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DESAFIO PROFISSIONAL 4° SEMESTRE ED. FÍSICA ANHANGUERA

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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância – Polo Goianinha
Educação Física
Metodologia do ensino da atividade rítmica e dança; educação física escolar e saúde; metodologia do ensino da ginástica escolar; educação física adaptada e primeiros socorros; seminário da prática: metodologias de ensino da educação física: atividades rítmicas, dança e ginástica curricular.
Tutor: Bertollin Pedro de Lima Silva
Tutor a distância: Roberta Aparecida da Silva
 Discentes: Daniel Pereira da Silva RA: 2833321096
 Gilvanise do Nascimento Lime Cavalcante RA: 1920641065
 Lucélio Murilo de Bastos Ribeiro RA: 2840297712
		 Paulo Vilela Neto RA: 2833320753 		 
 
Desafio Profissional
Goianinha/RN
16 de novembro de 2016.
 
Goianinha/RN
16 de novembro de 2016.
DESAFIO PROFISSIONAL
Introdução
	O presente desafio tem como objetivo acadêmico analisa os fundamentos teóricos da Inclusão escolar, e assim compreender crianças com Síndrome Draw. Sendo uma diferença, mas acredita – se que através da provocação, estimulação é capaz de avançar seu cognitivo, afetivo, e assim desenvolver o ensino aprendizagem.
Segundo Piaget, a evolução da inteligência ocorre pela estimulação de mecanismo interna, assim desenvolve a capacidade de articular a competência e habilidade leitora e escrita (1987.p.15 – 49)
Aprender é uma tarefa árdua, na qual se conviver o tempo inteiro, com o que ainda não é conhecido. E essencial que acredite, confiando no potencial da criança com “ Síndrome Draw ” iniciando o trabalho a partir do seu diagnostico dentro de suas limitações.
Contudo é fundamental as bases teóricas da inclusão escolar. Por que todos precisam serem encorajados a enfrentar o mundo e a sociedade para desempenhar o papel no grupo a que pertence, pois possuem direitos e deveres.
Segundo, comênio, “ Nós temos a audácia de promover uma grande didática (...), um trabalhado completo para ensinar tudo a todos. E para ensinar de tal modo que os resultados sejam infalíveis. ” (Comênio, p.14,2010)
A qualidade do convívio escolar para a compreensão e valorização da dignidade, evidentemente vale para o respeito mútuo, a criança deve sentir – se respeitada e também sentir que dele exigem respeito. E que, na escola e um ambiente essencial e fundamental para estimular suas criatividades social e cultural.
Segundo, Boaventura de Souza Santos, temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito a sermos diferente quando a igualdade nos descaracteriza. 
O estimulo da família é muito importante também para as crianças portadoras da Síndrome Down ou Trissomia do 21, faz com que consigam, já na sua adolescência, a aprender a interagir com as demais pessoas, sem medo de qualquer tipo de descriminação. 
Passo 1
 Para dar início ao seu trabalho, é preciso ampliar o conhecimento sobre as pessoas possuem necessidades especiais educacionais, mais especificamente nesse caso, com síndrome de down. Para tanto, realize pesquisas em fontes confiáveis, como livros, sites e em periódicos científicos sobre a temática proposta.
- Definição de Síndrome de Down e as suas características principais
Ao longo da história, constatamos que vêm se processando várias modificações no âmbito do desenvolvimento social que se referem ao entendimento e tratamento da pessoa com deficiência. 
A síndrome de Down, que primeiramente, classificadas como débil, passaram a ser chamadas de mongoloide, posteriormente de pessoas com síndrome de Down e atualmente de pessoas com necessidades especiais.
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todos ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, tem 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. A trissomia do 21 foi a primeira alteração cromossômica detectada na espécie humana e dentro dos primeiros anos da década seguinte, seria renomeada para síndrome de Down, como forma de homenagear o Dr. John. Em 1866, John langdon Down notou que havia nítidas semelhanças fisionômicas entre certas crianças com atraso mental. Utilizou – se o termo “ mongolismo” para descrever a sua aparência. Segundo o Dr. John, os mongóis eram considerados seres inferiores.
Há três tipos principais de anomalias cromossômicas ou variantes, na síndrome de Down.
* Trissomia simples (padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todos as células (ocorre e cerca de 95% descasos de síndrome de Down). A causa da trissomia simples do cromossomo 21é a não disjunção cromossômica.
* Translocação: o cromossomo extra do par 21 fica “grudado” em outro cromossomo. Nesse caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de síndrome de Down). Os de mosaicismo podem originar - se dá não disjunção mitótica nas primeiras divisões de um zigoto normal.
* Mosaico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de síndrome de Down). 
Características dos portadores da síndrome 
A cabeça é um pouco pequena que o normal, a parte posterior da cabeça é levemente achatada (braquicefalia) na maioria das crianças que dá uma aparência arredondada. As moleiras (fontanela) são muitas vezes, maiores e demoram mais para se fechar.
Rosto tem um contorno achatado, devido, principalmente, aos ossos faciais pouco desenvolvidos e nariz pequeno. Osso nasal geralmente afundado. Em muitas crianças, passagens estreitadas.
Olhos tem uma inclinação lateral para cima e a prega epicântica (uma prega na qual a pálpebra superior é deslocada para o canto inteiro), semelhantes aos orientais, pálpebras estreitas e levemente oblíquas. 
Orelhas pequenas e de implantação baixa, a borda superior da orelha (hélix) é muitas vezes dobrada. A estrutura da orelha é ocasionalmente, alterada, os canais do ouvido são estreitos.
Boca é pequena algumas crianças mantêm, a boca aberta e a língua podem projeta – se um pouco. Á medida que a criança com síndrome de Down fica mais velha, a língua pode ficar com estrias.
As mãos e os pés tendem a ser pequenos e grossos, dedos dos pés geralmente curtos e o quinto dedo muitas vezes levemente curvado para dentro, falta de uma falange no dedo mínimo. 
- O processo inclusivo de alunos com síndrome de Down nas aulas nas aulas de educação física.
Todas as pessoas são incluídas nas aulas comuns. Os ambientes físicos e os procedimentos educativos são adaptadas para acomodar a diversidade do alunado. As escolas levam em consideração as necessidades de todos os alunos. 
A Educação Física na escola se constitui em grande área de adaptação ao permitir, a participação de crianças e jovens em atividades físicas adequadas as suas possibilidades, proporcionando que sejam valorizados e se integrem num mesmo mundo. O programa de Educação Física quando adaptada ao aluno portador de deficiência, possibilita ao mesmo a compreensão de suas limitações e capacidades, auxiliando – o na busca de uma melhor adaptação.
Segundo Bueno e Resa (1995) a Educação Física adaptada para portadores de deficiência não se deferência da Educação Física em seus conteúdos, mas compreende técnicas, métodos, e formas de organização que podem ser aplicados ao indivíduo deficiente. E um processo de atuação docente com planejamento, visando atender ás necessidades de seus educandos. A realização de atividades com crianças, principalmente aqueles que envolvem jogos, devem ter um caráter lúdico e favorecer situações onde a crianças aprende a lidar com seus fracassos e seus êxitos. A variedade de atividades também prevê o esporte como auxilio no aprimoramento da personalidade de pessoas deficiente (Síndrome deDown) podem participar da maioria das atividades propostas.
A criança com SD, apesar de ter várias de suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com haja progresso dentro do contexto educacional. Criança com SD tem uma facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de modificá-las. As imitações, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam aprendendo por copiarem os movimentos.
- Quais seriam as possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de Educação Física.
Os conteúdos e estratégias escolhidas devem sempre propiciar a inclusão de todos os alunos. A Educação Física possui uma técnica – pedagógica de ensino nos campos da ginastica, recreação, esporte e atividades rítmicas e expressivas. Auto testagem ou conteste, jogos de competição e cooperação, sequencias pedagógica, demonstração, descobrimento guiado, resolução de problemas, jogos de mimica e expressão corporal, grandes jogos simbólicos, aulas historiadas, gincanas. A esse conjunto devem somar – se outras estratégias quando se tem em vista o plano de cognitivo: discussões sobre temas de atualidade ligados a cultura corporal de movimento, leitura de texto. A Educação Física deve levar o aluno a descobrir motivos de aprendizagem de comportamentos adequados.
Segundo Betti (1992, P. 286) “ é preciso enfim levar o aluno descobrir os motivos para praticar uma atividade física, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com a atividade física, levar a aprendizagem de comportamentos adequados na pratica de uma atividade física, levar ao conhecimento, compreensão e analise de ser intelecto todas as informações relacionadas as conquistas matérias e espirituais da cultura física, dirigir sua vontade e sua emoção para a pratica e a apreciação do corpo com movimentos.”
- Quais os cuidados, necessários com aluno com síndrome de Down na realização de exercício físico.
É importante que o professor tenha os conhecimentos básicos relativos ao seu aluno, conheça os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: biológico (físico, sensoriais, neurológicos), cognitivo, motora, interação social e afetivo emocional. Conhecer para prevenir... por exemplo: com Síndrome de Down apresentam problemas associados, dos quais destacamos: cardiopatia – 50%, problemas respiratórios - 40%, hipotonia generalizadas – quase 100%, variação térmica – 100%, obesidade – acima de 50% problema de linguagem – quase 100%, retardo mental – 100% e entre outros fatores.
O profissional da educação Física deve estar alinhado com a equipe multidisciplinar que em princípio já as acompanha desde o nascimento.
- Que benefícios o exercício físico apresenta para a saúde desses alunos, dentre outros aspectos que considere relevante e que sejam pertinentes com a temática.
A atividade física para portadores de necessidades especiais, neste artigo relacionado a pessoas com síndrome de Down, é muito importante no processo de inclusão social, pois auxilia na socialização, na melhora o equilíbrio emocional e também ajuda prevenir doenças congênitas que por acaso venham a atingir estes indivíduos. A realização de atividades motoras deste aluno, além de exercer papel preponderantemente no seu desenvolvimento somático e funcional, estimula e desenvolve as suas funções psíquicas.
Porem a princípio, fica necessário que o professor responsável destas aulas tenha conhecimentos das atividades para os alunos se interessem na pratica de uma atividade física e esportiva, afinal, são seres humanos, e requerer o mesmo respeito e consideração como todas as outras pessoas, seja no âmbito escolar ou fora dela. 
 
 
Passo 2	
Plano de aula 1
Disciplina: Educação Física
Assunto: Atividade rítmica e dança
Objetivo: Desenvolver a percepção corporal; 
Estimular a criatividade, a socialização e o gosto pela música.
Procedimento: No primeiro momento será feito uma roda onde será proposto vários ritmos musicais (forró, samba, MPB...). Será introduzido o tema a partir de perguntas, como: quem gosta de dança? Qual a sua música preferida? Entre outros. Ainda na roda, cantaremos a música de João Carambola “Eu sou o boneco de mola, meu nome é João Carambola. Já sei me sentar, já sei levantar, mais o que eu gosto de fazer... (Correr, pular, rolar...) ”. No segundo momento será proposto o registro da vivência rítmica e da dança.
Recursos: som, folha ofício, hidrocor.
Avaliação: se dará de forma contínua, levando em conta a participação.
Plano de aula 2
Disciplina: Educação Física
Assunto: Ginástica Escolar
Objetivo: Despertar o desejo para a iniciação desportiva; desenvolver habilidades corporais/físicas; melhorar o desempenho na execução de atividades que serão realizadas, bem como também sua percepção corporal. 
Procedimentos: No primeiro momento será realizado o momento de socialização através da roda. Compartilharemos ideias sobre o assunto de forma bem divertida que as motivem querer aprender, dessa forma perguntando-as qual tipo de ginástica mais gosta. Assim será proposto uma tempestade de ideia, e logo após assistiremos um vídeo onde conterá algumas modalidades de ginástica, faremos uma dinâmica, onde envolverá vários movimentos, como: alongamento e outros, observando como a criança se desenvolverá em cada movimento, e a partir daí estimular a sua percepção corporal através do movimento.
Recursos: bolas, bambolês e data show.
Avaliação: Será avaliado de forma contínua, com base em suas evoluções. 
 
	Passo 3 
Construa uma ficha de acompanhamento, na qual a professora Cláudia poderá registrar os progressos e dificuldades apresentados pela aluna com síndrome de Down. Mencione o que considera relevante para ser observado durante as aulas. Atente: aqui você irá elaborar a ficha de registro pontuando aspectos que considere importantes para serem observados quanto ao desenvolvimento da aluna com Síndrome de Down. Como trata-se de algo hipotético, você elencará os tópicos da observação, mas não irá preenche-los, essa seria uma ficha em que a professora Cláudia preencheria (em uma situação real) ao observar sua aluna durante as aulas. 
Ficha de acompanhamento de desenvolvimento 
	Instituição de Ensino:
	Educador responsável:
	Nome do Aluno: 	
	Data de Nascimento: 	
	Filiação:
	Telefone:
	Atendimento fora da escola:
	Período de acompanhamento:
	Desenvolvimento Motor:
	Desenvolvimento Cognitivo:
	Socialização:
	Destaque:
Observações:
Passo 4
 As dificuldades existem, pois, a rede de ensino muitas vezes não preparam os docentes para tal situação de encontro com alunos com síndrome de down como a falta de preparação e qualificação dos que estão com alunos com síndrome de down no ambiente escolar que podem trazer discriminação com alunos especiais.
 Os pontos que marcaram o estudo são os benefícios que as atividades físicas podem transformar no ambiente escolar com alunos que têm síndrome de down.
 Entretanto, não dá para promover a inclusão para depois gerar a exclusão, ou seja, incluir mais não dar o suporte necessário para o avanço real das pessoas com síndrome de Down. A inclusão não se faz apenas “de corpo” (destaque do autor), mas do todo da pessoa, para que seja capaz de agir crítica e autonomamente no meio social, dentro e fora da escola. É preciso inverter o pensamento: acreditar mais nos potenciais e menos nas limitações.
 Os pontos que chamam atenção são os BENEFÍCIOS DAS ATIVIDADES FÍSICAS que podem transformar o que possui síndrome de Down como: Brincadeiras, jogos e esportes são estratégias favoráveis ao desenvolvimento de qualquer pessoa, inclusive a que possui síndrome de Down. Lopes (2002) mostra que é possível trabalhar a ansiedade, rever os limites, reduzir a descrença no auto capacidade de realização, dentre outros objetivos. Um dos que mais se destacam é a construção da autonomia. Lopes (2002, p. 41)mostra que “[...] o desenvolvimento da autonomia na criança é aspecto fundamental para a maturidade emocional e o equilíbrio entre o psíquico e o mental. ” O desenvolvimento pressupõe, ainda, no caso de quem possui Down, o aprimoramento da coordenação motora, a organização espacial, a melhoria do controle segmentar. Segundo Lopes (2002, p. 43), quem “[...] não possui um controle segmentar, faz força com o braço inteiro, com os ombros, com o pescoço, com a mandíbula, com a testa e com os olhos”, resultando em fadiga, tensão e desânimo. Pelas atividades físicas, Lopes (2002) afirma que se aumentam a atenção e a concentração, a antecipação e estratégia, a discriminação auditiva, o raciocínio lógico, a criatividade, a percepção de figura e fundo e a melhoria do desenvolvimento do próprio jogo. Acrescente-se ao elenco de vantagens o desenvolvimento da musculatura, que é fundamental para quem possui SD, uma vez que uma das características dessa pessoa é a hipotonia generalizada. O desenvolvimento corporal, conforme Gorla (1997), é importante também porque melhora a autoestima e a interação social, uma vez que um corpo bem desenvolvido tem melhor estética e faz com que o indivíduo seja melhor aceito. Afinal, vive-se numa sociedade que preza muito as aparências. Elas não devem ser os aspectos principais de atenção no desenvolvimento das atividades esportivas (o 23 que mais importa é a saúde), mas é certo que não pode ser desprezada e implica nos relacionamentos. Gorla (1997, p. 15) comenta a respeito: Um corpo fisicamente apto em geral é associado com uma aparência física mais desejável. A imagem corporal de pessoas deficientes muitas vezes é bem negativa, devido as suas necessidades específicas. Esta atitude negativa com o corpo é muitas vezes generalizado e domina seus ideais de como aparecem para os outros. Aumentando a aptidão física dos indivíduos portadores de deficiência, uma mudança positiva pode ocorrer. Com as atividades físicas, é possível superar em boa parte as deficiências geradas pela síndrome, como a hipotonia e a tendência à obesidade, diabetes e outros problemas já relacionados.
 Os pontos negativos são ausência de uma preparação e qualificação para os docentes no ambiente escolar para acolher e receber os alunos especiais com síndrome de Down. A aula de educação física para os alunos com síndrome de down tornar-se inútil se não houver uma preparação para os docentes e planos de aulas especiais, pois é a principal causa de negação dos docentes nas aulas de educação física.
Conclusão
	É necessária uma integração conjunta entre os alunos síndrome de down e os docentes no ambiente da educação escolar. A atenção e a colaboração para inclusão do aluno especial na escola são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social no ambiente escolar.
 O processo de ensino – aprendizagem da educação física deverá estabelecer uma prática que contextualize a realidade do aluno com síndrome de down, cabe ao professor oferecer meios e estratégias proporcionando o desenvolvimento motor, cognitivo do aluno especial com síndrome de down, esta síndrome propiciando a construção de conhecimento e habilidades mais complexas, isso dependerá das vivências e experiências proporcionadas aos alunos na aula.
 A concepção da inclusão não é nova, mas ainda precisa de maturação nas mentes de pais, educadores, governantes e toda a sociedade, antes do todo é preciso deixar de ignorar a essência do problema e torná-lo parte de nossas vidas como algo natural.
 A contribuição primordial deste trabalho está no fato de atenção para prudência necessária diante das práticas vigentes na inclusão escolar, logo é preciso ficar atento às “pseudo” inclusão, mas quais as crianças no NEE estão apenas ligadas no espaço físico e não como membro que, mesmo pertence ao coletivo de alunos da classe de ensino.
 O docente precisa saber que trabalhar com uma criança com síndrome de down não requer apenas interesse na transmissão de conhecimentos, mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. Estes elementos são importantes para o conjunto da aprendizagem, os quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. Estas “crianças” merecem dedicação independentes de suas diferenças no ritmo de aprendizagem ou qualquer outra limitação, seja ela física ou intelectual.
 Constatou-se que em estudo que a pergunta é o que ensinar? Como ensinar? E quais os conteúdos que fazem parte das disciplinas das crianças com síndrome de down de forma que elas obtenham acerto no desenvolvimento escolar? Assim esta dúvida permanece no dia a dia de muitos na escola, que são preparadas estruturalmente e seus profissionais e não receberam formação contínua adequadas.
 Por final, o envolvimento com os alunos com síndrome de down e com as alternativas de inclusão nos mostrou que a criança com síndrome de down tem muito a ganhar, em termos sócios afetivos, permanecendo no ensino. Vale ressaltar estar consciente de sua importância e na função que desempenham, caso tenham um aluno com síndrome de down na turma, logo é na relação concreta entre o educando e o docente que são fornecidos os elementos que possibilitam decisões educacionais mais acertadas.
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