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Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 1 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 4,0 m 2,0 m 2,0 m A B C D E 4,0 m 10 kN 80 kN 40 kN/m 80 kN/m 10 kN/m 2,0 m 10 kN 20 kN 4,0 m 2,0 m A B D E 4,0 m 80 kN 40 kN/m 80 kN/m 2,0 m M = 40 kN.m 1 2 ED C 1. Traçar os diagramas de esforços solicitantes (esforço cortante e momento fletor) da viga abaixo por meio do método dos deslocamentos. Considerar EI constante. Deslocabilidade interna ����: 2 (�� � � , rotações nos nós internos B e C) Deslocabilidade externa �� �: 0 (não possui deslocamentos lineares) Obs: o nó D não deve ser considerado como nó interno, pois o trecho DE está em balanço e pode ser “retirado” (exclusivamente para a análise de esforços) fazendo-se a equivalência estática, como pode ser visto no item a seguir. 1.0 Sistema principal com carregamento externo (0) Nesta etapa devem-se bloquear todas as deslocabilidades existentes na estrutura, sejam rotações ou deslocamentos lineares. A estrutura com todas as deslocabilidades bloqueadas é chamada de Sistema Principal. As rotações devem ser bloqueadas por meio de chapas, e os deslocamentos lineares por meio de um apoio do 1º gênero. Neste exemplo a viga possui apenas duas incógnitas de rotação, dessa maneira, como mostra a figura 1.1, coloca-se chapas nos nós B e C, sendo as chapas 1 e 2 respectivamente. Figura 1.1. Sistema Principal com carregamento externo Ao se colocar as chapas nos nós B e C, todas as barras devem ser analisadas isoladamente para o cálculo dos momentos de engastamento perfeito, lembrando de substituir as chapas por engastes, dessa maneira, as barras serão analisadas como vigas biengastadas (barras AB e BC) e engastada e apoiada (barra CD) de acordo como mostra a figura 1.2. Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 2 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 M = 40 kN.m ED 10 kN 20 kN 4,0 m A B 40 kN/m 2,0 m B C 80 kN 2,0 m C D 80 kN/m 4,0 m + 53,333q.l12 =+ AB 2 - 53,333q.l 12 =- AB 2 + 40P.l8 =+ BC - 40P.l8 =- BC Caso da coluna 1, linha 1 da tabela 1.1 Caso da coluna 1, linha 2 da tabela 1.1 Caso da coluna 2, linha 6 da tabela 1.2 Caso da coluna 2, linha 7 da tabela 1.2 + 85,333q.l15 =+ CD 2 - 20M 2 =- ED 4,0 m 2,0 m A B C D E 4,0 m 80 kN 40 kN/m 80 kN/m 2,0 m M = 40 kN.m 1 2 + 53,333 - 53,333 + 40 - 40 + 85,333 - 20 ED + 65,333 - 40 β 10 β 20 Figura 1.2. Momentos de engastamento perfeito (análise isolada por barra). Ainda na figura 1.2, na análise da barra CD, observa-se que além do carregamento distribuído triangular, apenas o momento de 40 kN.m oriundo da equivalência estática do balanço (trecho DE) geram momentos no engaste em C. A fim de simplificar a resolução e torná-la mais prática, nos próximos exemplos resolvidos, os momentos de engastamento perfeito serão apresentados como mostra a figura 1.3. Figura 1.3. Momentos de engastamento perfeito (apresentação simplificada) Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 3 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 4,0 m A B C D E 4,0 m 1 2 4,0 m θ = 1 4,0 m A B B C 4,0 m θ = 1 θ = 1 2EI l = = 2 4 0,5AB 4EI l = = 4 4 1,0AB 4EI l = = 4 4 1,0BC 2EI l = = 2 4 0,5BC Caso da coluna 2, linha 1 da tabela 2 Caso da coluna 1, linha 1 da tabela 2 1.1 Sistema auxiliar (1) Antes de explicar o que será feito nesta etapa, deve-se saber que é necessário um sistema auxiliar para cada incógnita do problema, ou seja, um sistema auxiliar para cada deslocabilidade bloqueada na estrutura do Sistema Principal. Para este exemplo, como há duas incógnitas de rotação, serão necessários dois sistemas auxiliares. Sendo assim, nesta etapa aplica-se um giro unitário no nó 1 (nó B) da estrutura do sistema principal como mostra a figura 1.4, ao fazer isso, apenas as barras AB e BC serão flexionadas (linha tracejada fina), sendo estas as únicas barras solicitadas nesta análise. Observa-se que nos sistemas auxiliares o carregamento externo não é considerado. Figura 1.4. Giro unitário no nó 1 (nó B) Aqui as barras também são estudadas isoladamente, porém serão analisadas apenas as barras AB e BC por serem elas as únicas solicitadas, e para facilitar as “contas” desta etapa, nos casos em que o valor de EI for constante (igual para a estrutura inteira), pode-se substituí-lo por 1, pois EI se auto-cancelará no cálculo dos momentos finais, não alterando seus valores. A figura 1.5 mostra esta análise detalhadamente. Figura 1.5. Momentos gerados no engaste devido ao giro unitário no nó B Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 4 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 4,0 m A B C D E 4,0 m 1 2 4,0 m θ = 1 4,0 m A B C D E 4,0 m 1 2 4,0 m θ = 1 4EIl = = 4 4 2EI l = = 2 4 1,0 0,5 BC BC 4EI l = = 4 4 1,0AB 2EI l = = 2 4 0,5AB β 11 β 21 Da mesma maneira como no item 1.0, a fim de simplificar a resolução e torná-la mais prática, nos próximos exemplos resolvidos, os momentos devido ao giro unitário, serão apresentados como mostra a figura 1.6. Figura 1.6. Momentos devido ao giro unitário no nó B (apresentação simplificada) 1.2 Sistema auxiliar (2) Nesta etapa aplica-se um giro unitário no nó 2 (nó C) da estrutura do sistema principal como mostra a figura 1.7, ao fazer isso, apenas as barras BC e CD serão flexionadas (linha tracejada fina), sendo estas as únicas barras solicitadas nesta análise. Lembra-se que nos sistemas auxiliares o carregamento externo não é considerado. Figura 1.7. Giro unitário no nó 2 (nó C) Aqui as barras também são estudadas isoladamente, porém serão analisadas apenas as barras BC e CD por serem elas as únicas solicitadas, e para facilitar as “contas”, conforme já foi explicado no item 1.1, o valor de EI será substituído por 1. A figura 1.8 mostra esta análise detalhadamente. Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 5 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 B C 4,0 m C D 4,0 m θ = 1 2EI l = = 2 4 0,5BC 4EI l = = 4 4 1,0BC θ= 1 3EI l = = 3 4 0,75CD Caso da coluna 2, linha 1 da tabela 2 Caso da coluna 1, linha 2 da tabela 2 4,0 m A B C D E 4,0 m 1 2 4,0 m θ = 1 3EIl = = 3 4 0,75CD 4EI l = = 4 4 1,0BC 2EI l = = 2 4 0,5BCβ 12 β 22 Figura 1.8. Momentos gerados no engaste devido ao giro unitário no nó C Conforme já foi mencionado, a fim de simplificar a resolução e torná-la mais prática, nos próximos exemplos resolvidos, os momentos devido ao giro unitário, serão apresentados como mostra a figura 1.9. Figura 1.9. Momentos devido ao giro unitário no nó C (apresentação simplificada) 1.3 Cálculo dos �′ Os �′� que contêm o zero no índice (���, ���, ��� … � são os termos de carga, o restante (���, ���, ���, ��� … � são os coeficientes da matriz de rigidez. De uma forma prática, eles são a soma de todos os momentos ou forças em um determinado nó. Para este caso: Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 6 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 � O ��� é a soma de todos os momentos “ao redor” do nó 1 no sistema principal (0). � O ��� é a soma de todos os momentos “ao redor” do nó 1 no sistema auxiliar (1). � O ��� é a soma de todos os momentos “ao redor” do nó 1 no sistema auxiliar (2). � O ��� é a soma de todos os momentos “ao redor” do nó 2 no sistema principal (0). � O ��� é a soma de todos os momentos “ao redor” do nó 2 no sistema auxiliar (1). � O ��� é a soma de todos os momentos “ao redor” do nó 2 no sistema auxiliar (2). Seguindo a convenção de sinais adotada, os �′� calculados são estes: ��� = − 53,333 + 40 = − 13,333 ��� = 1,0 + 1,0 = 2,0 ��� = 0,5 ��� = − 40 + 65,333 = 25,333 ��� = 0,5 ��� = 1,0 + 0,75 = 1,75 1.4 Montagem do sistema de equações Uma dica para a montagem das equações é sempre fixar o primeiro índice dos �′� e aumentar gradativamente o segundo ao realizar a soma, sendo que os �′� dos sistemas auxiliares (���, ���, ���, ��� … � devem ser multiplicados pelas suas respectivas incógnitas. ��� + ����� + ���� = 0 ����� + ���� = −��� ��� + ����� + ���� = 0 ����� + ���� = −��� 2,0�� + 0,5� = − �−13,333� 2,0�� + 0,5� = + 13,333 0,5�� + 1,75� = − �25,333� 0,5�� + 1,75� = − 25,333 Resolvendo o sistema por meio da calculadora, obtém-se: "# = $$,%&&'( )*+ e ", = -$&,./$ '( )*+ Obs: Não esquecer que o coeficiente EI ainda existe e deve ser colocado na resposta. Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 7 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 1.5 Cálculo dos momentos finais Barra AB Para comprovar o que foi dito nos sistemas auxiliares em relação ao valor de 01, será considerado o produto 01 apenas para este cálculo de momento, os próximos serão feitos de maneira direta. 234 = 235 + 236 . �� + 238 . � 234 = 53,333 + 0,501 9 : 11,077 01 ; + 0 9 : −17,641 01 ; 234 = 53,333 + 0,501 9 <��,�==>? @ 234 = 53,333 + 5,539 BCD = EF, F&G HI. J ↶ Giro anti-horário 2�4 = 2�5 + 2�6 . �� + 2�8 . � 2�4 = − 53,333 + 1,0 9 �11,077� + 0 9 �−17,641� 2�4 = − 53,333 + 11,077 B#D = − /G, GE. HI. J ↷ Giro horário Barra BC 2�4 = 2�5 + 2�6 . �� + 2�8 . � 2�4 = 40 + 1,0 9 �11,077� + 0,5 9 �−17,641� 2�4 = 40 + 11,077 − 8,821 B#D = /G, GE. HI. J ↶ Giro anti-horário 2 4 = 2 5 + 2 6 . �� + 2 8 . � 2 4 = − 40 + 0,5 9 �11,077� + 1,0 9 �−17,641� 2 4 = − 40 + 5,539 − 17,641 B,D = − EG, $%G HI. J ↷ Giro horário Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 8 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 Barra CD 2 4 = 2�5 + 2�6 . �� + 2�8 . � 2 4 = 65,333 + 0 9 �11,077� + 0,75 9 �−17,641� 2 4 = 65,333 − 13,231 B,D = EG, $%G HI. J ↶ Giro anti-horário 2N4 = 2N5 + 2N6 . �� + 2N8 . � 2N4 = − 40 + 0 9 �11,077� + 0 9 �−17,641� BOD = − /% HI. J ↷ Giro horário Barra DE O momento final para esta barra é o mesmo da equivalência estática feita no item 1.0, que foi obtido diretamente pelo cálculo isostático, pois se trata de um trecho em balanço. Este momento atua diretamente no nó D, diferente dos outros casos em que o momento atua na extremidade das barras, dessa maneira, o 2N4 desta barra será o mesmo 2N4 da barra CD. 2N4 = − 10 9 2,0 − �10 9 2,0� 9 2,0 2 2N4 = − 20 − 20 BOD = − /% HI. J ↷ Giro horário B'D = % (Pois é a extremidade livre do balanço). Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 9 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 lado superior lado inferior lado superior lado inferior (a-1) (a-2) (b-2) (b-1) lado superior lado inferior comprimido tracionado lado superior lado inferior tracionado comprimido A B C D 52,102 52,102 4058,872 42,256 42,256 E 1.6 Esquema dos momentos na viga Na figura 1.10, mostra-se o esquema de todos os momentos finais calculados, apenas para melhor visualização de como será o traçado do diagrama de momentos fletores. Figura 1.10. Esquema de momentos em kN.m Lembra-se que o diagrama de momentos fletores deve ser traçado do lado tracionado da barra (convenção brasileira). Com o intuito de esclarecer qual será o lado tracionado, faz-se uma rápida análise das barras mostradas na figura 1.11, onde a barra (a-1) quando submetida aos momentos na extremidade, flexiona-se da maneira mostrada na figura 1.11 (a-2), tracionando o lado superior e comprimindo o lado inferior. No caso da barra (b-1) quando submetida aos momentos na extremidade, flexiona-se da maneira mostrada na figura 1.11 (b-2), tracionando o lado inferior e comprimindo o lado superior. Figura 1.11. Lado tracionado e comprimido das barras Sendo assim,o diagrama de momentos fletores será traçado no item seguinte. Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 10 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 4,0 m 2,0 m A B C D 4,0 m 80 kN 2,0 m 52,102 52,102 40 160 kN160 kN RESULTANTE (carregamento retângular) 58,872 42,256 42,256 10 kN 20 kN 160 2 160 2 80 2 4 58,872 4 58,872 4 42,256 52,102 80 2 160 x 2 4 42,256 4 52,102 52,102 4 52,102 4 40 + 30 RESULTANTE 4 42,256 4 42,256 4 4 160 x 4 40 3 4 4 1 3 x 4,0 23 x 4,0 x 13 4 4 x VA = 84,154 kN VB = 113,385 kN VC = 152,154 kN VD = 80,308 kN RESULTANTE (carregamento triângular) 40 x 4,0 = 80 x 4,0 2,0 = E 4,0 m 2,0 m 2,0 m A B C D E 4,0 m2,0 m 52,102 40 58,872 42,256 29,652M =máx 80q.l8 = AB 2 35,225M =máx 80P.l4 = BC 80q.l16 = CD 2 5q.l8 = DE 2 Parábola do 2º grau Parábola do 3º grau Parábola do 2º grau 32,821M =máx 2,104 m 1,757 m 1.7 Traçado do diagrama de momento fletor (DMF) Na figura 1.12, mostra-se o traçado do diagrama de momentos fletores. Figura 1.12. Diagrama de momentos fletores (DMF) em KN.m 1.8 Cálculo das reações de apoio Na figura 1.13, mostra-se o cálculo detalhado das reações de apoio. Figura 1.13. Cálculo das reações de apoio Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 11 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 3 x4 x5 4,0 m 2,0 m 2,0 m A B C D E 4,0 m 10 kN 80 kN 40 kN/m 80 kN/m 10 kN/m 2,0 m x1 x2 x 1.9 Cálculo dos esforços cortantes Antes de calcular os esforços cortantes deve-se dividir a viga em trechos, cada trecho iniciando com sua própria abscissa �9�, 9�, 9P, ��� … �. E essa divisão deve ser feita da seguinte maneira: � Todo carregamento concentrado, seja uma força ou momento, separam um trecho do outro. � Todo início e fim de carregamento distribuído também separam um trecho do outro. � Todo apoio, seja do 1º ou do 2º gênero, também separam um trecho do outro. Dessa maneira, neste caso, teremos a viga com os trechos mostrados na figura 1.14. Figura 1.14. Viga separada em trechos Será calculado o esforço cortante no início e no fim de cada trecho obedecendo a legenda e a convenção mostradas a seguir. Legenda: Q�,R → TUV�WX�� XU YXí�YU �U �V��ℎU [ Q4,R → TUV�WX�� XU \Y] �U �V��ℎU [ Convenção: ^YVU XU ��X�Y�U ℎUVáVYU, �UV�WX�� `U�Y�YaU. ^YVU XU ��X�Y�U WX�Y − ℎUVáVYU, �UV�WX�� X�bW�YaU. Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 12 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 x1 x2 x3 x4 x5 A B C D E VA = 84,154 kN VB = 113,385 kN VC = 152,154 kN VD = 80,308 kN 80 kN 160 kN160 kN 10 kN20 kN RESULTANTE RESULTANTE RESULTANTE Q Qi,1 f,1 Q Qi,2 f,3 Q Qi,4 f,4 Q Qi,5 f,5 Qf,2 Q i,3 Na figura 1.15, mostra-se o esquema para o cálculo dos esforços cortantes indicando a posição exata de todos os termos que serão calculados cQ�,�, Q4,�, ��� … d. Figura 1.15. Esquema para cálculo dos esforços cortantes 1.9.1 Trecho 1 Q�,� = e3 = 84,154 fg Q4,� = Q�,� − h��ij�3� = 84,154 − 160 = − 75,846 fg 1.9.2 Trecho 2 Q�,� = Q4,� + e� = − 75,846 + 113,385 = 37,539 fg Q4,� = Q�,� = 37,539 fg 1.9.3 Trecho 3 Q�,P = Q4,� − 80 = 37,539 − 80 = − 42,461 fg Q4,P = Q�,P = − 42,461 fg 1.9.4 Trecho 4 Q�,k = Q4,P + e = 109,693 fg Q4,k = Q�,k − h��ij� N = 109,693 − 160 = − 50,307 fg Estruturas II - 1º/2013 Universidade Nilton Lins 13 Prof. Winston Zumaeta Método dos deslocamentos 12/03/2013 A B C D E 84,154 75,846 37,539 42,461 109,693 50,307 30 10 40q.l8 = CD Horiz. Parábola do 2º grau 2,104 m 1,757 m 4,0 m 2,0 m 2,0 m4,0 m2,0 m 1.9.5 Trecho 5 Q�,l = Q4,k + eN = − 50,307 + 80,308 = 30, 001 ≅ 30 fg Q4,l = Q�,l − h��ij�N> = 30 − 20 = 10 fg 1.10 Traçado do diagrama de esforços cortantes (DEC) Na figura 1.16, mostra-se o traçado do diagrama de esforços cortantes. Figura 1.16. Diagrama de esforços cortantes (DEC) em kN Algumas observações podem ser feitas sobre o diagrama traçado acima: � No trecho AB, tem-se um carregamento distribuído retangular, dessa maneira, a equação de esforço cortante será uma função do 1º grau, resultando em uma reta decrescente como gráfico. � No trecho BC, tem-se uma carga concentrada aplicada no meio do vão, dessa maneira, a equação de esforço cortante será uma função constante para as duas metades da barra BC, resultando em uma reta como gráfico, sendo essa reta paralela ao eixo da viga. � No trecho CD, tem-se um carregamento distribuído triangular decrescente, dessa maneira, a equação de esforço cortante será uma função do 2º grau, resultando em uma parábola do 2º grau. Pelo fato de ser decrescente, ele será zero em D, e nesta posição o ângulo que o diagrama faz com a horizontal deve ser zero, deixando o diagrama na horizontal. � E por fim, no trecho DE, caso análogo ao trecho AB, tem-se um carregamento distribuído retangular, dessa maneira, a equação de esforço cortante será uma função do 1º grau, resultando em uma reta decrescente como gráfico.
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