Buscar

Livramento condicional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Art 68 Parágrafo Único
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
Nada impede que haja concurso entre duas ou mais causas de diminuição, duas ou mais causas de aumento, ou entre causas de aumento e de diminuição. No entanto, consoante dispõe o art. 68, p. único, do CP, se houver concurso entre causas de aumento ou de diminuição previstas na Parte Especial, o magistrado poderá limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo a causa que mais aumente ou diminua.
Concurso entre agravante e Atenuante
O tema é tratado pelo art. 67 do CP, o qual conta com a seguinte redação: “No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência". Em suma, existem circunstâncias agravantes ou atenuantes que preponderam sobre as demais, provocando alterações mais intensas sobre a sanção penal. Por exemplo, a reincidência (agravante do art. 61, I, CP) prepondera sobre a reparação do dano (atenuante do art. 65, III, b, CP); a atenuante do relevante valor moral (art. 65, III, a, CP), prepondera sobre a agravante do crime praticado mediante veneno (art. 61, II, d, CP). Em regra, doutrina e jurisprudência entendem que as circunstâncias atenuantes e agravantes alteram a pena em 1/6. Em se cuidando de circunstâncias preponderantes, a valoração destas deve ser mais intensa. De qualquer forma, a compensação de uma agravante por uma atenuante somente pode ocorrer se elas forem igualmente preponderantes.
Perdão Judicial
Baseado no princípio da necessidade concreta da pena, que enuncia ser a pena dispensável quando desnecessária, o perdão judicial é o poder conferido ao magistrado de impedir, no caso concreto, a incidência da sanção penal, isentando o réu. Todavia, não se trata de uma discricionariedade judicial: para que o perdão judicial seja regularmente aplicado, deve existir autorização legal. Em outras palavras, tal qual ocorre com a retratação, o perdão judicial exige pre- visão expressa para cada tipo penal. Por exemplo, há perdão judicial para o homicídio culposo (art. 121, § 5o, do CP), mas não para o abandono de incapaz com resultado morte culposo (art. 133, § 2o, CP). A expressa autorização para reconhecimento da causa extintiva da punibilidade trará os requisitos para sua aplicabilidade.
existe o perdão tanto no caso do homicídio culposo (como já visto), quanto na lesão corporal culposa (art. 129, § 8o, CP) do Código Penal; todavia, essas previsões expressas não foram repetidas no Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503), embora os crimes aqui existentes sejam praticamente idênticos aos seus correspondentes no CP. Aliás, os motivos que ensejam o perdão no CP poderiam tranquilamente ser re- conhecidos nos crimes do CTB. Se um pai, ao transportar seu filho de bicicleta, deixa-o cair, provocando sua morte e intensa dor emocional ao próprio autor, pode ele ser perdoado (art. 121, § 5o, CP). Por que a solução seria diferente para o pai que deixa cair o filho ao transportá-lo em uma motocicleta, provocando sua morte (art. 302 do CTB)? Nesse ponto, doutrina e jurisprudência praticamente uníssonas também admitem o perdão judicial, ainda que sem previsão expressa, mas por analogia in bonam partem.
Aqueles que sustentam a natureza condenatória, partem do seguinte raciocínio: só pode ser perdoado quem faz alguma coisa, ou seja, quem é culpado; portanto, o réu deve ser condenado para depois lhe ser aplicado o perdão judicial. Mas esta não é a posição que preva- lece. Majoritariamente, entende-se que a sentença é declaratória de extinção da punibilidade (absolutória), inclusive com entendimento sumulado do STJ a respeito do tema (Enunciado n. 18). Isso implica que a concessão do perdão judicial impede a produção dos efeitos criminais da sentença, inclusive no que concerne à possibilidade de reincidência (art. 120 do CP).
Teoria da Acessoridade Limitada CP (cabimento)
Apenas quando a conduta principal é típica e antijurídica é possível a punição do partícipe. Dispensa-se o atributo da culpabilidade, todavia. Essa é a tese albergada no país. Portanto, se há a participação em ato infracional, há responsabilização, ao passo em que, no estímulo à legítima defesa, não há.
acessoriedade limitada: é suficiente, para a punição do partícipe, tenha o autor praticado um fato típico e ilícito. Exemplo: “A” contrata “B”, ínimputável, para matar “C”, O contratado cumpre sua missão. Esta- na presente o concurso de pessoas, figurando “B” como autor e “A” como partícipe do homicídio. E a posição preferida pela doutrina pátria. Não resolve, todavia, os problemas inerentes á autoria mediata. No exemplo, inexiste concurso entre “A” e “B” (inimputável), em face da ausência de vínculo subjetivo.
Súmula 444 STJ
Posição do STJ, sumulada no Enunciado n. 444: “É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais para agravar a pena-base”. O STF também já albergou esse entendimento, em decisão com repercussão geral (RE 591.054). Todavia, o próprio STF, depois de ter sua composição alterada, sinalizou com possível mudança de orientação. Assim, caso o Supremo efetivamente adote posição diversa, para o tribunal passaríamos a ter como base para a determinação dos maus antecedentes: (a) inquéritos instaurados; (b) processos criminais em curso; (c) condenações criminais sem trânsito em julgado; (d) absolvições judiciais por insuficiência de provas.
Trabalho do Preso 3 dias estudados 1 dia de pena e quando estuda?
Lei de Execuções Penais:
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.
1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias;
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho.
Sursis art 77 CP Cabimento e Revogação
A suspensão condicional da pena, também chamada de sursis, consiste no sobrestamento, por certo período, de pena privativa de liberdade fixada em sentença condenatória, durante o qual o condenado ficará obrigado a cumprir certas condições para alcançar a extinção da sanção penal. O objetivo da medi- da é evitar a prisão. Assim, a medida não poderá ser aplicada a penas restritivas de direitos ou à pena de multa.
Requisitos: Cuida-se, a suspensão condicional da pena, de um direito subjetivo do condenado. Isso significa que, se o condenado fizer jus a ele, o benefício não poderá ser negado. Para sua concessão, alguns requisitos devem estar presentes, são eles:
(a) pena privativa de liberdade igual ou inferior a 2 anos;
(b) não reincidência em crime doloso;
(c) análise da culpabilidade, dos antecedentes, da conduta social e da personalidade do agente, bem como dos motivos e circunstâncias do crime, de modo a averiguar a viabilidade da concessão (valoração positiva);
(d) impossibilidade de substituição da pena de prisão por pena restritiva de direitos (caráter subsidiário do sursis). .
O art. 78 do CP é vago ao tratar do tema. Diz apenas que o condenado “ficará sujeito à observação e ao cumprimento das condições estabelecidas pelo juiz”. Em seguida, em seu § 1o, afirma que, no primeiro ano do período de prova, o condenado deverá prestarserviços à comunidade ou sujeitar-se à limitação de fim de semana. Em seguida, o art. 79 informa que outras condições poderão ser especificadas na sentença condenatória, “desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do condenado”. Em caso de sursis especial, a prestação de ser- viços à comunidade e a limitação de final de semana são substituídas, cumulativamente, por proibição de frequentar determinados lugares, proibição de ausentar-se da comarca onde reside sem autorização do juiz, e comparecimento mensal e obrigatório a juízo para informar e justificar suas atividades.
Período de prova é aquele espaço de tempo durante o qual deverão ser cumpridas as condições do sursis. No simples e no especial, vai de 2 a 4 anos; e no etário e no humanitário, de 4 a 6 anos. Em regra, o período é fixado no mínimo, devendo ser motivada, com base na culpabilidade do condenado, a sentença que exasperá-lo.
Pena restritiva de direito em privativa de liberdade
O descumprimento injustificado das restrições impostas na sentença importa conversão, pelo juízo da Vara de Execução Penal, da pena restritiva em prisão, ou seja, a pena privativa de liberdade anteriormente substituída volta a valer (art. 44, § 4o, CP). No entanto, aquele período de efetivo cumprimento da pena deverá ser subtraído. Por exemplo: Pedro foi condenado a 8 meses de detenção, pena esta que foi substituída por prestação de serviços à comunidade. Depois de cumprir 2 meses de pena, o condenado passou a descumpri-la, não oferecendo qualquer justificativa para sua conduta. Assim, a pena de detenção será restabelecida, só que agora com um saldo de 6 meses a cumprir.
O § 4o estabelece, ainda, que deverá ser respeitado o saldo mínimo de 30 dias de prisão a cumprir. Voltando ao nosso exemplo: Pedro, do total de sua pena, cumpriu 7 meses e 15 dias de prestação de serviços à comunidade, deixando de cumprir os dias restantes. A conversão em pena privativa de liberdade ocorrerá, todavia, ao invés de ser estabelecida em 15 dias, será imposta no patamar de 30 dias. Essa regra é inconstitucional, pois acarreta aumento da sanção fixada pelo juízo da condenação, sem ação penal correspondente. Pena cumprida é pena extinta, razão pela qual não poderão ser impostos dias extras de apenação.
O § 5o determina que, sobrevindo à pena restritiva de direitos ainda não integralmente cumprida, nova condenação a pena privativa de liberdade por outro crime, o magistrado da Vara de Execução Penal decidirá pela conversão da primeira pena em prisão, sendo-lhe facultado manter a restrição de direitos, caso não haja conflito entre as sanções penais. Por exemplo, a prisão em regime aberto não é incompatível com a prestação de serviços; a prestação pecuniária pode ser cumprida mesmo em face de nova condenação a pena de prisão em regime fechado etc.
Ação penal pública condicionada à representação
É condicionada, obviamente, quando a atuação do Ministério Público fica jungida ao implemento de uma condição, que pode ser a representação do ofendido ou de seu representante legal, ou a requisição do Ministro da Justiça. Essa classificação é encontrada no art. 24 do Código de Processo Penal.
É condicionada a ação penal quando a lei expressamente exigir, como condição para o oferecimento da denúncia, a existência de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo, ou ainda, de requi sição do Ministro da Justiça (CP, art. 100, § 1.°, e CPP, art. 24),
A necessidade de representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça visa proteger o ofendido, evitando que o escândalo do processo (strepitusjudicii ou strepitusfori) seja ainda mais prejudicial do que a ocorrência do crime em si.
O direito de representação poderá ser exercido no prazo de seis meses, contado a partir do dia em que o ofendido ou seu representante legal tomou ciência acerca da autoria da infração penal.
Decorrido esse prazo, com a omissão de quem tinha a prerrogativa de oferecer a representação, verificar-se-á a extinção da punibilidade pela de cadência (CP, art, 107, IV, 2.a figura).
Na hipótese de curador especial, tal prazo é computado a partir da aceitação da nomeação para exercer o munas público, e não do conhecimento da autoria,
Com a morte do ofendido, e se ainda não tiver se esgotado o prazo decadencial, o direito de representação será transmitido ao CADI (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão - CPP, art. 24, § 1.°). E, nos termos do art. 38, parágrafo único, do Código de Processo Penal, a decadência, nesse caso, ocorrerá no mesmo prazo.
Hipótese de decadência de representação
6 meses
Rafael, nascido em 02/05/1990, ao dirigir imprudentemente, atropelou e feriu Marcos, co- metendo, assim, o crime do art. 303 da Lei 9.503/97 (pena de 6 meses a dois anos de detenção). O fato se deu no dia 15/01/2011, sendo certo que a vítima compareceu à De- legacia de Polícia para representar contra o autor do fato em 09/04/2011. Encerrada a investigação, os autos foram remetidos ao Ministério Público, que, após ver frustradas as ten- tativas de composição civil ou transação penal, denunciou o autor do fato em 10/01/2013, dando-se a decisão de recebimento em 12/01/2013. Enfrentada a instrução processual, em 20/04/2014 o réu foi condenado a uma pena de oito meses de detenção, substituída por prestação de serviços à comunidade, decisão esta publicada no mesmo dia. Não houve recurso da acusação. Pergunta-se: ocorreu a extinção da punibilidade do réu?
Resposta: Não. Inicialmente, temos que observar se ocorreu a decadência do direito de representação, pois o crime em tela é de ação pública condicionada. Como esse foi exercita- do em menos de seis meses, a contar da ciência da autoria pela vítima, o direito não decaiu. Deve-se, então, passar à análise da prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato. Como o crime tem pena máxima de 2 anos, o prazo, pelo art. 109 do CP, é de 4 anos. Todavia, à época do crime, o réu tinha menos de 21 anos. Portanto, o prazo é reduzido para 2 anos. Da data de consumação do crime até o recebimento da denúncia, não houve o decurso de tal prazo. Igualmente, entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença condenatória, não restou expirado o prazo prescricional. Com a sentença condenatória e o trânsito em julgado para a acusação, passa a valer, para cálculo do prazo prescricional, a pena fixada na sentença (pena em concreto). E esta foi fixada em 8 meses, o que, consoante o art. 109, determina um prazo prescricional de 3 anos. Como o réu era menor de 21 anos quando do fato, 1 ano e 6 meses. Ainda que a pena privativa de liberdade tenha sido substituída por uma restritiva de direitos, esta prescreve no mesmo prazo. Então, há se fazer o cálculo da prescrição retroativa. Entre a publicação da sentença condenatória e o recebimento da de- núncia, o tempo decorrido foi inferior a 1 ano e 6 meses. Esse tempo, todavia, foi superado entre o recebimento da denúncia e a data da consumação do fato. Contudo tal período não pode ser utilizado para fins de prescrição retroativa. Por conseguinte, não ocorreu a extinção da punibilidade.
Art 182 CP
Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:
		I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
		II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;
		III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
Livramento Condicional
Colocação do condenado em liberdade após cumprimento de parcela da pena privativa de liberdade. Requisitos:
a) Pena privativa de liberdade, fixada em sentença transitada em julgado, igual ou superior a 2 anos. Penas relativas a vários crimes podem ser unificadas para a finalidade do livramento condicional (art. 84 do CP). 
b) Cumprimento de parcelada pena – 1/3 da pena (condenado não reincidente em crime doloso e com bons antecedentes - inciso I do Art. 83) se ele pega 6 anos de pena e cumpre dois anos, entra em livr. Condicional; 1/2 da pena (reincidente em crime doloso - inciso II); 2/3 da pena (crime hediondo ou equiparado, salvo se reincidente específico em crimes desta natureza - inciso V).
OBS: Súmula n. 715 do STF: “A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução”.
OBS 2: Súmula n. 441 do STJ: “A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional”. 
O livramento condicional nada mais é que a possibilidade que o sujeito tem de cumprir um tempo da pena e ele ganha tal benefício de sair em liberdade.
Diferença do livramento para o SURSI: sursi ele não cumpre a pena de 2 ou mais anos. Já no livramento ele precisa cumprir um percentual da pena.
Ele consegue o livramento a partir de seu merecimento.
c) Comprovação de comportamento satisfatório durante a execução da pena, de bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e de aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto (inciso III).
O indivíduo precisa ter bom comportamento carcerário, bons antecedentes e outros para obter o livramento.
Caso tenha a impossibilidade de reparar o dando por questão financeira, o mesmo precisa provar.
d) Reparação do dano causado pela infração penal, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo (inciso IV).
CONDIÇÕES – Art. 132, § 1º (obrigatórias) e § 2º (facultativas) da LEP
REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO – Obrigatória (art. 86, CP) e facultativa (art. 87, CP)
NO LIVRAMENTO O CARA PRECISA CUMPRIR CONDIÇÕES/CRITÉRIOS, sendo estes também: a proibição de frequentar certos locais, de chegar em casa em determinado horário, não sair, não se mudar, não sair da comarca sem aviso, mostrar mensalmente que está trabalhando, estudando ou que tem alguma atividade.
PERÍODO DE PROVAS DO LIVRAMENTO: Aquele período que o réu precisa mostrar para a sociedade que está vivendo de maneira correta. 
QUAL SERIA ESSE PERÍODO: Por exemplo, pena de 6 anos, o réu sendo primário precisa cumprir 1/3 da pena para obter o benefício, aí ele cumpre esses dois anos e nos outros 4 está em livramento, porém em período de provas. (MAS FICA LIVRE)
SE NO PERÍODO DE PROVAS O MARMANJO RESOLVE APRONTAR E COMETER CRIME?
ELE VOLTA PARA O ESTADO ZERO! E FOI 6 ANOS E CUMPRIU 2, ELE VOLTA PARA O CARCERE PARA CUMPRIR OS OUTROS 4 FALTANTES + A PENA DO NOVO CRIME. ELE PERDE O TEMPO QUE ESTEVE LIVRE.
SE ELE CONSEGUE O LIVRAMENTO, ESTÁ SOLTO CUMPRINDO, PORÉM, SURGE NOVA CONDENAÇÃO DE CRIME PRATICADO ANTES DELE RECEBER O BENEFICIO?
ELE SERÁ PUNIDO PELO NOVO CRIME, PODE VOLTAR PARA O CARCERE, PORÉM SEU TEMPO NÃO É PERDIDO, O TEMPO QUE ESTEVE LIVRE CONTA PARA ELE, SE ELE CUMPRIU 1 ANO DE LIVRAMENTO, ESSE 1 ANO VAI CONTAR PARA ELE.
Súmula 441 STJ
A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional.
Autoria Colateral
Autoria colateral: caso em que não há coautoria, em virtude da ausência de liame subjetivo entre os executores. Por exemplo, duas pessoas ingressam em uma mesma loja e, simultaneamente, furtam peças de roupa. Todavia, cada qual desconhece a conduta da outra, de modo que não se encontram psicologicamente vinculadas. Assim, haverá dois crimes de furto simples (art. 155, CP), cada um imputado a um dos executores, e não um único crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas (art. 155, § 4o, IV, CP).

Outros materiais