Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS MESTRADO EM CIÊNCIAS DO AMBIENTE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS RELATÓRIO DE CAMPO DA DISCIPLINA TÉCNICAS EM ESTUDOS DO MEIO AMBIENTE (TEMA) PROFESSORES: AKAMA, ELINEIDE E SANDRO MESTRANDO: MARCELO VIDIGAL ROCHA Aos 25 dias do mês de fevereiro de 2013, às 8:30h da manhã, saímos da UFT/Palmas sentido Natividade/TO para aula de campo da disciplina TEMA. A primeira para foi no Rio Areia, observando a influência do homem no curso d’água, além dos possíveis danos causados pela construção da ponte sobre o rio (resíduos da obra). Figura 1: Rio Areia – explicação profª Elineide. Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 2: Rio Areia Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Alguns quilômetros à frente, observamos uma grande área desmatada, provavelmente para produção de grãos. Figura 3: Área desmatada Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 4: Área desmatada Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Antes da chegada em Natividade, paramos para observar o Rio das Pedras que, aparentemente, não sofreu danos causados por ação humana. Ressalva que estávamos sobre a ponte. Por volta das 14h chegamos ao distrito Senhor do Bonfim, em Natividade. Em conversa com uma moradora, constatamos que no local vivem 20 pessoas e que somente nos festejos do Senhor do Bonfim há fonte de renda para a população. Figura 5: Igreja Senhor do Bonfim – Distrito Senhor do Bonfim (Natividade) Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 6: Distrito Senhor do Bonfim (Natividade) Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Saindo do distrito, caminhamos cerca de 2,5 km até o rio Manoel Alves. No local podemos observar alguns pontos de assoreamento, possivelmente, causados pela extração irregular de terra (areia). Às 17h, retornamos para Natividade, indo ao local onde mora a Dona Romana, que é referência “espiritual” para todo o Tocantins. Conforme alguns relatos de colegas, tudo que foi construído lá foi orientado por vozes que ela escuta. Já no dia 26 de fevereiro de 2013, fizemos um tour pelo sítio histórico de Natividade. Após, fomos à Cachoeira Paraíso, com 3 diferentes quedas d’ águas. Observou-se a presença de alguns peixes que, segundo a Profª. Elineide, são um tipo de “piaba”. O mestrando Rodrigo de Sá atentou para a reprodução de algumas libélulas. O solo apresenta um tipo de afloramento rochoso em camadas, provavelmente calcário. Figura 7: Sítio histórico de Natividade/TO Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 8: Cachoeira Paraíso - Natividade/TO Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 9: Cachoeira Paraíso - Natividade/TO Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Após o almoço, às 14h, chegamos à mineradora Nativa Mineração S/A, onde observamos a extração de calcário dolomítico, que é utilizado na correção do PH do solo. Informações passadas pelo Prof. Sandro, o calcário dolomítico não serve para misturar ao cimento, sendo esta função do calcário calcítico. Figura 10: Formação rochosa na área da Mineradora Nativa Mineração S/A Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 11: Mineradora Nativa Mineração S/A Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal O Prof. Sandro aproveitou para explicar que a região é constituída de formação rochosa (calcário) e afloramento rochosos, formados por erosão natural (vento, água), a chapada pode ser definida por tamanhos (mesas, mesetas, ...) e na superfície possui um relevo de tampo uniforme. Figura 12: Prof. Sandro explicando a formação rochosa Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal No dia 27 de fevereiro de 2013, fomos ao Rio Azuis, localizado no município de Taguatinga, considerado o segundo menor rio do mundo. A região onde está localizado, possui uma relevo cástico que pertence a bacia sedimentar do São Francisco (Tocantins) e Parnaíba (Bahia). Figura 13: Rio Azuis Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Figura 14: Rio Azuis Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal Retornando à Palmas, passamos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, localizado no município de Rio da Conceição/TO. Figura 15: Formação rochosa – Serra Geral Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal O ICMBio é responsável pela administração da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, uma unidade de conservação federal de proteção integral criada em setembro de 2001. Com área de 716.306 ha, cujo objetivo principal é preservar amostras de ecossistemas do bioma Cerrado existentes. A estação Ecológica Serra Geral do Tocantins abrange os municípios de Almas, Ponte Alta do Tocantins, Rio da Conceição e Mateiros no Tocantins, e Formosa do Rio Preto, na Bahia (ICMBio, 2013). Figura 16: Manoel Alves – Município de Rio da Conceição (fundos ICMBio) Fonte: Mestrando Marcelo Vidigal REFERÊNCIAS ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Folder: Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins, 2013.
Compartilhar