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Pergunta 1 1 em 1 pontos FREITAS (2011) evidencia que a escola é um espaço de discriminação, muitos estudantes são excluídos das salas de aula, seja por um comportamento que não condiz com os preestabelecidos ou simplesmente por considerarem que a homossexualidade é um pecado ou doença. De acordo com Seffner (2009), a escola deve ser um espaço de inclusão e acolhimento da diversidade sexual. Nesse sentido o autor cita que: Ao pensar na elaboração de ações que contribuam para garantir a efetiva inclusão da questão da diversidade sexual na pauta de estudos das escolas, a inclusão e a permanência efetiva dos alunos e das alunas que manifestam orientação sexual diferente da heterossexual. Fonte: SEFFNER, Fernando. “Equívocos e armadilhas na articulação entre diversidade sexual e políticas de inclusão escolar”. 125-140. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009. De acordo com seus conhecimentos, quais os pontos importantes que devemos observar na elaboração de ações educativas no espaço escolar? I) O maior objetivo referente às ações de inclusão é criar dentro das escola um “ambiente de respeito e valorização da diferença”. II) Quanto às discussões referente à sexualidade, devemos levar em conta que a “escola é um espaço público, e necessariamente laico”, assim as regras devem ser “democráticas de convívio, de valorização e de respeito à diferença” III) Proporcionar ampla formação docente para que os professores e professoras sintam-se aptos a planejar suas atividades didáticas acerca do tema. IV) A escola deve trabalhar essas questões “por baixo dos panos”, pois esse tema não está nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação. Dentre as alternativas, quais estão corretas? Resposta Selecionada: c. Somente as alternativas I, II e III. Pergunta 2 O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, concomitantemente ao fortalecimento do movimento feminista no país. (FARAH, 2004). Quais principais avanços alcançados pelo movimento feminista? Resposta Selecionada: a. O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto, o planejamento familiar e a discussão, sobre a prevenção. Pergunta 3 1 em 1 pontos Entre as alternativas abaixo, quais, dentre elas, apontam as principais ações de Educação em Sexualidade nas escolas de educação básica brasileira? Resposta Selecionada: d. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394/96), em 1998, a publicação dos cadernos de Temas Transversais dos PCN para o Ensino Fundamental, principal marco para desenvolver ações no espaço escolar relacionadas à temática. Pergunta 4 1 em 1 pontos Borrillo (2009) cita que: No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, dado que é uma forma de inferiorização, consequência direta da hierarquização das sexualidades, que confere à heterossexualidade um status superior e natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo dicionário como a sexualidade (considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que experimenta uma atração sexual (considerada normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a homossexualidade, por sua vez, encontra-se desprovida dessa normalidade. Nos dicionários de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem sequer aparece; por outro lado, androgamia, androfilia, homofilia, inversão, pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, androfobia, lesbianismo, safismo e tribadismo são propostos como equivalentes ao termo “homossexualidade”. E, se o dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um homossexual, são muitos os vocábulos que apresenta para designar esse último: gay, homófilo, pederasta, enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, travesti, traveco, lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete. Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio. A homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : EdUnB, 2009. Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns vocábulos baseados em heteronormatividades. Como podemos reverter tal situação a fim de reduzir esta forma de preconceito? Resposta Selecionada: c. O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os preconceitos sexuais e as situações de desigualdade e de violência que são gerados a partir de uma moral sexual. Pergunta 5 1 em 1 pontos As crianças pensam “o corpo a partir de suas mentes e de suas emoções”, da ação, da fantasia, da intuição, da razão, da imitação, da emoção, das linguagens, das lógicas e da cultura. Assim, observe o diálogo entre duas crianças de cinco anos de uma escola. Antônio está brincando de casinha com Joana, após varrer o pátio entra na casa e dirige-se ao bebê, e diz: – “já vou colocar o leite para esquentar e preparar a mamadeira”. Joana, que estava arrumando a casa, ao ouvir o que Antonio falou, se volta zangada para ele e fala: – “Não Antônio eu sou a mãe” (Diário de Campo, em 03/05/04) Fonte: GUERRA, Judite. "Dos segredos sagrados": gênero e sexualidade no contexto de uma escola infantil. Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, UFRGS, 2005. Responda: o ambiente da Educação Infantil é propício à vivência de situações lúdicas diárias, esse momento ilustrado pela pesquisadora indica que a menina: Resposta Selecionada: d. já naturalizou os saberes e as práticas da maternidade do grupo sociocultural a que pertence. Pergunta 6 1 em 1 pontos Leia o relato abaixo e responda: Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela terceira fase da Copa do Brasil. O duelo não traz boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro golpe, ao ver a equipe catarinense se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que ficou marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois gols legítimos do Botafogo. Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 2007. Disponível em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-brasil.html> Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo expressando sua opinião acerca do acontecimento. Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso rendeu penalidade e mil e um comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado muitos comentários machistas, ou seja, formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade dominada pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento para pensarmos a respeito de aspectos da educação que não relevamos, principalmente em relação aos meninos. Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm> De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e conceitue qual o tipo de preconceito? Resposta Selecionada: b. Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou exclui as pessoas de acordo com o seu sexo. Em geral, as mulheres são as mais afetadas. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são percebidos. Pergunta 7 O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 horas. O númeroé 7,7% menor que os crimes de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos), mas a entidade assinala que as mortes de homossexuais aumentaram 14,7% desde a posse da presidente Dilma Rousseff. Os ativistas acusam as autoridades estaduais e federal de não garantir "a segurança da comunidade LGBT". Conforme o GGB, "a falta de políticas públicas dirigidas às minorias sexuais mancha de sangue as mãos de nossas autoridades. E 2014 começa ainda mais sanguinário: só neste último janeiro foram documentados 42 homicídios, um a cada 18 horas". Fonte: BIAGGIO. Talento. GGB registra 312 assassinatos de gays em 2013. Disponível em: <http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013> Diante dos dados apresentados e de acordo com os conteúdos estudados, quais as três intervenções que o GGB recomenda contra os crimes homofóbicos? Resposta Selecionada: e. Educar a população para promover e respeitar os direitos humanos; exigir que a polícia e a justiça punam com toda severidade a homofobia; prevenir que os próprios gays e travestis se coloquem em situações de risco. Pergunta 8 Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos alguns atributos às mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam alguns como: fragilidade, intuição, abnegação, docilidade, cuidado, maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e frequentemente são vistas como parte inerente ou imutável da natureza feminina ou da feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de nascermos, nossa identidade de gênero vai sendo constituída, a primeira pergunta que fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de então, o futuro da criança vai sendo construído, incluindo atividades ou esportes que poderão ou não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras que poderão seguir. (Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco) As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências para a construção da identidade feminina ou masculina. Assim, o que é importante levar em consideração ao que se refere a essas expectativas? Resposta Selecionada: a. Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É importante questionar essas características e expectativas que são impostas, para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher. Pergunta 9 Leia o relato abaixo e responda. Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha imagem para as crianças de uma escola municipal. Fui encaminhada para desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma escola de periferia, na cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao chegar à escola, a diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem para uma sala. Como eles não falavam sobre a (visível) situação [...], respondia a perguntas simples até que um aluno comentou acerca do estudo das lagartas que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi quando a diretora o interrompeu e disse que tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele momento isso não era importante. Levei à mão à caixa e disse para a diretora que a deixasse ali mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre transformação. Comecei perguntando aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – viravam borboletas –, para, a seguir, explicar que eu também havia passado por uma transformação, que eu era um menino e que “um dia” decidi me transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo estranho porque não me sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa transformação demorou muito tempo: eu cresci, estudei, me profissionalizei e fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias perguntas. Eles conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham curiosidade – segundo a diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já tivera nos últimos tempos. Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: instâncias e práticas de produção nas políticas da própria vida. Relato de Experiência – Marina Riedel. Explicando o possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011. O relato acima identifica a pessoa enquanto: Resposta Selecionada: b. transexual. Pergunta 10 O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito em relação à diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e as comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica. Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia: I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, como potencial homossexual e discriminado como tal. II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos. III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica. IV) A homofobia afeta somente heterossexuais. Dentre as alternativas, quais estão corretas? Resposta Selecionada: c. Somente as alternativas I, II e III.
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