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TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL LAW Prepondera a lei, tida como centro do direito; Código de leis como ponto de partida do raciocínio jurídico; O juiz recorre primeiro às leis, depois às outras fontes do direito; É a estrutura jurídica oficialmente adotada no Brasil. O que basicamente significa que as principais fontes do Direito adotadas aqui são a Lei, o texto. Exemplo: A regra é usar o texto da lei, seguindo a vontade do legislador. COMMON LAW As decisões são baseados em casos passados; A lei e a jurisprudência são dois ordenamentos distintos; Trata-se do conjunto de interpretações das normas do direito proferidas pelo Poder Judiciário. Exemplo: Se lá nos EUA dois homens desejam realizar uma adoção, eles procuram outros casos em que outros homossexuais tenham conseguido adoções e defendem suas ideias em cima disso. DIREITO POSITIVO É aquele estabelecido pelos homens e posto pelo Estado. DIREITO NATURAL O direito natural é uma ideia abstrata de justiça, ou seja, representa os direitos postos transcendentes por “Deus” aos homens, que já nascem com eles. DIFERENÇAS: DIREITO POSITIVO - Posto pelo Estado; - É válido por determinado tempo (tem vigência temporal) e base territorial. - Tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. DIREITO NATURAL - É superior ao Estado; - O natural possui validade universal e imutável (é válido em todos os tempos). - O natural se liga a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça. DIREITO OBJETIVO: Composto pelas leis vigentes e por todas as regras que são postas enquanto condutas esperadas. (LEI) DIREITO SUBJETIVO: Faculdade de o sujeito fazer valer um direito que lhe é assegurado dentro do ordenamento. (SUJEITO) ***** Se não tem o lado de fora, não tem o lado dentro, dependem um do outro para existir. Metáfora do CONE. DIREITO PÚBLICO: Somente posso fazer o que a lei precisamente me autoriza. DIREITO PRIVADO: Posso fazer tudo que a lei não nos proíbe. DIREITO COMO: NORMA IMPERATIVA: As normas imperativas podem ser preceptivas (impõem um comportamento positivo) ou proibitivas (impõem comportamento negativo ou abstenção) ou interpretativas (fixam o sentido de outras normas). FACULDADE: As normas facultativas podem ser dispositivas (concedem poderes ou faculdades que podem ou não ser exercidos pelo beneficiário) ou supletivas (fixam regras que suprem a falta ou insuficiência de manifestação de vontade). CONCEITO DOGMÁTICO: Vincula- se ao desenvolvimento da opinião. Busca ensinar, doutrinar. DEVER SER. CONCEITO ZETÉTICO: Liga-se a dissolução das opiniões pela investigação e seu pressuposto é a dúvida. Busca pesquisar/ fim informativo. SER DIREITO X MORAL - Direito, podemos afirmar que o mesmo é coercível. A coercibilidade é a ação movida pela força, aquela que é obrigatória. - Moral por sua vez, é espontânea e autônoma, brotando de uma consciência coletiva, de ordem voluntária. Teoria do Mínimo Ético- Georg Jellinek Círculos Concêntricos Teoria da separação do Direito x Moral- Kelsen Círculos Independentes Teoria dos Círculos Secantes TEMPO E DIREITO Tempo: - Acontecimento que ocorre de outro acontecimento; - A separação de dois acontecimentos cujo intervalo é a duração; - Intervalos ou períodos de duração onde se observa o tempo com diferença entre passado e futuro; Santo Agostinho: “ O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei, se o quiser explicar a quem me fizer pergunta, já não sei”. Nicolas Lhumann: A teoria de Lhumann entende que para o direito a principal preocupação é tutelar o FUTURO. François OST: O tempo é uma instituição social que recebe contribuições do direito, sendo que existe uma interação entre estas duas premissas (construção do tempo e contribuição do direito). TRÊS TESES CENTRAIS DE FRANÇOIS OST: 1) O tempo deve ser visto como uma instituição social, ao prever condutas para que seja possível o convívio em sociedade. Isto antecede a questão do tempo objetivo (sucessão do dia e da noite), e do tempo subjetivo (consciência individual do tempo). A segunda tese diz respeito ao Direito, que tem importante papel para a instituição social; 2) Diz respeito ao Direito, que tem importante papel para a instituição social, ao exprimir o sentido e o valor da vida em sociedade; 3) Relaciona com as anteriores, pois o Direito é instituído na sociedade com o passar do tempo, e o passar do tempo demonstra a validade, a segurança e o poder instituidor do Direito. Matrizes da Teoria Jurídica Contemporânea 1- Matriz Neopositivista: - Ingressa no mundo jurídico por meio da filosofia analítica. Possui um “rigor”; - Análise lógico-formal das normas jurídicas; - Linguagem rigorosa; - Ciência do direito como uma meta -linguagem distinta de seu objetivo, o direito (normas); - Direito em uma perspectiva DINÂMICA; 2) Matriz Pragmática: - Derivação da Filosofia analítica; - Redefina-se a ênfase no rigor e na pureza Privilegia -se os contextos e as imprecisões dos discursos; - Hort: direito com a zona de textura aberta; Direito se liga - Dworkin: resposta correta; MORAL x JUSTIÇA - Ainda é uma matriz (normativista de 2º grau); 3) Matriz Sistêmica: - Grande mudança epistemológica na teoria jurídica; - Ponto de partida: Luhmann; - Inicialmente adotou a Teoria de Parsons e depois um réis auto político; - Direito em Luhmann= três níveis: TEMPORAL, SOCIAL, PRÁTICO OU OBJETIVO; - Direito é dinâmico, pois deve agir para reduzir a complexidade; 4) Matriz Histórica: - Análise interdisciplinar do Direito, que se liga a política ao social, à priconálise; - Critica o capitalismo e o liberalismo Critica o senso comum teórico jurídico da soberania; - Direito alternativo; 5) Matriz Pragmático- Formal: - Articular matrizes anteriores, ou seja, descritivas e prescritivas; - Habermas; - Direito deve ser visto como uma experiência histórica -cultural; - Problemática da DECIBILIDADE; - Relacionar o direito como estrutura com as suas funções político– ideológicas democratas; - Engajar os juristas nas lutas políticas – sociais emergentes e nos problemas estruturais (miséria, educação, saúde, etc.) no Brasil;
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