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REVISÃO 2BIM TGD

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NORMAS
Normatividade Social: Prescrevem qual é o comportamento social aceito e qual é a punição aplicada na hipótese de descumprimento de preceitos estabelecidos pela SOCIEDADE.
	 NORMAS ÉTICAS
Importa-se com a maior adequação aos valores sociais. Volta-se ao valor justo.
	 NORMAS TÉCNICAS
 
Disciplinam o comportamento de modo neutro, priorizando os fins e a otimização dos resultados.
	 NORMAS DE ETIQUETA
Disciplinam certos atos de polidez ou decoro no tratamento de pessoas ou coisas. Seu descumprimento gera uma descortesia.
	 NORMAS MORAIS
Disciplinam aspectos éticos morais relevantes para o convívio grupal. Buscam o equilíbrio e a coesão da sociedade. Sanção de natureza difusa, mas um pouco mais contundente que uma descortesia.
	 NORMAS MORAIS
Autonomia;
Interioridade;
Unilateralidade;
Menor grau de coercibilidade;
Sanção difuso; 
	 NORMAS JURÍDICAS
Heteronomia;
Exterioridade;
Bilateralidade;
Maior grau de coercibilidade;
Sanção organizada;
 NORMA JURÍDICA
ATRIBUTOS
1. Validade:
- Material- conteúdo é válido;
- Formal- órgão/ pessoa competente
É o sistema jurídico que estabelece que deve ser posto (conteúdo) na norma jurídica, assim como prescreverá quem irá criar (competência) e como deve fazê-lo (procedimento).
2. Vigência:
- Determinada
- Indeterminada
É o tempo de validade de cada norma. O período que vai do momento em que ela entra em vigor até o momento em que é revogada ou se esgotar o tempo prescrito pelo sistema jurídico para sua formação.
3. Vigor:
Diz respeito a força vinculante da norma, ou seja, a impossibilidade dos sujeitos de direito subtraírem-se ao império dos seus efeitos jurídicos.
4. Eficácia:
- Técnico-Jurídico
- Social
- Possibilidade concreta de produção dos efeitos jurídicos
5. Legitimidade:
Correlação da norma jurídica com o valor socialmente aceito de justiça.
- A norma jurídica é a unidade do direito positivo
.
- Não existem isolamento, mas num contexto de norma que guardam relações particulares entre si (ordenamento jurídico)
- Conceito dogmático de norma jurídica: IMPERATIVO DESPISCICOLIGIADO.
- Carácter jurídico da norma institucionalização de relação de autoridade, Estado e nação em sistema jurídico.
Então se o procedimento for seguido qualquer norma é jurídica?
Kelsen x Jusnaturalistas
Sanção faz parte da norma jurídica?
Kelsen x Hart
TEORIA DO ORDENAMENTO
- Uma norma jurídica não é intrinsicamente válida, ela depende do ordenamento na qual está inserida.
OREDENAMENTO: é um conjunto de elementos normativos (normas) e não normativos. Além disse, também é uma estrutura, ou seja, um conjunto de regras que determinam as religiões entre os elementos. O conjunto de elementos é apenas o repertório que com o conjunto de relações (estrutura) forma um sistema.
O ORDENAMENTO JURÍDICO É UM SISTEMA!
TEORIA/ FILOSOFIA DO DIREITO
REPERTÓRIO: 
- Kelsen: o ordenamento é apenas normas;
- Reale: o ordenamento engloba normas, fatos e valores.
ESTRUTURA: 
- Kelsen: Caráter lógico-formal.
- Reale: relação dialética de implicação-polaridade.
B) DOGMÁTICA ANALÍTICA
O ordenamento é um conceito operacional que permite a integração das normas num conjunto, dentro do qual é possível identifica-las como normas jurídicas válidas.
- Repertório: elementos normativos e não normativos.
- Estrutura: mais variados tipos de regras e relações.
CONCEPÇÃO ZETÉTICA DE ORDENAMENTO
ROSS: uma norma vale se for aplicada pelos tribunais com a consciência de sua obrigatoriedade.
CRÍTICA DE KELSEN: se somente se define a validade após a aplicação da norma, somente saberemos se é válida depois da experiência.
RESPOSTA DE ROSS: a validade expressa uma relação de probabilidade que cabe a ciência jurídica demonstrar.
KELSEN: uma norma vale em relação a outra norma, que a antecede hierarquicamente. Validade não tem relação com a regularidade empírica. 
CRÍTICA DE ROSS: acusa Kelsen de excesso de formalismo, pois reduz a validade a uma categoria de pensamento. Norma fundamental é mera hipótese.
** PONTO IMPORTANTE: validade dentro de um ordenamento.
EXPLICAÇÃO PRAGMÁTICA
A validade da norma tem relação com o seu emissor (autoridade) e seu receptor (sujeito). Sendo a relação da norma jurídica uma relação de autoridade é necessário que esteja imunizada. Nenhuma autoridade é autoridade em si, mas em relação de algum fundamento. A imunização de uma norma repousa em outra norma.
IMUNIZAÇÃO:
CONDICIONAL - o importante são os meios utilizados para atingir certos fins.
FINALÍSTICA – o relevante são os fins, os meios devem se adequar para que os fins sejam alcançados.
NORMA FUNDAMENTAL (TEORIA DO ORDENAMENTO UNITÁRIO);
NORMA ORIGEM (COESÃO DO ORDENAMENTO);
KELSEN: a norma impera, desde que seja válida. A validade é uma relação sintática entre as normas, abstração de conteúdos e usuários, séries hierárquicas de validade. A norma responsável por todas as outras é a chamada NORMA FUNDAMENTAL que não se relaciona com outra norma e é pressuposta pela razão.
NORMA FUNDAMENTAL: Sistema como um conjunto de normas redutíveis a uma só unidade.
HART: ordenamento é um sistema unitário e dinâmico. Deve haver uma NORMA DE RECONHECIMENTO, uma identificação de normas como pertences ao sistema (norma válida). Ela não é válida e nem invalida, simplesmente existe, é usada no ordenamento jurídico de uma sociedade.
BOBBIO: a norma última se identifique com um ato de poder. A norma é posta por ordem fundante da ordem jurídica e sua característica é a efetividade. Se qualquer norma é posta, nem toda é válida.
PONTO DE VISTA PRAGMÁTICO: Os conceitos de validade e imperatividade são diferentes e não redutíveis um ao outro.
Ordenamento admite não uma, mas várias hierarquias, o que elimina a hipótese de uma (única) norma fundamental (e a consequente ideia de unidade).
* Sistema não se reduz a uma unidade hierárquica e possui uma estrutura;
NORMAS ORIGEM
São normas efetivas, dotadas de império e primeiras de uma série. Como não guardam nenhuma relação com qualquer norma antecedente, não são válidas, apenas imperativas, têm força impositiva. As regras responsáveis por sua interatividade são regras estruturais do sistema ou regras de calibração (regra de ajustamento).
CONCEPÇÃO DOGMÁTICO DO DIREITO
Problema dogmático da validade é questão de saber quando uma norma é reconhecida como válida para um ordenamento.
ATRIBUTOS DA NORMA JURIDICA
1.   VALIDADE
É o sistema jurídico que estabelece o que deve ser posto (conteúdo) da norma jurídica, assim como prescreverá quem deve criar (competência) e como deve fazê-lo (procedimento).
2.   VIGÊNCIA
É o tempo de vaidade de cada norma. O período que vai do momento em que ela entra em vigor até o momento em que é revogada ou se esgota o tempo previsto pelo sistema jurídico para sua formação.
3.   VIGOR
Diz respeito a força vinculante da norma, ou seja, a impossibilidade dos sujeitos de direito subtraírem-se ao império dos seus efeitos jurídicos.
4.   EFICÁCIA
Possibilidade concreta de produção dos efeitos jurídicos.
 
DINÂMICA DO SISTEMA
Por ser um sistema dinâmico as normas podem deixar de valer.
A) NORMA DE REVOGAÇÃO: a norma perde validade ao ser revogada por outra. REVOGAR tiram a validade por meio de outra norma.
I “Lex superior” – norma superior revoga
Ii “lex posterior” – norma mais recente revoga.
Iii “lex specialis” – norma especial revoga
NORMA REVOGADA:
- manifesta: determina o que vai ser revogado em contrário a Lei.
               
- implícita: diz que tudo que estiver em desacordo com a Lei será revogado.
REVOGAÇÃO:
- Expressa: diz o que revoga
- Tácita: está implícito  
- Global: trata de todo o conteúdo, que antes era previsto em outro código.
REVOGAÇÃO:
- Total ( ab-rogação):tudo que o anterior tratava deixa de valer.
- Parcial (derrogação): quando uma parte da norma deixa de valer.
PROIBIÇÃO DA REPRISTINAÇÃO IMPLÍCITA:
Lei A_____ - Lei B_____ - Lei C____
Se a norma “B” revoga a norma “A” e posteriormente uma norma “C” revoga a norma “B”, isto não faz com que a norma “A” volte a valer ou a proibição da repristinação significa que uma norma revogadora não pode revalidar as normas antes revogadas pela norma que ela revoga. Assim, a repristinação somente poderá ocorrer se for expressa no texto legal que a primeira norma tenha sua vigência estabelecida.
 B) CADUCIDADE: existe um dado certo para o fim da norma. Desnecessária a revogação. Elemento objetivo.
 C) DESUSO: comportamento dos destinatários da norma elemento subjetivo.
·        
D) COSTUME NEGATIVO:  emissões ocorrem diante de fatos que seriam condição de aplicação da norma.
CONSISTÊNCIA DO SISTEMA
ANTINOMIAS normas válidas que. Se excluem mutuamente.
CARACTERÍSTICAS:
 1) Ordens ao mesmo sujeito, emanadas por autoridades competentes.
 2) As instruções se contradizem.
 3) Inexistem critérios para solução de conflitos normativos ou são inconsistentes.
COMPLETUDE DO SISTEMA
Lacunas no ordenamento: é uma incompletude insatisfatória, uma falta, uma insuficiência que não deveria ocorrer.
ANTINOMIA JURÍDICA
É a oposição que ocorre em duas normas contraditórias (total ou parcialmente), emanadas de autoridades competentes num mesmo âmbito normativo, que colocam o sujeito em uma posição insustentável pela ausência ou inconsistência de critérios aptos a permitir-lhe uma saída nos quadros de um ordenamento dado.
INEXISTÊNCIA ힱ NULIDADE ힱ ANULABILIDADE
Inexistência: Não ingressa no sistema.
Nulidade: Ingressa no sistema não produziu efeito
Anulabilidade: Ingressam no sistema e têm efeito até sua invalidação.
FATOS JURÍDICOS
FATO JURÍDICO = fato jurídico em sentido amplo é todo o acontecimento da vida que o ordenamento jurídico considera relevante no campo do direito, para isso, deve passar por um juízo de valoração.
- Fato jurídico em sentido estrito ou fato natural
	Fato da natureza (sem influência do homem) relevante para o direito.
Ex.: Nascimento, morte, raios, tempestade etc.
- Ato jurídico em sentido amplo ou fato humano
	É aquele fato relevante ao direito decorrente pela atividade humana.
	Podem ser:
ILÍCITO: Contraria o ordenamento jurídico.
LÍCITO: Não contraria o ordenamento jurídico.
Atos Lícitos: 
a)	Ato jurídico em sentido estrito: É um ato que está previsto na lei, mas não mede a vontade do ser humano. Sua principal característica é não haver vontade, apenas intenção.
b)	Ato-fato jurídico: Não há vontade nem intenção, é mais importante a consciência, sem levar em consideração a vontade de pratica-lo.
c)	Negócio jurídico: É um ato em que teve a vontade do indivíduo, onde busca-se alcançar determinada finalidade permitida em lei.
- Cabe ao julgador, fazer a subsunção da lei ao caso concreto por meio da sentença. A lei e impessoal e abstrata e se revela como sendo a premissa maior pré-existente. Já o caso concreto se mostra como sendo a premissa menor.
- Quando não houver uma norma que se enquadre perfeitamente no caso concreto o juiz deve se socorrer da integração das normas (analogia, costume ou princípios gerais do direito).
- Juiz interpreta a lei:
Três correntes: 1. Interpretação subjetiva: em que julga e interpreta pela vontade do legislador; 2. Interpretação objetiva: deve-se buscar a vontade da norma, visto que uma vez promulgada, ela se separa de seu autor; 3. Livre pesquisa: a lei deve ser interpretada de acordo com as concepções vigente a época de sua aplicação.
ILICITUDES
- Os atos ilícitos são aqueles que quando se age em desacordo com a lei, gerando efeitos negativos.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
DEVER DE REPARAÇÃO:
VIOLAÇÃO DE DIREITO + DANO A OUTREM – cumulativos
* RESPONSABILIDADE CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL (AQUILIANA)
- Qual é a diferença entre responsabilidade contratual e extracontratual? 
A diferença seria entre a violação de uma obrigação contratual, de um contrato já existente e, do descumprimento do dever geral de não lesar, seria um ato ilícito, mas não pré-existente, podendo a vítima provar o dano.
- O que é responsabilidade aquiliana? 
Trata-se de responsabilidade objetiva extracontratual. Que seria um ato ilícito cometido a outrem, não havendo contrato nenhum anterior entre as partes.
Responsabilidade Civil e responsabilidade Penal: 
- No civil todos podem responder, desde que seja respeitado os requisitos do CC.
- No penal apenas maiores de 18 anos podem responder.
Responsabilidade Objetiva e responsabilidade Subjetiva:
- A responsabilidade objetiva não há necessidade de apuração dos fatos, apenas a lei impõe a uma pessoa sem ele ter tido culpa. 
- A responsabilidade Subjetiva exige a obrigatoriedade de apuração, só terá reparação se comprovar a culpa ou o dolo do agente causador do dano.
Imputabilidade e Responsabilidade
Responsabilidade dos privados de discernimentos: 
O curador responderá pelos atos do curatelado que estiver sob sua autoridade e sob sua companhia independentemente da análise da culpa deste.
Responsabilidade dos menores:
Pelos danos causados pelos menores responderão os pais ou tutores. 
Pressupostos da Responsabilidade Contratual (civil)
1. Ação/ omissão: responde o dever de agir o dever de agir. (ex: salva vidas, médico)
2. Dolo/ culpa: intenção ou mínimo de descuido. 
3. Nexo causal: ligação com o que ela agiu e causou.
4. Resultado danoso: deve-se ter a comprovação do dano para ter responsabilidade civil.
Elementos do negócio jurídico
1. essenciais: Básico para existir um negócio jurídico
2. naturais: Elementos que podem mudar
3. acidentais: Elementos facultativo.
Planos do negócio jurídico
1. Existência: elementos
2. Validade: requisitos
3. Eficácia: condição para o negócio jurídico
Planos de existência
1. Declaração de vontade
Certeza que a pessoa declarou vontade.
“ O SILENCIO EM REGRA NÃO DIZ NADA, É UM NADA JURÍDICO; QUEM CALA NÃO DIZ NADA”
Reserva mental:
É quando o agente emite declaração de vontade, mas, em seu íntimo pensa outra, enganando a outra parte.
Reserva mental lícita: Ocorre quando o outro contratante não sabe dessa reserva mental, e não sabe as reais intenções da outra parte. 
Reserva mental ilícita: Acontece quando as duas partes sabem da reserva mental de um deles, tornando o negócio inexistente.
2. Finalidade negocial
A finalidade negocial é o conceito básico para o negócio jurídico sendo o propósito de adquirir, preservar, modificar ou extinguir direitos.
3. Objeto Idôneo 
O objeto será idôneo quando apresentar os requisitos ou qualidades que a lei exige para que o negócio produza os efeitos desejados.
PLANO DE VALIDADE
Se não possuir algum dos requisitos em questão, o negócio será inválido, ou seja, será nulo ou anulável.
1. Agente Capaz
Capacidade	de	intervir	em	negócios	jurídicos	como	declarante ou declaratório.
A incapacidade pode ser de duas espécies:
Absoluta: quando a pessoa deve ser representada, por exemplo menor de 16 anos, sob pena de nulidade.
Relativa: quando a pessoa deve ser assistida, sob pena de anulabilidade do ato.
2. Objeto lícito, possível, determinado ou determinável
- Objeto imediato: é a obrigação de fazer, de dar e de não fazer.
- Objeto mediato: é bens jurídicos, coisas e pessoas.
- Objeto lícito: é quando não atenta contra a lei, a moral ou os costumes
- Objeto possível (se não for o negócio será nulo)
- Objetivo juridicamente impossível: ocorre quando o ordenamento jurídico proíbealgum negócio.
- Se o objeto não for lícito, possível ou determinado, o negócio será nulo ou anulável? De acordo com o art 166 do CC, será nulo.
3. Forma prescrita ou não defesa em lei.
A regra é livre sendo determinada pelas partes da melhor forma, exceto o formalismo que se não respeitar será nulo.
Dos defeitos do negócio jurídico
Conceito: são as imperfeições que podem surgir no negócio jurídico, decorrentes de anomalias na formação da vontade ou na sua declaração.
Dois tipos de vícios:
- Vícios de consentimento: É uma manifestação da vontade que na verdade, não é o que a parte realmente quer, mas por algum desses vícios, acabou sendo forçada a fazer.
Erro: Ocorre quando a pessoa que declaração de vontade se dirige se oferece para executar o negócio de acordo com a intenção do manifestante. 
Dolo: É quando alguém induz a outra parte a cometer um ato que prejudique a si mesmo e beneficie o autor do dolo ou a terceiro que tivesse conhecimento do dolo.
Coação: Caracteriza-se pelo emprego da violência psicológica ou física para viciar à vontade.
Estado de perigo: É quando o indivíduo está em estado de vida ou morte e tenta se salvar ou salvar alguém de sua família.
Lesão: A lesão se dá quando uma pessoa por desespero ou inexperiência se obriga a aceitar o negócio desproporcional. 
- Vícios sociais: Intenção de violar a lei ou prejudicar terceiros. 
 Fraude contra credores: É quando o devedor insolvente aliena seus bens, com o objetivo de impedir que seu patrimônio seja utilizado pelos credores para saldar as dívidas.
 Simulação: É uma declaração falsa, enganosa, da vontade, visando “aparentar” um negócio ao contrário do desejado. 
PLANO DE EFICÁCIA
São introduzidos facultativamente pela parte, não sendo necessários a existência ou validade do negócio jurídico.
Condição: Quando as duas partes concordarem que o negócio depende disso, sendo um evento futuro e incerto onde nenhuma das partes pode ter uma “certeza” do evento. 
EVENTO FUTURO + INCERTO + VOLUNTARIEDADE
Suspensiva: é quando o negócio só tem efeitos quanto acontece o evento futuro e incerto, antes disse a pessoa não terá adquirido o direito.
Resolutiva: A pessoa já está usufruindo do direito, mas quando certo evento futuro e incerto acontecer, o negócio cessa.
Condição imprópria: Quando falamos de um evento que já ocorreu ou já está ocorrendo, a condição é considerada imprópria.
Termo: O termo é usado quando há um negócio jurídico de futuro certo, há uma data para iniciar ou terminar tal negócio. 
Termo certo: sabe-se a data em que o evento ocorrerá 
Termo incerto: o evento é inevitável, mas não há certeza de quando ocorrerá
Termo inicial: Diz quando iniciará o exercício do direito.
Termo final: Diz quando terminará o exercício do direito.
Encargo/modo: É quando uma das partes receber alguma doação ou algum tipo de benefício sem pagar por ele, mas lhe é imposto alguma restrição ou obrigação.

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