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Cap 82 b

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de ocitocina pela hipófise e os sinais de dor do útero e do canal de parto provocam intensas contrações dos músculos abdominais (reflexos neurogênicos na medula espinhal). 
Mecanismos de parto – contrações começam e são fortes no topo do fundo uterino e corpo, forçando o feto para baixo. Ocorrem a cada 30 min até que se tornam freqüentes (1 a 3min). Essa intermitência impede a interrupção do fluxo por contrações contínuas. 95% é a cabeça que sai primeiro, agindo como uma cunha que abre as aberturas do canal. O primeiro estágio do trabalho de parto: colo se torna friável e se distende quando as contrações começam. O período é de dilatação cervical progressiva. O segundo estágio contitui-se do rompimento das membranas fetais, e vazamento do líquidos amniótico. A cabeça move-se rapidamente para o canal de parto. 
Separação e expulsão da placenta – até 45 min após parto, útero continua contraindo causando cisalhamento entre paredes uterinas e placentárias. A placenta separa-se e os sinusóides se abrem. A contração do útero (pelas fibras da m.lisa) e prostaglandinas vasoconstritoras contraem os vasos.
Dores do trabalho de parto – a cólica inicial se deve à hipoxia do m. uterino (compressão dos vasos) e é transmitida pelos nervos hipogástricos sensoriais viscerais. Já durante o segundo estágio, a dor é mais forte pela distensão cervical, perineal e estruturas do canal vaginal (pode haver ruptura), conduzida pelos nervos somáticos à medula e ao cérebro da mãe. 
Involução do útero – até 5 semanas após o parto, o útero involui. Se a mãe amamentar há supressão da gonadotropina hipofisária e hormônios ovarianos, diminuindo mais. O local placentário sofre autólise, e é liberado (lóquia) pela excreção sanguinolenta e depois serosa. O endométrio se reepiteliza.
Lactação
Desenvolvimento das mamas
O estrogênio é responsável pelo crescimento das mamas na puberdade, mas só em alto nível provoca o crescimento e ramificação do sistema de ductos. Aumenta o estroma e as gorduras depositadas. 4 outros auxiliam (GH, prolactina, glicocorticóies adrenais e insulina). Quando soma-se a progesterona, há crescimento dos lóbulos e multiplicação dos alvélos, além desses desenvolverem características secretórias. 
Início da Lactação – prolactina
A secreção verdadeira de leite é estimulada pela prolactina. Sua [] aumenta uniformemente e é auxiliado pela somatomamotropina coriônica humana, que possui propriedadeslactogênicas. Porém, estrogênio e progesterona inibem a secreção e sai apenas o colostro (dias antes e depois do parto), sem gordura. Após o nascimento, ↓horm. sexuais e a prolactina age, em conjunto com GH, cortisol, paratormônio e insulina (fornecem nutrientes). O nível basal retorna em algumas semanas, mas os sinais neurais dos mamilos para o hipotálamo causam picos de secreção (1hr), mantendo a liberação de leite pelas glds. A tx de formação dele dura até 9 meses. O hipotálamo, porém, regula a liberação da prolactina pelo hormônio inibidor de prolactina. 
O ciclo ovariano e ovulação não retornam logo, já que os sinais das mamas estimulam a prolactina e inibem hormônio liberador da gonadotropina pelo hipotálamo. 
Processo de ejeção (descida do leite)
O leite não flui facilmente para os ductos. Ele precisa ser ejetado: quando o bebê suga, impulsos pelos nervos somáticos alcançam o hipotálamo promovendo secreção de ocitocina e prolactina. A ocitocina provoca contração das células mioepiteliais (parede dos alvéolos) levando o leite para os ductos e o leite começa a fluir. Fatores psicogênicos ou estimulação generalizada do SNS deprimem a ejeção de leite. 
Composição do leite e drenagem na mãe
Lactose, ptn, fosfato de cálcio, minerais, anticopos, agente antiinfecciosos, leucócitos, neutrófilos e macrófagos. 
Como grandes quantidades de substratos metabólicos são drenados da mãe e a ingestão pode não compensar esse debito, como no fosfato de cálcio, as glds paratireóides aumentam e os ossos ficam descalcificados. Na gravidez não tem mto problema, mas na lactação pode tornar-se importante.

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