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Engenharia Básica Engenharia e Meio Ambiente

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Engenharia Básica
 Engenharia e Meio Ambiente
Nome:Vinicius Kocsis Quadrado
RA:C9275B9
Turma:EB4A13
Curso:Engenharia Basica / Engenharia Mecanica
Faculdade:Unip
Campus:Marques 
Materia: Engenharia e Meio Ambiente 
Professor:L.G
 Conteúdo 1
1. Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento
 
Desde o início da história da humanidade, as populações utilizavam plantas nativas, animais e minerais, que eram transformados em ferramentas, vestuário e outros produtos. A produção, por mais primitiva que fosse, era sempre constituída por um sistema aberto com fluxo linear de materiais (Fig. 1.1).
 
 
 
 
Fig. 1.1. Sistema linear de produção
 
Por séculos utilizou-se minerais e metais para a fabricação de ferramentas, moedas e armas. Na era pré-industrial, a antroposfera poderia ser considerada integrada com os demais elementos do sistema natural, e a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentável.
Os sistemas produtivos são uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deveria ser compatível com o funcionamento dos ecossistemas; mas se não for, certamente os sistemas humanos estarão adotando padrões de destruição. São inúmeras as evidências do atual padrão destrutivo do sistema produtivo e, lamentavelmente, muitas delas irreversíveis, como as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade.
Todos os estudos identificam claramente a atividade humana como principal causa da crise do sistema terrestre (ver Figuras 1.3 e 1.4). O século XX viu o crescimento exponencial das populações humanas, tornado possível pela exploração em escala industrial dos recursos naturais e dos serviços ambientais. A economia industrial globalizada está empenhada em continuar o com o crescimento da produção e do consumo, demandando cada vez mais energia e recursos.
As conclusões de grandes estudos científicos publicados nos últimos anos pelo IPCC (Intergovernamental Panel on Cimate Change), IGBP (Global Change and the Earth System: A Planet under Pressure), a FAO (Food and Agriculture Organization) e a UNEP (United Nations Environment Programme) apontam para um conjunto de conclusões comuns. A Terra está em crise. O clima está mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos estão morrendo, as calotas polares estão derretendo. De um a dois terços de todas as espécies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das próximas décadas. Bilhões de pessoas ao redor do mundo terão uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito.
Com a maior compreensão da natureza do sistema de apoio à vida da Terra, surgiu uma consciência crescente de que as atividades humanas exercem uma influência cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema Terra de que dependem o bem-estar e o futuro das sociedades humanas.
A partir da década de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os últimos 60 anos foram um período de mudança sem precedentes na história humana (Fig. 1.3).  Este crescimento, também, resulta em aumento dos níveis de poluição, esgotamento dos recursos, perda espécies e degradação dos ecossistemas (Fig. 1.4).
O aumento da atividade humana leva não só ao esgotamento das fontes de energia, mas também ao acúmulo de resíduos - além das substâncias tóxicas dissipadas no ambiente – que exercem pressão sobre o meio ambiente e, conseqüentemente, sobre a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos.
 
 
 
 
Fig. 1.3. O aumento das taxas de mudança de atividade humana, desde o início da Revolução Industrial.
Fig. 1.4. Mudanças em escala global no sistema terrestre como resultado do aumento das atividades humanas
 
Na busca pela sustentabilidade, os engenheiros devem utilizar técnicas para medir e avaliar os sistemas de fornecimento de energia considerando tanto o homem como a natureza, incluindo ainda em seus cálculos a economia. Este engenheiro deve perceber que face à escassez de energia iminente, às crises na economia, à explosão demográfica e à preocupação com a dissipação de resíduos e materiais tóxicos no meio ambiente, os seres humanos podem se ver obrigados a mudar seu modo de vida.
 
 Exercicios Conteúdo 1
1.
Desde o início da história da humanidade, as populações utilizavam plantas nativas, animais e minerais, que eram transformados em ferramentas, vestuário e outros produtos. A produção, por mais primitiva que fosse, era sempre constituída por um sistema aberto com fluxo linear de materiais . Por séculos utilizou-se minerais e metais para a fabricação de ferramentas, moedas e armas. Na era pré-industrial, a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentável, pois: 
Por séculos utilizou-se minerais e metais para a fabricação de ferramentas, moedas e armas. Na era pré-industrial, a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentável, pois:
I - A quantidade de energia consumida nos processos produtivos era muito pequena e a energia disponível poderia ser considerada ilimitada
II - A quantidade de materiais utilizados nos processos produtivos era muito pequena e os materiais disponíveis poderiam ser considerados ilimitadas
III - A quantidade de resíduos descartados dos processos produtivos era muito pequena e o ambiente tinha tempo para absorver ou decompor os resíduos
Quanto às afirmações acima pode-se dizer que:
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e II são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
2.
Os sistemas produtivos são uma organização particular de fluxos de matéria, energia e informação. Sua evolução deveria ser compatível com o funcionamento dos ecossistemas; mas se não for, certamente os sistemas humanos estarão adotando padrões de destruição.
São inúmeras as evidências do atual padrão destrutivo do sistema produtivo e, lamentavelmente, muitas delas irreversíveis, como as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade.
No diagrama de produção  agrícola pode-se identificar:
	A
	O sistema de produção agrícola não depende de fertilizantes para produzir alimentos
 
	B
	O sistema de produção agrícola interage com a biodiversidade local e com a biodiversidade do planeta. Esta interação resulta em perda de recursos naturais.
 
	C
	O sistema de produção agrícola não tem influência sobre a biodiversidade global
 
	D
	O sistema de produção agrícola não ultrapassa o uso de recursos naturais pois utiliza apenas água local
	E
	O sistema de produção agrícola independe da população rural da região
3.
O desenvolvimento de um sistema está limitado a seus recursos energéticos. Se estes podem suportar mais crescimento ou se o sistema deve ser limitado em sua atividade depende da disponibilidade de energia externa. Para sobreviver, os sistemas geram ordem, desenvolvem retroalimentações de energia e reciclam materiais. Os fluxos de energia limitada na fonte não podem suportar um crescimento ilimitado e os sistemas que empregam estas fontes tem de se desenvolver de forma a manter o armazenamento de energia e de reservas em um nível que o fluxo de entrada possa suportar.
A Figura A mostra a base de produção em interação com as reservas de combustível, a energia constante de origem solar e o feedback (retroalimentação) do trabalho realizado na estrutura do sistema. A Figura B é a simulação computacional deste modelo do nosso mundo e mostra:
I - A medida que o reservatório de combustível é drenado um estado de declínio e um estado estacionário após o período de crescimento são inevitáveis
II - Após o esgotamento da fonte de energia não renovável, a sociedade pode continuar no mesmo ritmo de crescimento
III - Este modelo macroscópico simples mostra que nossa sociedade depende fortemente da energia disponível (a solar e a proveniente dasfontes não renováveis, como o petróleo). 
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
4.
A partir da década de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os últimos 60 anos foram um período de mudança sem precedentes na história humana. Este crescimento, também, resulta em aumento dos níveis de poluição, esgotamento dos recursos, perda espécies e degradação dos ecossistemas. 
O aumento da atividade humana leva não só ao esgotamento das fontes de energia, mas também ao acúmulo de resíduos além das substâncias tóxicas dissipadas no ambiente – que exercem pressão sobre o meio ambiente e, conseqüentemente, sobre a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. 
 
A Terra está em crise. O clima está mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos estão morrendo, as calotas polares estão derretendo. De um a dois terços de todas as espécies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das próximas décadas. Bilhões de pessoas ao redor do mundo terão uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito.
Com a maior compreensão da natureza do sistema de apoio à vida da Terra, surgiu uma consciência crescente de que as atividades humanas exercem uma influência cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema Terra.
Entre as atividades humanas que efetam fortemente o funcionamento do Sistema Terra pode-se citar:
	A
	O uso intensivo de combustíveis fósseis
 
	B
	O consumo frenético de produtos manufaturados
 
	C
	O uso intensivo do solo para produção de alimentos e fibras
 
	D
	O uso intensivo de água e o represamento de rios para produção de energia
 
	E
	Todas as anteriores
5.
O modelo de desenvolvimento atual, baseado em fontes de energia não renováveis, gerou enormes problemas ambientais percebidos a partir dos anos 70 com a formulação de novas descobertas científicas a respeito do impacto da industrialização sobre o clima, sobre os ecossistemas e sobre as economias regionais. Todos os estudos identificam claramente a atividade humana como principal causa da crise do sistema terrestre. O século XX viu o crescimento exponencial das populações humanas, tornado possível pela exploração em escala industrial dos recursos naturais e dos serviços ambientais. A economia industrial globalizada está empenhada em continuar o com o crescimento da produção e do consumo, demandando cada vez mais energia e recursos.
 
Com base nos dados mostrados na figura, avalie as afirmativas a seguir:
I - Durante a industrialização a população cresceu tão rápido quanto a produção de CO2
II - O aumento da concentração de CO2 só ocorre depois do surgimento das empresas multinacionais
III - No início da era da informação a concentração de CO2 na atmosfera era superior à encontrada em 2007
IV - Em 1712, em plena Revolução Industrial, a concentração de carbono não era diferente daquela de 1000 anos atrás.
	A
	Somente I e IV são verdadeiras
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente IV é verdadeira
 
	D
	Somente I e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
6.
A Terra está em crise. O clima está mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos estão morrendo, as calotas polares estão derretendo. De um a dois terços de todas as espécies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das próximas décadas. Bilhões de pessoas ao redor do mundo terão uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito.
Com a maior compreensão da natureza do sistema de apoio à vida da Terra, surgiu uma consciência crescente de que as atividades humanas exercem uma influência cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema Terra de que dependem o bem-estar e o futuro das sociedades humanas. Uma das consequências das atividades humanas é o aumento da temperatura da Terra.
O quadro abaixo mostra algumas das consequências do aumento da temperatura para as reservas de água e para os ecossistemas. Avaliando o quadro, pode-se dizer que:
	
a) Não haverá extinção de espécies devido ao aumento da temperatura
 
b) Se a temperatura aumentar em 3 oC, poderemos ter 3,2 bilhões de pessoas sem acesso à água
	C
	Os recifes de coral não sofrerão com o aumento da temperatura
 
	D
	Haverá mais disponibilidade de água a altas latitudes
 
	E
	A vida selvagem deve se adaptar ao brusco aumento da temperatura
7.
A partir da década de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os últimos 60 anos foram um período de mudança sem precedentes na história humana. Este crescimento, também, resulta em aumento dos níveis de poluição, esgotamento dos recursos, perda espécies e degradação dos ecossistemas. 
O aumento da atividade humana leva não só ao esgotamento das fontes de energia, mas também ao acúmulo de resíduos além das substâncias tóxicas dissipadas no ambiente – que exercem pressão sobre o meio ambiente e, conseqüentemente, sobre a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. O quadro abaixo mostra algumas das consequências do aumento da temperatura para a produção de alimentos e a saúde humana. Avaliando o quadro, pode-se dizer que:
	A
	A produção de cereais será favorecida a baixas latitudes se a temperatura aumentar em 3 oC
 
	B
	A produção de cereais não será afetada a altas latitudes se a temperatura aumentar em 4 oC
 
	C
	Os danos à saúde humana incluem a desnutrição, a diarréia e problemas cardiorespiratórios
 
	D
	Os serviços de atendimento de saúde não serão afetados com o aumento da temperatura
 
	E
	Não haverá risco à saúde no que se refere a inundações e tormentas
8.
O aumento das atividades humanas, desde a Revolução Industrial, é devido essencialmente ao uso das fontes de energia e de materiais não renováveis. O gráfico abaixo mostra a visão clássica da Sustentabilidade, em que o crescimento é seguido de um patamar constante com alto nível de energia.
 
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possível pela exploração em escala industrial dos recursos naturais e dos serviços ambientais, é possível concluir que:
	A
	A situação em que o crescimento é seguido de um patamar constante com alto nível de energia não é possível
 
	B
	A situação em que o crescimento é seguido de um patamar constante com alto nível de energia seria possível se o clímax fosse adiado
 
	C
	O crescimento pode ser seguido de um patamar constante com alto nível de energia se o número de consumidores aumentar
 
	D
	O crescimento pode ser seguido de um patamar constante com alto nível de energia se o número de produtores duplicar
 
	E
	Não há crescimento possível em uma sociedade baseada em fontes de energia não-renováveis
9.
O ciclo de bens estocados pela nossa sociedade, ou ciclo de crescimento, tem quatro fases: o crescimento, o clímax-transição, o declínio e o estágio de baixa energia para restauração das reservas. Em um sistema natural, como uma floresta, após o crescimento rápido (estágio 1), a diversidade e a complexidade aumentam (estágio 2). As espécies desenvolvem relações de cooperação. Há mais organização. Os organismos dividem suas tarefas em vez de competir. 
No terceiro estágio, os estoques de reservas começam a diminuir, porque o crescimento utilizou todos os recursos disponíveis. Por um ou outro meio, o sistema declina para adaptar-se a uma etapa de baixa energia (estágio 4). Este declínio pode ser gradual ou catastrófico, mas é inevitável.
 
Na nossa sociedade o ciclo ocorre de maneira semelhante:
A economia urbana madura é semelhante a um ecossistema maduro com muitos tipos de profissões, especializações e organizações. Surgem regras que ajudam a eliminar a concorrência destrutiva. Esta economia urbana madura corresponde ao:A
	Estágio 1
 
	B
	Estágio 2
 
	C
	Estágio 3
 
	D
	Estágio 4
 
10.
A primeira premissa para o declínio é que os combustíveis fósseis estão sendo utilizados mais rapidamente do que a Terra pode recuperá-los e que não existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustíveis fósseis. Muitos tipos de sistemas seguem o mesmo modelo de crescimento e declínio, alternando entre um tempo de acumulação de produto e um tempo de rápido crescimento (estágio 2) que transforma o consumo em reservas temporárias e ativos de alta qualidade. Assim, uma alternância entre os tempos de produção e armazenagem gradual de reservas é seguido por um curto período de intenso consumo e reciclagem. Uma acumulação gradual (armazenamento) é seguida por um curto período de uso e consumo frenético que dispersa materiais, criando o próximo período de crescimento.
 
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possível pela exploração em escala industrial de recursos não renováveis, é possível afirmar que: 
I - O aumento da nossa civilização pode ser representado por um grande pulso, transformando os recursos mundiais em bens da sociedade. 
II - O início de um novo pulso não poderá contar com a recuperação a curto prazo de nossa principal fonte de energia
III – O novo pulso dificilmente terá a mesma dimensão do primeiro, se baseado apenas em fontes renováveis de energia
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
11.
A primeira premissa para o declínio é que os combustíveis fósseis estão sendo utilizados mais rapidamente do que a Terra pode recuperá-los e que não existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustíveis fósseis.
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possível pela exploração em escala industrial do petróleo, é possível afirmar que: 
I - O aumento da nossa civilização pode ser representado por um grande pulso, transformando a energia fornecida pelo petróleo em bens da sociedade. 
II - O início de um novo pulso não poderá contar com a recuperação do petróleo a curto prazo, já que são necessários milhões de anos para a formação de uma nova reserva
III – O novo pulso terá características bem diferentes do primeiro e, se o declínio de nossa sociedade for catastrófico, as gerações futuras terão "níveis de vida significativamente piores", "riscos mais elevados” e serão privadas dos principais valores que atualmente detêm.
 
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	I, II e III são verdadeiras
 
	C
	Somente II é verdadeira
 
	D
	Somente III é verdadeira
 
	E
	Somente I e III são verdadeiras
12.
Muitos dos cálculos das reservas energéticas, que supostamente devem oferecer anos de abastecimento, são feitos considerando a energia bruta, em vez da energia líquida e, portanto, a duração destas reservas deve ser muito menor do que é muitas vezes declarado.
 
Líderes devem exigir dos nossos avaliadores de reservas energéticas que façam os seus cálculos de energia disponível em unidades de energia líquida. As reservas líquidas de combustíveis fósseis são desconhecidas, mas são muito menores do que as reservas brutas que são a base das discussões e decisões que concluem que o crescimento pode continuar.
Considerando que nos próximos 20 anos, a a qualidade da energia que chega à sociedade é menor, porque muita energia tem que ser usada no processo de obtenção de energia, então, para a sociedade, o trabalho real obtido por unidade de dinheiro que circulou é menor. 
Desta forma:
I - O dinheiro comprará menos trabalho verdadeiro de outros tipos e, portanto, o dinheiro valerá menos. 
II - Como a economia e a utilização total de energia ainda estão expandindo, o valor total ainda estará está em expansão e, se permitirmos que mais dinheiro a circule, a razão dinheiro/trabalho ficará menor.
III - A inflação mundial deve ser impulsionada pela crescente parcela de nossos combustíveis fósseis que têm de ser utilizada na obtenção de mais combustíveis fósseis.
 
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras 
13.
"Neste século, o crescimento frenético da nossa civilização capitalista é um grande pulso, transformando os recursos mundiais em ativos da sociedade ... 
o que é mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser má política em outro estágio ... 
para um sistema em declínio, não será boa política impulsionar um crescimento que já não é possível ... 
com menos energia, sistemas só podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declínio" 
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) 
A Prosperous Way Down: Principles and Policies. 
Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTÁGIO 1 - CRESCIMENTO
Desta forma, a política para o estágio 1 seriam:
I - Competição por Recursos
II - Seleção: Poucos Prevalecem sobre seus Competidores
III - Crescimento Rápido de Todo o Sistema
IV - Diversidade e Complexidade Aumentam
 
	A
	Somente I e II 
 
	B
	Somente II 
 
	C
	Somente IV
 
	D
	Somente I, II e III 
 
	E
	Todas as políticas são adequadas para o estágio 1 
14.
"Neste século, o crescimento frenético da nossa civilização capitalista é um grande pulso, transformando os recursos mundiais em ativos da sociedade ... 
o que é mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser má política em outro estágio ... 
para um sistema em declínio, não será boa política impulsionar um crescimento que já não é possível ... 
com menos energia, sistemas só podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declínio" 
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) 
A Prosperous Way Down: Principles and Policies. 
Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTÁGIO 2 – CLÍMAX E TRANSIÇÃO
Desta forma, a política para o estágio 2 seriam:
I - Consumo dos Recursos Assim que Disponibilizados
II - Máximo Desempenho x Máxima Eficiência – Maturidade
III - Diversidade e Complexidade Aumentam
IV - Cooperação e não Competição
 
	A
	Somente I e II 
 
	B
	Somente II 
 
	C
	Somente IV
 
	D
	Somente I, II e III 
 
	E
	Todas as políticas são adequadas para o estágio 2
15.
"Neste século, o crescimento frenético da nossa civilização capitalista é um grande pulso, transformando os recursos mundiais em ativos da sociedade ... 
o que é mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser má política em outro estágio ... 
para um sistema em declínio, não será boa política impulsionar um crescimento que já não é possível ... 
com menos energia, sistemas só podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declínio" 
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) 
A Prosperous Way Down: Principles and Policies. 
Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTÁGIO 3 – DECLÍNIO
Desta forma, a política para o estágio 3 seriam:
I - Diversidade e Informação devem ser Armazenadas para diminuir perdas
II - Maximização do Desempenho
III - Crescimento Rápido de Todo o Sistema
 
	A
	Somente I e II 
 
	B
	Somente II 
 
	C
	Somente III
 
	D
	Somente I e III 
 
	E
	Todas as políticas são adequadas para o estágio 3
16.
"Neste século, o crescimento frenético da nossa civilização capitalista é um grande pulso, transformando os recursos mundiais em ativos da sociedade ... 
o que é mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser má política em outro estágio ... 
para um sistema em declínio, não será boa política impulsionar um crescimento que já não é possível ... 
com menos energia,sistemas só podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declínio" 
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) 
A Prosperous Way Down: Principles and Policies. 
Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTÁGIO 4 – RECUPERAÇÃO EM BAIXA ENERGIA
Desta forma, a política para o estágio 4 seriam:
I - Produção do Ambiente maior que o Consumo
II - Aumento Líquido do Estoque: População Deve Diminuir
III - Atitudes de Crescimento Mínimo e Consumo Limitado
IV - Uso Primário de Energia de Fontes Renováveis ou Lentamente Renováveis
	A
	Somente I e II 
 
	B
	Somente II 
 
	C
	Somente IV
 
	D
	Somente I, II e III 
 
	E
	Todas as políticas são adequadas para o estágio 4
 
17.
A primeira premissa para o declínio é que os combustíveis fósseis estão sendo utilizados mais rapidamente do que a Terra pode recuperá-los e que não existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustíveis fósseis. Assim, uma alternância entre os tempos de produção e armazenagem gradual de reservas é seguido por um curto período de intenso consumo e reciclagem. Uma acumulação gradual (armazenamento) é seguida por um curto período de uso e consumo frenético que dispersa materiais, criando o próximo período de crescimento.
 
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possível pela exploração em escala industrial de recursos não renováveis, é possível afirmar que: 
I - O aumento da nossa civilização pode ser representado por um grande pulso, transformando os recursos mundiais em bens da sociedade. 
II - O início de um novo pulso deverá contar com outra fonte de energia
III – No período de recuperação em baixa energia, estima-se que a população humana não poderá ultrapassar 3 milhões de pessoas 
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras 
18.
O aprendizado em viver com menos energia e em uma economia menor já se iniciou. Não há experiência moderna em declínio que possa ser seguida, não há registros de civilizações passadas, mas apenas a analogia com os ecossistemas. A Figura abaixo mostra o pulso de crescimento de nossa sociedade com duas situações projetatas. A primeira projeta um máximo de 7 milhões de habitantes no período de clímax. A segunda, projeta 10 milhões no mesmo período. 
De acordo com a projeção mostrada na figura, no período de recuperação de baixa energia o planeta poderá ter no máximo:
	A
	3 bilhões de habitantes
 
	B
	2 bilhões de habitantes
 
	C
	1 bilhões de habitantes
 
	D
	1,5 bilhões de habitantes
 
	E
	5 bilhões de habitantes
19. Ao crescer os sistemas aumentam sua produtividade, primeiro se expandindo, depois se tornando mais complexos, finalmente eliminando elementos redundantes (diversidade). Depois muitos colapsam. 
Como a resiliência é uma função de diversidade, quando os sistemas perdem a diversidade eles perdem também a capacidade de recuperação. Nesse caso, os impactos que sofrem causam quebras de funcionamento que se transmitem por todo o sistema (não são amortecidas no local de impacto).
Resiliência = poder de recuperação = capacidade de absorver impactos.
Imagine um sistema com biodiversidade com vários mecanismos de ação atuando em paralelo, se um falha os outros o substituem. A diversidade gera robustez e flexibilidade. Os impactos são amortecidos por vários mecanismos. 
A civilização industrial é o maior, mais produtivo, mais dependente (insustentável) e mais complexo sistema já visto na Terra. Se por uma decisão econômica desaparece a biodiversidade e se estabelece a monocultura ocorre degradação e o sistema se torna frágil. Sem rotas alternativas, as transformações biológicas diminuem e os serviços ecossistêmicos se perdem. 
Tudo aquilo considerado como uma qualidade na indústria constitui uma fragilidade ecológica. Considera-se que a sociedade industrial contribua para a insustentabilidade com:
 
	A
	A agricultura feita em monocultura 
 
	B
	Os sistemas lineares das cadeias produtivas 
 
	C
	A distribuição das manufaturas pelo mundo todo 
 
	D
	O frenesi de atividades econômicas
 
	E
	Todas as anteriores
20.
Os ecossistemas do planeta, que suportam a totalidade das nossas necessidades no que diz respeito à saúde, à criação de riqueza e bem-estar, têm evoluído ao longo de bilhões de anos. Por sua vez, a civilização moderna surgiu há cerca de 5.000 anos (ou 70 vidas humanas de 70 anos ou cerca de 200 gerações). O ritmo da mudança que temos imposto ao mundo natural é espetacularmente rápido e pode ser também irreversível, uma vez que excede a velocidade em que ecossistemas podem evoluir. Portanto, temos de tomar os diversos ecossistemas do planeta como um ponto de referência fixa para enquadrar as nossas atividades de desenvolvimento, em vez de esperar que os ecossistemas se moldem de acordo com nossas necessidades e desejos.
Segundo as idéias dos economistas tradicionais, é preciso crescer para atingir o desenvolvimento. Mas, se o sistema econômico não pode se expandir indefinidamente, a fim de permitir o acesso a melhores padrões de vida para os pobres, como atingir o desenvolvimento? Além disso, o crescimento demográfico e o econômico eram tipicamente vistos como indissoluvelmente ligados, com um apoiando o outro. Como lidar com o crescimento da população?
De acordo com a tirinha da Mafalda, pode-se dizer que:
 
	A
	o resultado de práticas insustentáveis de utilização da natureza, não resultará em catástrofe
 
	B
	a questão não é tanto o que é desenvolvimento, mas sim aprender a lidar com o crescimento. 
 
	C
	as gerações futuras terão níveis de vida significativamente melhores já que as novas gerações estão cientes do problema
 
	D
	a economia mundial moderna vai aprender com o passado e utilizar os sinais no presente.
 
	E
	devido à natureza humana, dificilmente se chegará a um consenso para responder a estas questões.
21.
A energia é o que permite o crescimento da população e da atividade econômica. 
As energias básicas da atual civilização são: petróleo, gás e eletricidade. Hoje a energia renovável fornece menos de 1% do consumo de energia da civilização industrial. Nossa sociedade utiliza atualmente cerca de 85 milhões de barris de petróleo por dia.
Esse volume de energia de petróleo corresponde a:
• 300 hidroelétricas gigantes; 
• 6.000 usinas termoelétricas;
• 6.000.000 turbinas de vento, ou
• 100.000.000.000 de painéis solares.
Um barril de petróleo contém energia equivalente a 20.000 horas de trabalho humano (dez anos de 250 dias de 8 horas de trabalho por dia). O consumo mundial anual de petróleo equivale ao trabalho de 200 bilhões de seres humanos! 30 vezes a população mundial! 
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possível pela exploração em escala industrial do petróleo, é possível afirmar que: 
I - O aumento da nossa civilização depende do petróleo para transformar os recursos mundiais em bens da sociedade. 
II - O esgotamento das reservas de petróleo deve levar nossa sociedade a um inevitável declínio
III – O petróleo será facimente substituído por uma combinação de fontes de energia renovável
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e II são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
 Conteúdo 2
 Final Tubo
Um sistema em fase de declínio não deve impulsionar o crescimento já que há menos energia disponível. Por um ou outro meio, o sistema deve desenvolver-se para adaptar-se ao declínio. A idéia de produzir bens e serviços sem desperdícios deve fazer parte de nossas preocupaçõesquotidianas. Às constatações de permanentes e variadas agressões ao ambiente podem ser associadas ao desperdício de energia e de recursos naturais. E, hoje, já se considera na mesma ordem de importância a conservação de matérias-primas não-renováveis, a conservação de energia e a minimização de resíduos. A prevenção à poluição e a reciclagem devem se tornar atitudes inerentes às atividades industriais.
Dos anos 90 até hoje, um grande número de ferramentas, como certificações ambientais, movimentos e campanhas foram criados em várias partes do mundo com o objetivo de consolidar conceitos como o de desenvolvimento sustentável, traduzindo-os em prática de gestão. Há cerca de duas décadas não se considerava, entre os problemas da engenharia, que questões ambientais se impusessem tão claramente como desafio para a sobrevivência das organizações e da própria sociedade em que elas estão inseridas. Estas ferramentas atendem às necessidades dessas organizações em diversas etapas de produção, contribuindo para processos de aprendizagem, auto-avaliação, prestação de contas e incorporação de princípios de responsabilidade ambiental nas suas atividades.
 
Final de tubo (end of pipe)
Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes são gerados. Mas, na maioria dos casos, os resíduos e emissões não são eliminados, mas somente transferidos de um meio para outro (por exemplo, da água para o solo).
Os sistemas de final de tubo podem incluir o tratamento de água, de ar e de resíduos sólidos. As mais variadas tecnologias foram desenvolvidas com esse objetivo, como sistemas químicos e biológicos para tratamento de água, sistemas de filtração para água e ar, métodos de compostagem e aterros para resíduos sólidos. Para cada efluente haverá, provavelmente, várias opções de tratamentos, igualmente aceitáveis, com diferenças na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Entretanto, ações desse tipo trazem implícita a idéia de que a quantidade de matéria-prima e de energia do planeta é ilimitada e que o ambiente apresenta capacidade também ilimitada de absorver resíduos, sejam eles tratados ou não (Fig. 2.1).
 
Fig. 2.1 Representação de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matéria-prima e de energia são consideradas ilimitadas.
 
Ao longo do tempo, porém, estas práticas  mostraram-se insuficientes para lidar com o problema ambiental. Nas últimas décadas, conceitos foram desenvolvidos como resposta a pressões exercidas tanto pelo próprio meio ambiente como pela sociedade.
 Exercicios Conteúdo 2
1.
A partir da década de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os últimos 60 anos foram um período de mudança sem precedentes na história humana. Este crescimento, também, resulta em aumento dos níveis de poluição, esgotamento dos recursos, perda espécies e degradação dos ecossistemas. 
O aumento da atividade humana leva não só ao esgotamento das fontes de energia, mas também ao acúmulo de resíduos além das substâncias tóxicas dissipadas no ambiente – que exercem pressão sobre o meio ambiente e, conseqüentemente, sobre a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos.
 
A Terra está em crise. O clima está mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos estão morrendo, as calotas polares estão derretendo. De um a dois terços de todas as espécies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das próximas décadas. Bilhões de pessoas ao redor do mundo terão uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito.
Com a maior compreensão da natureza do sistema de apoio à vida da Terra, surgiu uma consciência crescente de que as atividades humanas exercem uma influência cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema Terra.
Entre as “doenças” que afetam fortemente o funcionamento do Sistema Terra pode-se citar:
 
	A
	O efeito estufa
 
	B
	As mudanças climáticas
 
	C
	A depleção da camada de ozônio
 
	D
	A chuva ácida
 
	E
	Todas as anteriores
2. Antigamente, utilizavam-se apenas práticas de remediação e de tratamento para lidar com os resíduos e as emissões de um processo. O meio tradicional de combate à poluição é o emprego de sistemas de final de tubo (end of pipe), ou seja, o tratamento de resíduos e efluentes. Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes são gerados. Mas, na maioria dos casos, os resíduos e emissões não são eliminados, mas somente transferidos de um meio para outro (por exemplo, da água para o solo).
Os sistemas de final de tubo podem incluir:
 
	A
	O tratamento de água, de ar e de resíduos sólidos
 
	B
	Sistemas químicos e biológicos para tratamento de água 
 
	C
	Sistemas de filtração para água e ar 
 
	D
	Métodos de compostagem e aterros para resíduos sólidos
 
	E
	Todas as anteriores
3.
Em sistemas de final de tubo para cada efluente haverá, provavelmente, várias opções de tratamentos, igualmente aceitáveis, com diferenças na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Entretanto, ações desse tipo trazem implícita a idéia de que a quantidade de matéria-prima e de energia do planeta é ilimitada e que o ambiente apresenta capacidade também ilimitada de absorver resíduos, sejam eles tratados ou não.
 
A figura acima mostra uma representação de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matéria-prima e de energia são consideradas ilimitadas.
Essa forma de combate à poluição surgiu: 
	A
	de ações da população que começou a adoecer no final dos anos 70
	B
	para lidar de forma definitiva com o problema ambiental
 
c)de ações regulamentares, que passaram a proibir o descarte de poluentes específicos como substâncias tóxicas, com o objetivo de prevenir ou minimizar a contaminação do ambiente por materiais perigosos.
d) a partir de pressões exercidas tanto pelo próprio meio ambiente como pela sociedade.
	E
	para incentivar o mercado de equipamentos de tratamento de efluentes
 
4.
Em sistemas de final de tubo para cada efluente haverá, provavelmente, várias opções de tratamentos, igualmente aceitáveis, com diferenças na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Entretanto, ações desse tipo trazem implícita a idéia de que a quantidade de matéria-prima e de energia do planeta é ilimitada e que o ambiente apresenta capacidade também ilimitada de absorver resíduos, sejam eles tratados ou não.
 
A figura acima mostra uma representação de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matéria-prima e de energia são consideradas ilimitadas.
Nos tratamentos de final de tubo: 
 
	A
	elimina-se totalmente a poluição gerada
	B
	devolve-se ao ambiente efluentes tratados de qualidade igual aos encontrados na natureza
	C
	retira-se a poluição de um meio para transferi-lo a outro
	D
	as emissões para o ar são totalmente eliminadas
	E
	os efluentes líquidos podem ser utilizados como água potável
5. Nos tratamentos de final de tubo, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes são gerados. Mas, na maioria dos casos, os resíduos e emissões não são eliminados, mas somente transferidos de um meio para outro (por exemplo, da água para o solo).
Os sistemas de final de tubo podem incluir o tratamento de água, de ar e de resíduos sólidos. As mais variadas tecnologias foram desenvolvidas com esse objetivo, como sistemas químicos e biológicos para tratamento de água, sistemas de filtração para água e ar, métodos de compostagem e aterros para resíduos sólidos. Dentre as opções abaixo, selecione aquela que não se refere a tratamento de final de tubo:
	A
	filtração de pattículas sólidas
	B
	disposição de resíduos em aterro sanitário
	C
	tratamento bioquímico deesgoto
	D
	reciclagem
	E
	retirada de metais tóxicos
6.
O termo “fim de tubo” tem sido utilizado a partir do original em inglês “end of pipe” denotando processos industriais que possuem controle apenas na etapa final. Um exemplo característico de uma abordagem “fim de tubo” é a instalação de filtros para retenção de poluentes em chaminés nas fábricas: as várias etapas do processo industrial continuam gerando poluentes e eles serão “tratados” apenas no final do “tubo” (ou seja, final do processo). As abordagens atuais preconizam o projeto de plantas industrias e processos de forma que os poluentes nem venham a ser gerados ou que venham a ser minimizados a cada etapa. Desta forma, a abordagem “fim de tubo” tem sido paulatinamente substituída por tecnologias mais limpas que proporcionam menores custos de produção e minimizam os riscos ambientais.
Neste contexto, pode-se afirmar que:
	A
	Os tratamentos de final de tubo serão totalmente substituídos por práticas de produção mais limpa no futuro.
	B
	Os tratamentos de final de tubo podem ser substituídos pela reciclagem.
	C
	Os tratamentos de final de tubo ficarão mais acessíveis no futuro
	D
	Apesar da redução da quantidade de materiais enviados para tratamento,poderá haver necessidade de empregar tratamentos de final de tubo
	E
	Os processos no futuro não produzirão resíduos
7. Segundo o Worldwatch Institute (2000), “As economias não serão suportáveis por muito tempo a menos que o ambiente natural que as sustenta o seja”. No entanto, para que o ambiente se suporte, é preciso promover uma relação mútua entre a conservação do meio ambiente e o crescimento econômico, possibilitando o desenvolvimento sustentável, obtido, em parte,  a partir de uma redução dos impactos ambientais decorrentes principalmente de atividade produtivas.
ara tanto, é necessária uma nova visão que reestruture conceitos e busque aplicar tecnologias mais limpas nos processos produtivos das empresas, o que consequentemente irá gerar um ambiente mais saudável, que por sua vezpoderá gerar uma sociedade saudável, com base para uma economia também saudável. Neste contexto, devem ser privilegiadas as atividade que priorizem:
	A
	o tratamento de resíduos sólidos
 
	B
	o tratamento dos resíduos líquidos
	C
	o tratamento das emissóes gasosas
	D
	a redução das atividades econômicas
	E
	as práticas de redução de resíduos em sua fonte de geração
8. É possível imaginar que nos próximos 30 anos, a evolução tecnológica do automóvel possa reduzir o seu impacto ambiental por unidade de produto para um terço da atual?
A mesma pergunta caberia para qualquer outro bem de consumo.
Reduções de impacto ambiental, desta ordem de grandeza, só poderão ser atingidas a partir de um intenso esforço pela racionalização do uso dos recursos naturais ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos e processos.  É importante, que tanto o setor produtivo como os órgãos reguladores se atualizem neste sentido.
Para difundir o uso de tecnologias limpas é importante considerar as razões e motivos que  apontam para o seu uso. Ao mesmo tempo convêm entender os motivos que têm levado a priorização de práticas corretivas no lugar das preventivas, no controle da poluição.
A priorização de medidas Fim de Tubo pode:
	A
	contribuir para se atingir o ritmo de melhoria necessário.
	B
	solucionar o problema da poluição do planeta.
	C
	garantir o fornecimento de água potável.
	D
	determinar a necessidade de implantação das práticas de P+L.
	E
	substituir o fornecimento de serviços ambientais
 Conteúdo 3
 Prevenção da poluição e Eco-eficiência
Prevenção da poluição (PP ou P2)
Um passo no controle de emissões e resíduos foi o Programa de Prevenção à Poluição, lançado pela Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), dos Estados Unidos. Essa iniciativa visava reduzir a poluição por meio de esforços cooperativos entre indústrias e agências governamentais, com base na troca de informações e na oferta de incentivos. De acordo com a EPA, um programa de prevenção à poluição deve considerar:
 
         a redução ou total eliminação de materiais tóxicos, pela substituição de materiais no processo de produção, pela reformulação do produto e/ou pela instalação ou modificação de equipamentos de processo;
         implantação de ciclos fechados de reciclagem;
         desenvolvimento de novas técnicas que auxiliem na implantação de programas de prevenção à poluição.
 
 
Ecoeficiência
O World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) utiliza o conceito de Ecoeficiência de modo fortemente associado ao impacto dos negócios no ambiente:
 
“Ecoeficiência se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao uso minimizado de matérias-primas: produzir mais com menos.”
 
A WBCSD identifica sete idéias centrais da Ecoeficiência:
 
         reduzir a quantidade de matéria em bens e serviços;
         reduzir a quantidade de energia em bens e serviços;
         reduzir a dispersão de material tóxico;
         aumentar a reciclagem de material;
         maximizar o uso de fontes renováveis;
         aumentar a durabilidade dos produtos;
         aumentar a quantidade de bens e serviços.
 Exercicios Contéudo 3 
1.
Dos anos 90 até hoje, um grande número de ferramentas, como certificações ambientais, movimentos e campanhas foram criados em várias partes do mundo com o objetivo de consolidar conceitos como o de desenvolvimento sustentável, traduzindo-os em prática de gestão. Há cerca de duas décadas não se considerava, entre os problemas da engenharia, que questões ambientais se impusessem tão claramente como desafio para a sobrevivência das organizações e da própria sociedade em que elas estão inseridas. Na década atual, já é possível perceber uma evolução nas práticas e conceitos de responsabilidade empresarial, que ganha consistência como atividade profissional, principalmente por parte dos engenheiros. 
A busca das empresas pelo equilíbrio de suas ações nas áreas econômica e ambiental, visando a sua sustentabilidade e a uma contribuição cada vez mais efetiva à sociedade, é hoje um fato. Para medir esse equilíbrio, alguns modelos e ferramentas, globalmente aceitos, têm sido utilizados no dia-a-dia empresarial para o aperfeiçoamento de seus processos e ações. É por meio dessas ferramentas e modelos que a empresa mostra de forma transparente as suas estratégias, controla e relata seu desempenho ambiental.
Estas ferramentas atendem às necessidades dessas organizações em diversas etapas de produção, contribuindo para processos de aprendizagem, auto-avaliação, prestação de contas e incorporação de princípios de responsabilidade ambiental nas suas atividades.
Entre as novas ferramentas para controlar e relatar o desempenho ambiental das empresas, pode-se citar:
	A
	Produção mais Limpa, Ecoeficiência e Remediação
 
	B
	Final de tubo, Ecoeficiência e Remediação
 
	C
	Produção mais Limpa, Ecoeficiência e Prevenção à poluição
 
	D
	Produção mais Limpa, Ecoeficiência e Controle das emissões
 
	E
	Ecoeficiência, Prevenção à poluição e Remediação
2. Um passo no controle de emissões e resíduos foi o Programa de Prevenção à Poluição, lançado pela Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency EPA), dos Estados Unidos. Essa iniciativa visava reduzir a poluição por meio de esforços cooperativos entre indústrias e agências governamentais, com base na troca de informações e na oferta de incentivos. De acordo com a EPA, um programa de prevenção à poluição deve considerar:
	A
	A substituição de materiais no processo de produção para a redução ou total eliminação de materiais tóxicos
 
	B
	A implantação de ciclos abertos de reciclagemC
	O desenvolvimento de novas técnicas que auxiliem na remediação dos efluentes
 
	D
	O tratamento de resíduos no final do processo
 
	E
	A incineração para recuperação de energia
3. Um passo no controle de emissões e resíduos foi o Programa de Prevenção à Poluição, lançado pela Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), dos Estados Unidos. Essa iniciativa visava reduzir a poluição por meio de esforços cooperativos entre indústrias e agências governamentais, com base na troca de informações e na oferta de incentivos. De acordo com a EPA, não se pretende que programas de prevenção à poluição englobem:
	A
	os sistemas de gerenciamento ambiental (SGA)
 
	B
	a transferência de resíduos de uma parte para outra do ambiente
 
	C
	os relatórios públicos ambientais
 
	D
	a apresentação pública e voluntária do desempenho ambiental das empresas
 
	E
	programas de Produção mais Limpa
4.
Não se pretende que programas de prevenção à poluição englobem técnicas de remediação, tratamentos de resíduos (final de tubo), reciclagem em circuito aberto, incineração para recuperação de energia, descarte, transferência de resíduos de uma parte para outra do ambiente e nem mesmo incorporação de resíduos a outros produtos. Considera-se que essas práticas não atuam na redução da quantidade de resíduos ou poluentes, mas tão-somente corrigem impactos causados pela geração de resíduos.
 
Quando se trata da reciclagem, fica claro porque as técnicas em circuito aberto não são consideradas nos programas de prevenção à poluição, pois:
 
	A
	No ciclo aberto o resíduo é aproveitado por terceiros para produção de um novo produto. Os resíduos e emissões não são eliminados, mas somente transferidos. No ciclo fechado o resíduo é reutilizado no próprio processo. 
 
	B
	No ciclo aberto o resíduo é aproveitado na produção de um novo produto. Os resíduos e emissões são eliminados. No ciclo fechado o resíduo é reutilizado no próprio processo. 
 
	C
	No ciclo aberto o resíduo não pode ser aproveitado por terceiros para produção de um novo produto. Os resíduos e emissões não são eliminados, mas somente transferidos.
 
	D
	No ciclo aberto o resíduo é aproveitado por terceiros para produção de um novo produto. Os resíduos e emissões são totalmente eliminados. No ciclo fechado o resíduo é reutilizado no próprio processo. 
 
	E
	No ciclo aberto o resíduo é transformado em produto. Os resíduos e emissões são eliminados. No ciclo fechado o resíduo é reutilizado no próprio processo, reduzindo o descarte.
5. O World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) utiliza o conceito de Ecoeficiência de modo fortemente associado ao impacto dos negócios no ambiente:
“Ecoeficiência se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao uso minimizado de matérias-primas: produzir mais com menos.”
Em termos simples, atinge-se a Ecoeficiência pela produção de bens e serviços a preço competitivo e, ao mesmo tempo, reduzindo progressivamente o impacto ambiental e a exploração de reservas para um nível suportável pela capacidade estimada do planeta. A WBCSD identifica entre as idéias centrais da Ecoeficiência:
I - aumentar a durabilidade dos produtos, utilizando apenas material reciclado
II - maximizar o uso de fontes renováveis; reduzindo a quantidade de energia em bens e serviços
III - aumentar a quantidade de bens e serviços, reduzindo a quantidade de matéria em bens e serviços
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente II e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
6.
A Prevenção à Poluição refere-se a qualquer prática, processo, técnica e tecnologia que visem a redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. Inclui também modificações nos equipamentos, processos ou procedimentos, reformulação ou replanejamento de produtos, substituição de matérias-primas, eliminação de substâncias tóxicas, melhorias nos gerenciamentos administrativos e técnicos da empresa e otimização do uso das matérias-primas, energia, água e outros recursos naturais.
A implementação em ações de Prevenção à Poluição pela empresa implica no desenvolvimento de um programa, que inclui desde o comprometimento da direção da empresa com os princípios da Prevenção à Poluição até a avaliação do desempenho deste programa.
Além disso, o programa de Prevenção à Poluição representa um processo de melhoria contínua, ou seja, ao final do programa, novas metas são estabelecidas, reiniciando-se novamente o ciclo de implementação.
Entre as ações que integram um programa de Prevenção à Poluição pode-se citar:
	A
	Definição de indicadores de desempenho com base nas práticas de remediação disponíveis
 
	B
	Implementação possíveis tratamentos de emissões e resíduos por meio dos tratamentos disponíveis de final de tubo
 
	C
	a redução ou total eliminação de materiais tóxicos, pela substituição de materiais no processo de produção, pela reformulação do produto e/ou pela instalação ou modificação de equipamentos de processo
	D
	a reutilização de materiais tóxicos no processo de produção pela sua incorporação no produto
	E
	a manutenção dos equipamentos de processo nos casos em que sua substituição for onerosa
7. As alterações verificadas na biosfera são o resultado cumulativo de padrões globais de industrialização impostos por modelos ultrapassados de gestão ambiental.
Os reflexos destas alterações podem ser hoje observados nas ações das lideranças mundiais, nacionais e locais, que condenam as abordagens convencionais de
gestão ambiental. As abordagens reativas de “fim-de-tubo” adotada no controle da poluição, que apoiaram os instrumentos de gestão,como Avaliações de Impacto
Ambiental (AIA) e a Avaliação dos Projetos de Grande Investimento de Capital, tornaram-se impotentes para lidar com problemas globais e regionais resultantes de alterações cumulativas.
A mudança para uma visão de sustentabilidade baseada nos três pilares da ECOEFICIÊNCIA: ambiental, econômica e social, para que uma empresa ou um processo seja ambientalmente compatível, economicamente rentável e socialmente justo, implica a adoção de modelos de gestão que identifiquem as causas dos problemas ambientais para evitar a necessidade de medidas de caráter corretivas, reduzindo os impactos provocados por estes no meio ambiente, possibilitando a definição de alternativas que sejam viáveis economicamente e que contribuam efetivamente para a melhoria da qualidade de vida no planeta.
A Ecoeficiência seria então alcançada pela produção de bens e serviços a preço competitivo e, ao mesmo tempo, reduzindo progressivamente o impacto ambiental e a exploração de reservas para um nível suportável pela capacidade estimada do planeta. Desta forma, é correto afirmar entre as idéias centrais da Ecoeficiência estão:
 
·          I. reduzir a quantidade de matéria em bens e serviços; reduzir a quantidade de energia em bens e serviços; reduzir a dispersão de material tóxico;
·         II. aumentar a reciclagem de material; maximizar o uso de fontes renováveis; e aumentar a durabilidade dos produtos;
·         III. reduzir a quantidade de bens e serviços e reduzir a qualidade dos produtos
	A
	I e II estão corretas
	B
	Somente II está correta
	C
	I e II estão incorretas
	D
	I e III estão corretas
	E
	Somente III está correta
8. A eco-eficiência é uma filosofia de gestão que encoraja o mundo empresarial a procurar melhorias ambientais que potenciem, paralelamente, benefícios econômicos. Concentra-se em oportunidades de negócio e permite às empresas tornarem-se mais responsáveis do ponto de vista ambiental e mais lucrativas. Incentiva a inovação e, por conseguinte, o crescimento e a competitividade.
A eco-eficiência é um conceito empresarial que visa acrescentar maisvalor, utilizando menos materiais e energia e provocando um menor impacte ambiental. Aplica-se a todos os sectores da empresa e a todas as fases do ciclo de vida do produto. Entre os objetivos da eco-eficiência pode-se citar:
  I. Redução do consumo de recursos: inclui minimizar a utilização de energia, materiais, água e solo, favorecendo a reciclabilidade e a durabilidade do produto e fechando o ciclo de vida dos materiais.
 II. Redução do impacto na natureza: inclui a minimização das emissões gasosas, descargas líquidas, eliminação de desperdícios e a dispersão de substâncias tóxicas, além de promover a utilização sustentável de recursos renováveis.
 III. Melhoria do valor do produto ou serviço: o que significa fornecer mais benefícios aos clientes, através da funcionalidade e flexibilidade do produto, fornecendo serviços adicionais e concentrando-se em satisfazer necessidades funcionais com menos materiais e menor utilização de recursos.
	A
	Somente I e II estão corretas
	B
	Somente I e III estão corretas
	C
	I, II e III estão corretas
	D
	Somente II e III estão corretas
	E
	Somente III está correta
 Conteúdo 4
 Produção Mais Limpa 
Produção mais Limpa
Em 1989, a expressão “Produção mais Limpa” foi lançada pela Unep (United Nations Environment Program) e pela DTIE (Division of Technology, Industry and Environment):
 
“Produção Mais Limpa é a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência de produção e reduzir os riscos para o ser humano e o ambiente”.
 
Geralmente, as práticas de Produção mais Limpa, que reduzem a quantidade de reagentes tóxicos descartados no ambiente, são simples e de fácil execução. Consistem em aperfeiçoar processos isolados e em fazer com que materiais, como água e matéria primas, circulem o máximo possível dentro do processo antes do descarte, resultando em melhor aproveitamento de matéria-prima e energia (Fig. 2.2).
 
 
 
 
Como aplicar os conceitos de Produção mais Limpa
A Produção mais Limpa é a aplicação contínua de uma estratégia para minimizar ou reduzir o uso de materiais e energia, reduzindo a quantidade dos resíduos (Fig. 2.3). Para isto é necessário que se conheça profundamente a empresa em que a Produção mais Limpa será aplicada.
 
 
 
3. Balanços de massa e energia
 
 
Balanços de massa e energia são ferramentas que auxiliam o engenheiro a conhecer um processo, a identificar os fluxos de materiais e energia que atravessam o processo, a estabelecer os principais locais de geração de resíduos ou de desperdício de energia de forma quantitativa. Somente com o conhecimento detalhado destes fluxos é possível propor opções para minimização de resíduos e emissões ou de consumo de energia.
Na tarefa da aula anterior, algumas dificuldades ficaram evidentes ao tentar se estabelecer as quantidades das principais matérias primas, os materiais auxiliares, os resíduos e as emissões. Resíduos e emissões, por exemplo, podem se originar de diferentes matérias primas por diferentes razões. Para coletar os dados e para calcular os custos de descarte dos resíduos ou a perda de matéria prima, deve-se estar apto a identificar:
 
         Qual a quantidade de matéria prima, materiais e energia usada neste determinado processo
         Qual a quantidade de resíduos e emissões
         De qual parte dos processos vêm os resíduos e as emissões
         Qual a parte da matéria prima que se torna resíduo?
         Qual a parte da matéria prima ou dos materiais utilizados se perde na forma de emissões voláteis
 
As quantidades de material que são processadas nas indústrias podem ser descritas por balanços de massa. Esses balanços obdecem ao princípio de conservação da massa. Do mesmo modo,  as quantidades de energia podem ser descritas por balanços energéticos, que obedecem o princípio da conservação de energia. Se não houver um acúmulo/armazenamento, o que entra em um processo deve sair. Isto ocorre em processos em batelada e em processos contínuos para qualquer intervalo de tempo escolhido.
 
 
Fig. 2.3. Etapas para a aplicação de um projeto de Produção mais Limpa.
 
 
Figura 2.2. Representação de uma empresa onde são aplicados conceitos de Produção mais Limpa.
 Exercicios Conteúdo 4
1.
Em 1989, o termo Produção Mais Limpa foi lançado pela UNEP (United Nations Environment Program) e a DTIE (Division of Technology, Industry and Environment). 
“Produção Mais Limpa é a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços para aumentar a eficiência de produção e reduzir os riscos para o ser humano e o ambiente”. A 
A Eco-Eficiência, também, é uma filosofia proativa, reconhecida pelos setores industriais, que pode trazer vantagens competitivas, quando empresas devem lidar com regulamentações ambientais mais severas, pressões da comunidade por melhor performance ambiental, crescimento da demanda por produtos e serviços ambientalmente amigáveis e necessidade de atender padrões internacionais. Eco-Eficiência indica um caminho para romper a ligação crescimento econômico/impacto ambiental, pela redução da utilização de energia e de reservas naturais e aumentando a eficiência dos processos. 
 
Sobre estas duas ferramentas pode-se afirmar:
I – A ecoeficiência combina eficiência econômica e ecológica (“fazer mais com menos”). O objetivo é produzir maior quantidade de produtos e serviços com menos energia e utilizando, o menos possível, reservas naturais de matérias primas. 
II – A Produção mais Limpa fornece estratégias para melhorar continuamente produtos, serviços e processos, com conseqüente benefício econômico, redução da poluição e da geração de resíduos na fonte. 
III - A Ecoeficiência e a A Produção mais Limpa visam claramente minimizar o impacto ambiental causado por resíduos, não se preocupando com as possíveis conseqüências financeiras que tal minimização cause nas empresas.
	A
	Somente I e II são verdadeiras
 
	B
	Somente I é verdadeira
 
	C
	Somente II é verdadeira
 
	D
	Somente III é verdadeira
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
2. Produção Mais Limpa e Eco-eficiência são conceitos fortemente ligados, geram benefícios para a empresa e para o ambiente, mas diferem na abordagem empregada para atingir os objetivos.
I – A Eco-eficiência focaliza o aumento da eficiência em quais e como são usadas as reservas naturais na produção de bens e serviços. Há uma ligação direta entre o desempenho ambiental e a performance financeira, sendo o principal objetivo utilizar as reservas naturais de forma eficiente. 
II - Produção Mais Limpa e Eco-eficiência são termos, e outros como produtividade verde, são às vezes usados como sinônimos e outras vezes usados como um conceito à parte. De qualquer modo, estes conceitos são instrumentos importantes no processo de mudança de postura da indústria em face ao problema da poluição.
III - Produção Mais Limpa tende a dar mais atenção a tornar mais eficiente o uso de materiais, energia, processos e serviços. O consumo de reservas naturais é minimizado, assim como a poluição e a quantidade de resíduos, trazendo como conseqüência benefícios econômicos e ambientais. 
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente I e III são verdadeiras
 
	D
	Somente III é verdadeira
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
3.
A Produção mais Limpa visa melhorar a eficiência, a lucratividade e a competitividade das empresas enquanto protege o ambiente, o consumidor e o trabalhador. É um conceito de melhoria contínua que tem por conseqüência tornar o processo produtivo cada vez menos agressivo ao homem e o meio ambiente. A implementação depráticas de Produção Mais Limpa resulta numa redução significativa dos resíduos, emissões e custos. Cada ação no sentido de reduzir o uso de matérias-primas e energia, prevenir ou reduzir a geração de resíduo, pode aumentar a produtividade e trazer benefícios econômicos para a empresa.
O principal ponto desse conceito é a necessidade de desenvolver mais e mais os processos de produção, passo a passo, com a análise contínua do processo, melhorando e otimizando o processo antigo e/ou implementando total ou parcialmente novos processos. Em geral, as melhorias e inovações advêm de um programa simples de gerenciamento e ocorrem como resposta às condições reais enfrentadas pelos indivíduos envolvidos no processo. 
 
A figura acima mostra um sistema com tratamento de final de tubo e a solução de produção mais limpa aplicada a ele. Da observação da figura, espera-se que a solução de produção mais limpa aplicada ao processo tenha as seguintes consequências:
	A
	Aumento do uso de água
 
	B
	Diminuição da quantidade de efluente final e economia matéria prima (NaCl)
 
	C
	Alteração do sabor da conserva devido ao uso de menor quantidade de sal
 
	D
	Diminuição da quantidade de efluente final e aumento no uso de matéria prima (NaCl)
 
	E
	Perda de produtividade
4. A implementação de práticas de Produção Mais Limpa resulta numa redução significativa dos resíduos, emissões e custos. Cada ação no sentido de reduzir o uso de matérias-primas e energia, prevenir ou reduzir a geração de resíduo, pode aumentar a produtividade e trazer benefícios econômicos para a empresa.
A Produção mais Limpa prioriza os esforços dentro de cada processo isolado, colocando a reciclagem externa entre as últimas opções a considerar. Busca-se maximizar as intervenções no processo, com vistas à economia de matérias-primas e à minimização dos resíduos. 
Entre as ações da Produção mais Limpa podemos citar:
	A
	A substituição de materiais, 
 
	B
	Mudanças parciais do processo, 
 
	C
	Redução da emissão de substâncias tóxicas, 
 
	D
	Melhorias na fabricação de produtos que, direta ou indiretamente, diminuem o impacto do processo sobre o meio ambiente.
 
	E
	Todas as anteriores
5. A produção de celulose é um processo que requer grandes quantidades de água e gera, também, grande vazão de efluentes que são potenciais causadores de danos ambientais.
Em 1999, uma unidade de produção de celulose iniciou o projeto de Fechamento de Circuito para otimizar o uso de água e o aumento do reuso e reciclo de filtrados no processo produtivo, envolvendo tanto o processo de celulose quanto o de fabricação de papel. Foram gastos na implantação das tecnologias mais limpas relacionadas à parte hídrica US$46milhões. A evolução dos indicadores ambientais obtidos em 1997 entre 2001 apresenta significativos ganhos ambientais, como redução na vazão específica de água utilizada no processo; redução da vazão específica de efluentes e redução de DQO (demanda química de oxigênio) do efluente tratado. A economia obtida somente com a redução dos gastos com o tratamento de água e de efluentes no período foi de US$ 3,8 milhões.
 
Evolução dos indicadores ambientais obtidos entre 1997 e 2001
 
	Parâmetro
	Unidade*
 
	1997
 
	2001
 
	Vazão de água (captada)
	m3/t
	68,3
	45
	Vazão de efluente
	m3/t
	61,3
	33,6
	DQO (efluente tratado)
	kg/t
	19,8
	11,3
 
*Valores expressos por tonelada vendida, inclui celulose e papel (t).
 
Da observação dos dados apresentados na tabela pode-se afirmar que:
	A
	A redução da vazão específica de efluentes foi de 20%
 
	B
	A vazão de água captada para os processos de produção foi reduzida em aproximadamente 35%
 
	C
	A demanda química de oxigênio do efluente tratado não se altera
 
	D
	A economia obtida somente com a redução dos gastos com o tratamento de água e de efluentes não justifica a solução de produção mais limpa aplicada ao processo
 
	E
	Os ganhos ambientais após a aplicação da P+L só são observados no que se refere à vazão específica de água utilizada no processo
6. Uma empresa trabalha com processo de eletrodeposição de metais nobres em peças de ligas metálicas, proporcionando acabamento mais nobre. Este setor é um grande consumidor de água. A empresa utilizava chuveiros manuais para enxágüe das peças em produção, com uma vazão de água de 6,4 l/min. Com um estudo realizado em parceria com a CETESB, a empresa identificou um novo tipo de chuveiro com furos menores, que produzia o mesmo efeito com maior pressão e menor vazão, de 4,2 l/min em cada chuveiro. Para a instalação, a empresa gastou apenas R$6,00 por unidade do novo chuveiro e com a substituição dos chuveiros antigos pelos novos a empresa conseguiu uma redução de 52,4% no consumo de água da planta. Do ponto de vista de indicadores de consumo, passou-se de 229 l água/ kg peça, para 91 l água/ kg peça.
 
A solução de produção mais limpa encontrada pela empresa resultou em:
 
	A
	uma redução de 60,3% no consumo específico de água ou o equivalente a 52,4% no consumo de água da planta
 
	B
	uma redução de 52,4% no consumo específico de água ou o equivalente a 60,3% no consumo de água da planta
 
	C
	um aumento de 60,3% no consumo específico de água ou o equivalente a 52,4% no consumo de água da planta
 
	D
	um aumento de 60,3% no consumo específico de água ou o equivalente a 52,4% no consumo de água da planta
 
	E
	um aumento de 52,4,3% no consumo específico de água ou o equivalente a 60,3% no consumo de água da planta
7.
Para aplicar uma solução de produção mais limpa à uma empresa fabricante de cerveja, tomou-se o período de um ano para estabelecer quais são os principais produtos ou serviços, as principais matérias primas, os materiais auxiliares, os resíduos e as emissões. A tabela abaixo mostra oa principais produtos e resíduos da empresa.
Da observação da tabela pode-se concluir que:
 
 
	
Principais produtos
	unidade
	Quantidade anual vendida
	Ceveja em garrafa
	L
	160.000
	Cerveja em barril (chop)
	L
	65.000
	Cerveja em lata
	L
	25.000
	Resíduos sólidos, emissões líquidas
	unidade
	Quantidade anual
	Custo de descarte
(US$/litro vendido)
	Resíduo de cevada
	t
	220
	44.700
	Rótulos inutilizados
	unidades
	50
	100
	Pallets descartados
	t
	24
	10.500
	Garrafas quebradas
	t
	92
	12.000
	Resíduos de óleo
	kg
	1.000
	4.200
	Água
	m3
	244.000
	122.000
	Resíduos de tinta (latas)
	kg
	50
	405
 
 
I - A empresa gasta dois dólares para descartar cada rótulo inutilizado, mas a quantidade anual de rótulos inutilizados é pequena
II - A empresa gasta aproximadamente 0,80 dólares para descartar seus resíduos por cada litro de produto vendido
III - Se a quantidade de água descartada fosse reduzida pela metade, a empresa gastaria 0,53 dólares para descartar seus resíduos por cada litro de produto vendido
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente I e III são verdadeiras
 
	D
	Somente III é verdadeira
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
8. Balanços de massa e energia são ferramentas que auxiliam o engenheiro a conhecer um processo, a identificar os fluxos de materiais e energia que atravessam o processo, a estabelecer os principais locais de geração de resíduos ou de desperdício de energia de forma quantitativa. Somente com o conhecimento detalhado destes fluxos é possível propor opções para minimização de resíduos e emissões ou de consumo de energia.
Resíduos e emissões, por exemplo, podem se originar de diferentes matérias primas por diferentes razões. Para coletar os dados e para calcular os custos de descarte dos resíduos ou a perda de matéria prima, deve-se estar apto a identificar:
	A
	Qual a quantidade de matéria prima, materiais e energia usada neste determinado processo
 
	B
	Qual a quantidade de resíduos e emissões e de qualparte dos processos vêm os resíduos e as emissões
 
	C
	Qual a parte da matéria prima que se torna resíduo?
 
	D
	Qual a parte da matéria prima ou dos materiais utilizados se perde na forma de emissões voláteis
 
	E
	Todas as anteriores
9. As quantidades de material que são processadas nas indústrias podem ser descritas por balanços de massa. Esses balanços obdecem ao princípio de conservação da massa. Do mesmo modo, as quantidades de energia podem ser descritas por balanços energéticos, que obedecem o princípio da conservação de energia. Se não houver um acúmulo/armazenamento, o que entra em um processo deve sair. Isto ocorre em processos em batelada e em processos contínuos para qualquer intervalo de tempo escolhido.
Balanços de energia e de material (ou de massa) são muito importantes para uma indústria. Os balanços de material são fundamentais para o controle da transformação, particularmente no controle dos rendimentos de cada produto. 
Ao empregar um balanço de massa ou energia, um engenheiro pretende:
	A
	Explorar um novo processo 
 
	B
	Melhorar uma unidade piloto em que um processo está sendo planejado e testado, 
 
	C
	Controlar a operação da planta com um instrumento de controle de produção continua
 
	D
	Controlar qualquer alteração no processo e estudar os meios de reduzir o consumo de energia em seus processos de transformação
 
	E
	Todas as anteriores
10.
Mais de 85 por cento da electricidade consumida pela indústria passa por motores elétricos. Dado o aumento dos custos da eletricidade, a substituição de motores antigos por outros mais eficientes em termos energéticos, podem ser vantajosas, especialmente se o motor funcionar por muitas horas. No entanto, motores constituem apenas uma fase intermediária na conversão energética, já que este é utilizado para movimentação de equipamentos cuja eficiência também é vital para que consumo total de electricidade seja otimizado. A figura abaixo ilustra o caso em que o motor é utilizado para movimentar uma bomba.
De acordo com os dados mostrados na figura, pode-se afirmar que:
I – A substituição do motor por outro mais eficiente reduz o consumo de eletricidade em 40%
II – A substituição combinada do motor e da bomba reduz o consumo de eletricidade em aproximadamente 25%
III - A substituição da bomba reduz o consumo de eletricidade em aproximadamente 25%
 
	A
	Somente I é verdadeira
 
	B
	Somente II é verdadeira
 
	C
	Somente III é verdadeira
 
	D
	Somente I e III são verdadeiras
 
	E
	Todas as afirmações são verdadeiras
11. O primeiro passo para efetuar um balanço de massa é estabelecer as variáveis a considerar. No processo de pintura de uma bibicleta são importantes a tinta, os solventes e vários materiais auxiliares. O limite de espaço pode ser estabelecido na câmara de pintura e secagem e o limite de tempo pode ser estabelecido em um ano. Para a representação gráfica dos fluxos de materiais é necessário conhecer as etapas de operação do processo.
Conhecendo-se, então, os caminhos dos materais através do processo pode-se (com os dados levantados e obedecendo ao princípio de conservação de massa) atribuir valores numéricos a cada fluxo.
 
	 
	DESCRIÇÃO
	UN.
	QUANT.
	 
	 
	DESCRIÇÃO
	UN.
	QUANT.
	E1
	Peça sem pintura
	kg
	20.400
	 
	S1
	Peça pintada
	kg
	20.800
	E2, E3
	Tinta + Solvente
	kg
	4.000
	 
	S2, S3
	Ar+ tinta+thinner
	m3
	101.000.600
	E4
	Fita crepe
	rolos
	1.200
	 
	S4
	Filtro usado
	kg
	270
	E5
	Ar
	m3
	101.000.000
	 
	S5
	Desengraxante usado (água + detergente)
	kg
	50.400
	E6
	Filtro de ar
	kg
	100
	 
	S6
	Solvente usado
	kg
	1.400
	E7
	Água
	kg
	49.500
	 
	 
	 
	 
	 
	E8
	Detergente
	L
	60
	 
	 
	 
	 
	 
	E9
	Thinner
	kg
	2.000
	 
	 
	 
	 
	 
De posse do balanço de massa do sistema de interesse, pode-se partir para a interpretação dos resultados. Dos dados da tabela construída pode-se afirmar que:
	A
	A diferença entre o Thinner comprado e o solvente descartado, mostra que há uma perda de 800 kg de solvente
 
	B
	A massa de resíduos sólidos e líquidos corresponde a aproximadamente 2,5 vezes a massa do produto final
 
	C
	O detergente usado na limpeza da peça antes da pintura não causa danos ao ambiente
 
	D
	O ar apenas passa pelo processo para secagem da tinta e sai limpo após seu uso
 
	E
	O solvente perdido em emissões voláteis é aquele que compõe a tinta e não aquele usado na limpeza das peças
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 Indicadores
Indicadores
O termo “indicador” vem do latim indicare e tem por significado destacar, anunciar, tornar público, estimar. Os indicadores transmitem informações que esclarecem inúmeros fenômenos que não são imediatamente observáveis. São ferramentas de informação que permitem avaliar vários aspectos de um sistema, inclusive impactos ambientais. A grande vantagem dos indicadores é que eles resumem uma situação complexa a um número ou a um selo ou rótulo, o qual pode ser utilizado para comparações ou alinhamento em uma escala. Dessa forma, o uso de indicadores permite avaliações e comparações relativamente rápidas, e é por isso que essa ferramenta vem sendo cada vez mais utilizada para monitorar mudanças em vários sistemas. Indicadores ambientais têm sido desenvolvidos e utilizados por empresas individuais, setores industriais e até países.
 
Rótulo ecológico
É a certificação de produtos que apresentam menor impacto no meio ambiente em relação a outros disponíveis no mercado e comparáveis entre si. Os rótulos ecológicos visam encorajar a demanda por produtos e serviços que causem menos dano ao meio ambiente. São certificações obtidas voluntariamente, atestando o desempenho ambiental de um produto, com base na avaliação de seu ciclo de vida. O selo, que pode ser utilizado por um produto ou serviço, indica que, em determinada categoria de produtos ou serviços, aquele que obtém a certificação é amigável ao meio ambiente.
  
As empresas reconhecem que a preocupação com o ambiente pode se transformar em uma vantagem de mercado e há rótulos ecológicos em todo o mundo. A Figura 4.1 mostra alguns desses rótulos.
 
Indicadores numéricos
O uso de indicadores numéricos facilita o processo produtivo de uma organização, podendo fornecer uma medida de sua eficiência, monitorar mudanças pelo acompanhamento da evolução de determinados parâmetros, indicar ineficiência em rotinas ou processos, avaliar a eficiência de melhorias implantadas, auxiliar a fixar prioridades para providências futuras e informar investidores de forma simples.
Os indicadores numéricos ambientais são guias que permitem a quantificação da qualidade ambiental do processo produtivo de uma empresa em determinado intervalo de tempo. Esses indicadores devem ser continuamente monitorados pela empresa, para garantir, com produtos amigáveis ao ambiente, sua permanência e competitividade no mercado.
 
 
Certificação ambiental
A proteção ambiental recentemente tornou-se importante na política internacional, principalmente pela preocupação mundial dos negócios, pois há cobranças urgentes de governos, de associações e de movimentos ambientalistas pela “qualidade ambiental” dos produtos e serviços.
A Certificação Ambiental está sendo altamente solicitada também por administrações públicas que querem melhorar seu sistema de gerenciamento ambiental e comprovar suas ações em defesa da natureza.
Neste contexto nasceu a “certificação ambiental”, que é uma participação voluntária em um programa de gerenciamento do meio ambiente, visando a observação de todas as regras
Fig. 4.1. Rótulos ambientais utilizados por várias nações e localidades: Canadá (1), Austrália (2), Croácia (3), República Checa (4), países nórdicos (5), Hong Kong (6), Hungria (7), Espanha (8), Japão (9), Taiwan

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