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UNIVERSIDADE PAULISTA
MISLLENE SANTOS
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
SÃO PAULO
2017
MISLLENE SANTOS – B7173B-6
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
SÃO PAULO
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Este trabalho de pesquisa tem, por objetivo, tratar da desconsideração da personalidade jurídica. Primeiramente, faz-se necessário explicar o conceito de personalidade jurídica, trazendo seu aparecimento em nosso meio, suas características e afins, logo mais, a desconsideração do mesmo.
1.ORIGEM DA PERSONALIDADE JURÍDICA
 Quando falamos de pessoa jurídica, imaginemos pois o ser humano e seu convívio em sociedade, convívio esse que lhe transforma ao que ele pode ser nos dias de hoje. Se os mesmos atuassem sozinhos, não teriam forças, não descobririam novas coisas, e mesmo que descobrissem, levaria um tempo para isso. Em sociedade, aglomerações, entenderam que era possível conseguir mais avanços, mais força, e capital em torno de si. Obviamente atuar coletivamente trazia a plena capacidade de atingir metas humanas, porém, com tanto crescimento econômico e capitalista é preciso regular as atividades exercidas. Por isso a gritante necessidade de normas para a existência da pessoa jurídica, afim de fixar requisitos para suas atividades reguladoras.
Pessoas jurídicas são entidades que a lei empresta personalidade, capacitando-as a serem sujeitos de direitos e obrigações. Sua característica principal é a de que atuam na vida jurídica com personalidade diversa da dos indivíduos que as compõem. Adquire autonomia patrimonial, pois todo o acervo	de bens da sociedade não se confunde com o patrimônio particular de cada membro da sociedade. A princípio a sociedade não era dotada de personalidade jurídica. O que se podia falar era da existência de uma espécie de parceria que era feita entre comerciantes para alguma especulação de comércio. A personalidade confere a seu titular a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Uma vez que as sociedades em sua origem normal não tinha atributos, o que tinha era uma administração comum. A sociedade daquele período nada mais era do que um patrimônio destinado pelos sócios ao desenvolvimento de uma atividade mercantil. Assim qualquer dívida da sociedade poderia ser cobrada de qualquer sócio, pois a sociedade para o direito, não existia. 
Com a personificação da sociedade, operou-se uma verdadeira revolução no modo de ver a entidade. A partir desse momento a sociedade ganhou “vida própria”, agora independente e até com interesses diversos. As sociedades constituem organismos, geridos por interesse independente, cuja finalidade é o desenvolvimento. Assim, com o reconhecimento da personalidade jurídica das sociedades, no momento que os respectivos administradores desempenham sua função, não são eles que adquirem direitos, mas a própria pessoa jurídica da sociedade que eles representam. 	Digamos que uma das diferenças predominantes entre pessoa jurídica e a pessoa natural, seja pelo fato que a última decorre de um fenômeno natural seria o fato de a última decorrer de um fenômeno natural, e a primeira de um fenômeno legal. Como já foi ressaltado, a pessoa jurídica foi construída à imagem e semelhança da pessoa humana. A pessoa jurídica tem denominação, nacionalidade, endereço, envolvem relação de sociedade, nascem e morrer. 
	
3.DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Ao que confere a personalidade jurídica é a sociedade empresária, no que diz respeito à responsabilidade por seus atos, através da pessoa humana. Sendo assim, pessoa jurídicas são entidades a que a lei empresta personalidade, sujeitando-as a adquirirem direitos e obrigações.									A aplicação da desconsideração da personalidade jurídica é algo extremamente necessário para proteção de sociedades, sociedades essas que passaram a sofrer consequência devido da má administração exercida pelos investidores, desviando a finalidade da sociedade. Quando nos referimos em desconsiderar a personalidade jurídica, não se trata “desprezar” “despersonalizar” a sociedade em si, mas anular os atos por ela praticados. Essa teoria foi criticada, e surgiram ideias para libertar completamente do antigo tratamento.				Tudo iniciou em 1987, onde foi aplicado pela primeira vez a teoria da desconsideração da personalidade jurídica. Aaron Salomon empresário que atuava como comerciante na área de calçado há mais de três décadas no mercado, resolver com seus membros da família criar uma companhia. Em pouco tempo o negócio se tornou inviável, trazendo a liquidação. Com tudo, depois de um tempo, foi constatado a fraude com seus bens. Por isso essa situação foi um dos estopins para o que temos hoje, pois baseados em leis, o mesmo procurou critérios para afastar aqueles que tinham personalidade jurídica na empresa. No Brasil, Rubens Requião fez a mesma coisa, ele baseou seu raciocínio na fraude e no abuso de direito. E foram esses autores que trouxeram uma nova dimensão para o que temos hoje.	Devido a tais dados, os progressos da junção de esforços do homem, é acompanhado milimetricamente pois o mesmo pode trazer resultados danosos dentro de um todo econômico.									Isso acontece diariamente, quando nos deparamos com empresas jurídicas de “fachadas”, ou lavagem de capitais, evasão de dívidas, ou até mesmo as fraudes contra credores que acontecem a todo instante. Essa gestão errônea da personalidade jurídica pode trazer gerar efeito catastróficos no ordenamento, mas a observância desse fato, antes do feito, permite reparos da fraude antes que a lesão seja irreversível.
FINALIDADE DA DESCONSIDERAÇÃO
	A desconsideração da mesma deve ser aplicada em casos previstos em lei, e não de forma abrangente ou apenas por vontade própria, para saber se cabe ou não a desconsideração. Administradores de uma sociedade acabam passando dos limites ao passar do poder e usar a má-fé, e em casos desse tipo, a desconsideração seria algo extremamente importante, dado a necessidade de alcançar os bens particulares da pessoa jurídica (representantes). 						Sendo assim, essa desconsideração tem a finalidade de agir como proteção aos credores, para que terceiros não venham agir de forma fraudulenta enganando os mesmos. Então dado a mesma, é feita a separação dos bens particulares dos sócios, e transferindo a estes a responsabilidade pessoal pelos prejuízos, podendo requerer a aplicação da teoria sempre que houver abuso da personalidade jurídica, que fica caracterizado todas as vezes que a finalidade for desviada. 				
EFEITOS DA DESCONSIDERAÇÃO 
	A desconsideração da personalidade, é medida excepcional que rompe a separação patrimonial antes referida nos casos de inadimplemento de obrigação contraída pela pessoa coletiva, em certas circunstâncias e debaixo de certos critérios. A desconsideração produz efeitos sobre uma relação de obrigação, rompendo o liame de débito e responsabilidade garantida que no caso, esta subjacente à relação de obrigação firmada entre credos e devedor. O rompimento dissolve o dever de prestar (fazer, dar ou não fazer) a que estava adstrita a pessoa coletiva. A desconsideração um mecanismo de exclusão da responsabilidade limitada e uma forma de responsabilidade subsidiária de garantia da equidade para os casos não cobertos pela responsabilidade ilimitada ou solidária que advém da lei ou do contrato. A norma individual produzida pelo juiz não determina o rompimento da separação que existe entre a pessoa coletiva e seus membros. A norma individual opera a transferência da responsabilidade de um sujeito para outro e o faz mediante o rompimento do vínculo jurídico anteriormente formado entre relação jurídica e o credor da obrigação e estabelece uma relação com o responsável, sócio, administrador, que adquire o dever de suportar os efeitos da obrigação que é imputada.PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE 
	A ideia de desconsideração da personalidade jurídica vista como teoria ou como norma, foi construída para servir de justificação para a repressão de abusos e fraudes cometidas com emprego da pessoa jurídica. Portanto essa teoria é aplicada somente as sociedades constituídas regularmente, promovidas de personalidade, ou seja a sociedade que praticam todos os atos para sua existência legal. (Código Civil, arts.45 e 985). Somente será aplicada nas sociedades em que pelo menos um dos sócios tenha responsabilidade limitada. E para efetiva aplicação da teoria, há de se considerar os rudimentos que formam os requisitos de admissibilidade, tais como a fraude, o abuso de direito, o excesso de poder, a má administração, a confusão, e o desvio da personalidade. Vale ressaltar que o simples fato da sociedade se tornar infrutífera e insolvente não são elementos para aplicação dessa teoria. É necessário ter esses requisitos de admissibilidade destacados anteriormente. 
O USO ABUSIVO DA PERSONALIDADE 
 O abuso da personalidade, como já foi analisado anteriormente, é um dos pressupostos determinantes para a desconsideração. Sem a configuração do uso abusivo da personalidade, não há por que falar em desconsideração. Esse abuso se manifestar por diversos meios, um deles é pelo meio de desvio de finalidade ou confusão patrimonial, ou ainda por qualquer outro indício de que a personalidade jurídica esteja sendo fraudulentamente manipulada, servindo de meio a causar prejuízos a terceiros. Não importante o caso que estamos diante, é necessário analisar a realidade, não permitindo que driblem a verdade.
	
4. DESCONSIDERAÇÃO INVERSA
Na desconsideração inversa, ao contrário do que ocorre nos casos de desconsideração clássica, a pessoa jurídica do devedor se torna um obstáculo ao recebimento dos valores devidos pela pessoa física. Em outras palavras, se traduz pela possibilidade de se invadir o patrimônio de uma sociedade, em razão da existência de dívidas contraídas por algum sócio, sendo admitido desconsiderar a autonomia patrimonial da pessoa jurídica para responsabilizá-la por obrigações assumidas pela pessoa física de seu sócio.							 A desconsideração inversa é muito comum quando tratamos de direito de família, onde o alimentante, para fraudar sua obrigação de p restar alimentos, transfere seus bens à pessoa jurídica por ele criada. Ocorre com frequência, também, para fraudar a divisão de bens quando há regime de comunhão.
5. DESCONSIDERAÇÃO LATERAL
Destaca-se aqui a Teoria da Desconsideração Lateral da Personalidade Jurídica, que consiste na possibilidade de se alcançar o patrimônio de empresa diversa da executada, pertencente ao mesmo grupo econômico da devedora, para que se satisfaça obrigação por esta contraída. A hipótese acima se dá quando existe uma empresa dita “de fachada” que existe apenas para criar uma barreira ilegal à cobrança de um crédito. Assim, quando se percebe que o grupo econômico devedor criou uma nova personalidade jurídica, com o objetivo de esvaziar os bens da empresa executada para uma segunda sociedade que não faz parte da lide, permite-se a desconsideração lateral da personalidade jurídica. A Desconsideração Lateral vem sendo amplamente utilizada pelos Tribunais Estaduais e Superiores, que vêm entendendo pela necessidade de aplicação da teoria quando se verifica haver gestão fraudulenta e pertencendo a pessoa jurídica devedora a grupo de sociedades sob o mesmo controle e com estrutura meramente formal.
6. DESCONSIDERAÇÃO EXPANSIVA
Por fim, cumpre demonstrar uma última modalidade de desconsideração, criada pelo professor Rafael Mônaco e ainda pouco utilizada no ordenamento jurídico brasileiro: a Teoria Expansiva da Desconsideração da Personalidade jurídica. A teoria tem como objetivo levantar o véu de uma sociedade criada com mero intuito fraudatório e atingir o patrimônio de quaisquer sócios ocultos dessa sociedade. Segundo Cristiano Chaves Farias, “trata-se de nomenclatura utilizada para designar a possibilidade de desconsiderar uma pessoa jurídica para atingir a personalidade do sócio oculto, que, não raro, está escondido na empresa controladora”. Um exemplo clássico de aplicação da teoria é de sócios que resolvem encerrar irregularmente as atividades de uma sociedade criada e, paralelo a isso, criam uma segunda sociedade cujo objeto é igual ao da primeira empresa, apenas para burlar os credores daquela e começarem uma sociedade nova sem qualquer dívida.
CONCLUSÃO
Por todo esse trabalho apresentado, vimos que demorou anos a evolução da personalidade jurídica, e mais tempo ainda para protege-la. Como mencionado, no passado, era tido apenas como contratos de parcerias, o que ocasionava obrigações solidárias, assim as dívidas podiam ser cobradas de qualquer dos sócios, o que resultava em grandes problemáticas, já que no caso de fraude, ou de má-fé, era de difícil resolução. Com o passar dos anos temos a teoria da desconsideração da personalidade jurídica, que veio justamente para “salvar” o instituto da pessoa jurídica. Claro, respeitando os pressupostos, a desconsideração é completamente legal. Protegendo e aniquilando os que carecem, ela veio reformulada, e fundada
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, vol . 1. São Paulo: Saraiva, 2003
OLIVEIRA, Edmar . Desconsideração Personalidade Jurídica no Novo Código Civil. –São Paulo: MP EDITORA LTDA, 2005
BARREIROS, YvanaSavedra de Andrade. O tribunal penal internacional e sua implementação. Disponível em <https://jus.com.br/artigos/17037/o-tribunal-penal-internacional-e-sua-implementacao>.

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