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3 IST na mulher

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INFECÇÕES E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA MULHER
PRINCIPIOS PARA CONTROLE
INTERROMPER A CADEIA DE TRANSMISSÃO
DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE
TRATAR RAPIDAMENTE
DETECTAR ASSINTOMÁTICOS (ELO)
PREVENÇÃO
ACONSELHAMENTO ESPECÍFICO
USO DE PRESERVATIVOS
RAZÕES PARA O CONTROLE
MAGNITUDE→ FREQUÊNCIA ELEVADA
TRANSCENDENCIA
FACILITA O HIV→ PODEM SER FATAIS
IMPACTO PSICOLÓGICO
PODEM CONTAMINAR O CONCEPTO
VULNERABILIDADE→ ÀS AÇÕES PREVENTIVAS
FACTIBILIDADE→ CONTROLE É POSSIVEL
SINAIS E SINTOMAS
Secreções (corrimentos) – gonorreia (que pode subir causar DIP – que causa infecção tubária – uma das causas de infertilidade);
Lesões cutâneas na pele e mucosas;
Úlceras genitais. 
DSTs→ dor pélvica crônica; gravidez ectópica; esterilidade conjugal; câncer de colo uterino; AIDS; DIP
PATÓGENOS
Protozoários: Trichomonas vaginalis. 
Bactérias: Chlamydia trachomatis, Treponema pallidum, Neisseria gonorrhoeae, Haemophilus ducreyi
Vírus: herpes simples, papilomavirus humano, HIV
Ectoparasitas: Phthirius pubis e Sarcoptes Scabiel. 
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
GONORRÉIA (chamada de gota militar, pingadeira, blenorragia)
Etiologia: Neisséria gonorrhoeae, é um diplococo gram negativo intracelular, não flagelado (imóvel), aeróbico, não formador de esporos e que contem fímbrias que garantem maior aderência à superfície celular. 
Transmissão essencialmente sexual, mas pode ser transmitida mãe-feto quando o neném passa pela vagina. Se aplica em todos os bebes RNs nitrato de prata (obrigatório) → pode levar a conjuntivite (oftalmias). 
Incubação: na mulher a maioria é assintomática, as manifestações clínicas genitais variam de 2 a 10 dias (muito variável na mulher); +/- 24 horas no homem. A chance de aquisição em uma mulher com uma única exposição é de 80%, enquanto que no homem é 20%. Manifestações urinárias→ 85% das pacientes apresentam sinais/sintomas entre 2 e 5 dias
Obs.: Quando tem sintomas pode ter sinais de cervicite (ectoendocervicite) – secreção purulenta se externalizando pelo colo. Uretrite na mulher por gonorreia é rara. Pode causar bartholinite na mulher. 
Quadro clínico: olingossintomáticas→ 70% portadoras assintomáticas, corrimento escasso, leitoso (amarelado que aflora do meato uretral e vaginite), aumento da frequência urinária (disúria), colo uterino (canal endocervical→ local prioritário da infecção gonocócica; colo uterino edemaciado com ectopia acentuada; secreção vaginal mucoide ou fracamente purulenta→ corrimento irritativo, edema de gd e pqnos lábios, dispareunia)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – SECREÇÃO: SWAB/alça de platina - coloração de Gram (esfregaço uretrais de fundo do saco vaginal e da endocérvix); cultura de Thayer-Marthan (quando Gram é duvidoso). Porém, o melhor diagnóstico é por PCR ou ligase (LCR). 
Gonorréia → endocervicite purulenta → DIP → infertilidade de causa tubária, gestação ectópica, dor pélvica crônica, colo uterino friável à manipulação
OBS.: Existe uma estimativa de 70% das mulheres com DIP.
 
SÍFILIS
Doença sistêmica (na pele, problemas neurológicos, problemas ósseos, etc) de evolução crônica (durante 30 anos, pode ter longos períodos de latência). Só é diagnosticada por diagnóstico sorológico. 
ETIOLOGIA: Treponema pallidum, transmissão sexual e/ou materno-infantil→ adquirida ou congênita.
A sífilis pode ser congênita ou adquirida (pode ser classificada em recente – 1 ano de evolução após o contato – e tardia após 1 ano). 
Sífilis recente (<1 ano de evolução):
Primária/CANCRO DURO: incubação de 10 a 90 dias, média 21 – é uma úlcera de fundo liso brilhante, avermelhada, que não sangra, não dói e é endurecida, fundo liso. Normalmente são úlceras rosadas únicas. A diferença para o cancro mole, é que o cancro mole sangra e dói. *VDRL e FDAVS sorologias de sífilis. 
 Secundária: após 6 a 8 semanas do cancro duro. Lesões cutaneomucosas NÃO ULCERADAS, roséolas pelo corpo, placas mucosas (placas brancas na boca), lesões palmares (infectantes), queda de cabelo ou sobrancelha (sinal de Fournier), ou um tipo especial de condiloma (condiloma plano ou lata). Muito comuns nas grávidas (que tem imunidade imunomodulada). Placas mucosas, pápulas hipertróficas (condiloma lata)
Período de Latência Recente: quando faz o diagnóstico por laboratório e a doença não tem ainda um ano. Sabe que é latência recente, pelo relato dos sintomas anteriores. Sem sinais ou sintomas
Sífilis tardia (> 1 ano de evolução):
Período de Latência Tardia: somente diagnóstico sorológico, sem sinais ou sintomas 
Terciária: cutâneas (nódulos e gomas), cardiovasculares (aortite sifilica, aneurisma, estenose das coronárias e insuficiência aórtica), nervosas (paralisia espástica, “tabes dorsalis”, meningite e comprometimento do VII par craniano – FACIAL, baixa espiroquetemia→ transmissão vertical rara. Sinais e sintomas geralmente variam de 2, 3 e até 12 anos, pode causar aneurisma aórtico, degeneração trófica óssea (pela degeneração neurológica, principalmente dos neurônios dos MMII) – doença de Charcot (destrói a articulação do joelho), deformidade nasal (nariz em ‘’sela’’ – destrói a cartilagem)
OBS.: A transmissibilidade é muito maior quando tem os sintomas: feridas, pele, etc. Na gestante, quanto mais próximo do período secundário, maior a transmissão vertical. 
	Congênita tardia: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. Sinais e sintomas→ tríada de Hutchinson: incisivos serrilhados, ceratite intersticial, surdez; deformidade nasal→ nariz em sela
DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS
Diagnóstico Laboratorial:
Microscopia em campo escuro – raspa o cancro duro e vê o treponema em laboratório. INDICADO→ LESÃO ULCERADA SUSPEITA, CONDILOMA LATA, PLASCAS MUCOSAS DA FASE SECUNDÁRIA.
Existem 2 tipos de sorologia;
Teste ñ troponêmico/inespecífico (antígeno→ cardiolipina) – VDRL;
Pode negativar com o tratamento
É chamado de quali e quantitativo (mostra que tem sífilis e o quanto de sífilis tem)
Importante para diagnóstico e seguimento pós-terapeutico
SOLICITAR SEMPRE COM SUSPEITA (em qql fase), todos os pac com DST, rotina pré-natal
3 títulos sucessivamente baixos (<1/8) sugere memória sorológica (colhidos com intervalos de 30 dias)
Títulos baixos sugerem doença mto recente ou mt antiga (tratada ou não) → na dúvida solicitar teste sorológico treponêmico
Teste treponêmico (treponema específico) – FTA -Abs; 
Mostra presença do anticorpo específico, nunca vai negativar com o tratamento, importante para CONFIRMAÇÃO da doença
Somente qualitativo; falso positivo→ hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose, lúpus eritematoso sistêmico
TRATAMENTO: benzetacil penicilina. 
Primária – 1 semana de tratamento.
Secundária – 2 semanas de tratamento.
Latente Tardia e Terciária – 3 semanas de tratamento. 
*A literatura mostra que pode tratar todas com 3 semanas de tratamento. 
Na sífilis tardia, principalmente pelo risco de neurossífilis, orienta-se o tratamento com penicilina cristalina em altas doses, sendo aconselhável, nestes casos, auxílio do infectologista.
CANCRO MOLE (bactéria hemoplhylos lucrei)
Várias lesões ulceradas de fundo sujo.
Pode ter linfadenopatia associada e que supura. 
Cancro mole são bacilos gram negativos e de cultura de difícil realização. 
Os bacilos ficam um do lado do outro.
Tratamento – ceftriaxona.

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