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Aula 11
Princípio da inércia: A jurisdição e seus órgãos são inertes, só agindo a pedido da parte interessada.
Princípio dispositivo: A propositura da ação, pedido do autor ao estado-juiz da tutela, está condicionada à vontade da parte.
Princípio do impulso oficial: Uma vez proposta a ação, a movimentação do processo ,quando possível, deve ocorrer por iniciativa do Estado.
O Estado não pode forçar ninguém a demandar- Razão de ser dos princípios 7 e 8.
Não convém aos designos do Estado a existência de conflitos, de litígios na sociedade, na presença de uma lide o Estado deve usar seus esforços para resolvê-la o mais rápido possível- Razão de ser (motivação) do princípio 9.
O principio dispositivo leva à aplicação da inafastabilidade.
A inafastabilidade também visa apaziguar conflitos, então também está relacionada com o princípio do impulso oficial.
 Princípio do devido processo legal: O processo é um meio publico, estatal de composição de litígios, a atuação do Estado para compor o litigio deve estar ligada ao estabelecido na norma, deve estar centrada nos comandos previstos na Lei. Esse princípio é abstrato, ou seja, se aplica a todos. Preconiza que o fenômeno da resolução das lides deve ser um fenômeno objetivo.
Princípio do contraditório: Relacionado a circunstância de que a solução final do litigio ,decorrente do processo, deve resultar de contrariedade reciproca das partes. Ambas as partes devem se manifestar sobre os eventos de natureza processual.( isso foi forte no período per formulas/formulário) Busca evitar a surpresa processual, ou seja, que as partes sejam surpreendidas no processo.
 Princípio da ampla defesa: As partes do processo devem ter inteira liberdade de defender os fundamentos que motivam sua participação na relação jurídica processual, ou seja, o autor deve ter inteira liberdade para defender os fundamentos de fato e de direito que embasam sua pretensão, o réu também tem direito de defender os fundamentos de fato e de direito que embasam sua resistência à pretensão do autor. Ambos possuem pleno direito de usar tudo o que for da lei para defender seus argumentos. O uso desse principio pressupõe observância aos termos da Lei.
Princípios 11 e 12 estão previstos na CF/88., art. V, inciso 55. Art. 9, caput do CPC, art. 10 também.
 Princípio da imparcialidade: O juiz se coloca entre as partes, representando o Estado e, dessa forma, deve ser imparcial. Sempre que houver qualquer constrangimento u discussão de parcialidade do julgador, este deverá ser afastado do processo livremente ou ser recusado por uma das partes.
 Princípio da isonomia entre as partes/ princípio da paridade de armas: As partes devem ser tratadas no processo igualmente, ou seja, não cabe ao estado-juiz oferecer algo a uma das partes e negá-la à outra. As partes devem ser tratadas igualmente.
 Princípio do livre convencimento do juiz: À luz do que consta dos autos, o juiz é livre para formar sua convicção, (também surgiu no período formulário). 
Princípio da motivação das decisões judiciais: O juiz deve dizer porque formou sua convicção, o que o levou a tal convicção. Ele deverá fundamentar sua decisão. É nula a decisão do juiz que não contenha sua motivação.
 Princípio da publicidade dos atos processuais: Todos os atos processuais devem ser públicos, pois o processo é um meio publico de composição de conflitos. Por isso, devem ser transparentes, a exceção são os processos que tramitam em segredo de justiça. 
ART. 93, INCISO 9 DA CF- princípios 16 e 17. Art. 11 do CPC/2015
 Princípio da lealdade e da boa fé processual: As partes devem, para alcançar com mais eficácia a composição do litigo, se comportar com lealdade e boa fé, tendo compromisso com a ideia de que é necessária a composição do litigio, não criando embaraços para a tramitação do processo. ART. VI e V. da CF.
 Princípio da economia processual: Os atos processuais a serem praticados no âmbito do processo devem se dar com economia de tempo e valores econômicos financeiros.
 Princípio da razoável duração do processo: O processo deve trazer a resolução dos litígios em um prazo razoável, ele não pode se eternizar. Art. V inciso 78 da CF. ART. IV do CPC/2015

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