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2 – BARATAS
O combate se dá pela construção de habitações que propiciem poucos esconderijos, tendo ralos, caixas de gordura e de inspeção sifonados e de fácil inspeção e limpeza e bem vedados. 
O controle temporário se faz com inseticidas que podem ser pulverizados, “de depósito “ (dedetização) ou sob a forma de iscas
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2 – BARATAS
Para o controle permanente da espécie, a higiene da habitação deve ser rigorosa, incluindo a retirada de poeira dos colchões e sofás e a lavagem de paredes, principalmente da cozinha, e de fornos e fogões, além da proteção dos alimentos e bebidas. Deve-se evitar estoques de jornais velhos, frascos, latas e garrafas. Eliminar vãos atrás de armários de parede, principalmente na cozinha e banheiro, vedando-os com silicone ou cimento branco, bem como paredes duplas ou forradas com lambris, os quais devem ser colados à parede.
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3 –MOSQUITOS :
Medidas de Ordem Geral
Destruição dos criadouros : drenagem , aterro, eliminação das coleções de água;
Destruição das larvas : petrolagem, larvicidas, inimigos naturais, desmatamento;
Combate à fase alada : inseticidas de depósito ou aerossol (doméstico ou urbano), meios mecânicos, rocio de quintais;
Proteção ao homem : mosquiteiros, véus, telagem, repelentes (tópicos ou ambientais);
Educação e conscientização da população;
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3 –MOSQUITOS :
a) comportamental – indivíduos apresentam especial irritabilidade ao inseticida e evitam manter contato com o produto e; 
Resistência
O fenômeno da resistência dos insetos aos produtos utilizados em seu combate tem dois mecanismos básicos : 
b) fisiológica- em que indivíduos são capazes de neutralizar ou degradar o inseticida em produtos inofensivos, através de seu metabolismo.
A sobrevivência dos indivíduos resistentes faz com que seu percentual seja cada vez maior na população, à medida em que as aplicações sucessivas do mesmo inseticida vão acabando com os suscetíveis, fazendo com que uma colônia acabe por tolerar doses de inseticidas que são letais à população normal da espécie.
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3.1 - Anofelinos 
A "Doutrina de Erradicação da Malária" baseia-se nos hábitos domésticos do anopheles, que freqüentam as residências e aí repousando após se alimentarem, o que permite o uso de inseticidas de depósito nas paredes e tetos das casa, dando-lhes toxicidade ativa por longos prazos. Outro ponto importante é a dependência do plasmodium ao ciclo de reprodução sexuada para manter seu poder infectante por prazo superior a 3 anos. Ao isolar os pacientes do mosquito, rompe-se o ciclo de perpetuação da doença.
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3.1 - Anofelinos 
Fases de um Programa de Erradicação da Malária : 
I – Planejamento, adestramento de pessoal, provisionamento de material, reconhecimento geográfico,levantamento das espécies de anofelinos existentes e testes de susceptibilidade a inseticidas, determinação e delimitação da área malarígena, prova piloto. Duração de 1 ano;
II – Cobertura integral da área malarígena, até o alcance de vôo dos mosquitos, com desinsetização e rocio ( capinagem ) de todas as casa da área, de 6 em 6 meses, vigilância epidemiológica, educação sanitária. Duração de 1 ano;
III – Durante 3 anos, a área fica sob vigilância epidemiológica ativa e rigorosa;
IV – Considerando-se a área livre de malária, passa a manutenção a ser responsabilidade dos Centros de Saúde locais.
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3.2 – Aedes
Os vetores da dengue e da febre amarela urbana são mosquitos de hábitos urbanos, bem adaptados à vida nas residências. Seus ovos são depositados em água limpa e parada, freqüentando os principais criatórios urbanos, como caixas d’água, ralos, pneus abandonados, latas e garrafas abertas, ferros velhos, cemitérios, depósitos de materiais, jardins (principalmente de bromélias) e outras coleções de água de chuva. 
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3.2 – Aedes
	O controle permanente se dá pela cobertura de caixas d’água e ralos, limpeza de áreas que possam coletar chuva, substituição de plantas aquáticas por terrestres, entre outras.
	O controle temporário se dá pela colocação de inseticida nas coleções de água e pela desinsetização com aerossol subsônico (fumacês), que têm pouca importância no controle sanitário, agindo mais no conforto da população e como reforço positivo ao trabalho de controle permanente.
obs.: o combate à febre amarela silvestre se dá pela vacinação "de bloqueio".
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3.3 - Simulídeos : borrachudos ou piuns 
	Além da transmissão da oncocercose, sua picada causa forte edema e irritação, podendo causar hemorragia. Ocasionalmente pode atacar em enxame matando até animais de grande porte.
	As larvas necessitam de água limpa e em movimento, não sobrevivendo por mais de 48 horas na água parada. Portanto a interrupção da corrente é o melhor meio de combate. Pode-se, também aplicar inseticida no curso d’água utilizando-se um pingador. O combate às formas adultas se dá pela nebulização de inseticidas 
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3.4 - Culicídeos – pernilongos
	São vetores de viroses e de filariose. Os ovos são colocados em água parada e poluída, como valas de esgoto a céu aberto, calhas entupidas, poços de elevadores, galerias de águas pluviais, bueiros, lagos ornamentais.
	As medidas de controle devem visar acabar com as condições que permitem a existência de água poluída estagnada. 
	Em locais como lagos públicos, pode-se lançar mão de peixes larvófagos. 
	Em valas e poças que não se possa drenar, podemos utilizar inseticidas ou fazer a “petrolagem”. 
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3.5 – Flebótomos – mosquito palha ou cangalhinha
	Os vetores da leishmaniose tegumentar e visceral vivem em locais úmidos onde haja matéria orgânica em decomposição
e pouca ou nenhuma luz. Se próximo às habitações, costuma habitar chiqueiros, galinheiros, cocheiras, etc. 
	As medidas de controle permanente têm preponderância das medidas higiênicas dos locais. 
Para o controle da leishmaniose faz-se necessário o extermínio de hospedeiros, principalmente canídeos. 
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4 – BARBEIROS :
A doença de Chagas é produzida pelo protozoário flagelado Trypanossoma cruzi, cujos vetores são insetos hematófagos dos gêneros Triatoma, Panstrogylus e Rhodnius, que recebem o nome popular de barbeiros pela preferência em picar o rosto. Outra importante forma de transmissão da doença é através das transfusões de sangue contaminado.
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4 – BARBEIROS :
Os insetos têm hábitos domésticos e silvestres. Nas casas, costumam habitar frinchas das paredes (preferentemente em casas de barro e pau-a-pique), colchões, baús, telhados de sapê e outros locais escuros e úmidos. Podem picar seres humanos e outros animais, sendo que as aves não adquirem a doença. 
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4 – BARBEIROS :
Profilaxia :
ideal é a substituição das residências por construções de alvenaria e com anexos como alpendre, estábulos, depósitos e outros afastados da residência`;
combate direto aos triatomídeos é feito pela pulverização de inseticidas de depósito nos locais preferidos para construção dos ninhos;
extermínio de animais domésticos infectados;
manter a higiene das habitações, removendo entulhos e expondo colchões e móveis ao sol, sempre que possível, pelo menos a cada 90 dias, já que o ciclo de evolução dos barbeiros é de 180 a 300 dias;
remover as coberturas de sapê, incinerando-as;
exterminar ninhos nos beirais ;
estabelecer rigoroso controle de qualidade do sangue usado para transfusões, afastando os chagásicos dos doadores;
evitar o transporte dos barbeiros nas mudanças;
educação sanitária da população, inclusive no tocante à preservação do inseticida nas residências.
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5 – PERCEVEJOS :
Sua picada pode causar lesões cutâneas graves, nas pessoas mais sensíveis.Nas habitações, têm hábitos de vida semelhantes aos dos barbeiros, sendo facilmente combatidos com o uso de inseticidas nos esconderijos.
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6 – PIOLHOS :
Pediculus humanus humanus (cabeça); Pediculus humanus corporis (corpo); Pthirus pubis (chato). Hematófagos e parasitas obrigatórios.
a – medidas de higiene pessoal, incluindo corte de pelos
b – uso de repelentes tópicos 
b – uso de inseticidas tópicos
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7 – ESCORPIÕES
	Embora não sejam vetores, sua importância sanitária consiste no fato de que sua peçonha pode ser até mesmo fatal ao homem, pois seu veneno possui qualidades neurotóxicas. Mesmo nas espécies menos letais, a picada é bastante irritativa.
	Seu combate se dá pelo expurgo com inseticidas de casas, edifícios, porões, sótãos, garagens e terrenos baldios. Dá-se especial importância aos depósitos de madeira, material de construção, e de ferro velho, nos quais prevalecem as condições ideais de esconderijo. Além da remoção sistemática de entulhos, principalmente nos quintais, a criação de galinhas d’angola é recomendada, pois são seus inimigos naturais.
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8 – PULGAS :
Pulex irritans (pulga comum)
Xenopsylla cheopis ( peste bubônica e tifo exantemático)
Tunga sp. ( bicho de pé)
	 O combate é feito com o uso de inseticidas nos criadouros. É importante lembrar que o combate à pulgas deve ser feito anteriormente à retirada do foco animal. Em caso de animais já mortos, providenciar barreiras com fogo e incineração.
Xenopsylla cheopis 
Tunga sp. 
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9 – ARANHAS : 
	Os casos fatais são raros, no Brasil, atingindo, praticamente apenas indivíduos de baixo peso, debilitados e com más condições físicas, sendo a Latrodectus mactans, a “viúva negra”, a de maior importância na produção de morte, que se dá por choque. A picada maior parte das espécies produz apenas necrose local.
	O combate se dá pela aplicação de inseticidas nos locais de esconderijo e criatórios, sendo que nas regiões endêmicas, se recomenda a utilização de aves insetífagas.
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O uso de inseticidas no controle de artrópodes
Derivados do cloro – produzem efeitos nocivos no homem que vão desde lesões cutâneas até a morte por intoxicação aguda ou crônica. Os mais comuns são : D.D.T., B.H.C., Dieldrin, Aldrin, Toxafeno, Clordane, Lindane e Metoxicloro 
Derivados do fósforo – são extremamente tóxicos ao homem,
podendo ser letais nas concentrações usadas como
inseticidas. Penetra na pele com facilidade e causa lesão.
Devem ser aplicados com roupas especiais. Os mais comuns
são : Rodhiatox, Paration, HEPT e TEPP
Derivados do piperanilo – Bons inseticidas, pouco tóxicos,
estáveis, matam diversas espécies de insetos e têm boa ação
residual e prolongada. O mais eficaz é o Butóxido de
piperanilo, sendo o piperanilo cicloneno e a sesamina menos
eficazes.
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O uso de inseticidas no controle de artrópodes
Outros : arseniato de cobre ( Verde-Paris) – pouco tóxico para o homem e animais vertebrados; piretro – tem mais ação imediata e pouca ação residual; Benzoato de Benzila – é utilizado no tratamento da escabiose e da pediculose, em aplicação tópica e também no tratamento de roupas, sendo que neste caso é mais utilizado o DDT 
Inseticidas biológicos – de uso ainda pouco comum no
Brasil, se baseiam na utilização de fungos e bactérias letais
para os artrópodes e inofensivos aos vertebrados. Sendo 
biodegradáveis não provocam poluição do solo nem dos
aqüíferos.
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O uso de inseticidas no controle de artrópodes
Requisitos para um bom inseticida :
pouca toxidez para o homem;
eficácia contra diversas espécies, principalmente as de hábitos em comum;
propriedade residual de longa duração;
baixo custo e facilidade de aplicação, capacidade de ser usado em estados diferentes;
não ser repulsivo para o homem nem para os insetos;
efetividade em baixas doses;
resistência à umidade, temperatura e luz e não apresentar variações de composição que alterem sua atividade biológica.
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O uso de inseticidas no controle de artrópodes
Requisitos para utilização de inseticidas : 
1 - Durante a aplicação de inseticidas, utilizar roupas especiais e proteção das mãos, olhos e boca; 
2 - Jamais fumar, se alimentar, ou beber durante a aplicação; 
3 – Proteger alimentos e aqüíferos; 
4 – Sempre que possível, utilizar inseticidas em rodízio quanto ao tipo de ação.
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2 - CONTROLE DE ROEDORES
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Mus musculus 
Os roedores de importância sanitária são : 
	Os do gênero Mus, como o M.musculus ( camundongo), espécie de cerca de 18 cm da ponta do focinho à da cauda, que habita lugares secos e abrigados, como gavetas e sacarias e tem preferência alimentar por cereais, gorduras, queijos e doces; 
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Rattus rattus
Os roedores de importância sanitária são : 
	os da espécie Rattus rattus e Rattus rattus alexandrinus (rato de telhado, gabiru), que têm corpo de 19 cm e cauda de 26 cm, sendo o último de cor parda enquanto os primeiros são negros, trepadores e que habitam lugares altos e secos, como forros, paredes duplas e árvores, tendo como preferência alimentar cereais, legumes e frutas; 
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Rattus norvergicus 
Os roedores de importância sanitária são : 
	e os de maior ferocidade, os Rattus norvegicus, de cor parda, com cerca de 24 cm de corpo e cauda de 21 cm, podendo pesar até 500 g, tem hábitos rasteiros, entocando-se no lixo, pilhas de madeiras, galerias, porões e esgotos, ataca outros ratos e animais, apreciando alimentar-se de carne, peixes, restos de comida, animais mortos, ovos e cereais.
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	É interessante lembrar que apesar de cada espécie ter preferências, os ratos são onívoros, podendo atacar o homem, principalmente, quando incapaz de defender-se, como os bebes, os acamados e deficientes físicos e embriagados ou comatosos. 
	Abrigam-se de forma a que o alimento esteja dentro de seu raio de ação, que é de 30 a 45 m para o gênero Rattus e de
3 a 9 m para o Mus. 
	Sua população é resultado do equilíbrio entre a presença de alimentos e meio ambiente favorável e de condições adversas como predadores e parasitas, competição alimentar inter espécie ou com outras espécies e animais.
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	As espécies autóctones do Brasil, têm hábitos silvestres, pouco se relacionando com o homem. Já as espécies citadas, importadas da Ásia, já nos navios dos descobridores, são parasitas do homem, com ele convivendo de modo íntimo. 
	Estima-se que a população de ratos nos Estados Unidos seja de 1 rato por habitante, enquanto no Brasil seria de 2 por habitante, o que demonstra como os homens estão habituados à convivência e sua extrema capacidade de adaptação e proliferação.
	Vivem muito bem em ambientes alagados, sendo grandes mergulhadores e nadadores.
	Saltam grandes distâncias horizontais e verticais. 
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SINAIS DA PRESENÇA DE RATOS : 
	Os ratos têm hábitos noturnos e são agorafóbicos, o que faz com que dificilmente surpreendamos um rato em suas incursões. 
	A não ser em casos de extremo desespero ou doença, não saem de seus esconderijos durante o dia ou cruzam caminhos abertos.
	Entretanto, por terem o hábito de percorrer sempre o mesmo caminho, arrastando-se pelas paredes, podemos perceber sua presença pelas manchas deixadas pelas constantes e sucessivas roçaduras de seus corpos nos rodapés, pela presença de excrementos, por manchas e cheiro de urina ( que é fluorescente à luz ultravioleta), pegadas ( unhas, patas, cauda e pelos), por roeduras, pelo aparecimento de ratos mortos e por ninhos. 
	Se percorrem terreno gramado, podem deixar trilhas de ervas rarefeitas.
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MEDIDAS DE CONTROLE :
Podem ser permanentes ( anti ratização ) que atuam sobre o ambiente, para eliminar os abrigos e impedir o acesso dos ratos ao alimento ou temporárias (desratização), cujo objetivo é matar os ratos, diminuindo sua população.
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MEDIDAS PERMANENTES
1 – Construções à prova de ratos ( blindagem ), adotando : alicerces em concreto, paredes do pavimento térreo em material liso e duro, desde o alicerce até 60 cm de altura, uso de telas, chapas de metal ou de argamassa nas aberturas externas, proteção metálica nos canto de porta e janelas, ausência de forros e paredes duplas, uso de defendas ou rateiras;
2 – Eliminar esconderijos como madeira amontoada, veículos e utensílios abandonados, entulhos, casinholas mal cuidadas, latrinas mal cuidadas, cercas e paredes de madeira tocando ou muito próximas à casa e, ervaçais e capinzais;
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MEDIDAS PERMANENTES
3 – Armazenar alimentos e gêneros alimentícios fora do alcance dos ratos, ou seja, em silos e paióis de concreto armado, sobre estrados a 60 cm do chão, afastados pelo menos 80 cm das paredes, promovendo o remanejamento constante dos mesmos a intervalos não regulares; 
4 – Tratamento adequado e disposição final sanitária do lixo;
5 – Proteger alimentos destinados a animais no domicílio, em pocilgas, em canis e galinheiros;
6 – Abrigar pássaros e filhotes.
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MEDIDAS TEMPORÁRIAS
Devem ter lugar após as medidas de controle de ectoparasitas para evitar a migração destes para outros animais de sangue quente e antes das medidas de anti ratização, para evitar a migração dos murinos para outros ambientes.
Físicas : fogo ( usar maçaricos com 45 cm de chama direto sobre os ninhos ), água (inundação continuada das tocas, de preferência com água quente) , gesso (oclusão das saídas das tocas ao abrir caminho, o rato se intoxica) e ultra-som no ambiente
Mecânicas : pancadas, ratoeiras e armadilhas. Na utilização de ratoeiras e armadilhas, utilizar iscas frescas, sempre renovadas, com rodízio de alimentos e em campanhas curtas e intensivas, dando-se um intervalo de 2 ou 3 meses entre cada campanha
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MEDIDAS TEMPORÁRIAS
Envenenamento com rodenticidas : A maioria dos rodenticidas exige pessoal treinado por serem perigosos tanto para o homem quanto para os animais domésticos. Seu emprego deve obedecer requisitos técnicos baseados nos hábitos dos ratos.
Deve ser precedido de um levantamento sobre as espécies prevalentes e a situação da área (infestação, situação das residências e de abrigos, passagem de ratos, lixo, etc.). Antes da campanha, executar a técnica da pré-isca : distribuir fartamente alimentos variados aos ratos por 4 a 5 dias; suprimir alimentos e água por 1 a 2 dias e, aplicar as iscas envenenadas.
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PRINCIPAIS RODENTICIDAS :
Carbonato de bário – ação lenta, venenoso para o homem;
Sulfato de tálio – ação cumulativa em ratos e humanos, insípido e inodoro, absorvido pela pele;
Arsênico – ação lenta, muito venenoso para o homem, sabor perceptível pelos ratos;
Estricnina – emético, muito seguro para o homem, bastante eficaz;
1.080 ( fluoroacetato de sódio ) – ação rápida, extremamente letal para o homem e para ratos;
Antu – bastante seguro para o homem, específico para o R.norvegicus, que pode ter imunidade;
Warfarin – anticoagulante de depósito, o mais seguro para o homem, sabor apreciado pelos ratos, que chegam a levar as iscas para a toca.
DDT – eficiente contra camundongos e contra ratazanas em locais onde houver dificuldade para achar água.
Carbamatos ( chumbinho ) – agrotóxico que é irregularmente utilizado como rodencida, é extremamente venenoso para o homem.
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