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Pré Projeto LEI COMPLEMENTAR 150/2015

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ
DHEIS KRETLI SILVA SOUZA
LEI COMPLEMENTAR 150/2015:
O QUE MUDA COM A REFORMA TRABALHISTA
PORTO VELHO / RO
2017
DHEIS KRETLI SILVA SOUZA
LEI COMPLEMENTAR 150/2015:
O QUE MUDA COM A REFORMA TRABALHISTA
Pré projeto apresentado à Faculdade Estácio de Sá, como requisito parcial para a apresentação do trabalho de conclusão de curso da Especialização em Direito e Processo do Trabalho
Orientadora: Ana Carolina Mascarenhas
PORTO VELHO / RO
2017
SUMÁRIO
	
 1. TEMA-------------------------------------------------------------------04 
	 2. JUSTIFICATIVA-----------------------------------------------------05
3. OBJETIVOS-----------------------------------------------------------06
	3.1. GERAL-----------------------------------------------------------------06
	3.2. ESPECÍFICOS-------------------------------------------------------06
	4. INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------07
	5. METODOLOGIA---------------------------------------------------10
	6. CRONOGRAMA----------------------------------------------------11
	8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS--------------------------12
	
TEMA: LEI COMPLEMENTAR 150/2015: O QUE MUDA COM A REFORMA TRABALHISTA
Após anos de batalhas para se equiparar aos empregados rurais e urbanos os empregados domésticos conquistaram seus direitos, ainda que com algumas diferenças em razão das particularidades de seus contratos de trabalho (Lima, 2003).
A Lei Complementar 150 foi sancionada pela Presidente da República e já entrou em vigor no dia seguinte. O doméstico passou a ser tratado como qualquer outro empregado, com regulamentação e direitos assegurados. A última senzala finalmente foi fechada, como disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (Lima, 2003).
A Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, que trouxe a reforma trabalhista, ao ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República não trouxe muita preocupação a categoria dos empregados domésticos e empregadores domésticos, tendo em vista que muitas das novidades advindas da tão falada reforma trabalhista, que entrará em vigor no dia 11 de Novembro de 2017, já estão previstas na Lei Complementar nº 150/2015.
Apesar da nova legislação causar um impacto relativamente pequeno nas relações entre empregadores e empregados domésticos, é importante conhecer o projeto para continuar garantindo os direitos de seus colaboradores e não ter qualquer prejuízo legal ou financeiro (SOUTO, 2017).
A questão que a pesquisa irá abordar é justamente os avanços que a Lei Complementar 150/2015 trouxe para os empregados domésticos do Brasil e quais alterações a Reforma Trabalhista apresentou para esta categoria..
JUSTIFICATIVA
A nova Lei Complementar 150/2015 é uma das grandes conquistas que o trabalhador brasileiro conseguiu recentemente, é um assunto rico e de enorme importância, tanto para a sociedade como para o meio jurídico, afinal o tema já vem sendo discutido entre o meio jurídico e acadêmico há algum tempo. Já que há a necessidade de uma sociedade com direitos iguais, é necessário então a existência de uma Lei que venha garantir esses direitos para todos os empregados (LIMA, 2013).
Há de se questionar que uma empregada doméstica deixe de receber décimo terceiro. Porém deve se questionar até que ponto isso se torna sustentável para o empregador. Afinal, qual a efetividade real desta Lei Complementar atualmente com a aprovação da Reforma Trabalhista proposta pelo Governo? E Principalmente, quais argumentos servem de base?
O trabalho é dinâmico e vem sofrendo profundas transformações nas últimas décadas, impulsionadas pelo fenômeno da globalização. As alterações na lei são necessárias para adequar a legislação, muitas vezes defasada frente as transformações sociais e para atender aos anseios da população.
Entretanto, a necessidade, ou não, da reforma na CLT nos moldes em que se deu, foi e está sendo marcada por diversidade de opiniões.
Desta maneira, essas perguntas não podem ser respondidas de forma simples, por isso faz-se necessário toda uma análise cuidadosa a respeito da legislação vigente e da realidade vivida pelos empregados e empregadores do nosso país, começando até mesmo pela história do trabalhador e a legislação que o acompanha e como elas evoluíram nesse tempo (SOUTO, 2017).
Sendo assim, este trabalho tem função esclarecedora, pois através das diferentes visões pesquisadas, pretende-se chegar aos reais benefícios e avanços trazidos pela Lei Complementar 150/2015 e a necessidade, ou não, da reforma na CLT, pois nos moldes em que se deu, foi e está sendo marcada por diversidade de opiniões.
OBJETIVOS
 GERAL:
Realizar um estudo sobre os avanços e benefícios trazidos pela Lei Complementar 150/15 e as mudanças que ocorreram na classe dos domésticos com a Reforma Trabalhista, com um acompanhamento histórico e legislativo;
 ESPECÍFICOS 
Enfatizar os marcos legislativos da história dos trabalhadores brasileiros;
Examinar os argumentos dos empregados e empregadores;
Analisar a real eficácia da Lei Complementar 150/15 no Brasil.
Chegar a uma conclusão satisfatória a respeito dos benefícios e avanços reais da Reforma Trabalhista.
INTRODUÇÃO
O trabalho doméstico como hoje conhecemos no Brasil origina-se diretamente no tempo da escravidão, onde crianças, mulheres e homens negros trabalhavam em jornadas extensas e desumanas e tinham como “pagamento” as sobras do seu senhor e poucas horas de sono. Era um período em que não havia qualquer menção à dignidade da pessoa humana e não existiam direitos e garantias constitucionais.
A primeira norma contemplando o trabalho doméstico surgiu em 1830 e se limitava a tratar do contrato escrito sobre prestação de serviços feitos por brasileiros ou estrangeiros, dentro ou fora do Império (Schwenck, 2015).
A partir de 1988, quando a escravidão foi abolida, os negros agora com direitos e deveres de cidadãos poderiam então receber pelo trabalho que prestassem, aqueles que trabalhavam nas casas de famílias passaram a denominar-se trabalhadores ou empregados domésticos (Schwenck, 2015).
A Lei Áurea não tinha qualquer caráter justrabalhista, contudo, como mudou as relações de trabalho predominadas pela escravidão, foi considerada como o marco inicial da História do Direito do Trabalho no Brasil.
Schwenck (2015) menciona que os outrora escravos, agora empregados domésticos com direitos, mas em uma situação similar a anterior, uma vez que sem alternativas tinham de recorrer aos antigos patrões e assumir os mesmos trabalhos já exercidos em troca de moradia e alimentação, o que acabou por camuflar as características de trabalho escravo ainda existentes.
Desta forma, os empregados domésticos acabam assumindo um trabalho que não foi formalizado, não possuindo assim os direitos de um trabalhador comum o que acabou gerando trabalhos discriminados e sem valor (Lima, 2013).
A partir do ano de 2015 a Lei Complementar 150/2015 entrou em vigor passando a disciplinar todas as regras acerca do trabalho doméstico em nosso país. Portanto faz-se importante observar alguns aspectos desta Lei.
Lima (2003) em seu livro “A Lei do Empregado Doméstico e Sua Aplicação” define empregado doméstico como sendo “aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial dessas, em pelo menos três vezes por semana”.
No caso do empregado exercer trabalhos com fins lucrativos mesmo trabalhando na residência do empregador este passa a ser um empregado regido pelas Consolidação da Lei do Trabalho (CLT) ou até como empregado rural se for este o caso. Como exemplo dos que se enquadram nesta categoria temos aquelas pessoas que trabalham como cozinheiros em casas que fornecem refeições em marmitas.
Martinez(2015) nos apresenta outros exemplos:
“O do caseiro de um sítio que planta hortaliças não apenas para consumo próprio e da família, mas para comercialização, venda para terceiros. Nessa hipótese, o prestador de serviços não seria trabalhador doméstico, mas sim trabalhador rural.
Outrossim, se o serviço doméstico prestado pelo trabalhador for acumulado com a prestação de serviços em atividade lucrativa, prevalecerá o regime mais favorável ao trabalhador, qual seja, o da CLT” (MARTINEZ, 2015, p. 48).
São domésticos, além do trabalhador que realiza tarefas domésticas diárias (lavar e passar roupas, cozinhar, arrumar a casa etc.), o motorista particular, o caseiro, a babá, a enfermeira particular etc.
Quanto à duração normal do trabalho, esta está limitada a 8 horas diárias e 44 semanais, podendo em caso de hora suplementar ser realizada a compensação de jornada.
O ano de 2017 trouxe mais uma novidade para empregados e empregadores domésticos que terão novamente que se adequar dentro desta peculiar relação: a Reforma Trabalhista, promovida pela Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. O texto da reforma promoveu a alteração de mais de cem artigos da CLT e algumas dessas modificações terão impacto também nos contratos de emprego doméstico. No entanto, seu impacto será menor, porque alguns itens aprovados na reforma já são regulados pela Lei do Trabalho (SOUTO, 2017).
Assim, a importância desta pesquisa reside na analise das inovações promovidas pela reforma trabalhista e quais terão reflexos na relação de emprego doméstico, mediante a verificação de alguns artigos incluídos, alterados ou revogados pela Lei 13.467/2017. Buscando expor quais podem impactar na relação de trabalho doméstico, em razão da aplicação subsidiária da CLT, nos casos de omissão da lei específica. Importante lembrar que, ainda que o disposto na Lei Complementar esteja de acordo com a antiga redação de dispositivos da CLT, que se alteraram em virtude da reforma, prevalece o disposto na Lei Complementar, por se tratar de norma mais específica.
METODOLOGIA
O trabalho pretende se orientar por pesquisas bibliográficas e possivelmente analítica, através de livros próprios e de terceiros e consultas a sites especializados e revistas que tratem do tema.
Até o momento da conclusão deste pré projeto apenas quatro publicações de autores diferentes têm sido consultadas, são: O que muda com a Reforma Trabalhista de Paulo Manoel Moreira Souto, Direitos do Doméstico - Lei Complementar n.150/15 de Wladimir Martinez, Empregados Doméstico – O que mudou? Da autora Ana Claudia Schwenck e A Lei do Empregado Doméstico e Sua Aplicação de Dilson Lima. Ciente da necessidade de fundamentar e enriquecer o trabalho com a opinião de outros autores a pesquisa buscara obras e estudiosos renomados a respeito do assunto e com isso apresentar um material bibliográfico mais rico e respeitoso. Um dos primeiros passos neste sentido será a coleta de dados na própria biblioteca da instituição afim de encontrar livros que versem sobre o tema escolhido e eventuais trabalhos acadêmicos
A monografia será centrada nos trabalhadores domésticos brasileiros e na recente legislação que os rege e na mais recente ainda Reforma Trabalhista.
CRONOGRAMA
A fim de conciliar trabalho, estudo e a confecção da monografia para a conclusão do curso será necessário um cronograma para que os prazos estipulados pela instituição sem atingidos de forma satisfatória.
Abaixo apresenta-se o cronograma para a elaboração da pesquisa em questão:
	ATIVIDADES
	JUN.
	JUL.
	AGO.
	SET.
	OUT.
	NOV.
	Apresentação do pré-projeto
	X
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e de dados
	
	X
	X
	X
	
	
	Conclusão
	
	
	
	
	X
	
	Entrega e defesa do TCC
	
	
	
	
	
	X
Este cronograma compreende o ano em curso, 2017.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Direitos do Doméstico - Lei Complementar n.150/15, Lei n. 13.135/15 e MP n. 676/15. Rio de Janeiro: LTr Editora, 2015.
LIMA, Dilson Machado de. A Lei do Empregado Doméstico e Sua Aplicação. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.
SCHWENCK, Ana Claudia dos Santos. Empregados Doméstico – O que mudou? São Paulo: Editora Rideel, 2015.
SOUTO, Paulo Manoel Moreira. O que muda com a Reforma Trabalhista. Direito Doméstico. 2017. Disponível em: http://direitodomestico.jornaldaparaiba.com.br/noticias/reforma-trabalhista-o-que-muda-para-o-trabalhador/ - Consultado em 01 de Setembro de 2017.

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