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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Fichamento de Estudo de Caso TATIANNE QUIMA MOREIRA Trabalho da disciplina Marketing Tutor: Prof. Edmilson Jerônimo de Oliveira Nova Friburgo/RJ 2017 Página 2 de 3 A Coca Cola no Facebook DEIGHTON, John; KORNFELD, Leona; A Coca Cola no Facebook; Havard Business School, nº 513 P02; 6 de maio de 2011. A Coca Cola, refrigerante mais popular do mundo, foi inventada por um farmacêutico de Atlanta, Geórgia, em 1886. Em 2010, a empresa detinha mais de 3000 produtos, vendidos sob 500 marcas de fábrica em 206 países e seu faturamento foi de US$ 30,9 bilhões. No seu departamento de marketing, empregava 3500 pessoas do mundo inteiro e seu Superintendente de Marketing era o Joe Tripodi e Michael Donelly como Diretor de Grupo de Marketing Interativo Mundial. Suas mídias se dividiam em paga, possuída, adquirida e compartilhada, em contraste com a mídia de difusão. A mídia paga referia-se à publicidade online, marketing de busca e ao patrocínio de um site. A possuída referia-se a embalagens, caminhões de entrega e sites que a empresa possuía e controlava. A mídia adquirida referia- se ao conteúdo, seja ele transmitido por boca a boca ou por meio de fóruns de discussão e pela publicidade viral. E por último, a compartilhada em referência a mídias compartilhadas com seus clientes varejistas, como propaganda em lojas e materiais de ponto de vendas. Porém, com a evolução do cenário da mídia, Donelly observou que uma boa direção criativa já não era toda a resposta para desenvolver uma identidade de marca. Em junho de 2006, Stephen Voltz e Fritz Grobe postaram um vídeo com o fenômeno com a jogada da bala Mentos dentro de garrafas de Diet Coke. O vídeo foi visualizado mais de 2 milhões de vezes e a Mentos estimou que a empresa recebeu a publicidade no valor de US$ 10 milhões. A reação inicial da Coca foi mais cautelosa, porém em julho a empresa fez uma mudança no seu site corporativo para seus consumidores enviarem seus vídeos com desafios propostos pela empresa. A Coca, também, fez um acordo com Voltz e Grobe para desenvolver experimentos radicais de Diet Coke e Mentos: Chamado Efeito Dominó, que foi postado no Google Vídeos (que existia antes da aquisição do Youtube). Com impacto positivo, Mentos e a Diet Coke, tiveram um aumento das vendas de 15% e 10% respectivamente. Após o ano de 2016, os sites de mídia social começaram evoluir para um espaço que os entusiastas podiam expressar apoio a pessoas e marcas. Entretanto, as empresas demoraram a integrar as mídias sociais às estratégias de marketing. Em 2007, o Facebook introduziu “páginas de marcas”; e em 2008, em uma nova tentativa, Mark Zuckeberg, Página 3 de 3 fundador dessa mídia social, criou a campanha “anúncios de envolvimento”, unidades que convidavam usuários a se tornar fãs de uma marca, comentando um anúncio ou dando um presente. Um executivo do Facebook chegou conclusão que a mídia social cria oportunidade para negociantes. Em 2009, a situação começou a mudar, empresas começaram a experimentar o Twitter e o Facebook fazendo ofertas especiais para atrair o público nessas mídias. Como resultado, em 2011, as dez maiores páginas de marcas tinham mais de 200 milhões de fãs. Um exemplo positivo que o artigo apresenta é da Starbucks, rede varejista de cafeterias, que utilizou as mídias sociais depois de uma queda na sua bolsa de valores e obteve um retorno no seu crescimento. Suas campanhas ofereciam ofertas e tinha interação direta com os seus clientes. Em 2008, Dusty Sorg (ator) e Michael Jedrzejewski (roteirista) lançaram sua página não-oficial da Coca-Cola no Facebook que incluía fórum de discussão, fotos de fãs, debates, pesquisas e compartilhamento de vídeos. Donelly, na Coca Cola, analisando as 150 páginas de fãs da bebida, surpreendeu-se com a taxa de crescimento da página da dupla Sorg e Jedrzejewski. Observou que essa página tinha gráficos sociais muito ativos e expressivos e era mais sofisticada em relação do que a maioria das páginas de fãs em geral. Com o sucesso dessa página, o Facebook entrou em contato com a Coca Cola para perguntar seu posicionamento. Haviam três opções: a empresa de bebidas podiam pedir para tirar a página do ar; ou transferir a propriedade da página; ou procurar a dupla detentora da página e negociar uma transferência. Depois de muita hesitação, o grupo Coca Cola decidiu que a melhor abordagem seria travar conhecimento com Sorg e Jedrzejewski, convidá-los a visitar a sede da empresa e conhecer a equipe de marketing interativo. A dupla entendeu bem o grupo e a discussão evoluiu para uma sondagem de como eles poderiam colaborar com a página da marca no Facebook. No início de 2011, as marcas Starbucks e a Coca-Cola tinham as duas maiores presenças no Facebook, com 21,8 milhões e 19,2 milhões de fãs respectivamente. Porém, as duas usavam estratégias e caminhos diferentes. A primeira utilizava a sua página para promover promoções, não era uma “paixão compartilhada” pelos valores da marca. Já a Coca, criava ações de identificação com a marca, uma fidelização natural não forçada por descontos ou promoção.
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