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Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas,
Agrárias e da Saúde
ISSN: 1415-6938
editora@uniderp.br
Universidade Anhanguera
Brasil
dos Santos Stefanutto, Anderson; Espírito Santo Lourenço, Raquel; de Sá Sousa Oliveira, Regiane;
de Oliveira, William; Rampazo, Mariana Kátia; de Nadai Dias, Luciara Irene
O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo
articular do joelho
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 15, núm. 1, 2011, pp. 19-32
Universidade Anhanguera
Campo Grande, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26019329002
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Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal
Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
19 
Ensaios e Ciência 
Ciências Biológicas, 
Agrárias e da Saúde 
Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 
Anderson dos Santos Stefanutto 
Faculdade Anhanguera de Indaiatuba 
anderson_stefanutto@yahoo.com.br 
Raquel Espírito Santo Lourenço 
Universidade Estadual de Campinas 
Unicamp 
rl_unicamp@hotmail.com 
Regiane de Sá Sousa Oliveira 
Universidade Estadual de Campinas 
Unicamp 
regi_keka@hotmail.com 
William de Oliveira 
Universidade Estadual de Campinas 
Unicamp 
willol77@yahoo.com.br 
Mariana Kátia Rampazo 
Universidade Estadual de Campinas 
Unicamp 
marianarampazo@yahoo.com.br 
Luciara Irene de Nadai Dias 
Faculdade Anhanguera de Indaiatuba 
ftludenadai@gmail.com 
 
 
 
O USO DA MOBILIZAÇÃO PASSIVA CONTÍNUA NA 
REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM FRATURAS 
DO COMPLEXO ARTICULAR DO JOELHO 
 
RESUMO 
A Mobilização Passiva Contínua é um recurso mecânico que promove 
extensão e flexão do joelho, com amplitude de movimento pré-
estabelecidos, que se repetem continuamente, numa determinada 
velocidade, conforme a tolerância de dor do paciente. O objetivo deste 
estudo foi avaliar os efeitos da Mobilização Passiva Contínua em 
pacientes em pós - operatório de fraturas do complexo articular do 
joelho, quanto a evolução da dor, por meio da Escala Visual Numérica, 
do edema, com a perimetria e do ganho de amplitude de movimento a 
curto prazo, pela goniometria. Trata-se de um estudo realizado na 
Unicamp, que avaliou sujeitos submetidos a procedimento cirúrgico 
devido às fraturas do complexo articular do joelho. A Mobilização 
Passiva Contínua é um recurso eficiente como coadjuvante da 
fisioterapia. 
Palavras-Chave: traumatismo do joelho; MPC; reabilitação. 
ABSTRACT 
Continuous passive mobilization is a mechanical resource which 
promotes knee extension and flexion by a pre-established range of 
motion which is continuously repeated in a specific speed, according to 
the pain tolerance of the patient. The aim of this study has been to 
evaluate the effects of continuous passive mobilization in postoperative 
of knee fractures, related to complaint of pain – through the visual 
numeric scale, related to the edema using circumference measurement, 
and related to the range of motion in short-term using goniometry. The 
study took place at the State University of Campinas – Unicamp, and 
evaluated individuals submitted to a surgical procedure due to a knee 
fracture. Continuous passive mobilization is an effective resource as an 
adjuvant to physical therapy. 
Keywords: knee trauma; CPM; rehabilitation. 
Anhanguera Educacional Ltda. 
Correspondência/Contato 
Alameda Maria Tereza, 2000 
Valinhos, São Paulo 
CEP 13.278-181 
rc.ipade@aesapar.com 
Coordenação 
Instituto de Pesquisas Aplicadas e 
Desenvolvimento Educacional - IPADE 
Artigo Original 
Recebido em: 18/1/2011 
Avaliado em: 22/4/2011 
Publicação: 31 de agosto de 2011 
20 O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo articular do joelho 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
1. INTRODUÇÃO 
O joelho humano é a maior e talvez a mais complexa articulação do corpo. É uma 
articulação sinovial, formada pela união da porção distal do fêmur, região proximal da 
tíbia e a patela. Essas estruturas ósseas formam duas articulações distintas, a 
femoropatelar e a tibiofemoral (DANGELO; FATTINI, 2002). 
Este complexo articular é muito suscetível à lesão traumática por estar localizado 
nas extremidades de dois braços de alavanca, a tíbia e o fêmur. Além disso, como a 
articulação conecta um osso longo sobre o outro, sua força e estabilidade dependem dos 
ligamentos e músculos circundantes e não apenas de sua configuração óssea (MAGEE, 
2005). 
Tal articulação, quando acometida por traumas diretos ou indiretos é passível de 
fraturas ou lesões ligamentares, as quais necessitam de tratamento cirúrgico. Em 
decorrência deste tratamento, defendia-se a imobilização como conduta médica pós-
operatória. Em contrapartida, a imobilização prolongada das articulações sinoviais 
ocasiona efeitos deletérios, como por exemplo: a dor, o edema, a rigidez articular 
persistente, a osteoporose por desuso, o desenvolvimento de hipotrofia muscular e a 
artrite degenerativa tardia (SALTER, 1989). 
Com referência nestas constatações, Salter, observou em clínica e 
experimentalmente, que os movimentos intermitentes nas articulações sinoviais eram 
mais benéficos para a articulação e outros tecidos sinoviais que a imobilização 
prolongada. Este autor também defendeu que a movimentação precoce articular seria 
mais eficaz, e, por ser passiva, não fadigaria o sistema músculo esquelético, portanto, 
poderia ser contínua (SALTER, 1989). 
Neste mesmo ano, Salter originou o conceito de Mobilização Passiva Contínua 
(MPC) nas articulações sinoviais como meio de prevenir ou superar a rigidez articular, 
estimular a cura e a regeneração da cartilagem articular (SALTER, 1989). 
Este conceito também foi definido por Hammesfahr e Serafino (2008), como “um 
dispositivo usado tipicamente no pós-operatório, o qual move uma articulação 
passivamente por uma amplitude de movimento específica, durante um período pré- 
determinado de tempo, dependendo da condição para a qual foi prescrito”. 
Com relação ao pós-operatório de traumas no joelho, trata-se de uma máquina 
que promove extensão e flexão do joelho, com amplitude de movimento entre 0° a 110º, 
respectivamente. Estes limites de angulação, já pré-estabelecidos, se repetem 
 Anderson dos Santos Stefanutto et al. 21 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
continuamente, numa determinada velocidade, conforme a tolerância de dor do paciente 
e da orientação médica. 
A MPC é empregada em diversas articulações, tanto dos membros superiores 
quanto dos inferiores. No que se refere a articulação do joelho, seus benefícios já foram 
evidenciados no pós-operatório de artroplastia total do joelho (VERVERELI et al., 1995; 
KUMAR et al., 1996; LENSSEN et al., 2008; DAVIES et al., 2003; VAUTIL; KKNINDIN, 
2003), fraturas de patela (FOGAGNOLO; JÚNIOR; PACCOLA, 2002), fraturas de platô 
tibial e nas reconstruções ligamentares do joelho (ANDREWS; HARRELSON; WILK, 
2000). 
Tem-se relatado que a MPC é eficaz para amenizar os efeitos negativos da 
imobilização articular em condições como artrite, contraturas e fraturas intra-articulares, 
bem como para a melhorar a velocidade de recuperação e manutenção da Amplitude de 
Movimento (ADM) após uma variedade de procedimentos cirúrgicos (ANDREWS; 
HARRELSON; WILK, 2000; KISNER; COLBY, 2003). 
Vários estudos demonstraram a efetividade da MPC em: prevenir o 
desenvolvimento de aderências e contraturas e, assim, da rigidez (ANDREWS; 
HARRELSON; WILK,2000; KISNER; COLBY, 2003); proporcionar um efeito estimulante 
sobre a regeneração de tendões e ligamentos (SALTER, 1989; ANDREWS; HARRELSON; 
WILK, 2000; KISNER; COLBY, 2003; YASHAR et al., 1997), e favorecer a regeneração de 
incisões sobre a articulação em movimento (SALTER, 1989; VERVERELI et al., 1995; 
VAUTIL; KKNINDIN, 2003; KISNER; COLBY, 2003; YASHAR et al., 1997). Também se 
encontra relatos sobre o aumento da lubrificação do fluído sinovial na articulação e, 
consequentemente, a velocidade de cura e regeneração da cartilagem intra-articular 
(SALTER, 1989; ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000; KISNER; COLBY; 2003; 
MONTEIRO; FORGAS, 2003). 
Outros benefícios descritos na literatura sobre a MPC mostram que sua utilização 
previne os efeitos degradadores da imobilização (KISNER; COLBY, 2003; MONTEIRO; 
FORGAS, 2003); provê retorno mais rápido a ADM normal (SALTER, 1989; KUMAR et al., 
1996; ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000; KISNER; COLBY, 2003; YASHAR et al., 
1997; MONTEIRO; FORGAS, 2003; PECCIN; GARCIA; COHEN, 2002; LACHIEWICZ; 
2000); aumenta ADM a longo prazo (SALTER, 1989; YASHAR et al., 1997); diminui a dor 
pós-operatória (SALTER, 1989; KISNER; COLBY, 2003; LACHIEWICZ, 2000; LENSSEN, 
DE BIE, 2006) e, por fim, diminui o uso de analgésicos (ANDREWS; HARRELSON; WILK, 
2000; YASHAR et al., 1997; LACHIEWICZ, 2000). 
22 O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo articular do joelho 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
Pesquisas evidenciam que este recurso também diminui a freqüência de 
manipulação cirúrgica do joelho (LACHIEWICZ, 2000); diminui o tempo de internação 
(SALTER, 1989; KUMAR et al., 1996; VAUTIL; KKNINDIN, 2003; YASHAR et al., 1997) e, 
conseqüentemente, o risco de infecção por tempo de permanência hospitalar (VERVERELI 
et al., 1995; KUMAR et al., 1996), além de diminuir o risco de trombose venosa profunda 
(TVP) (VERVERELI et al., 1995; YASHAR et al., 1997; LACHIEWICZ, 2000). Outros 
benefícios que devem ser citados são: a redução de edema, da hemartrose (presença de 
sangue articular) (VERVERELI et al., 1995; VAUTIL; KKNINDIN, 2003; ANDREWS; 
HARRELSON; WILK, 2000; PECCIN; GARCIA; COHEN, 2002) e da hipotrofia muscular 
(VAUTIL; KKNINDIN, 2003). 
Porém, controvérsias sobre os efeitos da MPC são levantadas na literatura, pois 
alguns estudos defendem que este dispositivo não auxilia na reabilitação do paciente 
(VERVERELI et al., 1995; MONTEIRO; FORGAS, 2003; LACHIEWICZ, 2000). Tais 
contradições geradas remetem ao questionamento dos efeitos da MPC quanto a redução 
ou não do edema (VERVERELI et al., 1995; KUMAR et al., 1996), como também sua 
eficácia na prevenção ou não de TVP (KUMAR et al., 1996; LACHIEWICZ, 2000). Indaga-
se sobre seus reais benefícios para ganho de flexão de joelho a longo prazo (SALTER, 
1989; LENSSEN et al., 2008; DAVIES et al., 2003; KISNER; COLBY, 2003; YASHAR et al., 
1997) para a diminuição ou aumento da dor (VERVERELI et al., 1995) e da rigidez 
articular (KUMAR et al., 1996). 
Além disso, outras pesquisas estudam sua influência na cicatrização de incisões 
(ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000), já que outra questão levantada na literatura 
refere-se à existência de dúvidas quanto à fase de início da MPC. Investiga-se a presença 
de complicações na ferida operatória (FO) quando a MPC é utilizada muito precocemente 
ao procedimento cirúrgico, ou seja, na sala de recuperação (LACHIEWICZ, 2000). 
Diante das questões abordadas nota-se a necessidade de investigar a ação deste 
dispositivo em populações com comprometimentos ortopédicos e traumatológicos. Neste 
caso, a população estudada foi composta de pacientes em pós-operatório de traumas no 
joelho internados em um hospital terciário, o qual abriga um alto índice de traumas 
ortopédicos, assim o presente estudo identifica um recurso a mais que beneficia a alta 
precoce e consequentemente diminui o risco de infecções hospitalares. Além disso, a 
equipe multiprofissional e o sistema de saúde poderão conhecer as características 
sociodemográficas e clínicas desta população, o que possibilita a formulação de 
estratégias específicas de atendimento para o paciente em pós-operatório de trauma no 
joelho. 
 Anderson dos Santos Stefanutto et al. 23 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da MPC em pacientes em pós-
operatório de fraturas do complexo articular do joelho, quanto a evolução da dor, por 
meio da Escala Visual Numérica (EVN), do edema, com a perimetria e do ganho de ADM 
a curto prazo, pela goniometria. 
2. METODOLOGIA 
Trata-se de um estudo descritivo e exploratório realizado nas Enfermarias de Ortopedia e 
Traumatologia no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas 
(Unicamp), no período compreendido entre março e julho de 2008. A amostra constituiu-
se de 5 sujeitos com idade maior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos, internados na 
unidade supracitada submetidos a procedimento cirúrgico devido às fraturas do 
complexo articular do joelho e que fizeram uso da MPC. Todos os pacientes que 
participaram do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 
Os pacientes foram abordados para a pesquisa após a recuperação anestésica da 
cirurgia, na enfermaria, ainda no pós-operatório inicial, ou seja, até 24 horas após o 
término da cirurgia (POi). As abordagens aconteceram no primeiro dia do pós-operatório, 
ou seja, de 24 a 48 horas após o término da cirurgia (PO1), no 2° dia do pós-operatório 
(PO2), considerado de 48 até 72 horas após o término da cirurgia e no momento da alta 
hospitalar, denominado último dado coletado (UDC), exceto para os pacientes 
politraumatizados, para os quais considerou-se até o PO2. 
Os dados coletados englobaram: 
• Características sociodemográficas e clínicas: nome, registro hospitalar, 
sexo, idade, profissão causa da fratura, período de internação, data da 
cirurgia, período de internação após a cirurgia, procedimento cirúrgico e 
fármacos utilizados. 
• Perimetria do joelho: avaliar o edema do joelho por meio do uso da fita 
métrica. Os pontos de referência foram a linha articular do joelho (zero 
centímetros), quatro centímetros acima e quatro centímetros abaixo, todas 
as verificações foram feitas na ausência de curativos, a fim de evitar 
interferências nas medições. 
• EVN: para avaliar a dor presente na articulação do joelho operado, nos 
seguintes momentos: em repouso, após dez mobilizações manuais 
passivas de flexão e extensão de joelho e após dez ciclos de mobilização 
mecânica passiva de flexão e extensão na MPC. Através do uso desta 
escala, o paciente gradua a intensidade de dor sentida, numa régua 
graduada de zero a dez, sendo zero, nenhuma dor e dez, pior dor 
suportada (Ritter, et al. 2006). 
• Goniometria: para avaliar a evolução da ADM em graus. A goniometria 
foi realizada com goniômetro ao início e ao final de cada PO. 
24 O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo articular do joelho 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
O tempo de permanência na MPC se distribuiu da seguinte maneira: quatro 
horas consecutivas de uso no POi e oito horas nos dias seguintes, sendo quatro horas 
consecutivas no período matutino e quatro no período vespertino. 
O grau de flexão de joelho foi aumentado de acordo com a tolerância do paciente. 
Os dados coletados foram transportados para uma planilha de dados do 
programa Excel for Windows XP. A estatística descritiva foi usada para apresentar a 
distribuição de freqüência,calcular a média, o desvio padrão, a mediana e a variação dos 
dados sociodemográficos, clínicos, da perimetria, da EVN e da goniometria. 
3. RESULTADOS 
A amostra, que está demonstrada na Tabela 1 foi composta de 5 pacientes, sendo 3 do 
sexo masculino e 2 do sexo feminino, com média de idade de 25,31(±2,45) anos com a 
variação de 25 a 31 anos. A maior incidência de mecanismo de trauma foram os acidentes 
motociclísticos (60%) e o lado mais freqüente foi o esquerdo (80%). As fraturas que mais 
ocorreram foram as de platô tibial (60%). 
Tabela 1. Dados sociodemogáficos dos sujeitos que participaram deste estudo. Campinas, 2008. 
Variáveis N(%) Média (±dp*) Mediana Variação Observada 
Idade 25,31 (±2,45) 27 25 a 31 
Sexo 
Masculino 3(60) 
Feminino 2(40) 
Mecanismo de Trauma 
Ac. Motociclismo 3(60) 
Atropelamento 1(20) 
Queda 1(20) 
Lado Acometido 
Direito 1(20) 
Esquerdo 4(80) 
Tipo de Fratura 
Plato Tibial 3(60) 
Patela 1(20) 
Côndilo Femoral 1(20) 
Tempo de Internação (dias) 21,4 (±17,77) 18 8 a 52 
PO - Alta ** (dias) 12 (±20,70) 3 2 a 49 
Analgésicos 
 
 Anderson dos Santos Stefanutto et al. 25 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
Continuação Tabela 1. 
Variáveis N(%) Média (±dp*) Mediana Variação Observada 
Tramadal 4(80) 
Dipirona sódica 4(80) 
Diclofenaco potássio 1(20) 
Paracetamol 1(20) 
Antiflamatórios 
Cetoprofeno 2(40) 
Tenoxicam 1(20) 
*dp=desvio padrão. 
**PO-Alta=data da cirurgia até a alta hospitalar. 
O tempo de internação ate a alta hospitalar teve uma média de 21,4 (±17,77) dias, 
com uma variação de 8 a 52 dias. Já o pós-operatório teve uma média de 12 (±20,70) dias e 
uma variação de 2 a 49 dias, porém a mediana foi de aproximadamente de 3 dias. Os 
pacientes fizeram uso de analgésicos e antiinflamatórios, sendo a dipirona sódica e o 
tramadol os analgésicos mais utilizados em 80% dos sujeitos. 
De acordo com as Tabelas 2 e 3, observa-se uma diminuição na média da 
intensidade da dor, relatada pela EVN, com o paciente em repouso do POi para o PO1. 
Além disso, nota-se que esta diminuição foi menos acentuada, quando o paciente foi 
submetido aos movimentos de flexão e extensão passiva do joelho tanto manual quanto 
mecanicamente (MPC) nestes mesmos momentos. 
Na análise dos resultados da avaliação do edema, evidencia-se um pequeno 
aumento das médias do POi para o PO1. 
Nas Tabelas 3 e 4, observou-se diminuição significativa na média da dor, nos três 
momentos em que o pacientes foi avaliado, e ainda um pequeno aumento no edema. 
Tabela 2. Média dos resultados da EVN e do Edema no pós operatório imediato (POi) 
obtidos neste estudo. Campinas, 2008. 
Variáveis Média (±dp*) Mediana Variação observada 
 EVN** 
Repouso 8,4(± 1,52) 8,0 7 – 10 
Manual 5(± 1,58) 5,0 3 – 7 
MPC 4,4(± 1,14) 4,0 3 – 7 
Edema 
4cm acima 40,6(± 5,22) 40,0 8,0 – 49,0 
PI*** 32,75(± 4,54) 38,5 33,5 – 40,0 
4cm abaixo 35,7(± 3,31) 36,0 31,0 – 40,0 
*dp=desvio padrão 
**EVN=Escala Visual Numérica para intensidade da dor. 
***PI= Ponto inicial. 
26 O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo articular do joelho 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
Tabela 3. Média dos resultados da EVN e do Edema no primeiro dia de pós operatório (PO1) 
obtidos neste estudo. Campinas, 2008. 
Variáveis Média (±dp*) Mediana Variação observada 
 EVN** 
Repouso 4,4(±2,41) 3,0 7 – 2 
Manual 4,4(±1,14) 4,0 6 – 4 
MPC 3,2(±1,10) 4,0 4 – 2 
Edema 
4cm ↑ 41,4(±5,41) 41,0 35,0 – 50,0 
PI*** 39,4(±4,46) 39,0 33,5 – 40,0 
4cm ↓ 35,2(±3,21) 35,0 30,5 – 39,5 
*dp=desvio padrão 
**EVN=Escala Visual Numérica para intensidade da dor. 
***PI= Ponto inicial 
Tabela 4. Média dos resultados da EVN e do Edema no segundo dia de pós operatório (PO2) 
obtidos neste estudo. Campinas, 2008. 
Variáveis Média (±dp*) Mediana Variação observada 
 EVN** 
Repouso 1,67(±2,08) 1,0 4 – 0 
Manual 2,67(±3,06) 2,0 6 – 0 
MPC 1,00(±1,00) 1,0 2 – 0 
Edema 
4cm ↑ 42,0(±7,55) 41,0 50,0 – 41,0 
PI*** 39,67(±6,01) 40,0 45,5 – 33,5 
4cm ↓ 35,5(±4,58) 36,5 39,5 – 30,5 
*dp=desvio padrão 
**EVN=Escala Visual Numérica para intensidade da dor. 
***PI= Ponto inicial 
A Tabela 5 demonstra os dados coletados no UDC, na qual nota-se que a média 
da intensidade da dor é menor ao repouso e maior nas movimentações manuais do joelho. 
Já na avaliação do edema evidencia-se menores médias no UDC quando comparadas aos 
outros dias de internação (POi, PO1, PO2). 
Tabela 5. Média dos resultados da EVN e do Edema no último dado coletado (UDC) 
obtidos neste estudo. Campinas, 2008. 
Variáveis Média (±dp*) Mediana Variação observada 
 EVN** 
Repouso 2,25(±1,5) 3,0 3 – 0 
Manual 1,0(±2) 0 4 – 0 
Edema 
4cm ↑ 39,25(±3,86) 40,0 43,0 – 34,0 
PI*** 38,13(±3,71) 39,0 41,5 – 33,0 
4cm ↓ 34,88(±3,09) 35,75 37,5 – 30,5 
*dp=desvio padrão 
**EVN=Escala Visual Numérica para intensidade da dor. 
***PI= Ponto inicial 
 Anderson dos Santos Stefanutto et al. 27 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
Os Gráficos 1 e 2 exibem a evolução da ADM de flexão do joelho, avaliada nos 
POi, PO1, PO2 e no UDC Constatou-se um aumento da ADM de flexão do joelho 
diretamente proporcional ao tempo de internação. 
Observou-se também que os sujeitos com maior período de internação obtiveram 
maior ADM final. 
 
UDC= Último dado coletado. 
Gráfico 1. Evolução da flexão dos joelhos operados desde o POi, PO1, PO2 e UDC, 
obtidos neste estudo. Campinas, 2008. 
 
UDC= Último dado coletado. 
Gráfico 2. Evolução da flexão dos joelhos operados desde o POi, PO1 e UDC, 
obtidos neste estudo. Campinas, 2008. 
4. DISCUSSÃO 
No presente estudo, todos os sujeitos eram jovens, com idade entre 25 e 31 anos, e 
predominou sujeitos do sexo masculino, que sofreram, na maioria das vezes, traumas 
através de acidentes motociclísticos. 
No que se refere ao tempo de internação, alguns estudos relatam que o uso da 
MPC diminui o tempo de internação (SALTER, 1989; KUMAR et al., 1996; VAUTIL; 
KKNINDIN, 2003; YASHAR et al., 1997) e, conseqüentemente, diminui o risco de infecção 
por tempo de permanência hospitalar (VERVERELI et al., 1995; KUMAR et al., 1996). De 
acordo com os dados apresentados neste estudo, apenas uma paciente, politraumatizada, 
teve um tempo de internação maior (49 dias), devido a complicações infecciosas. Com 
isto, o tempo médio de internação a partir do pós-operatório apresentou grande variação, 
28 O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo articular do joelho 
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e conseqüentemente, desviou a média observada, porém a mediana apresentada foi três 
dias. 
Todos os sujeitos fizeram uso de crioterapia e analgésicos diariamente e 
realizavam duas sessões de fisioterapia diárias enquanto internados. 
Este estudo hipotetizou que o uso da MPC em pós-operatório de fraturas do 
complexo articular do joelho geraria aumento da ADM de flexão do joelho (SALTER, 
1989; KUMAR et al., 1996; ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000; KISNER; COLBY, 
2003; YASHAR et al., 1997; MONTEIRO; FORGAS, 2003; PECCIN; GARCIA; COHEN, 
2002; LACHIEWICZ, 2000), além da diminuição do edema (VERVERELI et al., 1995; 
VAUTIL; KKNINDIN, 2003; ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000; KISNER; COLBY, 
2003; PECCIN; GARCIA; COHEN, 2002) e da dor (SALTER, 1989; KISNER; COLBY,2003; 
LACHIEWICZ, 2000; LENSSEN; DE BIE, 2006). Este estudo demonstrou que os sujeitos 
que utilizaram a MPC obtiveram aumento da ADM de flexão do joelho e uma diminuição 
da dor, mas, não houve mudanças significativas quanto a evolução do edema. 
Constatou-se, nesta pesquisa, aumento da ADM de flexão de joelho nos 
sucessivos pós-operatórios em todos os sujeitos avaliados, principalmente o sujeito três, 
que alcançou a ADM de 108° de flexão, sendo que, segundo MacDonald et al. (2000), 
relata que se a ADM for menor que 105° de flexão há grande dificuldade em subir e descer 
degraus ou levantar de uma cadeira baixa. Ressalta-se também que os demais pacientes 
não alcançaram angulação igual ou maior que 105°. 
Destaca-se o estudo MacDonald (2000), que analisou o uso da MPC em pacientes 
submetidos à artroplastia total do joelho comparando com um grupo controle, que não 
realizou uso de MPC, com outro que obteve angulação inicial de 0° a 50° na MPC e um 
terceiro que tolerou angulação inicial de 0° a 70°, não foram detectadas diferenças 
significativas entre os três grupos quanto a ADM a longo prazo, diferentemente deste 
estudo, observou-se na atual pesquisa que entre os pacientes que permaneceram 
internados até o PO2 e tiveram o UDC coletado, quanto maior foi a angulação inicial 
maior angulação final também, sendo que o mínimo tolerado foi de 25° no POi, 
alcançando 88° no UDC; e de 65°, alcançando 108°. 
Ritter et al. (1989), relatam a perda de extensão depois da utilização da MPC; 
outro estudo realizado por Ibrahim et al. (2008), constatou também pequena perda de 
extensão em sujeitos submetidos a reconstrução ligamentar do joelho, quando o uso da 
MPC foi iniciada após quatro dias de cirurgia, mesmo permanecendo o período inicial em 
extensão do joelho, constatando com este estudo dados semelhantes, pois foi observado 
que os sujeitos dois e quatro apresentaram perda da extensão depois do uso da MPC, 
 Anderson dos Santos Stefanutto et al. 29 
Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 1, Ano 2011 • p. 19-32 
apesar dela ter sido utilizada apenas oito horas por dia, e nos períodos em que o paciente 
não estava em uso, o membro inferior operado permanecia posicionado em extensão 
completa de joelho. O estudo de Salmela et al. (2003), que avaliou o uso da MPC num 
período de 24 a 48 horas consecutivas em pacientes que realizaram artroplastia total do 
joelho, relatou que não houve perda de extensão do joelho. 
Embora haja contradições em relação à redução ou não do edema descritas nos 
estudos de Kumar et al. (1996) e de Ververeli et al. (1995), neste estudo não foi observado 
um resultado significativo quanto a diminuição do edema, mas apenas um aumento na 
média entre o POi e o PO1 seguido de declínio quando comparado com a medida do 
UDC. 
Também foi observada diminuição gradativa da dor, de acordo com a EVN, no 
decorrer dos dias de internação, em todos os momentos em que foi aplicada, ou seja, em 
repouso, durante os movimentos de flexão e extensão manual do joelho e com a MPC. 
A EVN é uma escala subjetiva e pode ser aplicada quando o objetivo é avaliar a 
intensidade da dor do paciente, Ritter et al. (2006), comparou a EVN com a Escala Visual 
Analógica (EVA) em pacientes com artrite e doenças crônicas e confirmou sua validade. 
Há dados encontrados na literatura, que relatam diminuição do risco de TVP 
(VERVERELI et al., 1995; YASHAR et al., 1997; LACHIEWICZ, 2000), em contrapartida há 
outros estudos que defendem que a MPC não tem eficácia na prevenção de TVP (KUMAR 
et al., 1996; DAVIES et al., 2003) porém, neste estudo, observamos que nenhum paciente 
desenvolveu tal comprometimento. 
Nesta linha de estudo, o aumento da ADM de flexão do joelho e a diminuição da 
dor em pacientes com fratura do complexo articular do joelho que fizeram uso da MPC 
tem sido comprovado em várias pesquisas (SALTER, 1989; KUMAR et al., 1996; 
ANDREWS; HARRELSON; WILK, 2000; KISNER; COLBY, 2003; YASHAR et al., 1997; 
MONTEIRO; FORGAS, 2003; PECCIN; GARCIA; COHEN, 2002; LACHIEWICZ, 2000; 
LENSSEN; DE BIE, 2006). 
Porém, a eficácia da MPC neste tipo de paciente deve ser foco de investigações 
futuras no que tange sua reabilitação. 
5. CONCLUSÃO 
O estudo foi composto por cinco pacientes, com maioria do sexo masculino, adultos 
jovens e vítima de acidente motociclístico. 
30 O uso da mobilização passiva contínua na reabilitação de pacientes com fraturas do complexo articular do joelho 
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A MPC é um recurso eficiente como coadjuvante no tratamento fisioterapêutico 
de pacientes em pós-operatório de fraturas do joelho no que se refere ao ganho de ADM 
do joelho a curto prazo e a diminuição da dor. Quanto ao edema não constatou-se 
diminuição ou aumento significativo deste. 
Houve alta precoce na maioria dos pacientes, porém, novos estudos, com maior 
número de pacientes devem ser realizados, pois o uso da MPC ainda é bastante 
controverso. O acompanhamento a longo prazo dos aspectos clínicos e funcionais destes 
pacientes, assim como estudos com grupo controle, tornam-se necessários e de 
fundamental importância para a definição de estratégias e objetivos da conduta 
fisioterapêutica. 
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Anderson dos Santos Stefanutto 
Possui graduação em Fisioterapia pela 
Universidade Paulista (2007) e especialização em 
Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia 
pela Universidade Estadual de Campinas (2008). 
Atualmente é Supervisor de Estágio da Faculdade 
Anhanguera Indaiatuba. Tem experiência na área 
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 
Raquel Espírito Santo Lourenço 
Fisioterapeuta especialista pela Unicamp. 
Regiane de Sá Sousa Oliveira 
Fisioterapeuta especialista pela Unicamp. 
William de Oliveira 
Fisioterapeuta especialista pela Unicamp. 
Mariana Kátia Rampazo 
Fisioterapeuta mestre em gerontologia pela 
Unicamp, orientadora e supervisora (2006-2010) 
do curso de Especialização\Modalidade Extensão 
em Fisioterapia aplicada à Ortopedia e 
Traumatologia - FCM/Unicamp. 
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Luciara Irene de Nadai Dias 
Fisioterapeuta especialista, mestranda em Ciências 
da Cirurgia pela Faculdade de Ciências da 
Cirurgia - Unicamp, docente e supervisora de 
estágio da Faculdade Anhanguera de Indaiatuba.

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