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1 aula 4 tributoparte1

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TRIBUTO 
ART. 3º, CTN
Tributo é toda prestação pecuniária – objeto principal de uma obrigação;
compulsória – devida por força de lei;
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir – dinheiro ou dação de bem imóvel em pagamento;
que não constitua sanção de ato ilícito – tributo x penalidade
Instituída em lei – princípio da legalidade;
Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – seguir procedimentos que a lei determinar.
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Espécies tributárias
Classificação tripartite
Impostos
Taxas
Contribuição de melhoria
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Espécies tributárias
Classificação quadripartite
Impostos
Taxas
Contribuições: de melhoria e especiais
Empréstimo compulsório
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Espécies tributárias
Classificação quinquipartite
Impostos
Taxas
Contribuição de melhoria 
Contribuições especiais (parafiscais)
Empréstimo compulsório
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Natureza jurídica do tributo
Art. 4º, CTN
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação;
irrelevância do Nomen Iuris;
irrelevância da destinação legal do produto da sua arrecadação
 obs: contribuições especiais
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Classificação jurídica do tributo
Critério legal
Quanto à hipótese de incidência – tributos vinculados e não vinculados
Quanto ao fundamento – tributos contributivos e retributivos
Quanto à discriminação de rendas – tributos federais, estaduais e municipais.
Quanto à competência impositiva - tributos privativos, comuns , residuais e extraordinários.
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Impostos
Art. 145, I, CF e Art. 16, CTN
 “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte”
. Tributo não vinculado - não contraprestacional
. Destinam-se a custear as despesas gerais do estado.
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Impostos
Resumo ilustrativo
União – II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF*. 
 Art. 153, I a VII, CF.
Estados / DF – ITD, ICMS, IPVA.
 Art. 155, I a III, CF.
Municípios – IPTU, ITBI, ISS.
 Art. 156, I a III, CF
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Impostos
Classificações
Diretos ou Indiretos
 - Diretos – contribuinte de direito assume seu encargo. Ex: IPTU;
 - Indiretos – contribuinte de direito transfere encargo para o contribuinte de fato, ocorrendo o fenômeno da repercussão. Ex: ICMS
Pessoais ou Reais
 - Pessoais – incide sobre o contribuinte levando em conta suas características subjetivas. Ex: IR
 - Reais – incide sobre bem ou coisa não levando em conta as características subjetivas do contribuinte. Ex: IPVA
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Impostos
Classificações
Progressivos, Proporcionais e Fixos
Progressivos – aumenta-se a base de cálculo e também sua alíquota. Ex: IRPF;
 Obs: IPTU (Art.156, §1º, I e Art. 182, §4º, II, ambos da CF)
Proporcionais – a alíquota é única variando apenas a base de cálculo. Ex: IPVA
Fixos – têm valores fixos. Ex: taxas e alguns impostos como o ISS dos profissionais liberais.
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Questão 1
Policarpo Quaresma é proprietário de um imóvel localizado em Bangu, e como tal, é contribuinte do IPTU. Após recolher regularmente o referido imposto por anos a fio, sem que a prefeitura realizasse obras de conservação de que o bairro tanto necessita, resolveu propor ação de obrigação de fazer, buscando a condenação da municipalidade a ser compelida a realizar as referidas obras e a prestar serviços públicos básicos, como a implantação de um sistema de saúde pública e a construção de escolas. Aduz, ainda, que o Código de Defesa do Consumidor permite que se coloque o Poder Público na condição de fornecedor de serviços. Diante da pretensão, responda:
a) O pleito do contribuinte merece prosperar? Justifique.
b) É cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor à hipótese?
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Taxas
Art. 145, II, CF e Arts. 77 a 80 do CTN
“... Em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”.
Exercício regular do poder de polícia – Art. 78, CTN. Ex: Taxa de Alvará
Taxas de serviço – Art. 79, CTN. Ex: Taxa de esgoto e Taxa de coleta de lixo domiciliar.
 obs: serviços específicos ou uti singuli
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Taxas
Resumo ilustrativo
 Poder de Polícia
 Art. 78, CTN
Taxas Art.77, CTN
 Efetiva Específico 
 Art.79, I, a, CTN Art. 79, II, CTN
 Utilização ou Serviço Público e
 Potencial Divisível
 Art. 79, I, b, CTN Art. 79, III, CTN
 
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Taxas
observações
Serviços públicos uti universi e uti singuli
Uti universi – serviços gerais, prestados a toda população indiscriminadamente e não deverão ser remunerados por meio de taxas. Ex: segurança pública, iluminação pública etc.
Uti singuli – destacados em unidades autônomas de intervenção podendo ser remunerados por taxas. Ex: coleta de lixo domiciliar.
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Taxas
Base de cálculo
(Art. 145, §2º, CF e Art. 77, parágrafo único, CTN)
“As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”
Obs: em função de remunerar uma prestação estatal ao contrário do imposto cujo fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte
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QUESTÃO 1
 O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), autarquia estadual responsável pela gestão do transporte rodoviário do Estado do Rio Grande do Sul, instalou a praça de pedágio Passo Fundo no Km 10,5 da rodovia RS/135. A autarquia instituiu a cobrança de pedágio sem a existência prévia de lei estadual.
 NILSON RUSSEL, professor da Universidade Federal de Passo Fundo e morador em Maquinista Mainé, passou então a pagar pedágio no trajeto diário de cerca de 10 Km entre sua residência e a cidade universitária. Inconformado com o fato de o pedágio estar sendo cobrado sem a existência de lei prévia, ingressa com ação declaratória de inexistência de obrigação de pagar. 
 Em defesa do DAER, a Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul, alega que a cobrança do Pedágio como preço público é legal, pois existe a opção de o motorista circular por estradas não pedagiadas, o que no caso de NILSON RUSSEL implica percorrer diariamente cerca de 30 Km.
Pergunta-se:
a) Quais as diferenças entre Pedágio como Preço Público e Pedágio como Tributo ?
b) Seria necessária a existência de uma via alternativa para legitimar a cobrança do pedágio?
c) Quais as condições que um segundo trajeto deve atender para ser considerado opção da via pedagiada, ? 
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Questão 2
A Assembléia Legislativa do Estado do Ceará aprovou lei (devidamente sancionada pelo Governador), que instituiu uma taxa de serviços prestados por órgãos de segurança pública. A partir dessa lei, o responsável pela organização de eventos públicos, que importe em aglomeração de pessoas como, por exemplo, a realização de shows e eventos esportivos, deve recolher aos cofres públicos uma taxa a fim de custear a atuação do Estado na prestação de serviços de segurança às pessoas envolvidas no evento. 
Irresignado, um partido político ajuíza Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da referida lei. 
Pergunta-se: Assiste razão ao partido político? 
Resposta fundamentada. 
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Contribuição de melhoria
Art. 145, III, CF; Arts. 81 e 82, CTN e DL 195/67
EC nº 1 de 1969 – valorização do imóvel circunvizinho à obra pública;
EC nº 23 de 1983 – contribuição proporcional à valorização
obtida
CF 1988 – decorrente de obra pública
STF – “ outra não e senão a de que implique a obra esteja realizada”
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Contribuição de Melhoria
Quadro ilustrativo
C.M. = Ob. Púb. + Val. Imob.
CM – Contribuição de melhoria;
Ob. Púb. – Obra pública;
Val. Imob. – Valorização imobiliária.
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Contribuição de melhoria
Limites – Art. 81, CTN
Total – a despesa realizada
Individual – o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado
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Empréstimo compulsório
Art. 148, I e II, CF e Art. 15, CTN *.
Competência – União
Implementação – Lei Complementar
Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência
Investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional
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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS/PARAFISCAIS
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Conceito
“ Correspondem ao emprego das finanças públicas com objetivos extrafiscais, não visando precipuamente a obtenção de receitas, mas objetivando regular ou modificar a distribuição da riqueza nacional, equilibrar os níveis de preços de utilidades ou de salários, bem como outras finalidades econômicas ou sociais semelhantes.” Gomes de Souza in Borba, 2003
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Espécies de contribuições especiais / parafiscais
Sociais – exigidas da sociedade, para assegurar direitos relativos a saúde, previdência e assistência social. Ex: contribuição para o INSS, PIS, PASEP, FGTS…;
De intervenção no domínio econômico – controle da produção agrícola, da comercialização de combustível, da navegação de cabotagem – IBAA, IBC, CIDE;
De interesse das categorias profissionais ou econômicas – destinam-se ao custeio de atividades dos órgãos sindicais e profissionais, de categorias profissionais. Ex: CREA, CRM, OAB 
CIP - Contribuição de iluminação pública - 
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Características da CIDE
Art. 149..., CF
Não incidirão sobre as receitas de exportação;
Incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
Poderão ter alíquotas:
A – ad valorem (base - faturamento, receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação , o valor aduaneiro)
B – específica ( base - unidade de medida adotada)
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Distinção entre taxa e preço público(tarifa)
Em razão do Poder de Polícia
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