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PLANO DE AULA 1 - Caso Concreto JOSÉ MANUEL, proprietário de imóvel no Município do Rio de Janeiro, recebeu informações de seu contador dando conta de que é necessário dirigir-se à Secretaria Mu nicipal de Fazenda para ser devidamente intimado do lançament o do IPTU, mesmo após a e missão do carnê pelo órgão municipal. Diante disso p ergunta-se: assiste razão ao contador? A atividade administrativa de lançamento é discricion ária ou vinculada? ð Não assiste razão ao contado r, pois basta a emissão do carnê de IP TU p ara confirmar o lançamento do crédito tributário e, consequentemente, sua devida intimação, conforme depreende súmula 397, STJ. O seu lançamento é de ofício. E ainda, O lançamento é uma at ividade vinculada, pois segundo o §1º do artigo 142 do CTN o lançamento é u ma atividade administrativa plenamente vinculada (aqu ela em que a auto ridade não goza de liberdad e para apreciar a conveniência e a opo rtu nidade de agir). Questão objetiva A alíqu ota do ITR, em 1995 , era de 1,5 %; em 1 996, de 2 %; e em 1 997, de 1%. Durante o ano de 1997, o F isco Federal, verificando q ue Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende qu e a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: ( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o lançamento e a notificação; ( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior; ( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por conseqüência do princípio in dubio pro reo; (x) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; ( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três alíquotas, em face do princípio da razoabilidade. 
PLANO DE AULA 2 - CASO CONCRETO: Diante de ato de autoridade p ública supostamente eivado de ilegali dade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedi do de liminar para suspen der a exigibil idade do crédito tributário referente ao i mposto d e ren da, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, den ega a s egurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no dup lo efeito, esta preservará os efeitos da limin ar. A F azenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de ju ros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega qu e a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução d e mérito? Não. A execução fiscal não deve ser extinta sem res olução do mérito porque apelação em mandado de segurança n ão é recebid a e m duplo efeito, sendo assim, o crédito passa a ser exigível, podendo, portanto, ser executado. De acordo com a súmula 405, STJ a apelação não tem efeito suspensivo b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 1º - Poderá ocorrer a exigibilidade do crédito; 2º - O acréscimo dos juros e mora uma vez que a denegação da segurança tem efeitos ex-tunc. c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? Sim. P orque os efeitos da denegató ria são ex -tunc, sendo o crédito exigível desde a data do lança mento do crédito. A forma de impedir os juros seria o depósito do montante integral. 
Questão objetiva: O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é: a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais; b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de Lançamento; X c)direito subjetivo da parte concedido por lei; d) causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que, concomitantemente seja deferida liminar. Questões objetivas: 1- João realizou p agamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador o corrido em 2007. Tendo consultado o valor do imposto em rel ação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor p ago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a u tilização do excesso pago e m 2007 para liquidar o imposto de 2008. Cons iderando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta:X(a) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior. (b) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008.(c) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual específica. (d) O p edido de co mpensação será indeferido porque o IPVA/2007 pago a maior só pod e ser utilizado na compensação de d ébitos de exercícios anteriores. 
PLANO DE AULA 3 - CASO CONCRETO: WX SERVIÇOS MÉDICOS LTDA. recebeu, em 25/0 7/2008, auto d e infração lavrado pela Delegacia da Receita Fe deral do Brasil em São Paulo exigindo-lhe diferenças do imposto d e renda (IRPJ) em razão d e receitas o mitidas durante o s 4 (quatro) trimestres d e 200 5. Segundo o contador da empresa, o crédito tributário objeto do recente lançamento de ofício poderá ser o b jeto d e compensação com valores d a COFINS, recolhidos indevidamente pela pessoa ju rídica ao lon go do ano de 2007, reconhecidos através de medida liminar no s autos de ma ndad o de segurança ainda pendente de decisão final. Diante desses fatos, respo nda: a) O crédito tributário neste caso concreto pode ser extinto pela compensação? -> Não. A compensação, objeto de con testação jud icial, não poderá ser realizada antes do trânsito em julgado da referida ação, conforme art. 170-A, CTN b) Agiu corretamente o juízo em ter deferido a liminar mencionada no caso concreto? -> Não. Em processo de compensação não se garante a liminar. É vedada a con cessão de li minar para garantir crédito tributário em discussão, pois liminar antecipa o resultado. Se essa liminar for caçada, a Fazenda Pública ficará no prejuízo. Súmula 212 do STJ.
Questões objetivas: 1- João realizou p agamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador o corrido em 2007. Tendo consultado o valor do imposto em rel ação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor p ago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a u tilização do excesso pago e m 2007 para liquidar o imposto de 2008. Cons iderando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta: X(a) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior. (b) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008. (c) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual específica. (d) O p edido de co mpensação será indeferido porque o IPVA/2007 pago a maior só pod e ser utilizado na compensação de d ébitos de exercícios anteriores.
 Plano de aula 4 - CASO CONCRETO: Em 10/05/2001, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e n otificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período d e 2 0/06/1999 a 31/12/1999. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselhode Contribuintes, em 20/06/2001. Em face da so brecarga de processos na 2 a. instância administrativa, o recurso restou p aralisado, sem qualq uer despacho nem petição das partes, até 20/0 9/2001, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10 /10/2001. Publicada a d ecisão (e o aresto unânime) em 15/10/2001, foi a sociedade dela notificada, esgotando -se o prazo para pagar o débito em 22/10/2001. Não advindo pagamento nem pe dido de p arcelamento, foi o crédit o tributário inscrito em dívida ativa, e m 22/11/2007, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29 /11/2007. Citada, a executada o fereceu bens suficie ntes à penh ora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. Pergunta-se: 
 a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? -> Não. P ois o fator gerador foi no período compreendido entre 20/06/99 e 31/12/99, sendo o 1º dia do exercício seguinte o prazo para efetuar o lançamento, o qual, 1/1/2000. A contagem da decadência é de 5 anos, logo teremos a decadência em 1/1/2005. No caso em tela a con stituição do crédito, ou seja, o lançamento do crédito que ocorreu de ofíci o foi em 10 /05/200. Desta forma não temos q ue falar em decadência pois está dentro do prazo. b) P rocede a alegação de prescrição? Se p ositivo, em que data teria ocorrido? -> S im. P ois o lançamento d efinitivo o correu em 15/10/2001, que foi q uando foi pu blicad a a decisão do recurso, o correndo, então, o transito em julgado. O prazo d a prescrição ta mbém é de 5 anos. Desta forma houve a prescrição em 15/10/2006. Tendo a execução fiscal sido ajuizada em 29/11/07, não restam dúvidas que a pretensão estatal de efetuar a cob rança prescreveu c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança d o crédito tributário? (M encione os dispositivos legais) -> As causas de suspensão estão elencadas no artigo 1 51 do CTN, fazendo o p raz o voltar a contar dali para frente. As causas de interrup ção estão elencadas no artigo 174, parágrafo único do CTN, fazendo a contagem para zero. Começa a contagem tudo de novo. d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue: o direito de ação ou o próprio crédito tributário? -> A prescrição extingue o direito de ação. O crédito está lá, entretanto, não pode mais ser exigido seu cumprimento . e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? -> Sim. O instituto foi criado como medida de ordem pública para proporcionar segurança às relações jurídicas Questões objetivas: 1. A ação para cobrança do crédito tributário está sujeita a prazo: (X ) a. Decadencial de 5 (cinco anos), contados do primeiro dia do exercício civil seguinte àquele em que o lançamento poderia ser efetuado; (X ) b. Prescricional de 180 (cento e oitenta) dias, contados da inscrição do crédito tributário na divida ativa; ( ) c. Prescricional de 20 (vinte) anos, contados do vencimento do prazo para pagamento; ( ) d. Prescricional de 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva. 
 PLANO DE AULA 5 - CASO CONCRETO: Em 1999, determinado Município con cedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestado ras de serviços q ue vie ssem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se in stalaram. E no an o de 2002, su rgiu uma outra norma juríd i ca revogando essa isenção do ISSQN. Responda: 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? -> Isenção on erosa, caracterizada pela exigência de req uisitos, condições e prazo certo.b) Deve esta isen ção ser re vogada? Qual(is) princípio (s) deve(m) ser o bservado(s)? -> Não. Desde qu e a empresa contin ue cumprindo os requisitos e condições anteriormente estipulados. Revogação pressupõe ato válido, lo go, os atos por essa lei emanados são válidos, mantendo desta forma a seguran ça jurídica. A norma po de ser revogada, a isenção n ão. Prin cípio vio lado: Princípio da segurança juríd ica. c) É possível o ajuizamento de a lguma ação para evitar a r evogação d a isenção mencionada n o caso concreto? Caso positivo, qua l(is)? -> Ação de contestação d os efeitos da lei com ped ido d e liminar de concessão, já que a matéria não diz respeito à expectativa de direitos, mas sim de direito adquirido.Ver súmula 544 STF. 
PLANO DE AULA 06 -Em d ificuldade para saldar seu s d ébitos, inclusive trib utários, a sociedad e co mercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e o brigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato , fiscais da Receita Federal verificaram não ter sid o recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em con seqüência procedido ao lançamento. Notificada regular mente a e mpresa, na pessoa de seu sócio -gerente, deixou d e defender-se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu ex-contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se: a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? Não, pois conforme elencado no artigo 185 do CTN os atos de alienação e oneraçã o de bens do sujeito passivo da obrigação tributária, praticados após a inscrição do respectivo crédito em dívida ativa, configuram -se fraude à execução. Salvo se remanescerem bens ou rendas suficientes para garantir a execução fiscal, conforme parágrafo único do mencionado artigo. Assim, os atos do sócio-gerente alienando bens s ociais são nulos de pleno direito, a não ser que haja re servado outros bens sociais bastantes para assegurar a execução b) Poderão ser executados bens do sócio -gerente? Em qualquer hipótese? Sim, mas não em q ualquer hipótese. S e a Fazenda Pública ex equente não lograr êxito co m a ex ecução pelo fato de não ter bens sociais s uficientes, poderá executar bens p articulares de quem foi sócio-gerente à época do descumprimento da obrigação tributária, como entende a jurisprudência, ao aplicar conjugadamente, na hipótese, os arts. 134, VII, e 135, I e III do CTN c) E bens dos demais sócios não-gerentes? Justifique as respostas com base na Legislação e na jurisprudência. Já quanto aos bens dos demais sócios não-gerentes, estão estarão fora do alcance da execução. QUESTAO OBJETIVA Marque a opção incorreta: ( ) a. No exercício da fiscalização tributária, d evem ser respeitad os o sigilo profissional e o bancário. ( x) b. O contribuinte tem o dever de conservar seus livros e documentos comerciais e fiscais pelo prazo da prescrição da açã o de cobrança dos créditos tributários. ( ) c. O Fisco é obrigado a guardar sigilo sobre as informações que os contribuintes lhe prestam. ( ) d. O exercício da fiscalização tributária é o mais amplo po ssível, implicando o atendimento de todas as exigências de apr esentação de qualquer documento e informação, sem exceção. 
PLANO DE AULA 7 – CASO CONCRETO A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, objetivando incrementar a recuperação de sua dívida ativa, realiza a emissão de dup licatas relativamente aos d ébitos de IPTU inscritos em no me do contribuinte ImobiliáriaIrmãos Guimarães S/A, e d esconta os títulos na agência local do Banco do Brasil. Este estabelecimento bancário, sub -rogado, vencido o prazo para pagamento amigável e noti ficado pela P refeitura à empresa contrib uinte, promove o protesto das dupli catas no cartório competente da Comarca, que dá ciência ao devedor, assinando-lhe prazo para quitar os títulos. Pergunta-se: a) Que medida judicial pode a empresa tomar, nessas circunstâncias emergenciais, para defesa imediata de seus interesses? A) Embargos à execução. Suscitando a sustação da execução com medida cautelar alegando que a dívida é tributária (execução fiscal). b) Se tivesse optado pela emissão de certidão de inscrição em Dívida Ativa, poderia a Prefeitura requerer a falência da empresa comercial? B) Não. Por que de acordo c om o artig o 18 7 do CTN, a cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação e m f alência, recuperação j udicial, concordata, inventário o u arrolamento, se verificando, este concurso, apena s e ntre pessoas jurídicas de direito público, na ordem estipulada pela CTN. QUESTÃO OBJETIVA Determinado co ntribuinte, d evedor de tributo, o btém p arcelamento e vem efetuado o pagamento con forme deferido. Apesar disso, so fre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos d e devedor, o executado poderá alegar: ( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza tributária pelo parcelament o. ( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, em f ace de parte da dívida já estar paga. ( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face d a existência de saldo deved or do parcelamento. (X) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilida de do crédito tributário.

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