Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
�PAGE �11� UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP SERVIÇO SOCIAL PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DEFICIÊNCIA VISUAL: ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL GOIANIA-GO AGOSTO/2017 SUMÁRIO TÍTULO 1- INTRODUÇÃO....................................................................... 2- OBJETIVOS............................................................................. 2.1-OBJETIVO GERAL 2.2-OBJETIVO ESPECÍFICO 3- JUSTIFICATIVA....................................................................... 4- BASE TEÓRICA................................................................ 5- METODOLOGIA...................................................................... 6- CRONOGRAMA....................................................................... 7- ORÇAMENTO......................................................................... 8 - BIBLIOGRAFIA � 1-INTRODUÇÃO O assistente social trabalha com as expressões da questão social e a Deficiência visual se torna o foco de trabalho desse profissional à partir do momento que a pessoa portadora de deficiência visual fica à margem da sociedade, é excluída, não tem acessibilidade, seus direitos são violados e as políticas públicas para essa parcela da sociedade são escassas e nem sempre são efetivadas. Será abordado nesse trabalho conceitos sobre a deficiência visual, sobre as formas de acessibilidade, sobre a inclusão social e sobre as Políticas Públicas existentes para a pessoa portadora de deficiência visual. A metodologia utilizada consiste na pesquisa bibliográfica, uso de legislações, livros e artigos científicos, também levamos em consideração as experiências vivenciadas no Campo de Estágio Curricular, uma vez que, não existe teoria sem a prática. Os resultados desse estudo indicam que a falta de acessibilidade e de inclusão social do deficiente visual estão fortemente relacionados à pobreza, que houve um pequeno avanço nas políticas públicas para essa demanda e que existe também o início de um trabalho de inclusão social, mas que ainda esta muito distante de se obter o mínimo para garantir direitos para essa parcela da população. Há muito ainda para ser pesquisado, questionado e efetivado para garantir inclusão social e acessibilidade para a pessoa portadora de deficiência visual e o assistente social é o profissional com conhecimentos técnicos operativos, teórico metodológico capaz para atender as vulnerabilidades e viabilizar os direitos da pessoa portadora de deficiência social. Título: DEFICIÊNCIA VISUAL: ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL 2- OBJETIVOS 2.1 – OBJETIVO GERAL - Ampliar os conhecimentos sobre a deficiência visual, as formas de acessibilidade , a inclusão social e as políticas sociais destinadas a pessoa portadora de deficiência visual. - Conhecer para intervir nas diversas expressões da questão social-deficiência visual-objetivando a viabilização de direitos, uma vida digna e feliz para a pessoa com deficiência visual 2.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Conhecer as atribuições do Assistente Social no campo que envolve a Deficiência visual, - Reunir informações sobre os tipos de deficiência visual total ou parcial, - Identificar as diversas formas de acessibilidade que tornam possíveis melhorar as condições de vivência do deficiente visual, - Conhecer as formas de inclusão social da pessoa portadora de deficiência visual - Abordar o trabalho do assistente social como viabilizador de direitos da pessoa portadora de deficiência visual que se encontra em vulnerabilidade social � 3- JUSTIFICATIVA Diante das vulnerabilidades vivenciadas pelo deficiente visual, diante da falta ou da pouca acessibilidade, da exclusão social, da falta ou ineficácia de Políticas Sociais para a pessoa portadora de deficiência visual, sentiu-se a vontade e a necessidade de se explorar esse campo de trabalho, no qual o Assistente Social está inserido, executando seu trabalho que é primordial para a resolução ou amenização dessa expressão da questão social. � 6 4- BASE TEÓRICA De acordo com o Decreto 3.298, de 20/12/1999, pessoa portadora de deficiência é aquela que apresenta, em caráter permanente, perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal. Uma pessoa é considerada portadora de deficiência visual quando apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações (art. 3º, I e II, combinado com art. 4º, III). Paz (2006: p20) oferece uma explicação detalhada sobre o que vem a ser a deficiência visual. Segundo o autor, ela: “ ...é aquela na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou ocorrência simultânea de quaisquer das condições descritas.” Pensando na pessoa portadora de deficiência, o assistente social e consultor de reabilitação Romeu Kazumi Sassaki discute os conceitos inclusivistas, aborda a inclusão na escola, na saúde, no mercado de trabalho, nos esportes, nas artes e no turismo. O autor analisa o desenho universal para ambientes físicos e também as leis e políticas integracionistas e inclusivas. Sobre a inclusão ele expõe que: “ O processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidade para todos”. (SASSAKI, 1997, p.3) No que diz respeito as diversas formas de exclusão, Castells (1998), Lopes (2006) e Proença (1998) apud Borba e Lima (2011) elucidam que esse processo de exclusão social é decorrente do distanciamento “ da sociedade contemporânea das propostas políticas de bem-estar, proporciona situações de vulnerabilidade social que fragilizam a sociedade. Este tipo de vulnerabilidade provoca a exclusão social”. A acessibilidade é definida pela Lei 10.098, de 19/12/2000, como a “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida” (art. 2º, I), é uma importante garantia de que os cidadãos nessa condição possam exercer o seu direito de ir e vir e viver normalmente em sociedade. Nesse contexto de exclusão e falta de acessibilidade, as políticas públicas são criadas como resposta do Estado à essas demandas sociais. Segundo Pereira, pode se entender a política pública como: “linha de ação coletiva que concretiza direitos sociais declarados e garantidos em lei. É mediante as políticas públicas que são distribuídos ou redistribuídos bens e serviços, em resposta às demandas da sociedade. Por isso, o direito que as fundamenta é um direito coletivo e não individual.( Pereira, citadapor Degennszajh.2000:59) 5- METODOLOGIA A referente pesquisa será bibliográfica, utilizando-se de publicações existentes sobre o tema, artigos científicos, periódicos, Leis, sites da internet que tratem sobre o assunto e livros, ocorrerá de forma seletiva e analítica. Até o momento foi utilizado para a pesquisa a Biblioteca virtual da UNIP, sites da internet, como o Guia Legal, Código de Etica do Assistente Social, Leis que tratam sobre o assunto em pauta. Também foram utilizados para pesquisa documentos diversos e o PPA do CEBRAV. � 6- CRONOGRAMA Atividades/Mês Maio Junho Agosto Setemb. Outubro Novembro Escolha do tema x Fundamentação teórica x Elaboração do Projeto de Pesquisa Bibliográfica x 1ªPostagem (Projeto, Introdução, 1º e 2º capítulos x 2ª Postagem (3º capítulo) e Conclusão X Entrega Final- TCC x � 7- ORÇAMENTO Material Valor -01 Resma de papel 20,00 -02 Canetas 3,00 -100 Impressão 15,00 - 01 pen drive 15,00 8-BIBLIOGRAFIA Livros: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas, 1991. LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP : Atlas, 1992. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. SP: Atlas, 1996. BRASIL. Código de Ética do/a assistente social. Lei nº 8.662/93 de regulamentação da profissão . 9ª ed. Ver. E atual. Brasília: CFSS, 2011. BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília: D.O.U., 1999 Disponível em: http://www..planalto.gov.br/ccivil 03/decreto/D3298.htm. Extraído em: 21 de maio de 2017 CARVALHO, Alysson [et al.]. Políticas públicas. Belo Horizonte: UFMG; Proex, 2002. CFSS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais, vol. 1 . Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009 FERREIRA, Matheus Viana. Inserções da pessoa com deficiência visual no mercado de trabalho: afirmação da cidadania. Revista Jus Navigand, ISSN 1518-4862, Teresina,. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/40381 Acesso em 25 de maio de 2017. FUNDAÇAO Dorina Nowill para cegos [BR] Deficiência visual no Brasil. Disponível em: http://www.fundacaodorina.org.br/a-fundacao/deficienci-visual/o-que-e-deficiencia. Extraído em 25 de setembro de 2017 Orientação e Mobilidade:Conhecimentos básicos para a inclusão do deficiente visual-Brasília: MEC, SEESP, 2003 http://www.deficienteonline.com.br/principais-adaptacoes-para-pessoas-com-deficiencia-visual___10.html http://www.cidadedemocratica.org.br/topico/3169-acessibilidade-para-pessoas-portadoras-de-deficiencia-visual �PAGE �
Compartilhar