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AULA 7 - MECANISMO DE TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS

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MECANISMO DE 
TRANSMISSÃO DAS 
DOENÇAS 
AULA 07 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS 
 1. CONFORME A ETIOLOGIA: 
 DOENÇA INFECCIOSA: é a doença clinicamente manifesta, do ser humano 
ou dos animais, resultante de uma infecção (Infecção: Penetração e 
desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo 
de uma pessoa ou animal). ATENÇÂO: Infecção não é sinônimo de doença 
infecciosa ; 
 DOENÇA NÃO-INFECCIOSA: toda doença que não resultar de uma infecção; 
 DOENÇA CONTAGIOSA: doença infecciosa cujo agente etiológico atinge os 
sadios através do contato direto (mediato ou imediato) desses com os 
indivíduos infectados. TODA DOENÇA CONTAGIOSA É INFECCIOSA 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS 
 1. CONFORME A DURAÇÃO: 
 
 CRÔNICAS: doenças que se desenrolam a longo prazo; 
 
 AGUDAS: doenças de curta duração. 
DOENÇA TRANSMISSÍVEL 
 Doença cujo agente etiológico é vivo e é transmissível. 
 
 Qualquer doença causada por um agente infeccioso específico, ou 
seus produtos tóxicos que se manifesta pela transmissão deste 
agente ou de seus produtos: 
 
 De uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um 
hospedeiro suscetível. 
FORMAS DE TRANSMISSÃO 
 
1. Direta 
 
 Contato entre pessoas; 
 
1. Indireta 
 Veículos comum (exposição única, múltipla, 
contínua) 
 por meio de um hospedeiro intermediário (natureza vegetal ou animal) 
 
 Vetor 
 de um vetor ou do meio ambiente inanimado 
 
TRANSMISSÃO DIRETA IMEDIATA 
 Mecanismo através do qual um substrato vital, eliminado 
por um indivíduo infectado em relação íntima com o 
suscetível, carreia consigo o bioagente patogênico, sem 
passagem pelo meio ambiente, até o meio interno do 
indivíduo suscetível, onde se desenvolve e multiplica, 
estabelecendo a infecção. 
 
 relações sexuais 
 mordeduras 
 ato de beijar 
TRANSMISSÃO DIRETA MEDIATA 
 Mecanismo através do qual um substrato vital, 
eliminado por um indivíduo infectado situado nas 
proximidades de um suscetível, carreia consigo o 
bioagente patogênico, com passagem pelo meio 
ambiente, até o meio interno do indivíduo suscetível, 
onde se desenvolve e multiplica, estabelecendo a 
infecção. 
 
 Por meio das mãos 
 Por meio de fômites 
 Por secreções oronasais 
TRANSMISSÃO INDIRETA 
 Mecanismo pelo qual os bioagentes patogênicos, 
montados ou não no substrato vital com o qual são 
eliminados, necessitam de um suporte mediatizador, 
veículo, ou hospedeiro intermediário, para percorrerem 
toda ou parte da distância que separa o indivíduo 
infectado do suscetível, onde deverão desenvolver-se 
ou multiplicar-se, estabelecendo a infecção. 
 
 São usados como intermediários: veículos, vetores 
biológicos, vetor mecânico. 
 
FASES DAS DOENÇAS 
1. FASE CLÍNICA: caracteriza-se pela presença de sinais e sintomas; 
 
2. FASE NÃO CLÍNICA (não aparente) 
1. Fase Pré clinica (pode evoluir para fase\clínica) 
2. Fase Sub-clínica (não evolui e seu diagnóstico é feito por 
sorologia ou cultura) 
3. Doença Persistente (crônica) 
4. Doença Latente (Pró-vírus incorparação do ácido 
nucleico viral ao núcleo da célula) 
PERÍODOS DA DOENÇA 
 INCUBAÇÃO: Intervalo de tempo que decorre entre a 
exposição a um agente infeccioso e o aparecimento 
de sinais ou sintomas da doença; 
 
 TRANSMISSIBILIDADE: Período durante o qual o agente 
infeccioso pode ser transferido direta ou 
indiretamente, de uma pessoa infectada a outra, ou 
de um animal infectado ao homem, ou de um homem 
infectado a um animal. 
 
 
DOENÇAS QUARENTENÁVEIS 
 Podem levar à restrição de atividades aos comunicantes, durante o 
período máximo de incubação, a fim de evitar propagação da 
doença. 
 
DOENÇAS DE ISOLAMENTO 
 Exigem segregação dos indivíduos doente durante o período de 
transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a 
transmissão direta ou indireta do agente infeccioso, a pessoas ou 
animais suscetíveis. 
CARACTERÍSTICAS DOS BIOAGENTES 
PATOGÊNICOS 
 INFECTIVIDADE: capacidade que têm certos organismos 
de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no 
novo hospedeiro, ocasionando infecção. 
 
 PATOGENICIDADE: qualidade que tem o agente 
infeccioso de, uma vez instalado no organismo humano 
e de outros animais, produzir sintomas em maior ou 
menor proporção dentre os hospedeiros infectados. 
CARACTERÍSTICAS DOS BIOAGENTES 
PATOGÊNICOS 
 VIRULÊNCIA: capacidade de um bioagente produzir caso graves ou 
fatais. 
 
 DOSE INFECTANTE: quantidade do agente etiológico necessária para 
iniciar uma infecção. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS BIOAGENTES 
PATOGÊNICOS 
 PODER INVASIVO: capacidade que tem o parasita de se difundir, 
através de tecidos, órgãos e sistemas anatomofisiológicos do 
hospedeiro. 
 
 IMUNOGENICIDADE: capacidade que tem o bioagente para induzir 
imunidade no hospedeiro. 
 
O HOSPEDEIRO - SUSCETÍVEL 
 É o indivíduo que, em condições naturais, penetrado por 
bioagentes patogênicos, concede subsistência a estes, 
permitindo-lhes seu desenvolvimento ou multiplicação. 
 
 Indivíduo suscetível 
 Indivíduo resistente 
 Indivíduo não-infectado 
 Indivíduo infectante 
 Paciente enfermo 
 Suspeito 
 Portador 
 
TRANSMISSÃO 
 Transmissão de agentes infecciosos: processo pelo 
qual o agente infeccioso, oriundo de um indivíduo 
infectado, pessoa ou animal, com passagem ou 
não por intermediários vivos ou por objeto ou 
material inanimado, tem acesso ao meio interno 
de um novo hospedeiro. 
 
MÓDULO DE TRANSMISSÃO 
O alastramento de uma doença infecciosa em uma 
população prossegue por dispersão do bioagente por 
entre indivíduos suscetíveis, através de um mecanismo 
em cadeia. 
 
Módulo de transmissão: conjunto encadeado de elos 
de transmissão de uma dada patologia. 
 
FATORES VIVOS ESSENCIAIS EM UM 
MÓDULO DE TRANSMISSÃO 
1. Indivíduo infectado e dotado de poder infectante 
2. O agente infeccioso 
3. Indivíduo suscetível ou infectável 
4. Indivíduo infectado (doentes ou portadores) 
VEÍCULOS E FÔMITES 
 São objetos ou materiais contaminados que sirvam de meio mecânico, 
auxiliando um agente infeccioso a ser transportado e introduzido em um 
hospedeiro suscetível. 
 
 Ex: água, leite, alimentos, seringas, partículas de poeira etc. 
 
FORMAS DE ACESSO DO BIOAGENTE AO MEIO 
INTERNO DO INDIVÍDUO INFECTADO 
 Diretamente de outro indivíduo infectado da 
mesma espécie anteriormente infectado; 
 
 Diretamente da mãe para o feto por via 
transplacentária; 
 
 Diretamente de indivíduos de outra espécie, 
igualmente suscetível; 
FORMAS DE ACESSO DO BIOAGENTE AO 
MEIO INTERNO DO INDIVÍDUO INFECTADO 
 Introduzido por ação ou com a contribuição de um vetor 
biológico infectado; 
 
 Trazido em algum substrato contaminado, de origem vital, por 
meio de um vetor mecânico; 
 
 Veiculado por um elemento não vivo, seja físico ou biológico; 
 
 Deposição sobre a pele seguida de propagação localizada; 
 
 
FORMAS DE ACESSO DO BIOAGENTE AO 
MEIO INTERNO DO INDIVÍDUO INFECTADO 
 Penetração ativa por meio de alguma forma de 
sobrevivência do bioagente patogênico; 
 
 Introdução no organismo com auxílio de objetos; 
 
 Introdução em tecido muscular ou na corrente sanguínea 
por picadas de insetos ou mordedura de animais; 
 
 Ingestão com tecido animal utilizada como alimento. 
MECANISMOS DE PENETRAÇÃO 
 Ingestão 
 
 Inalação através das vias aéreas superioresVia trasplacentária 
 
Penetração através das mucosas 
 
Através de solução de continuidade na pele 
A PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS COM A IDADE 
CARACTERÍSTICAS DAS DOENÇAS 
CRÔNICAS 
 Não se propagam por contágio direto ou indireto 
 
 Longo período de latência 
 
 Início insidioso 
 
 Curso prolongado, permanente 
 
 Etiologia multicausal 
 
 ↓ patogenicidade 
FATORES CAUSAIS 
 Resultam de um processo multifatorial, geralmente gradativo e cumulativo. 
 
 Inter-relação complexa. 
 
FATORES HEREDITÁRIOS 
 X 
NÃO HEREDITÁRIOS 
 
AGENTES 
 Algumas têm agente conhecido 
 
Ex: fertilizantes, radiações, sílica, chumbo, 
condições de trabalho 
 
 A maioria não tem agente conhecido (o que não significa 
que não exista). Necessidade de identificar fatores de risco. 
FATORES DE RISCO 
 Circunstância do ambiente ou as características das 
pessoas herdadas ou adquiridas que lhes conferem maior 
probabilidade de acometimento imediato ou futuro, por um 
dano à saúde. 
 
 Os fatores de risco informam a ocorrência da doença em 
termos de probabilidade, e não certeza, de forma que não 
explicam convenientemente o aparecimento da doença. 
 
FATORES DE RISCO 
 Ex: doença cardiovascular no sexo feminino 
 
 Mulher hipertensa, que fuma, usa anticoncepcional (séria 
candidata) 
 
 Maioria da mulheres não desenvolverão 
 
PREDISPOSIÇÃO DO ORGANISMO 
Hereditariedade: importante papel na 
explicação das diferenças de frequência de 
danos à saúde da população. 
 
Epidemiologia genética: conhecer melhor os 
fatores genéticos que torna as pessoas + ou – 
vulneráveis às doenças → aconselhamento. 
 
PREDISPOSIÇÃO DO ORGANISMO 
 As pessoas se expõem de maneira desigual aos riscos e respondem de 
forma diferente 
 
EXPOSIÇÃO AMBIENTAL 
X 
PREDISPOSIÇÃO DO ORGANISMO 
DOENÇAS 
MÚLTIPLAS CAUSAS E EFEITOS 
 FATORES MARCADORES DE RISCO: 
 história familiar 
 estresse 
 vida sedentária 
 dieta inadequada 
 obesidade 
 hipertensão arterial 
 hábito de fumar 
 exposição a agentes específicos (álcool, radiação, chumbo, 
etc) 
 
DOENÇAS 
A- coronarianas 
B- cerebrovascular 
C- câncer 
D- diabetes 
E- DPOC 
F- cirrose 
CURSO DA DOENÇA 
 As doenças crônicas se exteriorizam e progridem com 
sintomatologia permanente, ou fases assintomáticas intercaladas 
de exacerbações clínicas. 
 
 Período de Latência 
 
 A detecção de estados sub-clínicos das doenças não infecciosas 
crônicas é menos exata do que nas não infeciosas. 
 
CURSO DA DOENÇA 
 Procura-se identificar sinais que auxiliem no diagnóstico das 
pessoas afetadas ainda no estado pré-clínico. 
 
 O início insidioso e o longo período de latência fazem com 
que a fase patogênica seja de difícil delimitação.

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