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Caso Concreto pratica III

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Caso Concreto aula 2 Em 12/01/2012, sexta-feira, Elesbão, brasileiro, divorciado, com 57 anos, funcionário público Federal no Rio de Janeiro, foi ofendido em sua honra objetiva e subjetiva no exercício de suas próprias funções por Crodoaldo Valério, brasileiro , solteiro, com 38 anos de idade, que a pretexto de criticar o desempenho de Elesbão em relação ao processo instaurado na sede da Procura doria Federal, na frente de mais 5 pes soas, o insultou, chamando-o de imbecil, mosca morta. Disse ainda que ele é chefe do esquema de corrupção desenvolvido na sede da Procuradoria. Não satisfeito, Crodoaldo parou na praça em frente a sede da Procuradoria, na presença de várias pessoas, começou a gritar dizendo que Elesbão lhe exigiu dinheiro para que o processo dele “andasse mais rápido”. No dia seguinte, Crodoaldo publicou em seu blog, que possui mais de mil acessos por dia, todos os fatos mencionados acima. Diante dos fatos apresentados, Elesbão procura o escritório do advogado abaixo mencionado, para adotar as providências cabíveis. redija a peça cabível e date com o primeiro dia do prazo: Advogado Nelson Hungria OAB:100.000
Excelentíssimo Sr. Doutor Juiz Federal da Vara Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro – RJ
Elesbão, brasileiro, divorciado, funcionário Público Federal, por seu advogado regularmente constituído consoante procuração em anexo na forma do art. 44 do CPP, vem respeitosamente presença de V.Sas. e no prazo legal oferecer. 
 QUEIXA CRIME 
 Com fundamento no 145§ único do CP e súmula 714 do STF em f ace de Crodoaldo Valério, brasileiro, solteiro, 38 anos de idade pela prática da seguinte conduta delituosa
Dos Fatos e dos Fundamentos:
em 12/01/2012, sexta-feira, Elesbão, brasileiro, divorciado, com 57 anos, funcionário público Federal no Rio de Janeiro, foi ofendido em sua honra objetiva e subjetiva no exercício de suas próprias f unções por Crodoaldo Valério, brasileiro , solteiro, com 38 anos de idade, que a pretexto de criticar o desempenho de Elesbão em relação ao processo instaurado na sede da Procuradoria Federal, na fr ente de mais 5 pessoas, o insultou, chamando-o de imbecil, mosca morta. Disse ainda que ele é chefe do esquema de corrupção desenvolvido na sede da Procuradoria. Em assim agindo praticou o querelado conduta típica e ilícita e culpável, estando dessa forma em curso nas penas dos art. 138 do CP por duas vezes, 140 c/c141, II e III do CP na forma do art. 69 do CP.
II - DO PEDIDO
 Por todo exposto espera respeitosamente: 
a)O recebimento da presente queixa
 b)A intimação do ilustre representante do MP
 c) Citação do querelado para responder a presente ação penal
 d)A procedência do pedido com a condenação do querelado nos termos da presente
 e)A fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração na forma do art 387, IV do CPP.
 f) A notificação das testemunhas a seguir arroladas para deporem sobre os fatos ora narrado
 Pede deferimento,
 data e assina
 Nelson Hungria
 OAB: 100.000
Rol de testemunhas:
ordinário no máximo 8 testemunhas 
processo sumário até 5 testemnuas.
Caso 3
Mateus, de 26 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas previstas no art. 213, c/c art. 22 4, alínea b, do Código Penal, por crime praticado contra Maísa, de 19 anos de idade. Na peça acusatória a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos: “ No mês de agosto de 2010, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do f ato de estar a só com Maísa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, deflorando-a, fato atestado em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter conjunção carnal, o denunciado aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. Nos autos, havia somente a peça inicial acusatória, o laudo comprobatório da ocorrência de relação sexual entre Alessandro e Maísa, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado. O juiz da 2.ª Vara Criminal do Estado XX recebeu a denúncia e determinou a citação do réu, para se defender no prazo legal, tendo sido a citação efetivada em 18.11.2012. Alessandro procurou, no mesmo dia, a ajuda de um profissional e outorgou lhe procuração “ad juditia” com a finalidade específica de ver-se defendido na ação penal em apreço. Disse, então, a seu advogado que não sabia que a vítima era deficiente mental, que já a namorava havia algum tempo, que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. Disse ainda que nem a vítima nem a família dela quiseram dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima. Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) constituído(a) pelo acusado, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à defesa de seu cliente. Em seu texto, não crie fatos novos, inclua a fundamentação legal e jurídica, explore as teses defensivas e date o documento do ultimo dia do prazo para protocolo. Obs: Mateus=Alessandro :D, art.224 foi revogado pela lei 12.015/2009, caberia no caso concreto no art 217- A do CP (estupro de vulnerável).
Resposta
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE D IREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE XX 
Proc. Nº ...
Mateus, já qualificado na denúncia oferecida pelo membro do Ministério Público, por seu Advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso – doc. 
 1), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À
ACUSAÇÃO, com fulcro nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
 
 DOS FATOS
Alega o Ministério Público que no mês de agosto de 2010, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol e aproveitando-se do fato de estar a só com Maísa, mantiveram conjunção carnal. Fato atestado em laudo de exame de corpo de delito. Afirma também que Maísa possui deficiência mental, porém n os autos, havia somente a peça inicial acusatória, o laudo comprobatório da ocorrência de relação sexual entre Mateus e Maísa, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado. Entretanto Mateus declarou não saber que Maísa, ora vítima, possuía deficiência mental e que já a namorava havia algum tempo, e que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. Nem a vítima nem a família dela quiseram dar ensejo à ação penal, tendo o promotor,segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima.
DA PRELIMINAR 
Há nulidade por falta de justa causa, ante a ausência de suporte mínimo probatório, com fundamento no art. 395, III e art. 158, ambos do Código de Processo Penal. Ilegitimidade do Ministério Público, com fundamento no art.225, do código de processo penal. 
 DO MÉRITO 
 Atipicidade por ausência de dolo, pois agiu em erro de tipo, nos termos do art. 20 do Código Penal. Absolvição sumária ao acusado, com fundamento no art.397, III, do código de processo penal. 
 DO PEDIDO 
 Diante do exposto, requer que seja absolvido sumariamente o acusado nos termos do artigo 397, III, do Código de Processo Penal. Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência requer seja anulado “ab initio” o processo nos termos do artigo 564, IV do Código de Processo Penal. Se não for o caso, requer seja intimada as testemunhas ao final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de instrução e julgamento.
Requer a juntada de documentos com o presente pedido.
 Termos em que, 
 Pede-se deferimento 
 Local/data 
 Advogado. 
 OAB/UF
Rol de testemunhas: Olinda (qualificação) Alda (qualificação)
Caso 4
 Jorge com 21 anos de idade em um bar com outros amigos conheceu Analisa,linda jovem,por quem se encantou
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DO ESTADO DE CURITIBA/PR
Processo nº ...
JORGE, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos do processo-crime, que lhe move o Ministério Público Estadual com fulcro no artigo 403, § 3º, do Código de Processo Penal, para apresentar suas
 ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
Mediante os fatos e fundamentos a seguir expostos:
I DOS FATOS
JORGE, com 21 anos de idade, conheceu ANALISA em um bar, linda jovem, por quem se encantou. Após um bate-papo informal, decidiram ir para um local mais reservado. Nesse local t rocaram carícias, e ANA LISA, de forma voluntária, praticou sexo oral e vaginal com JORGE. JORGE trocou telefones e contatos nas redes sociais com ANALISA e ao acessar a página de A NALISA na rede social, no dia seguinte, descobre que, apesar da aparência adulta, esta possui apenas 13 (treze) anos de idade, tendo JORGE ficado em choque com essa constatação, pois ANALISA não aparentava ser menor de idade. Sendo seu medo corroborado com a chegada da notícia, em sua residência, da denúncia movi da por parte do Ministério Público Estadual, pois o pai de ANALISA, ao descobrir o ocorrido. Em suas alegações finais, o Ministério Público pede a condenação do réu nos termos propostos na exordial. Contudo, esta tese não deve prevalecer. Senão, vejamos.
II DO DIREITO 
a) DO ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL JORGE ao conhecer ANALISA em uma balada onde se frequenta maiores de 18 anos, e ANALISA, linda jovem com formas de mulher e não de menina, não tinha como saber inequivocamente sua idade, posto que deduziu ser maior devido ao ambiente e comportamento da jovem, que de forma voluntária praticaram sexo oral e vaginal. Nos moldes do art. 20, CP, o erro DE TIPO ES SENCIAL gera a atipicidade da conduta, o que no caso em tela gera absolvição.
b) DA EXISTÊNCIA DE CRIME ÚNICO Subsidiariamente, não sendo aceita, a t ese de atipicidade da conduta do réu, deve-se considerar a existência de crime único e não concurso de crimes, posto que o art. 217-A do Código Penal tem como tipo ter conjunção carnal ou prat icar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Para o STJ prevalece a tese de crime úni co, por ser um tipo penal misto alternativo (e não cumulativo), assim sendo deverá ser afastado o concurso material de crimes para o caso em tela. 
 c) DO AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DE EMBRIAGUES PRE-ORDENADA Não há que se falar em embriagues pré -ordenada, posto que JORGE não estava embriagado ao conhecer ANALISA. As testemunhas de acusação não viram o s fatos e não houve prova pericial para comprovar a embriagues de J ORGE, sendo assim justa a medida de afastamento da agravante caso não seja reconhecida a atipicidade da conduta. 
 d) DA PENA BASE NO MINIMO LEGAL JORGE, réu primário, possuidor de bons antecedentes, com residência fixa, com boa conduta social, e no caso em tela não teve o animus necandi do tipo penal em que é acusado, posto não agir com má intenção d e se aproveitar da suposta ingenuidade de ANALISA, fará jus a pena base no mínimo legal como medida necessária de reprovabilidade do ato. 
 e) DA APLICAÇÃO DO REGIME SEMI ABERTO Ainda que o crime de estupro de vulnerável, artigo 217- A do CP, estar elencado como infração hedionda na lei 8.072/90, conforme artigo 1º, IV, o STF declarou a inconstitucionalidade do artigo 2º, § 1º desta l ei, sendo certo que o juiz ao fixar o regime inicial para o cumprimento de pena deve analisar a situação em concreto e não o preceito em abstrato. Sendo assim, diante da ocorrência de crime único, cuja pena no mínimo legal deverá ser fix ada em 8 (oito) anos de reclusão, sendo o réu primário e de bons antecedentes, o regime semiaberto é a melhor solução p ara o réu, pois o artigo 33, §2º, alínea “a”, do CP, impõe o regime fechado para crimes com pen as superiores a 8 (oito) anos, o que não é o caso.
III PEDIDO 
 Face ao exposto requer: a) Absolvição do réu, com base no art. 386, III, do CP P, por ausência de tipicidade; 
 b) caso não seja esse o entendimento para absolvição, que seja concedido o afastamento do concurso material de crimes, sendo reconhecida a existência de crime único;
 c) fixação da pena-base no mínimo legal, o afastamento da agravante da embriaguez preordenada e a incidência da atenuante da menoridade; e 
d) fixação do regime semiaberto para início do cumprimento de pena, com base no art. 33, § 2º, alínea “b”, do CP, diante da inconstitucionalidade do artigo 2º, § 1º, da lei 8.072/1990.
 Curitiba/PR e data.
 ADVOGADO 
 OAB/UF
Caso 2
Pedro, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma das redes sociais existentes na internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com seus amigos, parente e colegas de trabalho. Pedro utiliza constantemente as ferramentais da internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo contemporâneo.
 No dia 19/04/2014, sábado, Pedro comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoraçãoem seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. Helena, vizinha e ex-namorada de Pedro, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal de Pedro.
 Naquele momento, Amanda, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: “Não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Pedro perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todos os dias embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”. Imediatamente, Pedro, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablete, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Amanda em seu perfil pessoal. Pedro, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Pedro tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. No dia seguinte, Pedro procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página da rede social na internet onde ela poderia ser visualizada. Passados quatro meses da data dos fatos, Pedro procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de advogado de Enrico, deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais e Juizados Especiais Criminais.
 Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de habeas corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. Indique também o ultimo dia para oferecimento da peça cabível
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _ Vara Criminal do Juizados Especiais Criminais da Comarca de Niterói.
Venho muito respeitosamente diante deste digno e justo juízo criminal, na qualidade de advogado do querelante, que subscrevo e firmo ao final desta peça,com domicílio profissional na procuração com amplos, totais e especiais poderes de fórum, devidamente firmada e anexada a esta peça, legalmente outorgada pelo querelante, onde passo a receber todas as comunicações processuais penais pertinentes, oferecer em favor do querelante, Pedro…..,
residente na Rua ….., identidade …..., CPF..... Engenheiro da Empresa..., QUEIXA-CRIME na forma do artigo 30, 41 e 44 do CPP, pelas razões de fato e direito abaixo apresentadas.
Nesta sede, venho respeitosamente requerer na forma processual penal, ao Meritíssimo Doutor Magistrado, que venham ser laçados no processo-crime recém inaugurado, a integra da queixa crime apresentada, capitulada com o nome do querelante e sua qualificação acima apresentada, bem como colacionada no mesmo processo crime a procuração ad judicia que segue anexada a esta peça processual penal.
Dos Fatos
No dia 19 de abril de 2014, a querelada publicou em uma rede social diversas ofensas contra o querelante, a seguir transcritas:
“não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”;
“ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
O querelado tomou ciência das ofensas na mesma data, na presença dos seus amigos Marcos Miguel e Manoel
Conforme enunciado
Do Direito
Os fatos acima narrados Helena restou incurso no delito de difamação e injúria do artigo 139 do CP, delitos praticados em concurso formal (artigos 139 e
140, c/c o Art. 141, III, e Art. 70, todos do CP, através da rede mundial de computadores que se consuma no momento da publicação, mesmo a querelada
sendo vizinha do querelante, onde há o dano da reputação do ofendido, independente do conhecimento destes, incidindo o art 63 do JEC. A competência se
firmou pela prevenção, prevenção do juízo que primeiro praticar algum ato processual, na forma do art. 83 do CPP, na repercussão social do crime.
O crime se insere nos casos do art 61 da lei 9099/95 (JEC), sendo competente para conhecer da queixa-crime as Varas Criminais e Juizados Especiais
Criminais de Niterói, afasta a competência da justiça federal em face da não transnacional idade do delito, mas sim de seus efeitos.
Marcos, Miguel e Manoel tomaram conhecimento dos fatos, pois estavam ao lado do Laptop de Pedro perdeu todo o seu entusiasmo de comemora seu aniversário, e a festa comemorativa deixou de ser realizada, podendo ensejar dano material com as despesas do aniversário frustrado, e dano moral, pela conduta criminosa de Helena, que deve ser imputada pelo juiz sentenciante, estabelecendo indenização material e moral incontroversa em sentença, na forma do artigo 387, IV do CPP, sem prejuízo da incidência do juízo civil a maior, artigo 64 do CPP.Foi comunicado os fatos a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática, na forma prevista do artigo 5, & 5 e 30 do CPP,notitia criminis formal.
O crime em testilha, é de ação penal exclusivamente privada, requer que Henrique promova queixa-crime na forma dos artigos 30 e 45 do CPP, no prazo decadencial de seis meses da ocorrência dos fatos, tendo como termo final decadencial em 19/10/2014, do artigo 38 do CPP.
Entendemos que não cabe aplicação do Art. 39 do CPP, pois o mesmo trata somente do direito a representação, não há queixa-crime, devendo ser interpretado em favor da acusada, sob pena de alargamento do direito de punir do estado. Trata-se de norma penal mista, com efeitos penais, sendo inafastável a exigência de opinios delicti privada através de queixa-crime formal, junto ao juízo competente. A notícia do crime junto a autoridade policial é dispensável, mas a denunciação criminal não.
Do pedido
Venho diante do Digníssimo Senhor Doutor Juiz Criminal processante, pedir o seguinte que:
1- o pedido seja procedente, com a consequente condenação da querelada nas penas dos artigos 139 e 140 c/c, Art. 141, III, com o Art. 70, todos do CP;
2 - o titular da Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática, apresente e anexe aos autos o inquérito policial militar, se findado;
3- sejam regularmente intimados, como testemunha dos fatos, conforme previsão legal do 67 da JEC, para comparecimento na audiência de conciliação e julgamento Marcos residente Miguel, residente em …. E Manoel, residente ….........;
4- seja condenada a querelada a indenizar o dano material e dano moral imputado ao querelante, na forma do artigo 387, IV, no valor atribuído pelo juiz sentenciante;
5- fazer a querelada, caso condenada, suportar todos os ônus da sucumbência penal, inclusive pagamento de custas processuais; e
6- seja regularmente citada Helena, com a transcrição na íntegra desta peça, na forma legal do art. 68 do JEC, para fins de se defender dos fatos imputados.
 Local, data
 assinatura OAB
Problema 1: quesitos a serem observados na queixa-crime
Item 01 – Endereçamento correto: Juizado Especial Criminal de Niterói
Item 02 – Indicação correta do dispositivo legal que embasa a queixa-crime: art. 41 do CPP OU Art. 100, §2º, do CP c.c. o Art. 30, do CPP
Item 03 – Qualificação do querelante e da querelada: indicação da qualificaçãodo querelante e da querelada
item 04 – A exposição dos fatos criminosos: descrição do delito de injúria e do crime de difamação com todas as suas circunstâncias, no caso, causa de aumento de pena prevista no Art. 141, III, do CP (na presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria)
Item 05 – A classificação do crime: querelada Amanda: um crime de injúria um delito de difamação em concurso formal, cumulados com a causa de aumento de pena prevista no Art. 141, III, do CP (na presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divul-gação da calúnia, da difamação ou da injúria) . – OU Querelada Amanda: artigos 139 e 140 c.c. o Art. 141, III, n/f Art. 70, todos do CP.
Item 6. Dos pedidos:Item 6.1. 
a) a procedência do pedido, com a consequente condenação da querelada nas penas dos artigos 139 e 140 c.c. o art. 141, III, n/f art. 70, todos do CP.Item 6.2.
b) requerer a citação da querelada;
c) a oitiva das testemunhas arroladas;
 d) a condenação da querelada ao pagamento das custas e demais despesas processuais a fixação de valor mínimo de indenização, nos termos do Art. 387, IV, do CP.
Item 07– Rol de testemunhas: arrolar as testemunhas Marcos, Miguel e Manuel
Item 08 – Prazo: propor a ação dentro do prazo decadencial de 6 meses.
Item 09 - Estrutura correta (divisão das partes/indicação de local, data, assinatura) .
Caso 5
EXCELENTÍSSI MO SEN HOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUN A L DO JÚRI DA VA RA CRIMIN A L DA COMA RCA DO ESTADO ...
Processo nº.... ... .
TÍCIO, já devidamente qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe que lhe move o Ministério Público, por suposta infração com base no Artigo 125 do Código Penal, por se u advogado que esta subscreve, vem respeitosamente à preseça de Vossa Excelência, respeitosamente , interpor
 ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
 nos termos do Artigo 403, § 3 º do Código de Processo Penal pelos motivos de f ato e de direito aduzidos :
I. DO FA TO 
Tício , soli dári o a gravidez de sua ami ga Mari a, ofe re ce u carona a me sma após mais um di a de trabal ho na e mpre s a em que trabalham juntos. Ocorre que Tíci o, de forma i mprud ente no cami nho de vol ta, i mpri me ve loci dad e e x ce s si va, sem ob se rvar o seu dev e r de cuidado, pois que ri a che gar a tempo de as si sti r ao jogo de fu te bol do s e u ti me do co ração q ue se ri a transmi ti do naquela noi te . A ssi m, Tíci o, ao f aze r uma curva fechada, pe rde u o controle do ve ícu lo automoto r que capoto u. Os bomb ei ros qu e pre s taram socorro ao acide n te e ncami nharam Mari a para o Hos pi tal mai s próxi mo onde f i cou constatado que a me sma não havi a sof rido qual q ue r le s ão. Contud o, na me sma ocasi ão constatou - se que a gravi de z de Mari a havi a sido in te rrompi da em razão da v i olê nci a do aci de n te automobi l ísti co, co nf orme comprovou o l aud o do I nsti tuto Mé di co Legal , às fl s. 14 dos autos
II. DO DIREITO 
O mini s té rio Públi co Es tadual denun ci ou Tíci o que ao dar carona a s upos ta v íti ma, sob f orma i mprud en te, ao re tornar p ara casa diri gi n do se u ve ícul o automotor, i mpri mi u ve l oci dade e x ce ssi v a na vi a, po i s que ri a re tornar a sua re si dê nci a mai s ce do, em de corrê nci a do j ogo do se u ti me de coração, qu ando se m te r a i nte nção, e m uma curva fechada, pe rdeu o controle da di re ção v indo a capotar. Fora constatado pe los b omb ei ros que os socorreram que a v ítima não sof re ra qu alque r le são, po rém e m lau do re ali zado pelo Insti tuto Mé di co Le gal vie ra a s of re r aborto e m de corrê ncia do acide n te . Conforme o Arti go 125 do Códi go P enas, ve rsa que se rá p e nalizado aquele que provocar, se m o conse nti me nto da v íti ma. O aborto tem o ti po su bje ti vo de cri me, se ndo somente ace i to em sua forma DOLOSA e NU NC A em sua forma cul pos a. 
Entendendo assim a jurisprudência: 
PROC ESSUAL PENA L - A BORTO PROV OC ADO - AU SÊN CIA DE DOLO - I MPRON ÚN CIA - LAU DO AS SINA DO POR UM ÚN ICO P ERITO - P OS SI BILIDADE. 1. Diante dos princípios ""pas de nullité sans grief "" e da instrumentalidade das forma s, previstos nos artigo s 563 e 56 6, do CP P, não se decreta anualidade nenhum ato processual que dele não resulte prejuízo para a acusação ou para a defesa , bem como o que não tenha influído na apuração da verdade substancial ou na decis ão da ca usa . 2. De acordo com a jurisp rudên cia sed im enta da n os Trib un ais Su perio res, bem como n a S úmu la 28 des te Trib un al, n ão é nulo o exa me p ericia l realiz ado po r um único perito of icia l, pois a ex ig ên cia de do is p erito s aplica -se ao s caso s em qu e a p erícia f or realiza da po r p eritos leigo s. 3. Dia n te da a usên cia do elemento subj etiv o do dolo esp ecíf ico na co ndu ta do ag ente, d enun cia do po r crim e d e ab o rto p rovo ca do sem o con sentimento da g esta nte, aind a q u e o m édico faça op ção po r pro ced imento pouco recom end áv el p a ra o ca so , não há elemento s para se af irma r qu e ag iu do losa men te, com inten ção d e pro vo car o a borto da gestante e a mo rte d o f eto , imp on do -se, n os termo s d o a rt. 409, do CPP, a sua impron ún cia . Prelimin a res rej eitad as. Recursos desp rov id o s. 
 ( TJ- MG 104 70 050 236442001 1 MG 1. 04 70.05.02 36 44-2/00 1( 1) , Rel ator: A N TÔNI O ARMA NDO DOS ANJOS , Data de Jul game nto: 04/ 03/200 8, Data de Pub li cação: 09/ 04/20 08) Tício n ão te ve obj e ti vo de pre judi car ou i nte rrompe r a gravidez de Maria. Sua i n te nção f oi some nte a d e , como a mi gos que e ram, dar uma carona e proporci on ar mai or conf orto n o retorno do trabal ho . 
 Portanto, não have ndo o DOLO DIRETO OU EVENTUA L de provo car o acide nte e ge rar o re s ul tado aborto, torna- se a de nú nci a do Mi nisté ri o Púb li co A TÍP ICA, na forma do Arti go 415, II I DO Códi go de Proce s so Penal . 
 III. DO PEDIDO Face ao ex posto re que r: A absol vi ção sumári a do réu com bas e no Artigo 415, II do Códi go de Proce sso Penal. 
 Data. 
 ADV OGADO/OA B nº

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