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� PAGE \* MERGEFORMAT �37� sUMÁRIO 3INTRODUÇÃO EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE 4 FINALIDADES DA CONTABILIDADE 4 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE 5 RAMIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE 5 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 6 ATUAÇÃO EM GERAL 6 ATUAÇÃO ESPECÍFICA 7 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 8 ESTRUTURA PATRIMONIAL 9 ATIVIDADE EM SALA 12 BENS, DIREITOS E DÍVIDAS 12 DEMONSTRAÇÃO DA ESTRUTURA PATRIMONIAL 13 DINÂMICA PATRIMONIAL 14 ATIVIDADE EM SALA 15 PROCESSO CONTÁBIL 17 PLANO DE CONTAS 17 ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS 18 MODELO DE PLANO DE CONTAS 21 ATIVIDADE EM SALA 24 MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 25 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 25 RELATÓRIOS CONTÁBEIS 26 ATIVIDADE EM SALA 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36 �� INTRODUÇÃO A Contabilidade faz parte das ciências empresariais, pois junto com Administração, Economia, Marketing e Direito se encarrega da gestão das empresas, cada área dando sua contribuição, para, em harmonia, contribuírem para o desempenho financeiro das empresas na geração de riquezas, é uma das mais antigas ciências estudadas pelo ser humano, e sempre foi utilizada como instrumento de aplicação prática, surgiu da necessidade de gerenciamento do patrimônio das entidades, oferecendo aos seus proprietários, um instrumento que lhes permitisse; conhecer e controlar os ativos (bens e direitos) e passivos (obrigações), bem como os resultados operacionais e não operacionais (lucros ou prejuízos), obtendo diversas informações sobre a rentabilidade e a liquidez da empresa, fixar custos e preços dos produtos para venda ou revenda e analisar a evolução de seu patrimônio (positivo ou negativo). No início da contabilidade, os gestores das empresas a elaboravam utilizando-se de formas rudimentares na sua escrituração, de forma apenas que atendessem às suas necessidades, evoluindo até chegarem aos atuais avanços tecnológicos utilizados na contabilidade contemporânea, quando são utilizados os computadores aliados aos softwares computacionais para sua confecção. Para entender melhor a importância da contabilidade, basta pensar que em nosso dia-a-dia necessitamos fazer nossas contas para saber se o provento que vamos receber será suficiente para pagar nossas contas, estamos dessa forma fazendo a nossa contabilidade. Por essa razão, é impossível que as médias, pequenas e microempresas consigam sobreviver sem a contabilidade. � EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Pré-história: de 8.000 a.C. até 1.202 d.C. - período do empirismo e do conhecimento superficial: experiências e práticas vividas pelas civilizações do mundo antigo, destacando-se os estudos dos sumérios, babilônios, egípcios, chineses e romanos. Idade Média: de 1.202 d.C. até 1494 - período da sistematização dos registros: em razão da obra "Leibe Abaci", de Leonardo Fibonacci. Idade Moderna: de 1494 até o século XVIII - período que se tornou um marco na evolução contábil, em razão da publicação da obra "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni e Proporcionalita", no capítulo "Tratatus Particularis de Computis et Scripturis" (Tratado Particular de Conta e Escrituração), do frei e matemático Luca Paccioli, em Veneza, onde este discorreu sobre o método das "Partidas Dobradas". Idade Contemporânea: do século XVIII até os dias de hoje - período científico da Contabilidade, em que quando esta deixou de ser mera "arte" para se tornar "ciência". A partir daí surgiram várias doutrinas contábeis. FINALIDADES DA CONTABILIDADE Desde os seus primórdios que a finalidade básica da Contabilidade tem sido o acompanhamento das atividades realizadas pelas pessoas, no sentido indispensável de controlar o comportamento de seus patrimônios, na função precípua de produção e comparação dos resultados obtidos entre períodos estabelecidos. A contabilidade faz o registro metódico e ordenado dos negócios realizados e a verificação sistemática dos resultados obtidos. Ela deve identificar, classificar e anotar as operações da entidade e de todos os fatos que de alguma forma afetam sua situação econômica, financeira e patrimonial. Com esta acumulação de dados, convenientemente classificados, a Contabilidade procura apresentar de forma ordenada, o histórico das atividades da empresa, a interpretação dos resultados, e através de relatórios produzir as informações que se fizerem precisas para o atendimento das diferentes necessidades. As finalidades fundamentais da Contabilidade referem-se à orientação da administração das empresas no exercício de suas funções. Portanto a Contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer entidade sócio-econômica. O controle é exercido pela administração da entidade através das informações contábeis, obtidas em relatórios que podem atestar que a organização está caminhando de conformidade com os planos e políticas determinados. O planejamento é feito pela administração da entidade com base em informações contábeis anteriores, principalmente no que se refere ao estabelecimento de padrões e metas a serem alcançadas e ao inter-relacionamento da contabilidade com os planos orçamentários, sendo de grande utilidade no planejamento empresarial ou estratégico, que consiste em prever ou estabelecer critérios para decisões a serem tomadas no futuro. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE As principais funções da Contabilidade são: Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário; Organizar um sistema de controle adequado à empresa; Demonstrar com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa; Analisar os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa; Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros, e alertando para eventuais problemas. RAMIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE A Contabilidade divide-se em duas grandes ramificações: a pública e a privada. Contabilidade Pública: ocupa-se com o estudo e registro dos fatos administrativos das pessoas de direito público e da representação gráfica de seus patrimônios, visando três sistemas distintos: orçamentário, financeiro e patrimonial, para alcançar os seus objetivos, ramificando-se conforme a sua área de abrangência em federal, estadual, municipal e autarquias. Contabilidade Privada: ocupa-se do estudo e registro dos fatos administrativos das pessoas de direito privado, tanto as físicas quanto as jurídicas, além da representação gráfica de seus patrimônios, dividindo-se em civil e comercial. Contabilidade Civil: é exercida pelas pessoas que não têm como objetivo final o lucro, mas sim o instituto da sobrevivência ou bem-estar social. Divide-se em: Contabilidade Doméstica: exercida pelas pessoas físicas em geral, individualmente ou em grupo. Contabilidade Social: usada pelas pessoas que têm como objetivo final o bem-estar social da comunidade, tais como: clubes, associações de caridade, sindicatos, igrejas, etc. Contabilidade Comercial: é exercida pelas pessoas que exploram atividades que objetivam o lucro. Divide-se em: Contabilidade Mercantil: usada por pessoas com objetivo social de compra e venda direta de mercadorias. Exemplo: Supermercados, sapataria e açougues. Contabilidade Industrial: exercida por pessoas que têm como objetivo social a produção de bens de capitais ou de consumo, através do beneficiamento ou da transformação de matérias-primas, do plantio, da criação ou extração de riquezas. Exemplo: Indústria de móveis, pecuária, agricultura. Contabilidade de Serviços: é usada pelas pessoas que têm como objetivo social a prestação de serviços. Exemplo: Estabelecimento de ensino, telecomunicações e clínicas médicas. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE ATUAÇÃO EM GERAL Todas as pessoas jurídicas por força da lei fazem parte do campo de atuação da contabilidade, além das pessoas jurídicas,a contabilidade também é utilizada por necessidade pelas pessoas físicas, para o controle e gerenciamento de seu patrimônio. Nesse sentido, a contabilidade se divide em diversas áreas de atuação tais como: Fiscal: auxilia na elaboração de informações para os órgãos fiscalizadores, do qual depende todo o planejamento tributário da entidade. Pública: é o principal instrumento de controle e fiscalização que o governo possui sobre todos os seus órgãos. Estes estão obrigados à preparação de orçamentos que são aprovados oficialmente, devendo a Contabilidade pública registrar as transações em função deles, atuando como instrumento de acompanhamento dos mesmos. A Lei nº 4.320/64, constituindo-se na carta magna da legislação financeira do País, estatui normas gerais para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos. Gerencial: auxilia a administração na otimização dos recursos disponíveis na entidade, através de um controle adequado do patrimônio. Financeira: elabora e consolida as demonstrações contábeis para disponibilizar informações aos usuários externos. Auditoria: compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão destes registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes. Perícia Contábil: elabora laudos em processos judiciais ou extrajudiciais sobre organizações com problemas financeiros causados por erros administrativos. ATUAÇÃO ESPECÍFICA Análise Econômica e Financeira de Projetos: elabora análises, através dos relatórios contábeis, que devem demonstrar a exata situação patrimonial de uma entidade. Ambiental: informa o impacto do funcionamento da entidade no meio ambiente, avaliando os possíveis riscos que suas atividades podem causar na qualidade de vida local. Atuarial: especializada na Contabilidade de empresas de previdência privada e em fundos de pensão. Social: informa sobre a influência do funcionamento da entidade na sociedade, sua contribuição na agregação de valores e riquezas, além dos custos sociais. Agronegócio: atua em empresas com atividade agrícola de beneficiamento local dos recursos agropecuários produzidos. USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam nos instrumentos contábeis as suas respostas. Podem ser divididos em: usuários internos e usuários externos. Usuários Internos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como: Gerentes ou Administradores: para a tomada de decisões; Funcionários: com interesse em pleitear melhorias; Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais. Usuários Externos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como: Bancos: interessados nas demonstrações financeiras a fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado; Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado; Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para poder atuar sobre o resultado operacional no que concerne a sua parcela de tributação e planejamento macroeconômico; Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro; Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado. O usuário interno principal da informação contábil na entidade moderna é a alta administração que pela proximidade à Contabilidade, pode solicitar a elaboração de relatórios específicos para auxiliar na gestão do negócio. Os relatórios específicos podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no período e os gastos gerais de funcionamento), ser elaborados diariamente ou em curtos períodos de tempo (semana, quinzena, mês, etc..), de acordo com as necessidades administrativas. ESTRUTURA PATRIMONIAL O patrimônio é o objeto da contabilidade, sendo assim, antes de qualquer consideração, é preciso responder e compreender as seguintes questões básicas sobre o patrimônio, para daí então fazer uma abordagem da estrutura patrimonial: O que é patrimônio? O que é patrimônio líquido? Como se forma o patrimônio? Como se calcula o Patrimônio líquido? Numa definição simples e de fácil compreensão, recorrendo-se ao dicionário (FERREIRA, 1994, p. 488) define patrimônio como sendo “Herança paterna. Bens de família.” Em contabilidade, o patrimônio de uma empresa é formado pelo(s) bem/bens, direitos e obrigações que uma essa possui. O termo também se aplica, com o mesmo sentido, para as pessoas naturais. O Patrimônio Líquido = pode ser definido como sendo a diferença entre a soma dos valores positivos (Bens e Direitos), e os valores negativos (Obrigações) mensuráveis em dinheiro. As equações para calculo do patrimônio Líquido são as seguintes: Patrimônio Líquido = Bens + Direitos (-) Obrigações Patrimônio Líquido = Capital Social + Reservas + Lucros Acumulados Os bens = são todas as coisas úteis expressas em valor monetário, que possam satisfazer as necessidades das pessoas e empresas, podendo ser passíveis de negociações tais como: venda, troca, arrendamento etc... e podem ser classificadas em dois grupos, os bens tangíveis ou materiais e os intangíveis ou imateriais. Tangíveis ou materiais = são aqueles que possuem forma física, são palpáveis. Ex.: veículos, máquinas, equipamentos industriais, móveis, imóveis, instalações etc. Intangíveis ou imateriais = são os bens que não são possíveis de serem tocados. Ex.: marcas das empresas registradas, patentes, carteiras de clientes. Quanto a mobilidade e facilidade de transporte de um lado a outro, separamos os bens em duas categorias, os bens móveis e o imóveis. Bens móveis são aqueles que podem ser transferidos de um lado a outro no momento em que se desejar e sem a destruição dos mesmo ou perda de seu valor econômico, alguns dependem de pessoas para serem transferidos, outros o fazem por si só. Ex.: Equipamentos, Animais, Veículos, Estoques, etc. Bens imóveis são aqueles que estão fixados e que não são possíveis de transferência de um lugar a outro sem que sofra perda de valor econômicos ou até mesmo de destruição de sua vida. Ex.: Terrenos, Construções, Árvores e alguns tipos de instalação de máquinas industriais. Direitos = são os haveres que a empresa possui contra alguma pessoa ou empresa, e o poder que temos de exigirmos alguma coisa ou valor de alguém. Ex.: Duplicatas e Títulos a receber, os Aluguéis a receber, os Impostos recuperáveis, automaticamente, se uma empresa tem um direito, alguém tem uma obrigação para com essa empresa. Obrigações = são dividas que as pessoas ou empresas tem a pagar para outras pessoas ou empresas, quase todas as obrigações possuem um prazo de vencimento de terminado, as que não possuem esse prazo de vencimento, são chamadas de provisões, são exemplos de obrigações: dívidas com Fornecedores, os Empréstimos, os Salários a pagar, os Impostos e Obrigações Sociais, a Conta de Água Luz e Telefone, o Aluguel, etc. Como exemplo de provisões podemos citar as provisões para décimo terceiro salários, férias (Trabalhistas) � ATIVIDADE EM SALA Individualmente, aplique a equação do patrimônio líquido na vida particular, levantando os seus bens, seus direitos e suas dívidas. BENS, DIREITOS E DÍVIDAS � DEMONSTRAÇÃO DA ESTRUTURA PATRIMONIAL A partepositiva, que são os bens e direitos do patrimônio, por convenção, será sempre demonstrada do lado esquerdo e a parte negativa, que são as obrigações, sempre será demonstrada no direito, dessa forma, os elementos positivos do patrimônio são chamados de ativos, e os elementos negativos são os passivos. O patrimônio líquido, que é o resultado da diferença entre os elementos positivos (-) os elementos negativos, estão demonstrados também no lado direito, permitindo o equilíbrio na estrutura patrimonial. A estrutura patrimonial pode ser representada conforme segue: ESTRUTURA PATRIMONIAL Para melhor compreensão, podemos ilustrar com um exemplo: A empresa Delta L`amore Ltda apresentou os seguintes saldos: Capital Social 15.000,00 Caixa 50,00 Fornecedores 2.050,00 Empréstimos Bancários 5.000,00 Bancos Conta Movimento 5.000,00 Mercadorias para revenda 15.000,00 Móveis e Utensílios 2.000,00 Com base nos dados apresentados nos quadro acima, a estrutura patrimonial será representada conforme segue: ESTRUTURA PATRIMONIAL Como pode se verificar, o lado esquerdo é igual ao lado direito, isso porque o patrimônio líquido é a diferença entre os bens (-) obrigações, equilibrando os dois lados do balanço patrimonial. DINÂMICA PATRIMONIAL A cada fato contábil existente na entidade, um registro contábil ou lançamento envolvendo duas contas são efetuados. FATOS MODIFICATIVOS: São os que provocam alterações no valor do patrimônio líquido (PL) ou situação líquida (SL), podem ser aumentativos (quando provocam acréscimos no valor do patrimônio líquido) ou diminutivos (quando provocam reduções no valor do patrimônio líquido). FATOS PERMUTATIVOS: São os que não provocam alterações no valor do patrimônio líquido (PL) ou situação líquida (SL), mas podem modificar a composição dos demais elementos patrimoniais. FATOS MISTOS OU COMPOSTOS: São os que combinam fatos permutativos com fatos modificativos, logo podem ser aumentativos (combinam fatos permutativos com fatos modificativos aumentativos), ou diminutivos (combinam fatos permutativos com fatos modificativos diminutivos). FATOS ADMINISTRATIVOS: São os que provocam alterações nos elementos do patrimônio ou do resultado. Por essa razão, também são denominados fatos contábeis. � ATIVIDADE EM SALA Calcule o seu resultado particular considerando suas receitas e todos os seus gastos mensais. Verifique se você tem lucro ou prejuízo. BENS OBRIGAÇÕES DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO � Formem grupos de 03 alunos leiam, classifique os fatos contábeis abaixo, em permutativos, modificativos ou mistos: Considere os seguintes fatos contábeis: Venda de mercadorias a vista no valor de R$1.000,00; Mercadorias baixadas do estoque R$700,00; Compra de mercadorias a vista no valor de R$800,00; Despesas com vendas incorridas e pagas no mês R$100,00 Com base nos dados acima, qual será o resultado da empresa? � PROCESSO CONTÁBIL O Processo contábil consiste numa série ordenada de tarefas, conforme fluxo a seguir: Coleta de Dados Contabilidade Relatórios Contábeis Usuários da Contabilidade No processo contábil a escrituração deve ser completa, mantendo-se em registros permanentes todos os atos e fatos administrativos que modifiquem ou venha a modificar, imediatamente ou não, sua composição patrimonial. O simples registro contábil não constitui elemento suficientemente comprobatório, devendo a escrituração ser fundamentada em comprovantes hábeis para a perfeita validade dos atos e fatos administrativos. A par das disposições legais e das exigências regulamentares específicas atinentes à escrituração, observam-se, ainda, os princípios fundamentais de contabilidade, cabendo ao gestor: adotar métodos e critérios uniformes no tempo, sendo que as modificações relevantes devem ser evidenciadas em notas explicativas, quantificando os efeitos nas demonstrações financeiras, quando aplicável; registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não na data do efetivo ingresso ou desembolso, em respeito ao regime de competência; PLANO DE CONTAS O Plano de Contas, também conhecido como Quadro de Contas ou Estrutura de Contas, é um conjunto organizado e integrado de normas, procedimentos e critérios de escrituração contábil, que possibilita uma eficiente análise de contas, na qual se mesclam objetivos contábeis com administrativos (resultados) as contas fazem parte de um sistema contábil cujos objetivos do ponto de vista da Estrutura de uma Entidade Contábil tanto podem ser de utilização de usuários internos quanto externos, o que o torna de grande complexidade, necessitando de clareza em sua compreensão e objetivos bem direcionados. O primeiro passo para que as contas tenham como atender a maioria desses objetivos, é a de organizá-las em contas analíticas e sintéticas. As contas analíticas dividam-se em: subniveis de modalidade, elemento e item. As contas sintéticas agrupam-se em diferentes níveis tais como: Grandes Grupos de Contas, Grupo de Contas, Subgrupo de contas etc. ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS Na estrutura desenvolvida pela lei societária brasileira, um Plano de contas analítico poderia ter a seguinte estrutura de 1º nivel: Código 1 - Ativo Código 2 – Passivo Código 3 - Patrimônio Líquido Código 4 – Receitas Código 5 – Custos Código 6 - Despesas e Outros Resultados Código 7 - Despesas pré-operacionais Código 8 - Contas de filiais Código 9 - Outras contas de controle e análise A partir dessa codificação inicial (que pode variar de acordo com a entidade. Por exemplo, se a Entidade não for do tipo industrial, pode-se mudar o código 5 para Despesas e o Código 6 para Outros Resultados), citamos como exemplo o código de uma conta patrimonial: Conta 1.1.1.1.1, sendo que: Código 1 - Ativo Código 1.1 - Ativo Circulante Código 1.1.1 - Clientes Código 1.1.1.1 - Duplicata Código Extensão 1.1.1.1.1 - (nome do cliente). Exemplo de uma conta de resultados: 6.1.1.1.3: Código 6 - Despesas e Outros Resultados Código 6.1 - Despesas Administrativas Código 6.1.1 - Despesas de Pessoal Código 6.1.1.1 - Salários e remunerações Código Extensão 6.1.1.1.3 - Horas extras ATIVO As contas dispõem-se em ordem decrescente de grau de liquidez, nos seguintes grupos: a) Circulante: I – disponibilidades; II – direitos realizáveis no curso dos dozes meses seguintes ao balanço; III – aplicações de recursos no pagamento antecipado de despesas de que decorra obrigação a ser cumprida por terceiros no curso dos doze meses seguintes ao balanço; b) Realizável a Longo Prazo: I – direitos realizáveis após o término dos doze meses subseqüentes ao balanço; II – aplicações de recursos no pagamento antecipado de despesas de que decorra obrigação a ser cumprida por terceiros após o término dos doze meses seguintes ao balanço. c) Permanente: I – Investimento II – Imobilizado III - Diferido PASSIVO As contas classificam-se nos seguintes grupos, dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade: a) Circulante: Obrigações com vencimento no curso dos doze meses seguintes ao balanço; b) Exigível a Longo Prazo: Obrigações com vencimento após o termino dos doze meses subseqüentes ao balanço; Patrimônio Social – divide-se em: a) Fundo Patrimonial; b) Reservas; c) Resultados Acumulados. Contas Retificadoras – figuram de forma subtrativa, após o grupo, subgrupo,esdobramento ou conta a que se refiram. Contas de Compensação – utilizam-se Contas de Compensação para registro de quaisquer atos administrativos que possam transformar-se em direito, ganho, obrigação, risco ou ônus efetivos, decorrentes deacontecimentos futuros, previstos ou fortuitos. Subtítulos de Uso Interno – poderão ser adotados desdobramentos de uso interno ou de uso oficial, por exigência legal ou regulamentar ou em função de necessidade de controle interno e gerencial a partir do 5º Nível. � MODELO DE PLANO DE CONTAS 1 - ATIVO 1.1 CIRCULANTE 1.1.1 Disponibilidades 1.1.1.1 Caixa 1.1.1.2 Bancos 1.1.2 Créditos (valores a receber) 1.1.2.1Duplicatas a Receber 1.1.2.2 Aplicações Financeiras 1.1.2.3 (-) Duplicatas Descontadas 1.1.2.4 Impostos a Recuperar 1.1.3 Estoques 1.1.3.1 Mercadorias para Revenda 1.1.3.2 Materiais de Consumo 1.1.4 Despesas do Exercício Seguinte 1.1.4.1 Prêmios de Seguros à Vencer 1.1.4.2 Juros a Transcorrer 1.2 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.2.1 Créditos 1.2.1.1 Duplicatas a Receber 1.2.1.2 Empréstimos a Diretores 1.3 PERMANENTE 1.3.1 Investimentos 1.3.1.1 Bens para Renda 1.3.2. Imobilizado 1.3.2.1 Terrenos 1.3.2.2 Móveis e Utensílios 1.3.2.3 Veículos 1.3.2.4 (-) Depreciação Acumulada 1.3.3 Diferido 1.3.3.1 Gastos pré-operacionais 1.3.3.2 (-) Amortização Acumulada 2 - PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.1 CIRCULANTE 2.1.1 Fornecedores 2.1.1.1 Mercadorias 2.1.1.2 Materiais 2.1.1.3 Outros 2.1.2 Impostos a Recolher 2.1.2.1 Icms a Recolher 2.1.2.2 Pis a Recolher 2.1.2.3 Cofins a Recolher 2.1.3 Salários a Pagar 2 1.4 Encargos Sociais a recolher 2.1.4.1 INSS 2.1.4.2 FGTS 2.1.4.3 Outros 2.1.5 Empréstimos a pagar 2.1.6 Provisões 2.1.6.1 Fiscais 2.1.6.2 Trabalhistas 2.2 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.2.1 Financiamentos a Pagar 2.3 PATRIMÔNIO LIQUIDO 2.3.1 Capital Social 2.3.1.1 Capital Subscrito 2.3.1.2 Capital a Integralizar 2.3.2 Reservas 2.3.2.1 Reservas de Capital 2.3.2.2 Reservas de Lucro 2.3.3 Resultados Acumulados 2.3.3.1 Resultados Anteriores 2.3.3.2 Resultado do Exercício 3 - CONTAS DE RESULTADO 3.1 Vendas Brutas 3.2 Deduções 3.2.1 Devoluções de Vendas 3.2.2 Abatimentos 3.2.3 Impostos sobre vendas 3.2.3.1 Icms 3.2.3.2 Pis 3.2.3.3 Cofins 3.3 Custo das Vendas 3.4 Despesas de Vendas 3.4.1 Comissões de Vendedores 3.4.2 Salários 3.4.3 Encargos 3.4.4 Propaganda 3.4.5 Transportes 3.5 Despesas administrativas 3.5.1 Honorários 3.5.2 Salários 3.5.3 Encargos 3.5.4 Aluguel 3.5.5 Material de escritório 3.6 Despesas e receitas financeiras 3.6.1 Juros das dívidas 3.6.2 Descontos concedidos 3.6.3 Juros de aplicações financeiras 3.6.4 Descontos obtidos 3.7 Despesas tributárias 3.7.1 CPMF 3.7.2 IRPJ 3.7.3 CSLL � ATIVIDADE EM SALA Utilizando-se dos conhecimentos adquiridos até aqui, classifique as contas no quadro a seguir em: ATIVO, RESULTADO, PATR. LÍQUIDO, PASSIVO. Fato Contábil Classificação Duplicatas a Receber Caixa Despesas com Pessoal Capital Social Empréstimos a pagar Aplicações Financeiras Móveis e Utensílios Depreciação acumulada Despesas com leasing Custo das vendas Fornecedores Reservas de Lucros Icms a Recolher Salários a pagar Lucros Acumulados Receita Operacional Bruta Devoluções de Vendas Estoques de Mercadorias Despesas Financeiras Receitas Financeiras � MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS O método das partidas dobradas foi demonstrado pela primeiro vez em 1494, com o surgimento do Tratactus de Computis et Scripturis, (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paccioli, definindo o conceito do método das partidas dobradas como sendo: Para cada causa existe um efeito; Para cada origem existe uma aplicação; Para cada débito existe um crédito. Exemplo: Uma empresa compra uma máquina a prazo, portanto, há um aumento de seus bens e, em contrapartida, um aumento de suas obrigações pela dívida assumida. Uma empresa vende uma mercadoria à vista (nesse caso teremos dois lançamentos, no mínimo), entram recursos (dinheiro) no caixa decorrente de uma receita, que formará o resultado da empresa, ao mesmo tempo essa receita gerou um custo de vendas pela baixa dos estoques. Dessa forma convencionado ficou que as contas do ATIVO, seriam de natureza DEVEDORA; e as contas do PASSIVO EXIGÍVEL e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, de natureza CREDORA, sendo assim as contas do ATIVO e DESPESAS serão debitadas pelo aumento e creditadas pela diminuição, e, as contas do PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO e RECEITAS serão creditas pelo aumento e debitadas pela diminuição. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A escrituração deve ser completa, mantendo-se em registros permanentes todos os atos e fatos administrativos que modifiquem ou venha a modificar, imediatamente ou não, sua composição patrimonial. O simples registro contábil não constitui elemento suficientemente comprobatório, devendo a escrituração ser fundamentada em comprovantes hábeis para a perfeita validade dos atos e fatos administrativos. A par das disposições legais e das exigências regulamentares específicas atinentes à escrituração, observam-se, ainda, os princípios fundamentais de contabilidade, cabendo ao gestor: adotar métodos e critérios uniformes no tempo, sendo que as modificações relevantes devem ser evidenciadas em notas explicativas, quantificando os efeitos nas demonstrações financeiras, quando aplicável; registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não na data do efetivo ingresso ou desembolso, em respeito ao regime de competência; Nesse material, para um melhor entendimento, vamos exemplificar através de exercícios, a escrituração contábil de uma empresa comercial passo-a-passo. RELATÓRIOS CONTÁBEIS Relatórios contábeis são os documentos utilizados pelo contador para demonstrar os fatos contábeis devidamente escriturados representando as situações de fato, tais como os recebimentos, pagamentos, contribuições, doações etc., de modo a facilitar a visualização da posição patrimonial da organização no plano econômico e financeiro. Embora alguns relatórios não são obrigatórios legalmente, para uma boa evidenciação externa das informações enumeram-se os seguintes relatórios ou demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Lucros ou Prejuizos Acumulados Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Notas Explicativas Balanço patrimonial: é um relatório feito ao final do ano, que demonstra a posição em 31/12/xx dos recursos financeiros e econômicos da organização: dinheiro em caixa, em conta corrente, em aplicação financeira, dinheiro a receber por empréstimos ou adiantamentos não oficializados e dos bens móveis e imóveis da organização. Apresenta também as dívidas a pagar: encargos sociais e impostos a recolher, os empréstimos a pagar e, ainda, o patrimônio social que representa o fundo social líquido pertencente à organização. Demonstração do resultado do exercício: representa a posição sintetizada de todas as receitas e despesas ocorridas durante o ano, demonstrando no final desse relatório à diferença entre o total das receitas e o total das despesas, que implica acréscimo ou decréscimo do patrimônio social, caso haja superávit ou déficit respectivamente. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA): evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante transcrito, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. "A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deveráindicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia." OUTRAS SOCIEDADES A DLPA é obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99). Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): é uma demonstração facultativa, e evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR): demonstra especificamente as mutações ocorridas com as contas patrimoniais não circulantes e os seus efeitos no capital de giro da empresa. Para sua elaboração, é necessário considerar a correção monetária, a Razão Auxiliar em UFIR e outras informações adicionais. A Demonstração leva em conta o fato gerador, explicando como o Banco pode ter lucro e, ao mesmo tempo, uma piora em sua situação financeira. A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC): indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e, ainda o Resultado do Fluxo Financeiro, propiciando ao gestor financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro, pois numa economia tipicamente inflacionária não é aconselhável excesso de Caixa, mas o estritamente necessário para fazer face aos seus compromissos. Através do planejamento financeiro o gestor saberá o montante certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta (insuficiência) de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o excesso de dinheiro, evitando, assim a corrosão inflacionária e proporcionando maior rendimento á empresa. Demonstração do Valor Adicionado: tem a função de divulgar e identificar o valor da riqueza gerada pela entidade, e como essa riqueza foi distribuída entre os diversos setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração. O Valor Adicionado constitui-se da receita de venda deduzida dos custos dos recursos adquiridos de terceiros. É, portanto, o quanto a entidade contribuiu para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Notas Explicativas: são um detalhamento do Balanço e devem ser lidas em conjunto com esse demonstrativo. Esclarecem pontos que o Balanço não consegue retratar, tais como transações ou fatos que podem alterar, futuramente, a situação patrimonial demonstrada. O Parecer do Auditor também pode fazer referência a uma Nota Explicativa. Os relatórios a seguir são de uso interno, servem para controle financeiro, auxiliando na tomada de decisão por parte dos gestores da empresas. Diário: registra todos os fatos de entradas e saídas patrimoniais, tanto econômicas como financeiras, em ordem cronológica, não podendo ser rasurado ou borrado. Exemplo: pagamento de salários etc. Caixa: registra as entradas e saídas de dinheiro do caixa. Atualmente, em razão das facilidades da utilização de contas correntes bancárias, o dinheiro que fica na organização é apenas a quantia denominada "fundo fixo". Balancete de verificação: é o resumo dos fatos econômicos e financeiros já registrados analiticamente nos livros anteriores; se o administrador tiver familiaridade com os termos utilizados nesse livro contábil, será bastante útil não apenas para elaboração dos relatórios financeiros, mas como auxiliar das suas atividades de gerenciamento, pois nele constam a posição patrimonial da instituição, que inclui o dinheiro disponível, os bens e direitos e as dívidas, bem como a posição atualizada das receitas recebidas e das despesas efetuadas. Sua elaboração é mensal. Razão: é um livro atualmente obrigatório e indispensável em qualquer tipo de empresa/organização, no razão o registro é realizado por contas individualizadas; possibilitando que cada conta seja controlada individualmente, registra a situação contábil do fato ocorrido, dando ênfase nos termos contábeis referentes à ocorrência, à data e ao valor. Razonete: é uma representação gráfica em forma de T. É um instrumento didático que possibilita o desenvolvimento do raciocínio contábil. Exemplo: � ATIVIDADE EM SALA Com base nas informações no quadro abaixo, e utilizando-se do modelo de plano de contas apresentado: a) Faça os lançamentos contábeis nos razonetes; b) Elabore o Balancete de Verificação com base nos dados dos razonetes; c) Apure o Resultado pela Demonstração de Resultado do Exercício; d) Levante o Balanço Patrimonial da empresa. � RAZONETES � LIVRO DIÁRIO � BALANCETE DE VERIFICAÇÃO � DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO � BALANÇO PATRIMONIAL � REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica. UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ. Graduação em Ciências Contábeis: Módulo I. Londrina: UNOPAR, 2007. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1994. GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/glossario.htm >. Acesso em 23 de setembro de 2007. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. PARADA, Américo et al. Introdução à Contabilidade. Disponível em: <http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilidade00#>. Acesso em 22 de setembro de 2007. PASSOS, Else F. dos. SENAC.DR.MG. Contabilidade Básica 1. Belo Horizonte: SENAC/MG/SEMD, 1999. CRÉDITO DÉBITO SALDO DA CONTA = Total do CRÉDITO – Total do DÉBITO Nome da conta INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE Plan1 Fato Contábil Classificação 1. Compra a prazo de mercadorias para revenda. 2. Compra a vista de mercadorias para revenda. 3. Salários do mês pagos no mês seguinte. 4. Venda de mercadorias a vista. 5. Venda de mercadorias a prazo. 6. Custos das vendas efetuadas. 7. Compra de máquinas com financiamento bancário. 8. Recebimento de uma venda efetuada a prazo anteriormente com desconto concedido por antecipação. 9. Juros incorridos no mês sobre o financiamento. 10. Pagamento de compras efetuadas anteriormente a prazo. 11. Recebimento de uma venda efetuada a prazo anteriormente. 12. Pagamento de compras efetuadas anteriormente a prazo com juros por atraso no pagamento. 13. Depósito de dinheiro no banco. 14. Pagamento do aluguel do prédio referente ao mês. 15. Pagamento dos salários do mês anterior 16. Compra a vista de materiais de limpeza que serão utilizados imediatamente. Plan2 Plan3 Plan1 Fato Contábil Valor 1. Constituição de uma sociedade empresária limitada que explorará o ramos de compra e venda de Torneiras de Luxo para uso doméstico em um único modelo 100,000.00 2. Recebimento em dinheiro do capital dos sócios 100,000.00 3. Aquisição de 250 bebedouros refrigerados a vista em dinheiro 50,000.00 4. Depósito no Banco Bradesco S/A 40,000.00 5. Aquisição de 300 torneiras de luxo a prazo 50,000.00 6. Aquisição a vista de móveis para utilização na empresa 4,000.00 7. Aquisição a prazo de equipamentos de informática para uso na empresa 6,000.00 8. Venda a vista em dinheiro de 100 torneiras de Luxo 24,000.00 9. Custo das vendas (100 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 20,000.00 10. Pagamento a vista em cheque do aluguel do período 2,000.00 11. Venda a prazo de 170 Torneiras de Luxo 49,000.00 12. Custo das vendas (170 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 35,000.00 13. Pagamento de comissôes de vendas (referente as vendas do mês) de representantes autônomos 490.00 14.Aquisição a prazo de materiais para uso imediato no escritório 500.00 Plan2 Plan3 Plan1 Fato Contábil Valor 1. Constituição de uma sociedade empresária limitada que explorará o ramos de compra e venda de Torneiras de Luxo para uso doméstico em um único modelo 100,000.00 2. Recebimento em dinheiro do capital dos sócios 100,000.00 3. Aquisição de 250 bebedouros refrigerados a vista em dinheiro 50,000.00 4. Depósito no Banco Bradesco S/A 40,000.00 5. Aquisição de 300 torneiras de luxo a prazo 50,000.00 6. Aquisição a vista de móveis para utilização na empresa 4,000.00 7. Aquisição a prazo de equipamentos de informática para uso na empresa 6,000.00 8. Venda a vista em dinheiro de 100 torneiras de Luxo 24,000.00 9. Custo das vendas (100 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 20,000.00 10. Pagamento a vista em cheque do aluguel do período 2,000.00 11. Venda a prazo de 170 Torneiras de Luxo 49,000.00 12. Custo das vendas (170 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 35,000.00 13. Pagamento de comissôes de vendas (referente as vendas do mês) de representantes autônomos 490.00 14. Aquisição a prazo de materiais para uso imediato no escritório 500.00 Plan2 Plan3 Contas Débito Crédito Totais Plan4 Receita Operacional Bruta (-) Deduções Devoluções de Vendas Abatimentos Imposto Sobre Vendas (=) Receita Operacional Líquida (-) Custo das Vendas (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas e Receitas Financeiras Despesas Tributárias (=) Resultado Operacional Líquido (+-)Receitas/Despesas não Operacionais (=) Resultado antes dos Imp. s/Lucro (-) Imposto sobre o Lucro (=) Lucro Líquido Plan5 ATIVO PASSIVO + PL CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades Fornecedores Caixa De Mercadorias Bancos De Materiais Créditos (valores a Receber) Outros Duplicatas a Receber Impostos a recolher Aplicações Financeiras Icms a recolher (-) Duplicatas Descontadas Pis a recolher Impostos a recuperar Cofins a recolher Estoques Salários a pagar Mercadorias para Revenda Encargos sociais a recolher Materiais de Consumo INSS Despesas do Exercício seguinte FGTS Prêmios de Seguros e Vencer Outros Juros a Transcorrer Empréstimos a pagar REALIZÁVELA LONGO PRAZO Provisões Créditos Fiscais Duplicas a Receber Trabalhistas Empréstimos a diretores EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE Financiamentos a pagar Investimentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Bens para Renda Capital Social Imobilizado Capital Subscrito Terrenos Capital a Integralizar Móveis e Utensilios/Equip. Inf. Reservas Veículos Reservas de Capital (-) Depreciação Acumulada Reservas de Lucro Diferido Resultados Acumulados Gastos pré-operacionais Resultados Anteriores (-) Amortização acumulada Resultados do Exercício Total do Ativo Total do Passivo + PL Plan1 DIÁRIO Nº____________ FOLHA Nº____________ CÓD. HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO Plan2 Plan3 Plan1 Fato Contábil Valor 1. Constituição de uma sociedade empresária limitada que explorará o ramos de compra e venda de Torneiras de Luxo para uso doméstico em um único modelo 100,000.00 2. Recebimento em dinheiro do capital dos sócios 100,000.00 3. Aquisição de 250 bebedouros refrigerados a vista em dinheiro 50,000.00 4. Depósito no Banco Bradesco S/A 40,000.00 5. Aquisição de 300 torneiras de luxo a prazo 50,000.00 6. Aquisição a vista de móveis para utilização na empresa 4,000.00 7. Aquisição a prazo de equipamentos de informática para uso na empresa 6,000.00 8. Venda a vista em dinheiro de 100 torneiras de Luxo 24,000.00 9. Custo das vendas (100 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 20,000.00 10. Pagamento a vista em cheque do aluguel do período 2,000.00 11. Venda a prazo de 170 Torneiras de Luxo 49,000.00 12. Custo das vendas (170 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 35,000.00 13. Pagamento de comissôes de vendas (referente as vendas do mês) de representantes autônomos 490.00 14. Aquisição a prazo de materiais para uso imediato no escritório 500.00 Plan2 Plan3 Contas Débito Crédito Totais Plan4 Receita Operacional Bruta (-) Deduções Devoluções de Vendas Abatimentos Imposto Sobre Vendas (=) Receita Operacional Líquida (-) Custo das Vendas (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas e Receitas Financeiras Despesas Tributárias (=) Resultado Operacional Líquido (+-)Receitas/Despesas não Operacionais (=) Resultado antes dos Imp. s/Lucro (-) Imposto sobre o Lucro (=) Lucro Líquido Plan1 Fato Contábil Valor 1. Constituição de uma sociedade empresária limitada que explorará o ramos de compra e venda de Torneiras de Luxo para uso doméstico em um único modelo 100,000.00 2. Recebimento em dinheiro do capital dos sócios 100,000.00 3. Aquisição de 250 bebedouros refrigerados a vista em dinheiro 50,000.00 4. Depósito no Banco Bradesco S/A 40,000.00 5. Aquisição de 300 torneiras de luxo a prazo 50,000.00 6. Aquisição a vista de móveis para utilização na empresa 4,000.00 7. Aquisição a prazo de equipamentos de informática para uso na empresa 6,000.00 8. Venda a vista em dinheiro de 100 torneiras de Luxo 24,000.00 9. Custo das vendas (100 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 20,000.00 10. Pagamento a vista em cheque do aluguel do período 2,000.00 11. Venda a prazo de 170 Torneiras de Luxo 49,000.00 12. Custo das vendas (170 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 35,000.00 13. Pagamento de comissôes de vendas (referente as vendas do mês) de representantes autônomos 490.00 14. Aquisição a prazo de materiais para uso imediato no escritório 500.00 Plan2 Plan3 Plan1 Fato Contábil Valor 1. Constituição de uma sociedade empresária limitada que explorará o ramos de compra e venda de Torneiras de Luxo para uso doméstico em um único modelo 100,000.00 2. Recebimento em dinheiro do capital dos sócios 100,000.00 3. Aquisição de 250 bebedouros refrigerados a vista em dinheiro 50,000.00 4. Depósito no Banco Bradesco S/A 40,000.00 5. Aquisição de 300 torneiras de luxo a prazo 50,000.00 6. Aquisição a vista de móveis para utilização na empresa 4,000.00 7. Aquisição a prazo de equipamentos de informática para uso na empresa 6,000.00 8. Venda a vista em dinheiro de 100 torneiras de Luxo 24,000.00 9. Custo das vendas (100 Torneirasde Luxo x custo unitários $ 500,00) 20,000.00 10. Pagamento a vista em cheque do aluguel do período 2,000.00 11. Venda a prazo de 170 Torneiras de Luxo 49,000.00 12. Custo das vendas (170 Torneiras de Luxo x custo unitários $ 500,00) 35,000.00 13. Pagamento de comissôes de vendas (referente as vendas do mês) de representantes autônomos 490.00 14. Aquisição a prazo de materiais para uso imediato no escritório 500.00 Plan2 Plan3 Contas Débito Crédito Totais Plan1 ATIVO PASSIVO+ PATRIMÔNIO LÍQUIDO Bens Obrigações Direitos Patromônio Líquido Capital Social 15,000.00 ATIVO PASSIVO e PL Caixa 50 Bens 22,050.00 Obrigações 7,050.00 Fornecedores 2,050.00 Caixa 50.00 Fornecedores 2,050.00 Empréstimos Bancários 5,000.00 Bancos c/movimento 5,000.00 Empréstimos Bancários 5,000.00 Bancos Conta Movimento 5,000.00 Mercadorias 15,000.00 Mercadorias para revenda 15,000.00 Móveis e Utensílios 2,000.00 Direitos 0.00 Patrimônio Líquido 15,000.00 Capital Social 15,000.00 Total do Ativo 22,050.00 Total do Passivo + PL 22,050.00 Plan2 Plan3 _1252681049.xls Razonetes Capital Subscrito Capital a Integralizar Caixa Móveis e Utensilios Bancos 100,000 100,000 100,000 4,000 40,000 100,000 50,000 2,000 40,000 4,000 24,000 490 0 100,000 100,000 100,000 124,000 94,490 4,000 0 40,000 2,000 -100,000 0 29,510 4,000 38,000 Fornec. Mercadorias Vendas Brutas Custo das Vendas Material Consumo Equip. Informática 50,000 24,000 20,000 500 6,000 6,000 49,000 35,000 500 0 56,500 0 73,000 55,000 0 500 0 6,000 0 -56,500 -73,000 55,000 500 6,000 Aluguel Duplicatas á Receber Mercadorias/Revenda Icms s/Vendas Icms á Recolher 2,000 49,000 50,000 50,000 20,000 35,000 2,000 0 49,000 0 100,000 55,000 0 0 0 0 2,000 49,000 45,000 0 0 Comissão S/Vendas 490 490 0 490 BalVerificação Contas Débito Crédito Capital Subscrito 100,000 Capital a Integralizar Caixa 29,510 Móveis e Utensilios 4,000 Bancos 38,000 Mercadorias/Revenda 45,000 Fornec. Mercadorias 56,500 Vendas Brutas 73,000 Custo das Vendas 55,000 Icms s/Vendas Icms á Recolher Duplicatas á Receber 49,000 Aluguel 2,000 Equip. Informática 6,000 Material Consumo 500 Comissão S/Vendas 490 Totais 229,500 229,500 Receita Operacional Bruta 73,000 (-) Deduções Devoluções de Vendas Abatimentos Imposto Sobre Vendas (=) Receita Operacional Líquida 73,000 (-) Custo das Vendas 55,000 (=) Resultado Operacional Bruto 18,000 (-) Despesas Operacionais Despesas com Vendas 490 Despesas Administrativas 2,000 Despesas e Receitas Financeiras Despesas Tributárias (=) Resultado Operacional Líquido 15,510 (+-)Receitas/Despesas não Operacionais (=) Resultado antes dos Imp. s/Lucro 15,510 (-) Imposto sobre o Lucro (=) Lucro Líquido 15,510 BP CIRCULANTE 162,010 CIRCULANTE 56,500 Disponibilidades 67,510 Fornecedores 56,500 Caixa 29,510 De Mercadorias 56,500 Bancos 38,000 De Materiais Créditos (valores a Receber) 49,000 Outros Duplicatas a Receber 49,000 Impostos a recolher 0 Aplicações Financeiras Icms a recolher (-) Duplicatas Descontadas Pis a recolher Impostos a recuperar Cofins a recolher Estoques 45,500 Salários a pagar Mercadorias para Revenda 45,000 Encargos sociais a recolher 0 Materiais de Consumo 500 INSS Despesas do Exercício seguinte 0 FGTS Prêmios de Seguros e Vencer Outros Juros a Transcorrer Empréstimos a pagar REALIZÁVELA LONGO PRAZO 0 Provisões 0 Créditos 0 Fiscais Duplicas a Receber Trabalhistas Empréstimos a diretores EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 0 PERMANENTE 10,000 Financiamentos a pagar Investimentos 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 115,510 Bens para Renda Capital Social 100,000 Imobilizado 10,000 Capital Subscrito 100,000 Terrenos Capital a Integralizar Móveis e Utensilios/Equip. Inf. 10,000 Reservas 0 Veículos Reservas de Capital (-) Depreciação Acumulada Reservas de Lucro Diferido 0 Resultados Acumulados 15,510 Gastos pré-operacionais Resultados Anteriores (-) Amortização acumulada Resultados do Exercício 15,510 Total do Ativo 172,010 Total do Passivo + PL 172,010 DRE Plan1 ATIVO PASSIVO+ PATRIMÔNIO LÍQUIDO Bens Obrigações Direitos Patromônio Líquido Plan2 Plan3
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