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Aula 05

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DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
	Aula 05 - Política de Atendimento e Procedimento de apuração de Irregularidades em Entidades de atendimento
Tema da Apresentação
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
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Conteúdo Programático desta aula
Compreender a Política de Atendimento, identificando e analisando os mecanismos legais para a garantia e o exercício de direitos às crianças e aos adolescentes; 
Conhecer as ações e as diretrizes dessa política; 
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Identificar a função dos Conselhos de Direitos das Crianças e dos Adolescentes; 
Entender o procedimento de apuração de irregularidades em entidade de atendimento.
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Política de Atendimento:
Entende-se por Política de Atendimento o conjunto de leis, instituições, políticas e programas criados pelo poder público que visa promover e atender aos direitos de crianças e adolescentes. A proposta de política de atendimento prevista no ECA foi elaborada nos moldes do parágrafo 7º do art. 227, c/c art. 204, ambos da CRFB, ou seja, com base nas diretrizes principais vinculadas à política de assistência social, tendo em vista a descentralização político-administrativa e a participação popular.
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Esta nova concepção introduz mudanças profundas no campo das políticas públicas dirigidas à infância e à juventude. Um exemplo disto, é que o legislador, já no art. 86, mostra a responsabilidade não só de todos os entes da federação, mas também da sociedade, no tratamento das questões infanto-juvenis.
Em seguida, no art. 87, indicou o rol das principais ações que compõem esta política. 
Observação: Cumpre ressaltar que o elenco contido nos arts. 87 e 88 não se constitui em meras recomendações aos órgãos governamentais e não-governamentais, mas sim, em verdadeiros comandos normativos e, como tais, de execução obrigatória.
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ART. 87, I: Política social básica, que é aquela que representa a satisfação do mínimo necessário para a existência digna. Exemplo: políticas vinculadas à saúde, educação, habitação, saneamento básico, etc.
ART. 87, II: Criação de programas de assistência social de caráter supletivo, que são aqueles que visam atender crianças e adolescentes que não conseguem ter acesso às políticas sociais básicas. Exemplo: programas que visam à complementação de renda, de aceleração escolar, etc.
ART. 87, III a V: Política de proteção especial, destinada à população infanto-juvenil cujos direitos foram ameaçados ou violados. Exemplo: programas voltados para aqueles que se encontram em situação de risco por estarem nas ruas, por serem usuários de substâncias tóxicas ou drogas, vítimas de exploração sexual e violência doméstica.
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ART. 87, VI: Políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes.
ART. 87, VII: Campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. Isto se dá em razão da dificuldade da guarda e adoção deste grupo.
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Diretrizes da Política de Atendimento
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Entidades de Atendimento
As entidades de atendimento estão reguladas no ECA logo após as normas gerais que norteiam a política de atendimento. As governamentais são aquelas mantidas pelo Governo. Já as não-governamentais são mantidas por entidades particulares, subvencionadas ou não com verbas públicas.
Essas entidades destinam-se à execução das medidas protetivas e socioeducativas, atendendo a crianças e jovens em situações de risco pessoal e social, e acolhendo adolescentes autores de atos infracionais.
Tais objetos das entidades está determinado no artigo 90 do ECA, onde o legislador também preocupou-se em apresentar um rol exemplificativo das várias possibilidades de atuação das mesmas.
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-Atendimento da criança ou adolescente e sua respectiva família, em regime de orientação e apoio familiar: isto tem por fim não só identificar as fragilidades do grupo familiar, mas também apontar os caminhos para superação do problema.
-Apoio socioeducativo em meio aberto. Exemplo: visa o oferecimento de reforço escolar, oferta de cursos de profissionalização, promoção de atividades artísticas e culturais.
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-Programa destinado à colocação familiar, através da formação de cadastro de famílias acolhedoras, por exemplo.
Acolhimento institucional, para atender em caráter provisório e excepcional, crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social.
Prestação de serviços à comunidade:
refere-se ao cumprimento em entidade de medida socioeducativa aplicada pelo Juiz da Infância e Juventude ao adolescente que praticou ato infracional, nos termos do artigo 112. Trata-se de nova previsão, incluída pela Lei 12594/12.
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- Liberdade assistida, semiliberdade e internação: refere-se ao cumprimento em entidade de medida socioeducativa aplicada pelo Juiz da Infância e Juventude ao adolescente que praticou ato infracional, nos termos do artigo 112.
Para um maior controle das entidades não-governamentais, o ECA, no parágrafo primeiro do art. 90, condicionou o seu funcionamento ao prévio cadastramento de seus programas junto ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, sendo que essa regra não se aplica às entidades governamentais, pois essas são criadas por lei.
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Entidades destinadas a desenvolver programas de acolhimento familiar ou institucional
As entidades destinadas a desenvolver programas de acolhimento familiar ou institucional, apesar de serem livres para definir o público-alvo que pretendem trabalhar, sua capacidade de atendimento e sua proposta pedagógica, estão vinculadas aos princípios e regras contidas nos art. 92 a 94 do ECA.
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-O dirigente de entidade que desenvolve programas de acolhimento familiar ou institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito, podendo ser destituído, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade administrativa, civil e criminal, caso descumpra as disposições legais.
-Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 (seis) meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no § 1o do art. 19 do ECA.
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-As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.
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Fiscalização das Entidades de Atendimento
As entidades de atendimento, sejam elas governamentais ou não-governamentais,
serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares. Esta fiscalização consiste na verificação das condições estabelecidas pela lei.
As sanções referentes ao descumprimento de qualquer obrigação por essas entidades (independente da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos).
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 	ÀS ENTIDADES GOVERNAMENTAIS:
a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
d) fechamento de unidade ou interdição de programa.
	AS ENTIDADES NÃO-GOVERNAMENTAIS:
a) advertência;
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas;
c) interdição de unidades ou suspensão de programa;
d) cassação do registro.
IMPORTANTE: O impedimento e/ou a criação de obstáculos à fiscalização da entidade de atendimento são considerados crime, previsto no art. 236 do ECA.
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