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o e learning e o futuro das escolas e professores

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O e-learning, ou ensino eletrónico, corresponde a um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia. Atualmente, o modelo de ensino/aprendizagem assenta no ambiente online, aproveitando as capacidades da Internet para comunicação e distribuição de conteúdos.
Outra definição simples para e-learning será "o processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância, utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono) podendo existir sessões presenciais intermédias"1 O sistema que inclui aulas presenciais no sistema de e-learning recebe o nome de blended learning ou b-learning.
Como funciona
A fim de apoiar o processo, foram desenvolvidos sistemas de gestão da aprendizagem (Learning Management System ou LMS, no original). São aplicações projetadas para funcionar como salas de aula virtuais, gerando várias possibilidades de interação entre os seus participantes. Em particular, os processos de interação em tempo real são facilitados, permitindo que o aluno tenha contacto imediato com o professor e com outros alunos.
Segundo a corrente sócio-interacionista, a interatividade disponibilizada pelas tecnologias da Internet e intranet pode ser encarada como um meio de comunicação entre alunos, tutores, e o meio. Partindo dessa premissa, pode proporcionar interacção nos seguintes níveis:
·	Aluno/Tutor. 
·	Aluno/Conteúdo. 
·	Aluno/Aluno. 
·	Aluno/Ambiente. 
·	Aluno/Serviço. 
·	Aluno/Conhecimento.
O blended learning é um derivado do e-learning, e refere-se a um sistema de formação onde parte dos conteúdos é transmitido em curso à distância, normalmente pela Internet, mas inclui sessões presenciais, daí a origem da designação blended que significa misto, combinado.
O e-learning tem aproximadamente até 30% de presencialidade, o ensino presencial aproximadamente até 30% de virtualidade e o blended-learning aproximadamente entre 30 e 70%.Durante a ação formativa professores e alunos coincidem em espaço e tempo e algumas atividades se realizam a sincronicamente. Por exemplo: laboratório em uma aula tradicional ou “on line”, estudos de casos com roles de simulações livres de risco com um facilitador, retroalimentação a distancia por informe, telefone, grupos de estudo, oficina, fóruns de discussão, por correio eletrônico, prova web ou presencial. Referencia educacomtic blogspot com br
As plataformas LMS(Learning Manager Sistem: Moodle, Atutor,blackboard, Saba,Caroline,dokeos ....) podem ser utilizadas no ensino presencial, semipresencial ou a distancia, mais para realiza-la se deve ter um equipamento multidisciplinar como, por exemplo: técnico informático, desenhista gráfico, desenhista web, professor especialista, desenhista instrucional e e-tutor de estudantes como mínimo. Referencia educacomtic blogspot com br
No LMS está inserido objetos de aprendizagem, que seguem estandartes internacionais, no Brasil utilizamos SCORM, se você quer saber mais sobre políticas e ações que favorecem a implantação do e-learning, leia o artigo Referencia educacomtic blogspot com br. Para aprender sobre javascirpt para iniciantes em youtube JMPInovations. O java script é utilizado para fazer o SCORM. Para iniciar-se em html e CSS, assita o vídeo html e CSS para iniciantes da JMPInovations, esses tutoriais para iniciante pode ajudar a compreender o html, que são fundamentais para fazer páginas na internet.Referencia educacomtic blogspot com br
Em minha opinião a educação semipresencial é um caminho natural do próprio desenvolvimento na web 2.0, porque faz uma transição onde mantém as classes presencias e a mistura com novas formas de compartir o conhecimento, propiciando um entorno misto, que pode graças aos recursos da rede facilitar a participação de tutores e alunos. Referencia educacomtic blogspot com br. Tema debatido em Bartolomé, A. (2004)
Pode ser estruturado com atividades síncronas, ou assíncronas, da mesma forma que o e-learning, ou seja, em situações onde professor e alunos trabalham juntos num horário pré-definido, ou não, com cada um a cumprir suas tarefas em horários flexíveis. O b-learning em geral não é totalmente assíncrono, porque exige uma disponibilidade individualizada para os encontros presenciais.
E-learning síncrono e assíncrono
O ensino através do e-learning pode ser síncrono ou assíncrono.
O ensino é síncrono é quando professor e aluno estão em aula ao mesmo tempo. Exemplos de recursos síncronos são o telefone, chat, vídeo-conferência, web-conferência. Através da web-conferência o professor ministrará a aula e os alunos, via Web, irão ouvir sua palestra e ver suas transparências. Permitindo perguntas e discussões, este modelo é o que mais se assemelha ao ensino presencial. Com a maior facilidade em usar meios de comunicação por voz na web, como por exemplo o Skype e os mensageiros, o ensino síncrono tem ganho importância[carece de fontes].
No ensino assíncrono o professor e os alunos não estão em aula ao mesmo tempo.
Exemplos de recursos assíncronos são o e-mail e os fóruns. No e-learning corporativo, muitos projetos não têm professor, são o auto-treinamento na sua essência. O aluno inscreve-se quando quiser, participa quando quiser e termina quando quiser. Por apresenta baixos custos variáveis; o custo individual é mais baixo quanto maior for o número de alunos.
No e-learning assíncrono com professor este responde a dúvidas e participar nas discussões em momentos diferentes dos alunos. Por exemplo, um aluno publica uma pergunta às 9h00 e o professor pode responder às 17h00. O ensino assíncrono distingue-se pela sua flexibilidade no uso do tempo, podendo cada aluno fazer o curso de acordo com o seu ritmo de aprendizagem e disponibilidade horária.
Antes do advento da informática, o ensino à distância era possível apenas de duas formas: "um para muitos" (TV, rádio) e "um para um" (ensino por correspondência). Com a Internet mais uma possibilidade foi acrescentada, "muitos para um", por esse motivo o ensino à distância tornou-se indissociável da Internet[carece de fontes].
Benefícios do e-learning
O e-learning aumenta as possibilidades de difusão do conhecimento e da informação para os alunos e tornou-se uma forma de democratizar o saber para as camadas da população com acesso às novas tecnologias, permitindo que o conhecimento esteja disponível a qualquer hora e em qualquer lugar.[carece de fontes]
São apontadas várias vantagens ao e-learning:[carece de fontes]
·	Centralidade no aluno. 
·	Convergente com as necessidades dos alunos. 
·	Rápida atualização dos conteúdos. 
·	Personalização dos conteúdos transmitidos. 
·	Facilidade de acesso e flexibilidade de horários. 
·	O ritmo de aprendizagem pode ser definido pelo próprio utilizador/formando. 
·	Disponibilidade permanente dos conteúdos da formação. 
·	Custos menores quando comparados à formação convencional. 
·	Redução do tempo necessário para o formando. 
·	Possibilidade de formação de um grande número de pessoas ao mesmo tempo. 
·	Diversificação da oferta de cursos. 
·	Facilidade de cobertura de públicos geograficamente dispersos. 
·	Registro e possibilidade de acompanhamento detalhado da participação dos alunos. 
·	Redução de custos logísticos e administrativos (deslocamentos, alimentação, …). 
·	Desenvolvimento de capacidades de autoestudo e autoaprendizagem.
Críticas ao e-learning[editar]
São feitas críticas ao e-learning devido à ausência do contato humano direto e às deficiências que isso pode gerar . Os defensores do e-learning argumentam que a aprendizagem baseada em tecnologia compensa a falta do contato humano direto com a criação de comunidades virtuais que interagem através de chats, fóruns, e-mails, etc., enriquecendo o processo relacional de pessoas com o mesmo interesse, mas com diferentes visões e localizadas em distintas regiões ou países.[carece de fontes]
São também apontadas várias desvantagens ao e-learning:[carece de fontes]
·	Problemas técnicos relativos à internet, o queimpossibilita o acesso aos serviços. 
·	Dificuldades de adaptação a ferramenta e ao ambiente digital. 
·	A tecnofobia ainda está presente em significativa parcela da população. 
·	Necessidade de maior esforço para motivação dos alunos. 
·	Exigência de maior disciplina e auto-organização por parte do aluno. 
·	A criação e a preparação do curso on-line é, geralmente, mais demorada do que a da formação. 
·	Não gera a possibilidade da existência de cumplicidades e vínculos relacionais, que somente o processo de interacção presencial permite. 
·	O custo de implementação da estrutura para o desenvolvimento programa de e-learning é alto.[carece de fontes] 
·	Dificuldades técnicas relativas à Internet e à velocidade de transmissão de imagens e vídeos. 
·	Limitações no desenvolvimento da socialização do aluno. 
·	Limitações em alcançar objectivos na área afectiva e de atitudes, pelo empobrecimento da troca directa de experiência entre professor e aluno.
 
A Escola e a Sociedade da Informação - Que Pedagogias para o Século XXI
CONCEITOS E ENQUADRAMENTO 
O termo eLearning também é conhecido por muitas outras designações, passando a citar as mais comuns: e-Learning, Formação virtual, Teleformação, ensino a distância, ensino à distância, etc. Está directamente relacionado com a formação e ensino online, isto é, podemos caracterizar e definir eLearning como sendo:
·	Toda a actividade com fins de Formação, que se realiza encontrando-se o Formador e os Formandos em lugares geograficamente distantes e que utiliza, como suporte de comunicação, as novas Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC’s – com especial atenção para as que têm por base redes de Telecomunicações e de Computadores. 
Assim, como enquadramento da definição, podemos dizer que os sistemas de eLearning: 
·	Visam em primeira instância, tirar o máximo proveito das tecnologias de Comunicação actualmente disponíveis, colocando-as ao serviço das pessoas como suporte na Formação e Desenvolvimento pessoal, académica e profissional. 
·	Numa segunda instância, visam permitir que as Empresas e Instituições ligadas à Formação e Ensino, passem a oferecer um leque alargado de soluções de Formação mais abrangente e completo, por forma a enriquecer e melhorar o nível de qualidade, não só dos serviços prestados, como também do serviço interno de gestão da Formação (Backoffice). 
·	E finalmente numa terceira instância, devem permitir a conciliação entre os métodos de Formação tradicionais (Formação presencial) e os novos métodos de Formação a distância, por forma a criar uma fusão entre os dois métodos, atingindo-se como resultado os sistemas de Formação mistos: 
FORMAÇÃO
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE eLEARNING
O modelo genérico da Formação, pode ser esquematizado como sendo constituído por sessões de estudo, encadeadas de acordo com a lógica estabelecida pelo programa curricular do curso.
Neste esquema, para a progressão típica da Formação: 
·	A primeira sessão tem como objectivos permitir aos Formandos e Formador a familiarização com o plano do curso, actuando também para estabelecer uma coesão de grupo/turma – Formador. 
·	A última sessão, serve tipicamente para efectuar a avaliação do curso, do Formador e dos Formandos. 
A implementação prática de um curso com a aplicação de eLearning, pode ser esquematizada pelo seguinte:
Basicamente o modelo de Formação é o mesmo, quer se trate de Formação Tradicional (presencial) quer se trate de Formação a distância. O que muda são os suportes físicos de apoio ao Formando e a forma como os conteúdos são transferidos para assimilação: 
·	Na Formação tradicional, temos o Formador como instrumento dinamizador do Estudo dos Conteúdos Programáticos e respectiva transferência, o espaço físico da sala de estudo e respectivos suportes, quadro, canetas, projector, ... 
·	Na Formação a distância, temos a Plataforma de eLearning como interface físico entre o Formando e a entidade Formadora, com ou sem Tutores dinamizadores da Formação. 
Na Formação Mista, as sessões de estudo podem ser presenciais ou à distância, dependendo de diversos factores, como adequação e especificidade dos conteúdos, etc.
TIPOS DE TECNOLOGIA DE SUPORTE AO eLEARNING
Existem 2 tipos de tecnologia de suporte: 
·	Tecnologia Síncrona – caracteriza-se por permitir comunicações a distância mas coincidentes no tempo, isto é, ambos os intervenientes têm que estar presentes. 
São exemplos o uso da videoconferência, Netmeeting, Chat (Mirc, Irc, ICQ, etc),...
·	Tecnologia Assíncrona – caracteriza-se por permitir comunicações a distância mas não coincidentes no tempo, isto é, os intervenientes podem estar presentes em tempos diferentes. 
São exemplos o uso de clientes de mail (Outlook, Eudora, ...), Foruns de discussão, transferência de ficheiros por FTP, ...
Assim os serviços que a plataforma de eLearning presta aos seus “Formandos virtuais”, depende muito das tecnologias de base que foram utilizadas na construção da arquitectura da plataforma de eLearning.
ESTRUTURA MÍNIMA DE UMA PLATAFORMA TECNOLÓGICA DE eLEARNING
Mas independentemente das tecnologias empregues e utilizadas pela plataforma de eLearning, que irão condicionar em última instância, as funcionalidades existentes na Plataforma (tais como salas de conversação virtuais -Chat’s - e Foruns), podemos seguramente afirmar que a estrutura mínima de uma plataforma de eLearning, envolve um computador – Servidor – onde ficará residente a plataforma e respectivos conteúdos de cursos assim como as bases de dados de gestão e registo de actividade.
Tipicamente, os utilizadores e Formandos virtuais, apenas necessitam de possuir um computador com acesso à Internet, acedendo à plataforma e conteúdos de cursos para os quais estejam autorizados, com o recurso de um browser, como o Microsoft Internet Explorer ou Netscape Navigator.
Dependendo das características da plataforma, nesta podem estar integrados, os seguintes módulos de Gestão de: 
·	Backoffice – Sistema de gestão para controlar aspectos de gestão como pagamentos, inscrições, acesso aos cursos, etc. 
·	LMS – Sistema de gestão da aprendizagem, para gerir e registar a actividade de navegação e progressão do estudo dos Formandos. 
·	LCMS – Sistema de gestão dos conteúdos de aprendizagem (designados por objectos de aprendizagem), que permite uma gestão de apresentação de conteúdos que leva em linha de conta as características de aprendizagem de cada um dos Formandos. Este sistema, quando presente na plataforma, garante uma maior motivação para a aprendizagem do formando, uma vez que vai “moldar” a apresentação dos conteúdos ao perfil do formando – traçando um percurso de estudo diferente de Formando para Formando. 
CONCLUSÕES FINAIS
Muito há e fica por dizer sobre este tema, embora nós, Portugueses, ainda estejamos no estado embrionário em relação à utilização de eLearning, como ferramenta de apoio à Formação pessoal, académica e Profissional, pese embora, haver um número crescente de Empresas e Instituições que já se encontram, estejam a implementar ou planeiam implementar plataformas de eLearning, quer para prestar serviços quer como ferramenta de Formação e de Actualização de conhecimentos dos seus Quadros.
A Escola e a Sociedade da Informação - Que Pedagogias para o Século XXI
O porquê do e-learning 
As organizações debatem-se actualmente com um conjunto de problemas estruturais, nomeadamente na área da gestão de recursos humanos. Estes problemas caracterizam-se por estarem relacionados com a formação de pessoal, principalmente com os custos associados a estratégias de formação credíveis.
A implementação de uma solução de e-Learning permite obter redução de custos associados com a formação, nomeadamente através de: 
·	Redução dos custos de deslocações e estadias: ao acederem à informação em qualquer local, os formandos não estão limitados à sua área geográfica de actuação, da mesma maneira que são reduzidos os custos com deslocações necessárias para os locais de formação. A redução nas deslocações traduz-se tambémnum aumento de produtividade associado à menor necessidade de se ausentar do local de trabalho; 
·	Redução dos custos associados à logística de formação: os formandos poderão aceder à informação sempre que dela necessitarem, não estando obrigados à presença sujeita a marcação de hora e local. Também a disponibilização da informação online permite aos formando a consulta para esclarecimento de dúvidas ou para processos de reciclagem; 
·	Acessibilidade, redução de tempo e rápida distribuição: A informação está disponível para todos os colaboradores (ou para os destinatários seleccionados) em tempo real, com uma redução do tempo de produção de alterações aos conteúdos o que permite uma rápida distribuição da informação. 
A definição de e-learning
E-learning é uma modalidade de ensino a distância que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes tecnológicos de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculado através da internet.
Alguns termos, apesar de apresentarem certa diferença conceitual, na prática são utilizados como sinônimos de E-learning. São eles: web training, web education, educação à distância via internet, ensino controlado por tecnologia, ensino dirigido por computador etc.
Objectivos 
·	Democratizar o acesso à educação; 
·	Reduzir custos; 
·	Aumentar a autonomia e independência do aprendiz; 
·	Contextualizar o ensino; 
·	Incentivar a educação permanente. 
·	Aplicar recursos tecnológicos e de multimédia para o enriquecimento da aprendizagem. 
Mudança
Antes de ser considerado como um instrumental tecnológico com aplicabilidade pedagógica, deve-se considerar a influência cultural do E-learning devido à sua capacidade de contribuir para a mudança no paradigma corrente relativo ao processo ensino-aprendizagem. Diferente de uma simples disponibilização de cursos pela internet ou videoconferência, o E-learning refere-se à criação de hábitos de aprendizagem distintos daqueles incentivados pelo ensino presencial, principalmente no que diz respeito ao autodidatismo.
A forte contribuição do E-learning para a mudança de paradigma educacional baseia-se na constatação de que a internet exige uma maior envolvência por parte do aluno, que deve conduzir a sua aprendizagem. No sistema presencial é notória a passividade do aluno em relação à condução do processo ensino-aprendizagem.
Obstáculos
Por mais paradoxal que possa parecer, diversas pesquisas indicam que os dois maiores obstáculos à disseminação do processo de e-learning são, primeiramente, o conservadorismo e acomodação quanto aos métodos tradicionais de aprendizagem e, segundo, a falta de hábito, de conhecimento, afinidade quanto ao uso das tecnologias utilizadas no e-learning.
Crescimento
De todas as modalidades de ensino a distância, o E-learning foi a que mais cresceu no último ano, com uma taxa de 50% de crescimento no mercado norte-americano. O ensino através de fitas VHS e CD ROM teve significativa queda no mercado no mesmo período.
Essência
Num programa de e-learning, o mais importante, segundo Marc Rosenberg, autor do livro "E-learning: strategies for delivering knowledge in digital age", é a qualidade dos conteúdos e o incentivo ao desenvolvimento de uma cultura de aprendizagem permanente.
Utilização
O e-learning começou a ser utilizado mais na área tecnológica, para a aprendizagem de software. Actualmente, a sua principal utilização tem sido na área de gestão, incluindo todos os seus temas relacionados. Na área empresarial a sua utilização para a capacitação na área de vendas e atendimento ao cliente desponta numa das mais promissoras aplicabilidades. Na área do ensino tradicional, os cursos de formação complementar e pós-graduação são os que devem beneficiar com uma maior intensidade das estratégias de e-learning.
Custos
O custo do desenvolvimento de um programa de e-learning é significativamente maior, quando comparado ao seu similar na modalidade tradicional. Entretanto, uma vez implementado, a continuidade da difusão do conhecimento através do e-learning apresenta um custo muito menor do que no modo tradicional. O e-learning permite transmitir mais conteúdos para mais pessoas em menor tempo e com menor custo.
Agilidade
Os programas de e-learning permitem uma aprendizagem mais rápida do que os tradicionais pelo facto do aluno poder avançar no conteúdo segundo seu próprio ritmo. Além disto, o aluno pode estruturar seu tempo, com um maior aproveitamento deste. Alguns especialistas acreditam que os programas de cursos através de e-learning são mais bem elaborados, do ponto de vista da agilidade, do que os tradicionais.
Contacto Humano
Muitas críticas têm sido feitas ao e-learning quanto à ausência do contacto humano directo e as deficiências geradas por tal facto. Defensores do e-learning argumentam, entanto, que a aprendizagem baseada em tecnologia compensa a falta do contacto humano directo com a criação de comunidades virtuais que interagem através de chats, fóruns, emails, etc, enriquecendo o processo relacional de pessoas com o mesmo interesse, mas com diferentes visões e localizadas em distintas regiões ou países.
Interactividade
Diversas relações estão presentes nos programas de EAD (Educação distância) e com elas todas as dificuldades oriundas do processo interactivo. As principais formas de interacção são entre tutor e aluno, aluno e material instrucional, alunos e outros alunos, alunos e comunidade de especialistas. Considerando-se que o processo de E-learning realiza-se entre humanos, a interactividade, que deve ser considerada através das mediações pedagógicas, passa a exercer um papel crítico na aprendizagem efectiva.
Quanto maior for a interactividade, maior será a qualidade da aprendizagem.
Formato
Os cursos através de E-learning não podem ser meras adaptações dos conteúdos ministrados em cursos presenciais. Textos muito longos devem ser transformados em diversas unidades menores de conteúdo e as formas com que estas unidades serão apresentadas deverão ser individualizadas a ponto de atender aos diferentes estilos de aprendizagem, geralmente utilizando interfaces interativas mais eficazes. O feedback dos alunos é um importante instrumento para auxiliar na formatação dos demais cursos.
Vantagens do E-learning
Desvantagens do E-learning
- Rápida actualização dos conteúdos.
- A tecnofobia ainda está presente em significativa parcela da população.
- Personalização dos conteúdos transmitidos.
- Necessidade de maior esforço para motivação dos alunos.
- Facilidade de acesso e flexibilidade de horários.
- Exigência de maior disciplina e auto-organização por parte do aluno.
- O ritmo de aprendizagem pode ser definido pelo próprio utilizador/formando.
- A criação e o preparação do curso on-line é, geralmente, mais demorada do que a da formação.
- Disponibilidade permanente dos conteúdos da formação.
- Não gera a possibilidade da existência de cumplicidades e vínculos relacionais, que somente o processo de interacção presencial permite.
- Custos menores quando comparados à formação convencional.
- O custo de implementação da estrutura para o desenvolvimento programa de E-learning é alto.
- Redução do tempo necessário para o formando.
- Dificuldades técnicas relativas à Internet e à velocidade de transmissão de imagens e vídeos.
- Possibilidade de formação de um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
- Limitações no desenvolvimento da socialização do aluno.
- Diversificação da oferta de cursos.
- Limitações em alcançar objectivos na área afectiva e de atitudes, pelo empobrecimento da troca directa de experiência entre professor e aluno.
Público-alvo
O perfil, o nível e as necessidades do público-alvo devem orientar a elaboração do programa de E-learning. A pesquisa a respeito das características e das necessidades da clientela-alvo do curso ou programa fornecerá elementos que orientarão o planeamento do processo ensino-aprendizagem.
Autodidactismo
Tido como uma das maisalmejadas conquistas possíveis na relação ensino-aprendizagem, o autodidactismo passa a ser o elemento chave dos programas de E-learning. Levando isto em conta, o planeamento dos programas de E-learning deve considerar, não só as características do público-alvo, mas também a forma com que este público adquire conhecimentos e desenvolve hábitos e atitudes de estudo e aprendizagem.
Para promover e incentivar o autodidactismo, os conteúdos dos programas de E-learning devem considerar os conhecimentos anteriores do aluno e a sua experiência pessoal. Além disto, estes programas devem conter análises e sínteses, aplicabilidade dos conceitos, elementos motivadores e contextualização com os factos.
E-learning no mundo corporativo
As empresas estão cada vez mais aderindo ao e-learning como solução de
treinamento, pois ele possibilita uma rápida otimização dos seus processos 
e recursos. Com eles as empresas conseguem aliar o conteúdo teórico das
melhores técnicas de administração aos processos internos da empresa.
O e-learning é uma ótima forma de treinar os funcionários e prepará-los para
enfrentar problemas do seu dia-a-dia, tendo como arma o conhecimento. 
Além disso, é possível disseminar a informação de forma uniforme, havendo
uma padronização do conteúdo e da forma como esse conhecimento será 
disponibilizado.
A utilização de treinamentos online é indicada para a grande maioria das
empresas, principalmente as que se enquadram nas características abaixo:
• Grande número de funcionários: Quanto maior o número de funcionários a serem treinados, menor o custo do treinamento, 
uma vez que o custo da aquisição da solução será amortizado pela quantidade de pessoas a serem treinadas.
• Altos gastos com treinamento de funcionários: Empresas que fazem grandes investimentos em treinamentos in company 
ou em participações avulsas em cursos presenciais podem adotar o e-learning para diminuir seus gastos sem perder qualidade
e eficiência do treinamento. A adoção do e-learning possibilita que o conhecimento fique dentro da corporação e esteja disponível
para todos que desejarem realizar o curso. Tudo isso por um custo fixo e determinado.
• Alta rotatividade de funcionários: Quando a empresa enfrenta problemas de alta rotatividade, seja pelo mercado altamente
competitivo ou pela estratégia de remuneração e contratação adotada, é de fundamental importância que os novos funcionários
comecem a produzir e trazer retorno da forma mais rápida possível. Pesquisas mostram que, ao investir em treinamento, o tempo
para o colaborador atingir seu ponto de máximo desempenho cai, em média, de seis para três meses.
Perspectivas (virtuais) para a educação
Resumo
No artigo são apontadas várias perspectivas tecnológicas para o futuro da educação. Acredita-se que caminhamos para formas fáceis de vermo-nos, ouvirmo-nos, falarmo-nos, escrevermo-nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores. Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera profundamente e as formas de ensinar e aprender também.
Pondera-se, porém, que infelizmente todos os avanços tecnológicos continuarão privilegiando uma parte da população brasileira. A maior parte das escolas continuará repetindo fórmulas pedagógicas ultrapassadas.
Conclui-se que é preciso por em prática novas experiências, dado que estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Os educadores que compreenderem isso colherão mais rapidamente os resultados em valorização e realização profissional, emocional e econômica.
Introdução
É difícil prever o futuro, porque ele não se desenvolve linearmente. Na educação, contudo, é mais fácil antecipar algumas perspectivas. A educação será cada vez mais importante para as pessoas, as empresas e os países.
A educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai se tornando mais complicada, rica e exigente em todos os campos. A aprendizagem será contínua, ao longo da vida, de forma constante, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades e em todas as atividades pessoais, profissionais e sociais.
A educação será mais complexa, porque vai incorporando dimensões antes menos integradas ou visíveis como as competências intelectuais, emocionais e éticas.
A educação será mais complexa, porque cada vez sai mais do espaço físico da sala de aula para muitos espaços presenciais e virtuais; porque tende a modificar a figura do professor como centro da informação para que incorpore novos papéis como os de mediador, de facilitador, de gestor, de mobilizador. Desfocalizará o professor para incorporar o conceito de que todos aprendemos juntos, de que a inteligência é mais e mais coletiva, com múltiplas fontes de informação. A educação continuará na escola, mas se estenderá a todos os espaços sociais, principalmente aos organizacionais. As corporações, pressionadas pela competição e pela necessidade de atualização constante, cada vez mais se transformarão em organizações de aprendizagem e investirão no e-learning, na aprendizagem mediada por tecnologias telemáticas.
As tecnologias na educação do futuro também se multiplicarão e se integrarão, se tornarão mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos para formas fáceis de vermo-nos, ouvirmo-nos, falarmo-nos, escrevermo-nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores. Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera profundamente e as formas de ensinar e aprender também.
As modalidades de cursos serão extremamente variadas, flexíveis e “customizadas”, isto é, adaptadas ao perfil e ao momento de cada aluno. Não se falará daqui a dez ou quinze anos em cursos presenciais e cursos à distância. Os cursos serão extremamente flexíveis no tempo, no espaço, na metodologia, na gestão de tecnologias, na avaliação. Acredito que prevalecerá o sistema modular: os alunos completarão créditos à medida que forem concluindo os seus cursos e suas escolhas, completando determinado número de horas, de atividades, de requisitos, obtendo diferentes níveis de reconhecimento ou certificação.
Infelizmente todos esses avanços tecnológicos continuarão privilegiando uma parte da população brasileira. A maior parte das escolas continuará repetindo fórmulas pedagógicas ultrapassadas, tendo acesso a poucos recursos tecnológicos, com professores mal remunerados e resultados comprometedores para o futuro profissional desses alunos. E como a educação será cada vez mais importante para a mudança da sociedade, acredito que a diferença entre os que têm acesso à educação de qualidade e à educação massificadora será difícil de reverter no horizonte dos próximos anos. Numa sociedade desigual não se pode esperar só da escola a igualdade.
1. A educação diante das mudanças profissionais
Hoje, as escolas, em geral, estão despreparadas para acompanhar o ritmo das mudanças no mundo do trabalho e para atender às expectativas profissionais concretas, quanto mais para antecipar mudanças.
Roberto Macedo, ex-professor da USP, utiliza uma metáfora para descrever a nova realidade profissional: “no mundo do trabalho navegamos, como um surfista, com a nossa competência como tal, mais a prancha, diploma ou profissão que escolhemos. Não temos, contudo, controle sobre as ondas de oportunidades que surgirão, nem mesmo se elas virão na praia profissional escolhida. Especular sobre as profissões do futuro é como teorizar sobre as ondas que virão. O correto é estar preparado para enfrentá-las, independentemente de suas características” (MACEDO, 2000).
Uma parte das instituições educacionais se preparará para esta mudança; outra parte permanecerá dentro de paradigmas antigos. Teremos escolas avançadas e tradicionais, como sempre, com propostas diferentes. Teremos escolas com propostas conservadoras e com tecnologias de ponta; outras, com propostas tecnológicas inovadoras parautilização massificadora no ensino. Teremos organizações que aprendem continuamente, interativamente, que integrarão as tecnologias avançadas com projetos pedagógicos inovadores. O que é claro é que qualquer pessoa poderá acessar através das tecnologias virtuais muitos cursos à distância de forma mais fácil do que hoje e haverá uma variedade de oferta muito superior à atual.
Os cursos tenderão a durar menos e a serem feitos de forma contínua. “Acredita-se que em futuro próximo os cursos de graduação terão de um a três anos, no máximo, de forma que o indivíduo inicie seu processo profissional o quanto antes, mantendo a vida estudantil concomitantemente à vida profissional” (BRAGA , 2003).
O foco dos cursos será cada vez mais na aprendizagem significativa, na aprendizagem conjunta, não tanto olhar um conteúdo predeterminado. Haverá cursos prontos, com autores consagrados, com apresentações multimídia, mas predominarão os cursos com interação, debate, desenvolvimento conjunto de experiências, projetos, solução de problemas, com uso intensivo de tecnologias interativas audiovisuais e apoio on-line. O acesso a grandes bibliotecas virtuais multimídia com registros áudio-vídeo-gráficos será fácil, ao menos para as bibliotecas públicas, porque também haverá bibliotecas pagas. Não armazenaremos tanta informação em casa. Guardaremos só o essencial e acessaremos a qualquer momento o que precisarmos (o custo será decrescente).
O processo de aprender será mais personalizado. “A educação (será) mais personalizada, mais feita sob medida para cada aluno. Este tem que tomar muitas decisões do que aprender, onde e como, principalmente na fase mais adulta. Há respeito pelos estilos individuais de aprendizagem de cada aluno, sem nenhuma tentativa de forçar os alunos a demonstrar o mesmo desempenho em todas as áreas acadêmicas” (LITTO, 2002).
O foco na aprendizagem será predominante. O aluno se transformará no protagonista da sua própria formação. “A aprendizagem (será) realizada não pela ‘decoreba’, mas sim pela participação em projetos organizados em torno de problemas e que levem a ‘descobertas’ pelos alunos de conhecimentos novos. Buscar-se-á mais o equilíbrio entre a aquisição de competências necessárias para sobrevivência no mundo moderno (identificar problemas, achar informação, filtrar informação, tomar decisões, comunicar com eficácia) e a compreensão profunda de certos domínios de conhecimento estudados. O estudo será mais transdisciplinar, focado em experiências, projetos, pesquisas on-line, interatividade, orientação individual e grupal. Os alunos mais ativos, o professor mais orientador de aprendizagem” (LITTO, 2002).
Embora as tendências globalizantes sejam difíceis de determinar em educação, porque há uma forte resistência local e nacional a outras formas de ensinar, haverá com certeza muita facilidade de acessar cursos no exterior com grandes especialistas, principalmente cursos de pós-graduação, cursos de alta especialização, sem ter que se deslocar durante anos ao estrangeiro. Haverá sempre alguns critérios de validação desses cursos para fins de profissionalização local, principalmente na área de saúde, mas se superará a rigidez do processo de certificação a que estamos acostumados nos países latinos.
Há setores que crescerão mais rapidamente, que precisarão de mais formação contínua para atender à demanda. O setor educacional é um deles, em todos os níveis, com ênfase para a educação corporativa, para o terceiro setor. Outras áreas de crescimento de demanda educacional: Informática, Saúde, Meio Ambiente, Turismo, lazer e entretenimento, Biotecnologia, Administração e Tecnologia da Informação (BRAGA, 2003).
Algumas profissões terão mais destaque e procura nos próximos anos e nelas haverá maior oferta de cursos: 
1. Administradores de comunidades virtuais
2. Engenheiros de rede
3. Gestor de segurança na Internet
4. Coordenadores de projetos
5. Consultor de carreiras
6. Coordenadores de atividades de lazer e entretenimento
7. Designer e planejador de games
8. Gestor de patrocínios
9. Gestor de empresas do terceiro setor
10. Especialista na preservação do meio ambiente
11. Engenharia genética
12. Gerentes de terceirização
13. Gestor de relações com o cliente
14. Especialista em ensino à distância (EAD)
O perfil do profissional esperado será o que consegue integrar vários campos do conhecimento, várias competências, juntar teoria e prática e enfrentar e resolver os problemas que se apresentem. As principais competências e habilidades que a escola deve trabalhar para preparar o profissional dos próximos anos serão: 
1. Capacidade de trabalhar em equipe
2. Domínio de idiomas
3. Domínio de informática
4. Autodidatismo
5. Reciclagens periódicas
6. Atualização permanente
7. Cidadania e responsabilidade social
8. Habilidade em tomada de decisão
9. Capacidade de aprender a aprender
10. Capacidade de associação de idéias
11. Liderança
12. Visão de conjunto 
13. Algumas tecnologias e serviços na educação do futuro
É difícil desenhar as tecnologias do futuro, mas quaisquer que sejam, caminham na direção da integração, da instantaneidade, da comunicação audiovisual e interativa. Vejo as tecnologias dos próximos anos com a facilidade com que repórteres e apresentadores de televisão se vêem, falam e compartilham uma tela à distância; professores falarão e ouvirão os alunos, navegarão com a facilidade de navegação e pesquisa que a Internet nos permite, e terão a mobilidade que a telefonia celular, pequena e onipresente já nos propicia hoje. Integraremos o melhor da televisão digital (qualidade e interação), da Internet (pesquisa e comunicação), da telefonia digital (flexibilidade, miniaturização, liberdade).
A televisão digital abre inúmeros novos canais e riqueza de possibilidades de interação da Internet. Poderemos abrir salas de aula à vontade, para momentos específicos, assim como hoje acessamos quando queremos uma sala de chat. Essas aulas serão plenamente audiovisuais. Teremos aulas mais expositivas e outras mais participativas. Poderão ser feitas pesquisas em tempo real à distância, visualizando os resultados e discutindo-os instantaneamente. O professor terá alguns recursos a mais de gestão, de apresentação, de acompanhamento dos alunos (gestão administrativa) e de avaliação. Em cada momento escolheremos o sistema e as mídias mais convenientes. Se estivermos num lugar distante ou em trânsito utilizaremos a telefonia celular. Se estivermos em um lugar com infra-estrutura acessaremos uma tela grande com recursos de interação, de processamento e de armazenamento superiores.
Algumas tecnologias e serviços parecem estar próximos:
Popularização de tecnologias – computadores de mão – palmtops – dotados de altíssima capacidade de processamento e armazenamento serão tão comuns entre os jovens como são os celulares hoje, a custos cada vez mais acessíveis.
2. Integração de mídias – como tendência já confirmada atualmente, teremos em um só aparelho várias funcionalidades, como: Internet, gravador e reprodutor de vídeo e áudio, câmera digitalizadora, banco de textos e imagens, entre outros; tudo na forma wireless, ou seja, sem fio.
3. Crescimento da multimídia educacional, do edutainment (educação e entretenimento). Serão criadas empresas voltadas para o desenvolvimento de materiais multimídia, de jogos educacionais em ambientes virtuais para viabilizar a construção de simulações colaborativas de interação e aprendizagem. As explicações serão ilustradas com imagens animadas tridimensionais, com vídeos em realidade virtual, trazendo o hiper-realismo, a visão simultânea de vários pontos, o encantamento. Os laboratórios serão mais e mais multimídia, virtuais, interativos. O material didático será cada vez mais sofisticado, complexo, caro.
4. Tecnologias de comunicação virtual – aumentará o número de computadores que compartilham informações, materiais multimídia, aplicativos, grupos de discussão, ampliando o conceito de comunidades informais de aprendizagem e que funcionam como nossites de música MP-3, peer to peer, de colega para colega. Alguns professores e alunos disponibilizarão os seus trabalhos, pesquisas, materiais para todos, enquanto outros serão de âmbito mais restrito, só com acesso por senha.
5. Haverá grandes centros de materiais educacionais, organizados como os data centers atuais, com serviços para todas as situações educacionais: consulta, atendimento on-line (tira-dúvidas), orientação de pesquisa, aluguel de salas virtuais, de laboratórios específicos. Os especialistas estarão cadastrados nestes centros e nas universidades e darão consultoria regular e eventual, sob demanda (BASSIS , 2003).
2. O professor do futuro próximo
Vejo o professor do futuro como alguém que poderá estar vinculado a uma instituição predominantemente, mas não exclusivamente. Participará de inúmeros momentos de cursos em outras organizações, de orientação de pesquisas em diferentes lugares e níveis. Desde qualquer lugar poderá conectar-se com seus alunos, vê-los e falar com eles. Haverá programas que facilitem a gestão de grupos grandes e de grupos menores à distância. As conexões serão com fio e sem fio. Poderá entrar em contato com seus alunos durante uma viagem de avião, na praia ou de outro país.
O professor será multitarefa, orientará muitos grupos de alunos, dará consultoria a empresas, treinamento e capacitações on-line, alternando esses momentos com aulas, orientações de grupos, desenvolvimento de pesquisas com colegas de outras instituições. A ciência será cada vez mais compartilhada e desterritorializada. Os pesquisadores não precisarão morar perto, o importante é que saibam trabalhar juntos virtualmente, que saibam cooperar à distância, que tenham espírito cooperativo mais do que competitivo. Em determinadas áreas do conhecimento, como em exatas ou biológicas, nas quais os projetos dependem de experimentação física e laboratorial, haverá maior necessidade de contato, de trocar mais informações estando juntos do que em outras áreas, como em humanas, nas quais a flexibilidade espaço-temporal será maior.
O professor está começando a aprender a trabalhar em situações muito diferentes: com poucos e muitos alunos, com mais ou menos encontros presenciais, com um processo personalizado (professor autor-gestor) ou mais despersonalizado (separação entre o autor e o gestor de aprendizagem). Quanto mais situações diferentes experimentar, estará melhor preparado para vivenciar diferentes papéis, metodologias, projetos pedagógicos, muitos ainda em fase de experimentação.
Quanto menor for a criança mais tempo permanecerá junto às outras fisicamente para aprender a conviver, a interagir, a viver em grupo. O acesso virtual nas crianças será complementar. À medida que a criança for crescendo, porém, aumentará também o grau de virtualização audiovisual da aprendizagem. Na fase adulta, o predomínio do audiovisual virtual será muito mais forte. Não deixaremos nosso trabalho para estudar ou para ensinar, a não ser em momentos iniciais para conhecer-nos e nos finais para avaliar o processo. Os Congressos terão forte componente de comunicação virtual. Mas nada impede que as pessoas viajem fisicamente até o local para conhecer lugares, pessoas, conviver. Em muitos casos a participação será on-line, à distância, conectados audiovisualmente.
3. Alguns problemas na educação no futuro
A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focados no professor continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas, que muitas instituições reproduzirão no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.
Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção da vida urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem à distância. O aluno desorganizado poderá deixar passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará sua motivação, sua própria aprendizagem e a do grupo, o que criará tensão ou indiferença. Alunos assim, aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso. No presencial, uma conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que queiram voltar a participar do curso. À distância será possível, mas não fácil.
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Freqüentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
A maior parte dos cursos presenciais e on-line continua focada no conteúdo, focada na informação, no professor, no aluno individualmente e na interação com o professor/tutor. Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam focados na construção do conhecimento e na interação; no equilíbrio entre o individual e o grupal, entre conteúdo e interação (aprendizagem cooperativa), um conteúdo em parte preparado e em parte construído ao longo do curso.
É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação a longo prazo e, principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da relação teoria/prática. Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas estratégias pedagógicas. No virtual, o aluno está mais distante, normalmente só acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final.
Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver.
Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias.
4. Conclusão
Ensinar é um processo complexo que exige neste momento mudanças significativas. Investindona formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais depressa, sempre tendo consciência de que em educação não é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessária mantermos, além de também estarmos atentos a um futuro que é bastante imprevisível.
Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os à distância. Os presenciais terão disciplinas parcialmente à distância e outras totalmente à distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual atuarão também em processos de ensino-aprendizagem à distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.
Com o aumento da velocidade e de largura de banda, ver-se e ouvir-se à distância será bem mais fácil e barato. O professor poderá dar uma parte das aulas da sua sala e ser visto pelos alunos onde eles estiverem. Em uma parte da tela do aluno aparecerá a imagem do professor, ao lado um resumo do que está falando. O aluno poderá fazer perguntas no modo chat ou audiovisual, participar de debates à distância. Essas aulas ficarão gravadas e os alunos poderão acessá-las off line, quando acharem conveniente.
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais multifuncionais. Caminhamos para uma flexibilização crescente de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente diferentes propostas de cursos, de aulas, de técnicas, de pesquisa, de comunicação. 
O processo de mudança na educação não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.
Estamos aprendendo, fazendo. É importante experimentar algo novo a cada semestre. Podemos começar pelo mais simples na utilização de novas tecnologias e ir assumindo atividades mais complexas. Começar pelo que conhecemos melhor, pelo que nos é familiar e de fácil execução e avançar em propostas mais ousadas, difíceis, não utilizadas antes. Experimentar, avaliar e experimentar novamente é a chave para a inovação e a mudança desejadas e necessárias.
Os professores papagaios, que só repetem o que lêem, serão progressivamente deixados de lado e substituídos pelas tecnologias avançadas de informação. Com a sociedade muito mais interconectada, com a ampliação quase infinita de fontes e materiais de consulta, precisaremos cada vez mais de educadores com credibilidade, que inspirem confiança, de educadores-facilitadores, educadores-mediadores, que nos ajudem a organizar o caos e as contradições pessoais, grupais, organizacionais e sociais. 
Estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Os educadores que compreendam e ponham em prática antes essas novas experiências – os inovadores – colherão mais rapidamente os resultados em valorização e realização profissional, emocional e econômica.
‘Professor do futuro será um designer de currículo’ 
19/04/13 // Escola // On-line // Internacional 
por Vagner de Alencar 
O termo é desconhecido no Brasil, mas é bom você já ir se familiarizando com ele. O professor tradicional – esse com o qual estudamos anos e que conhecemos hoje – vem gradativamente se transformando no que em algumas escolas por aqui, mas mais intensamente nos Estados Unidos, chamam de designer de currículo. A principal função desse “novo” profissional está a de desenvolver currículos e projetos interdisciplinares, integrando às novas tecnologias. “O professor designer de currículo é a expressão maior e mais completa do mestre contemporâneo. Vai além de ministrar o conteúdo estrito senso, mas é também responsável por preparar o educando para o hábito de aprender a aprender, desenvolvendo habilidades de aprendizagem que são consideradas imprescindíveis aos profissionais e cidadãos em um mundo centrado na inovação”, afirma Ronaldo Mota, ex-secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e atualmente professor visitante do Instituto de Educação da Universidade de Londres.
Esses profissionais tanto podem se dedicar exclusivamente ao design de currículo quanto podem ser professores que intercalam essa função com sua prática de sala de aula. De acordo com Mota, eles poderão, por exemplo, criar portais interativos para abrigar suas videoaulas e outros recursos multimídia ou ainda estimular os estudantes para que criem seus próprios blogs. Os portais poderão servir como ambientes – além da sala de aula – para relação permanente entre o educador e os educandos, bem como os educandos entre si.
crédito Tim / Fotoliahttp://porvir.org/porfazer/professor-futuro-sera-um-designer-de-curriculo/20130419/attachment/professor-designer-de-curriculohttp://porvir.org/porfazer/professor-futuro-sera-um-designer-de-curriculo/20130419/attachment/professor-designer-de-curriculo 
“O professor tradicional gradativamente se transformará no designer educacional” 
Mota, que também foi Secretário Nacional de Educação Superior, aponta como outra nova demanda desses designers de currículo a criação de Moocs (Massive Open On-line Course, cursos on-line gratuitos e em grande escala) . “Isso vai ser uma enorme revolução, uma vez que o professor tradicional gradativamente se transformará no designer educacional, que vai precisar dominar a tecnologia para produzir essas aulas”, afirma.
Mas nem tudo é tecnologia. Em escolas onde o modelo vigente inclui aprendizado baseado por projeto, por exemplo, esse profissional cria aulas que envolvem ações transdisciplinares. Na norte-americana High Tech High, que desenvolve esse modelo de ensino, os docentes se reúnem diariamente para discutir como um determinado conteúdo pode se tornar um projeto que envolva a sua disciplina e as dos demais docentes. Um dos pilares da instituição é exatamente ter o professor como um designer, função que empodera o educador e lhe dá a responsabilidade de ser o guia de sua classe.
Na instituição, as aulas são estruturadas em blocos mais longos – ao contrário dos tradicionais tempos de 50 minutos – com o intuito de integrar o currículo, unificando as matérias e facilitando o aprendizado dos estudantes. Física e matemática são ensinadas juntas, assim como história, filosofia e língua inglesa são aglomeradas em única disciplina: humanidades. “Acreditamos na integração do currículo. Em vez de ir a uma aula de história e uma de inglês, o aluno tem um professor de humanidades. A escola tem um time de professores trabalhando para criar projetos juntos. Existe um aluno que aprende colaborativamente, com tutores virtuais, sozinhos, com material impresso ou não. Nós damos a ele a oportunidade de estudar em cada uma dessas modalidades, de acordo com o que cada um precisa”, afirmou Melissa Agudelo durante o Transformar 2013.
Assim como na High Tech High, a rede Summit Public Schools – grupo de escolas californianas que está ajudando jovens de famílias pobres a ingressar na universidade – usa momentos sistemáticos de encontros entre docentes para fazer o design de seu currículo. Nas escolas, osprofessores desenvolvem projetos de aprendizado interdisciplinares, que normalmente associam as disciplinas curriculares ao cotidiano dos estudantes, para que façam sentido ao que estão aprendendo, com o objetivo de fazê-los pensar criticamente, além de desenvolver suas habilidades cognitivas.
A rede também está construindo sua própria plataforma de aprendizado on-line e são os professores os responsáveis por inserir conteúdos nesse ambiente virtual. A partir do próximo semestre, as escolas Summit vão adotar o modelo de blended learning – conhecido também como ensino híbrido – o que irá ajudar os designers de currículo a trabalharem mais integradamente, já que precisarão se elaborar juntos os conteúdos baseados tanto em ferramentas on-line quanto em momentos presenciais.
“O futuro da aprendizagem é o nosso futuro. O verdadeiro desafio de quem está desenhando um processo de aprendizado é preparar os alunos para um mundo que não podemos ainda imaginar como vai ser” 
Esses encontros também acontecem, semanalmente, na Quest to Learn – escola pública de NY onde os conteúdos são todos trabalhados por meio de games. Em vez de reuniões entre professores e professores, outros profissionais – como coordenadores pedagógicos e designers de games também – se juntam para a criação do currículo escolar, que é integrado e repensado para levar experiências que estejam associadas ao mundo real.
Para Brian Waniewski, diretor de gestão do Institute of Play que aplica a metodologia na escola, esses professores são os responsáveis por redesenhar a experiência do aprendizado. “O futuro da aprendizagem é o nosso futuro. O verdadeiro desafio de quem está desenhando um processo de aprendizado é preparar os alunos para um mundo que não podemos ainda imaginar como vai ser”, afirmou Waniewski em entrevista ao Porvir.
Segundo o professor brasileiro Mota, os designers de currículo surgirão naturalmente, aprendendo de forma involuntária, na prática. “Ainda é uma incógnita saber se as universidades estarão preparadas para formá-los. Desburocratizar o currículo nacional seria fundamental para que esses profissionais conseguissem remodelar seus planos de aula, além de criar programas e disciplinas mais dinâmicas, tornando-os também mais empoderados”, afirma.
Tags: blended learning // currículo // educação baseada em projetos // ensino híbrido // flipped classroom // tecnologia

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