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2 PETIÇÃO

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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À VARA CÍVEL Nº__ DA COMARC A DE NOVA FRIBURGO –RJ
JOAQUIM MARANHÃO, ANTÔNIO MARANHÃO E MART A MARANHÃO, irmãos, brasileiros, estados civis ignorados, residentes e domiciliados em Nova Friburgo -RJ, inscritos no RG Nº ... e no CPF Nº...., vêm, através de seu advogado devidamente qualificado, com registro na ordem dos advogados do Brasil sob o Nº ..., para fins do artigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO DE COMPRA E VENDA CUMULADO COM PEDIDO DE CANCELAMENTO DE REGISTRO DE ESCRITURA PÚBLICA DO IMÓVEL
 	 PELO RITO COMUM, em face de MANUEL MARANHÃO e FLORINDA MARANHÃO, pais dos autores, brasileiros, casados, residentes e domiciliados em Nova Friburgo -RJ, identificados sob os respectivos números de registro geral de pessoas físicas ignorados, PELOS MOTIVOS QUE PASSA A EXPOR:
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
Designação de audiência prévia de mediação nos termos do artigo 319, VII do Código de Processo Cívil. 
DOS FATOS 
Ocorre que os Réus Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, pais dos Autores, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam -lhe um de seus imóveis, no caso em tela, um sitio situado na Rua Bromélia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., por preço certo e ajustado em R$200.000,00 (duzentos mil reais), venda consagrada através de Escritura de Compra e Venda lavrada n o dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente. O negócio jurídico fora celebrado sem a expressa anuência dos demais filhos acerca do referido contrato de compra e venda, e com valor a ser revisado visto que o imóvel no mercado teria valor acima do ajustado, em torno de 350.000,00 reais. Passa -se agora à análise do mérito da questão
FUNDAMENTOS
O negócio jurídico do caso a ser analisado, não deixa dúvidas sobre a sua passividade de anulação, por inequívoco convencimento de que ocorrera a venda do imóvel sem o consentimento expresso dos demais descendentes, havendo, pois a possibilidade de anulação nos termos do artigo 496 do CC.
 
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. (CC)
Deste modo, por todo exposto, requer o s Autores, a declaração de anulação do contrato de compra e venda do imóvel aqui discutido. 
Conforme se demonstrou nesta petição, uma vez julgado pelo Magistrado a nulidade do contrato de compra e venda firmado no caso ora sob análise, deve-se ater-se , em ato contínuo, a cerca da carência de cancelamento do registro da escritura pública que se deu na data de 2 0 de setembro de 2015, que dispõe o artigo 250, inciso I, da Lei de registros públicos (lei nº 6015/73), devendo regressar a propriedade do bem imóvel em questão aos antigos donos.
DOS PEDIDOS
Que seja designada audiência de mediação e conciliação – art. 319, II CPC;
Que seja realizada a citação do réu para integralizar a presente demanda;
Que seja julgado procedente o pedido da anulação do contrato de compra e venda do imóvel aqui discutido, nos termos do artigo 496 do CC;
O cancelamento do registro da escritura pública, tendo em vista a patente ilegalidade do ato originário, devendo, pois, ocorrer a expedição de ofício à autoridade competente para que haja a efetiva regressão do direito de propriedade aos antigos donos do imóvel;
Que a parte ré seja condenada ao ônus da sucumbência.
PROVAS
	Requer todas provas admitidas no direito, na amplitude do artigo 369 do CPC.
Dar-se-á o valor da causa em R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Data.
ADVOGADO
OAB

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