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Penal 1 teoria do crime Slide 12

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gente criando o 
futuro
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Faculdade Maurício de Nassau | Faculdade Joaquim Nabuco | FABAC – Faculdade Baiana de Ciências | Escola Técnica Joaquim Nabuco 
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UNINASSAU
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: TEORIA DO CRIME
BLOCO: II
Prof.: Joaquim Neto
- RESULTADO
- RELAÇÃO DE CAUSALIDADE OU 
NEXO CAUSAL
Referência: Prof. Rogério Sanches.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
RESULTADO
O resultado é a consequência, o
efeito, da ação do agente.
Lembre-se que o resultado típico
somente decorre de uma conduta humana
voluntária.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1. Espécies
a) Naturalístico: Da conduta resulta
alteração física no mundo exterior (ex.
morte, diminuição patrimonial...)
b) Normativo ou Jurídico: O resultado
da conduta é a lesão ao bem jurídico
tutelado pela norma penal.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Adotamos a Teoria do Resultado
Naturalístico.
Nesta teoria o resultado é uma
consequência da conduta que traz a
modificação do mundo exterior.
Por exemplo, no homicídio, o corpo da
vítima é o resultado perceptível ao mundo
exterior; no furto, a vítima possuía o bem.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2. Classificação dos crimes quanto
ao Resultado
a) Crimes Materiais – o tipo penal
descreve conduta + resultado naturalístico
(indispensável)
- São os crimes de resultados, ou seja,
consumam-se com o resultado
naturalístico.
Ex: Homicídio, Sequestro, etc.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
b) Crimes Formais (consumação
antecipada) - o tipo penal descreve a conduta
(consumação) + resultado naturalístico
(dispensável)
- A lei prevê um resultado mas não exige que
ele ocorra para que haja a consumação do crime,
ou seja, o resultado naturalístico não é relevante,
pois o crime se consuma antes. - Ex:
Extorsão mediante sequestro, pois, o resultado é
a obtenção de uma vantagem econômica, no
entanto, a consumação do crime ocorreu no
momento que houve o sequestro.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
c) Crimes de Mera Conduta – o tipo
penal descreve a mera conduta.
- Totalmente sem resultado previsto na
lei, pois, o resultado naturalístico não
ocorre.
Ex: violação de domicílio; crime de
desobediência.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
ATENÇÃO:
A consumação não está ligada ao
resultado.
Existem crimes com resultado e estes se
consumam com o resultado, porém existem
crimes que não tem resultado e estes se
consumam com a realização da conduta. O
crime que se consuma com o resultado é o
crime material, enquanto que o crime formal e
de mera conduta se consumam sem qualquer
resultado.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBS:
- Nem todos os crimes têm resultado
naturalístico;
- Todos os crimes têm resultado
normativo.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
NEXO DE CAUSALIDADE
É o elo necessário que une a conduta
praticada pelo agente ao resultado por ela
produzido.
É o vínculo entre a conduta e o resultado.
O estudo da causalidade busca concluir se
o resultado, como um fato, ocorreu da conduta e
se pode ser atribuído objetivamente ao sujeito
ativo, inserindo-se na sua esfera de autoria.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
1. Previsão Legal
CP - Art. 13 - O resultado, de que depende
a existência do crime, somente é imputável a
quem lhe deu causa. Considera-se causa a
ação ou omissão sem a qual o resultado não
teria ocorrido.
Nexo Normativo – Para a existência do
Fato Típico é imprescindível que o agente tenha
concorrido com dolo ou culpa (quando
admitida), uma vez que sem um ou outro não
haveria fato típico.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- Um resultado só pode ser imputado ao
agente se houver ligação entre esse
(resultado) e a sua conduta, se houver nexo
de causalidade.
- O nexo de causalidade é um
dos elementos do fato típico e portanto, se
não houver uma ligação entre o resultado e
a conduta, se estiver ausenteo nexo de
causalidade, ficará desde logo excluída a
tipicidade.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
A mata B a golpes de faca. Há o
comportamento humano (atos de desferir
facadas) e o resultado (morte). O primeiro
elemento é a causa, o segundo o efeito.
Entre um e outro há uma relação de
causalidade, pois a vítima faleceu em
consequência dos ferimentos produzidos
pelos golpes de faca.
(Ex. Damásio de Jesus)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2. Teorias Sobre o Nexo de
Causalidade
2.1. Teoria da Causalidade Adequada
- Causa é a condição necessária e
adequada a determinar a produção do
evento.
- Considera-se conduta adequada
quando ela é idônea a gerar o evento.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- O juízo de adequação causal realiza-
se mediante um retorno à situação em que
se deu a ação, a partir da qual se examinam
em abstrato a possibilidade e a idoneidade
da ação, segundo as leis da causalidade.
- Ainda que contribuindo de qualquer
modo para a produção do resultado, um fato
pode não ser considerado sua causa
quando, isoladamente, não tiver idoneidade
para tanto.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2.2. Teoria da Equivalência dos
Antecedentes
- Causa é todo fato humano sem o qual o
resultado não teria ocorrido, quando ocorreu e
como ocorreu.
- Teoria da Conditio sine qua non;
- Teoria da Equivalência das condições;
- Teoria da Condição Simples;
- Teoria da Condição Generalizadora.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- Para esta Teoria toda e qualquer
conduta que, de algum modo, ainda que
minimamente, tiver contribuído para a
produção do resultado deve ser
considerada sua causa.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Pela aplicação da Teoria da
Equivalência dos antecedentes:
Gera uma responsabilização ampla?
Os pais seriam responsabilizados
pelos atos dos filhos?
Não se chegaria a um regresso ad
infinitum?
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
A resposta a essas perguntas é NÃO.
- A responsabilidade penal exige, além
de nexo causal, nexo normativo.
- A Teoria da Equivalência dos
Antecedentes situa-se no plano
exclusivamente físico, resultante da
aplicação da lei natural da causa e efeito.
Por si só não pode satisfazer à
punibilidade.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
- O art. 13 “caput” adotou a Causalidade
Simples ou (Teoria da Equivalência dos
Antecedentes ou “Conditio Sine Qua Non”),
generalizando as condições, é dizer, todas
as causas concorrentes se põem no mesmo
nível de importância, equivalendo-se em seu
valor.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
TEORIA DA ELIMINAÇÃO HIPOTÉTICA DOS
ANTECEDENTES CAUSAIS – No campo mental da
suposição ou da cogitação, o aplicador deve proceder à
eliminação da conduta do sujeito para concluir pela
persistência ou desaparecimento do resultado. Persistindo o
resultado, não é causa; desaparecendo, é causa.
CAUSALIDADE 
SIMPLES
Teoria da Eliminação 
Hipotética dos 
Antecedentes Causais
CAUSALIDADE 
OBJETIVA
CAUSALIDADE 
OBJETIVA
CAUSALIDADE 
PSIQUICA
(Dolo e Culpa)
Responsabilidade 
Penal
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
2.3. Teoria da Imputação Objetiva
A Teoria da Imputação Objetiva
enriquece a causalidade acrescentando um
nexo normativo, este composto de:
a) Criação ou incremento de risco
proibido (não tolerado pela sociedade);
b) Realização do risco no resultado
(resultado na linha de desdobramento
causal normal)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
O Fato Típico depende de duas
operações:
a) Imputação Objetiva – consiste em
verificar se o agente deu causa ao
resultado sob o ponto de vista físico,
naturalístico, sem verificar dolo ou culpa.
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b) Imputação Subjetiva – existindo
nexo causal,analisa-se a existência de dolo
ou culpa.
Com a Teoria da Imputação Objetiva,
antes e independentemente de se indagar
acerca do dolo e da culpa do agente, deve-
se analisar se o agente deu causa
objetivamente ao resultado.
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3.3.1. Causas de exclusão do risco
proibido
a) Comportamento exclusivo da vítima,
que se coloca em perigo;
b) Contribuições socialmente neutras;
c) Comportamentos socialmente
adequados (princípio da adequação
social);
d) Proibição de regresso.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
OBSERVAÇÃO:
1) A Teoria da Imputação Objetiva surgiu
para colocar um freio na causalidade objetiva
(regresso ao infinito);
2) A Teoria da Imputação Objetiva não
substitui a teoria do nexo causal, apenas a
complementa;
3) A Teoria da Imputação Objetiva quer
evitar que seja analisado dolo e culpa;
4) Uma vez concluída pela não imputação
objetiva afasta-se o Fato Típico.
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TEORIA TRADICIONAL TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA
Causalidade Objetiva (nexo físico,
causa/efeito) + Causalidade Psíquica
(Dolo e Culpa)
Causalidade Objetiva = Nexo Físico +
Nexo Normativo:
a) Criação ou incremento de um risco não
permitido – Risco não tolerado pela
sociedade.
b) Realização do risco no resultado –
Resultado na linha de desdobramento
causal normal.
Causalidade Psíquica (Dolo e Culpa)
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3. CONCAUSA
Pluralidade de causas concorrendo para o
mesmo evento.
Ação.
Art. 121. Consumado
E a ação do atirador?
Morreu do veneno
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3.1. Concausa Absolutamente Independente.
A causa efetiva do resultado não se origina, direta ou
indiretamente, da causa concorrente (do agente).
3.1.1. Pré-Existente
A causa efetiva é anterior à causa (do agente)
concorrente.
As 20:00
As 21:00
Morte as 
22:00
Veneno
Causa Efetiva.
Homicídio ConsumadoCausa Concorrente
Tentativa de Homicídio
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3.1.2. Concomitante
A causa efetiva é simultânea à causa
(do agente) concorrente.
As 20:00
As 20:00
Morte as 
22:00
Tiro
Causa Concorrente.
Tentativa de HomicídioCausa Efetiva
Homicídio Consumado
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3.1.3. Superveniente
A causa efetiva é posterior à causa (do
agente) concorrente.
As 21:00As 20:00
Morte as 22:00
Traumatismo 
CranianoCausa Concorrente.
Tentativa de Homicídio
Causa Efetiva
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3.2. Causa Relativamente Independente
A causa efetiva do resultado se origina, ainda
que indiretamente, da causa concorrente (do
agente). A ausência de qualquer uma delas faz com
que o resultado seja diferente.
3.2.1. Pré-Existente – Crime Consumado
As 20:00
As 21:00 Morte as 
22:00
Veneno
Homicídio Consumado
Homicídio Consumado
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3.2.2. Concomitante – Crime
Consumado
Está enfartando
Morte as 
21:00
Infarto
Homicídio Consumado
Tiro na direção - As 21:00
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3.2.3. Superveniente – Análise do
Art. 13, § 1º, CP.
Art. 13 (...)
§ 1º. A superveniência de causa
relativamente independente exclui a
imputação, QUANDO POR SI SÓ, produziu
o resultado; os fatos anteriores, entretanto,
imputam-se a quem os praticou”.
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3.2.3.1. Divisão das causas supervenientes
relativamente independentes
a) As que produzem por si sós o resultado
A expressão POR SI SÓ.
Quando a lei penal diz que “a superveniência
de causa relativamente independente exclui a
imputação quando, por si só, produziu o
resultado”, significa que somente aqueles
resultados que se encontrarem como um
desdobramento natural da ação, ou seja, estiverem
na linha de desdobramento natural do resultado
é que poderão ser imputados ao agente.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Nesse dispositivo foi acolhida a Teoria
da Causalidade Adequada. Logo, causa
não é mais o acontecimento que de
qualquer modo concorre para o resultado.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Exemplo:
1. Pessoa atingida por arma de fogo
que morre em hospital vítima de incêndio;
2. Ferido que morre durante o trajeto
para o hospital vítima de acidente de
trânsito.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Neste caso a expressão por si só revela a
autonomia da causa superveniente que, embora
relativa, não se encontra no mesmo curso do
desenvolvimento causal da conduta
praticada pelo autor.
O resultado sai da linha de desdobramento
causal normal da causa concorrente.
(evento imprevisível)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
b) que não produzem por si sós o
resultado
Neste caso incide a Teoria da
equivalência dos antecedentes ou da
conditio sine qua non.
O agente responde pelo resultado
naturalístico, pois, suprimindo-se
mentalmente sua conduta, o resultado não
teria ocorrido como e quando ocorreu.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
Exemplos.
1. Uma pessoa atingida por disparos de
arma de fogo vai ao hospital e morre vítima de
uma infecção hospitalar.
2. O hemofílico que sofre um corte e por
causa da doença pré-existente morre.
Atenção: No caso do hemofílico a
jurisprudência, exige para a imputação do
resultado que o agente tenha conhecimento da
doença, evitando responsabilidade penal
objetiva.
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Neste caso o resultado está na linha de
desdobramento causal normal da causa
concorrente.
(evento previsível)
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4. Causalidade na Omissão Própria
No crime omissivo próprio há somente
a omissão de um dever de agir, imposto
normativamente, dispensando relação de
causalidade.
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5. Causalidade na Omissão Imprópria
No crime omissivo impróprio o dever de
agir é para evitar o resultado concreto.
Neste caso estamos diante de um crime
de resultado material exigindo,
consequentemente, um nexo causal entre a
ação omitida e o resultado.
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Esse nexo, no entanto, não é
naturalístico (do nada, nada surge). Na
verdade o vinculo é jurídico, isto é, o sujeito
não causou o resultado, mas como não o
impediu, é equiparado ao verdadeiro
causador. (nexo de evitação ou de não
impedimento).
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
CRIME PRETERDOLOSO
1. Previsão Legal – art. 19 - CP
Agravação pelo resultado
Art. 19 - Pelo resultado que agrava
especialmente a pena, só responde o agente que
o houver causado ao menos culposamente
- É crime agravado pelo resultado
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CRIME PRETERDOLOSO
2. Conceito – No crime Preterdoloso o
agente pratica um crime distinto do que
havia projetado cometer, advindo resultado
mais grave decorrente de culpa.
Cuida-se de espécie de crime agravado
pelo resultado, havendo concurso de dolo e
culpa no mesmo fato (dolo na conduta e
culpa no resultado). Figura híbrida.
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
3. Crimes agravados pelo resultado
3.1. Crime doloso agravado
dolosamente – ex. art. 121, § 2º;
3.2. Crime culposo agravado
culposamente – ex. incêndio c/ resultado
morte;
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3.3. Crime culposo agravado
dolosamente – ex. homicídio culposo – com
omissão de socorro.
3.4. Crime doloso agravado
culposamente – ex. Lesão corporal c/
resultado morte. (CRIME
PRETERDOLOSO)
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DIREITO PENAL PARTE GERAL
4. Elementos
4.1. Conduta dolosa visando resultado menos
grave;
4.2. Resultado culposo mais grave do que o
projetado;
4.3. Nexo causal.
OBS: Só responde por morte se ela for previsível.
Ex. vias de fato (art. 21-LCP)
Empurrão (doloso) – resultado morte (culpa) = responde
por crime culposo (art. 121, § 3º - CP – 1 a 3 anos)

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