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Aula 7
Caso Concreto (Aula 10) - Ap ós a vigência do NCPC, Rodolfo promove execução em face de 
Matheus e Lucas objetivando o reconhecimento de d eterminada q uantia. A citação de 
ambos f oi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante 
desta situação o magis trado suspendeu o processo pelo p razo de 1 ano. Findo este período 
e, também tendo sido ultrapassado o prazo pre scricional da obrigação, os executados 
peticionaram ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e à pronúncia da 
prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exeq uente se posiciona em sentido 
contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, 
indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis d e constrição judicial. Como 
deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? 
Quando o executado não possuir bens penhoráveis, suspende-se a execução (art. 921, III, do NCPC) pelo prazo de 1 ano (art. 921, § 1°, do NCPC). Passado 1 ano, e não for encontrado bens penhoráveis ( art. 921, § 2°, do NCPC), o juiz ordenará o arquivamento dos autos, que serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo for encontrado bens penhoráveis (art. 921, § 3°, do NCPC). Passado 1 ano sem a 
manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente (art. 921, § 4°, do NCPC) que é, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular do direito nos termos dos artigo s 921, §4º, combinado com art. 924, V, ambos do NCPC. Trata -se de uma sentença com resolução de mérito de acordo com o art. 487, I, do NCPC.

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