Buscar

MATERIAL ESCRITO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Órtese: Dispositivo ortopédico utilizado para oferecer apoio, alinhar, evitar, prevenir ou corrigir deformidade ou melhorar função de uma parte móvel do corpo.
Prótese: componente artificial que tem por objetivo substituir uma parte do corpo de forma a suprir necessidades e funções de indivíduos sequelados por amputações traumáticas ou não em qualquer parte do corpo.
Ortóteses/ Orteses: palavra de origem grega
Orthos = Direito, Vertical, Imposto, Em direcção a; 
Tithemi = Eu coloco
Ortóteses: são confecções ortopédicas destinadas a ajudar uma função deficiente. 
Próteses: palavra de origem grega 
Pró = no lugar de 
Tithemi = eu coloco;
Prótese = eu coloco no lugar de.
As próteses servem para substituir uma parte anatómica inexistente.
Por definição Próteses são dispositivos ortopédicos destinadas a substituir um membro ou uma parte do membro, facultando-lhe a aparência do membro normal.
Histórico
Evidências arqueológicas – 5a dinastia egípcia em 2.750 a.C
Primeira guerra mundial – Próteses artesanais
Segunda guerra mundial – Pesquisas e próteses pré- fabricadas.
Biomecânica das órteses
ALAVANCA DE PRIMEIRA CLASSE OU INTERFIXA
ALAVANCA DE SEGUNDA CLASSE OU INTER RESISTENTE
ALAVANCA DE TERCEIRA CLASSE OU INTERPOTENTE
Força – Ação que age sempre ao longo de uma linha reta
Ponto de aplicação da força 
Pressão – Intensidade de (F) aplicada em uma unidade de área
Representação gráfica ()
Momentos – BF X BR
Ação X Reação
Força centrípeta
Força centrífuga
Estabilização
Imobilização
Contensão
Órteses : “Dispositivo exoesquelético que, quando aplicado, objetiva corrigir, estabilizar, imobilizar, complementar função e fornecer melhor postura, seja de descanso ou realinhamento.” 
 Sauron
Funções: 
 Proteção
 Correção
 Prevenção de deformidades 
 Auxilio motor
CONDIÇÕES QUE LEVAM AO USO DE ÓRTESES
Lesões do NMS e NMI (Progressivas ou não)
 Lesões ligamentares
 Problemas da coluna / Postura
Artrites/ artralgias / artroses
 Queimaduras
 Estética
 Problemas respiratórios
CONTRA INDICAÇÕES
 
 Dor*
 Desconforto emocional
 Quando piorar a função/ postura e/ou marcha
CUIDADOS ESPECIAIS
 
 Restrição da circulação periférica 
 Úlceras de pressão 
 Trofismo
 Alergia ao material ortótico.
De forma geral, as órteses atingem tal objetivo controlando e adequando as forças que incidem sobre uma articulação ou segmento corpóreo que esteja em movimento ou em posição estática.” 
Sistema de três pontos de força:
A-linha de força passando diretamente na articulação do joelho, B-linha de força passando posteriormente a articulação do joelho e C-forças necessárias para a correção da linha de força alterada.
Materiais X Propriedades:
Térmicas: Mantém a temperatura corpórea
 Elétricas / Magnéticas: Excelente condutor
 Mecânicas (Elástica/ plástica): propiedades plásticas (memoria) ou elásticas (resiliência)
MATERIAIS:
Termoplástico:
 
ü      Polipropileno (rígido)
 
ü      Polietileno (flexível)
 
ü      Thermovac (excelente memória)
Vantagens das órteses de plástico sobre as de metal:
•mais leve
•mais estética
•melhora a estabilidade
•menor pressão
•permite a troca de calçados.
Desvantagens:
•maior aquecimento e sudorese
•menor controle do movimento articular permitido
MATERIAIS:
Silicone
Metal: Aço e alumínio (armaduras de coletes e sustentação).
Espuma: (Poliuretano)
Gesso
Couro
	METAL
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	AÇO
	Estruturas de órteses de MMII
	Muito pesado
	ALUMÍNIO
	Leve
Resistente á corrosão
Boa aparência
	Muito flexível
Pouco resistente
	DURALUMÍNIO
	Grande resistência
	Baixa soldabilidade
	TITÂNIO
	Peso reduzido
Alta resistência
Boa aparência
	Alto custo
Forração das órteses: Evitar materiais que possam provocar reações alérgicas, principalmente na parte interna que ficará em contato com a pele.
SISTEMA DE FECHAMENTO: Utilizar, de preferência, o sistema de velcro e nos pontos de maior esforço utilizar o velcro reforçado com couro ou cadarço abotoando com passador.
“Não existe material específico para determinada órtese. Assim como, não existe órtese específica para determinado diagnóstico. Toda órtese, desde que traga benefício para o paciente, deve ser prescrita.”
SELEÇÃO DOS MATERIAIS:
Tempo de utilização
Peso dos materiais
Durabilidade
Condições financeiras do paciente
Reação alérgica
Local de moradia
Tipo de atividade
TIPOS:
Estáticas: Repouso, Proteção, Sustentação e correção
Dinâmicas ou Funcionais: Material elástico, Força mínima antagonista (G4), Força agonista mínima (G 1 ou 2), Elástico na musculatura + fraca
CLASSIFICAÇÃO:
AFO – Ankle / Foot / Ortese 
KO – Knee / Ortese
KAFO – Knee/ Ankle/ Foot/ Ortese 
HKAFO - Hip / Knee/ Ankle / Foot / Ortese
PRESCRIÇÃO:
Custo X Benefício
 Determinar a função específica que se quer melhorar
 
 Conhecimento de anatomia, patologia, cinesiologia e biomecânica
 
 Aspectos e princípios físicos do material a ser utilizado
Correta avaliação
Tônus
ADM / FM
 Integridade da pele
 Sensibilidade
 * Dor
Atividades sociais, profissionais e de lazer.
Na prescrição de uma órtese, qualquer que seja, devem constar:
- Nome do paciente / Idade
- Diagnósticos
- Nome da órtese
- Características especiais, quando existirem por exemplo:
 
 Órtese de posicionamento de apoio volar, 
 mantendo punho em 10º de extensão. 
- Data da prescrição.
- Nome legível do profissional, assinatura e carimbo. 
PROFISSIONAIS HABILITADOS:
Fisioterapeuta
Terapeuta Ocupacional
Médico
Segundo portaria SAS/MS Nº 661, de 02 de dezembro de 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece a competência dos profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais na prescrição de órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico. 
Esta conquista amplia significativamente a atuação dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no SUS, principalmente nos Centros de Reabilitação que atendem Pessoas com Deficiência - PcD, através de equipes Multidisciplinares e também em serviços privados. 
Com toda certeza a inclusão das órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico na Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais significa o reconhecimento da atuação desses profissionais nestas áreas pelo Ministério da Saúde (MS). Entre os procedimentos incluídos, estão a prescrição de calçados ortopédicos, muleta axilar, prótese mamária, cadeira de rodas, andador, palmilhas, coletes, cintas entre muitos outros códigos de procedimentos.
 
ÓRTESES PARA OS PÉS:
Partes do calçado:
Gáspea – Cobre a face dorsal do pé. 
Sola – Sob o pé. 
Salto – Parte da sola abaixo do calcanhar. (1,9 a 2,25 cm) 
Reforços: 
Contraforte 
Alma 
Caixa de dedos 
DEFORMIDADE DOS PÉS: 
Pronado ou plano. 
Supinado ou cavo. 
Arco desabante. 
PALMILHAS
ALMOFADAS METACARPIANAS: Indicadas para disfunções em ante pé
AS AFOs CONTROLAM O ALINHAMENTO E A
MOVIMENTAÇÃO DO PÉ E DO TORNOZELO,
DESTA FORMA DE TODO O CORPO.
SÃO MAIS BARATAS, ESTETICAMENTE
ACEITÁVEIS E UTILIZAM A ENERGIA DE
FORMA MAIS EFICIENTE DO QUE APARELHOS
LONGOS ...
Construção – linha de corte :
anterior e posterior
FUNÇÃO; Controlam o alinhamento e o movimento do pé e tornozelo.
Estáticas – Estabilizadoras: Utilizadas com objetivo de proporcionar repouso, suporte, imobilização, correção, proteção e estabilização de algum segmento corpóreo.
Funcionais – Artrocinemática: De acordo com a funcionalidade do segment
Dinâmica: Movimentos articulares, Amplitude de movimento limitada ou livrePara auxiliar, limitar ou direcionar movimento, Podem ser fabricadas com materiais flexíveis, com articulações verdadeiras ou por mecanismo de energia externa, como molas ou elásticos.
OTPs PLÁSTICAS:
Chamadas de órteses padrão
Material: polipropileno
Leves
Mínima manutençãoOTP RÍGIDA: Indicações: Indicado em caso de espasticidades mais graves (AVE, EM, TCE, TRM) 
Funcionamento: A órtese não possui partes flexíveis, nem articuladas, impede todos os movimentos do tornozelo, mantendo a articulação a 90 graus. 
Características: 
Baixo custo 
Oferece resistência na hiperextensão do joelho 
Modifica a marcha 
Paciente tende a dar o passo mais curto 
Difícil adaptação em calçados 
Mais bruto 
Durável e leve 
LÂMINA ELÁSTICA POSTERIOR:
Não há articulação mecânica
Indicação: Paralisia do musculo tibial anterior, marcha escarvante, neuropatia diabética, alguns casos de esclerose múltipla, DCV. 
Funcionamento: Permite a flexão plantar durante a fase de aceleração da marcha, e durante a fase de balanço (pêndulo), esta órtese realiza uma dorsiflexão não permitindo o arrastar dos dedos. 
CARACTERÍSTICAS:
Pouca estabilização médio-lateral 
Menor gasto energético durante a marcha 
Pode ser utilizada com vários calçados 
Esteticamente mais aceitável 
Custo maior 
A lamina elástica se deforma evitando o arrastar dos dedos. 
Contra indicado em pacientes com espasticidades graves por causa do clônus. 
Leve 
OTP FAIXA ANTERIOR:
Órtese de Reação ao solo
Indicação: para pacientes com fraqueza no quadríceps (marcha agachada), ou marcha com a mão no joelho e que não apresentem recurvatum
Funcionamento: Faixa semi rígida anteriormente, realizando um vetor de força posterior impedindo a flexão do joelho. 
Características:
Impede a utilização de órteses mais longas (KAFO) 
Ineficaz em caso de contratura em flexão do joelho. 
OTP ESPIRAL
Indicação: paralisia do musculo tibial anterior, marcha escarvante, neuropatia diabética, alguns casos de esclerose múltipla. 
Funcionamento: Confeccionada com plástico semi-rígido, posiciona-se da face medial da palmilha até o côndilo medial da tíbia (360º) 
Funciona como uma mola – durante a fase de apoio a espiral se deforma (permitindo a dorsiflexão), e na fase de aceleração auxilia na flexão plantar, mantendo o pé em posição neutra durante o balanço sem arrastar os dedos. 
Características: 
Leve, aerodinâmica 
Contra indicado em caso de edema 
Utilizada com calçado 
Contra indicado em caso de espasticidade grave e clônus 
OTP SEMI-ESPIRAL
Previne o pé equino varo (180º) 
Sai da parte lateral da palmilha até o côndilo tibial medial 
OTP ARTICULADA:
Indicação: paralisia do musculo tibial anterior, marcha escarvante, neuropatia diabética, alguns casos de esclerose múltipla, AVE 
Funcionamento: possui design parecido com a OTP rígida, porém permite a movimentação do tornozelo, podendo estar livre ou com restrições para flexão plantar. 
Características: 
Permite movimentação do tornozelo 
Facilita a marcha 
Maior estabilidade médio lateral 
Pode estimular o clônus 
Mais pesadas e mais grosseiras 
Menos duráveis 
Maior dificuldade para adaptação em calçados 
OTP COURO METAL
Antes do advento do polipropileno e plásticos similares as órteses eram feitas com acessórios de couro. 
Consta de peça fixada no calçado, articulação do tornozelo, 
Hastes verticais, faixa ao nível da panturrilha e cinta para fechamento 
Características:
Necessita de calçado adaptado 
Mais tempo para colocação 
Aparência mais grosseira 
Maior gasto de energia 
Mais pesada 
Positivo: Melhor adaptação para edemas e dermatites.
 Negativo: Peso, dificuldade em calçar e aparência grosseira. 
OTP PARA ALÍVIO DE CARGA
Usadas para pacientes que não toleram pressão no tornozelo 
OUTRAS OTPs
Para Instabilidade. 
Anti-equina. 
Imobilizadora. 
Prevenção de contratura e ulcera de pressão. 
Controle de edema 
PRESCRIÇÃO DAS AFOS
Altura
Maléolos
Dorsiflexão
Faixa eversora
ORTESE JOELHO TORNOZELO PE
Com o desenvolvimento de novos plásticos, metais, mais leves e mais duráveis as OJ se tornaram mais funcionais e estéticas. 
Divididas em duas categorias: 
 OJTP 
OJ
As OJTP possibilitam um controle substancial do MI. São prescritas para paciente com músculos paralisado, fraturas ou lassidão de tecido moles. 
As OJ são indicadas primariamente para distenção ligamentar, pós operatório, para proteger a articulação durante a reabilitação. 
OJ
Correção: melhorar o alinhamento da articulação do joelho nos planos frontal e sagital
Imobilização: mantém a articulação do joelho posicionada, sem permitir a movimentação
Função: suporte para o joelho, anatômico com tecidos moles flácidos, ou com musculatura enfraquecida ou paralisada.
Reabilitação :como parte de um programa de tratamento ativo, como pós operatório ou ligamentoplastia. 
Profilaxia: a fim de evitar lesões , principalmente em esportes vigorosos. 
OJ CORRETIVA:
Permitem um desenvolvimento dentro dos padrões de desvios considerados doenças normais
Maior funcionalidade articular
Menores riscos de doenças degenerativas e instalação de deformidades
Genu Varo, Genu Valgo, Genu Recurvatum
IMOBILIZADORES PARA JOELHOS: Geralmente confeccionadas em lona, com reforços metálicos verticais para maior rigidez, podem ser com ou sem articulação mecânica do joelho (talas). 
Talas gessadas → Imobilizadores em tecidos
Com ou sem regulagem
Vantagens:
Maior conforto
Peso ↓ 
Fácil aplicabilidade
Boa adaptação ao membro
OJ FUNCIONAIS:
Permitem estabilidade suficiente para funções primárias (avd’s). 
Possuem hastes verticais bilaterais (metal, fibra de vidro ou plástico) 
As calhas que envolvem a coxa e perna são feitas em plásticos, couro ou outros tecidos. 
Oferecem apoio AP (armação sueca) evita hiper extensão, médio lateral (geno valgo/varo) e rotacional 
OJ PARA REABILITAÇÃO:
São utilizadas após cirurgia do joelho e projetadas para uso durante um curto período de tempo. Seu uso é interrompido após o término do tratamento 
Podem ser longas ou curtas 
Materiais elásticos ou em neoprene
Podem ser eixo único, policêntricas travadas ou não. 
ÓRTESES PARA REDUÇÃO DE CONTRATURA DO JOELHO
Aplicam forças constante no joelho. 
Ajustáveis permitem aumento progressivos da ADM 
Parafuso de Regulagem 
OJ PARA SUPORTE
Auxilia movimento e posição da patela. 
Alivia dor. 
Melhora a estabilidade 
OBS – Indicada em condropatias patelo-femorais 
Para oferecer apoio moderado a articulação, auxiliar na movimentação da patela e alivio de dor. 
Confeccionadas em algodão neoprene 
Podem sofrer alergias ou dermatites. 
Podem ser modificadas com as hastes de reforços almofadas, tiras em velcro. 
Em luva “joelheira” 
Há controvérsias: melhoram a estabilidade x alteram o equilíbrio neuromuscular 
OJ PARA INSTABILIDADE CRÕNICA DE JOELHO
Minimiza a carga e melhorar a estabilidade sobre o joelho em casos de lesões crônicas graves. 
Principal objetivo é a redução da instabilidade e da dor. 
Principal indicação – fraqueza do quadríceps (por lesão neurológica). 
ÓRTESE PARA FRATURAS
Substituem o aparelho gessado 
Melhores em casos de edema 
Melhor inspeção e avaliação 
Mais leve e ventilada 
Indicada em fraturas femurais distais ou côndilo tibial. 
OJTP
Usada em paciente geralmente bilateral, com historia de lesão de medula com nível T12.
OJTP DE PLÁSTICO-METAL
São órteses que usam os dois tipos de material. 
O plástico é utilizado nas calhas (pé, panturrilha e coxa). 
O metal nas hastes verticais e articulações. 
São órteses mais leves e mais fáceis de se vestir que suas antecessoras (couro-metal) 
Calhas 
Posterior a coxa e panturrilha (plástico, fixadas com velcro anteriormente . Ocasionalmente é bivalvo, ou seja plástico afrente também ... Retém calor. 
Hastes verticais 
Metálicas e bilaterais, podem ser unilaterais porém maior tensão na haste. 
 OJTP COURO-METAL
Embora as de plásticos sejam mais comuns as funções são semelhantes em casos de edema grave ou flutuante possuem maior facilidade no ajuste
Componentes: faixa de alumínio para a coxa e panturrilha forradas com feltro e cobertas com couro equino. 
Alguns acham mais confortável que o plástico principalmente no calor 
As articulações são as mesmas 
SISTEMADE FIXAÇÃO
Estabiliza as articulações do joelho e do tornozelo em posição funcional
Joelheiras em couro → deformidade flexora do joelho
Tirantes em velcro → extensão total do joelho
Tirantes com velcro → fixação dos pés à base da órtese
KAFO SEM ARTICULAÇÃO
Custo inferior
Menos pesado
Possibilidade de uso dentro da água
Impossibilidade de permanecer na posição sentada com os joelhos fletidos.
TIPOS DE JOELHO
Mono ou policêntrico 
Trava 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
EIXO ÚNICO – forma simples e baratas de movimentos naturais do joelho ao sentar, podem também permitir movimentação do joelho durante a marcha. 
–POLICENTRICAS – movimentação do joelho mais próxima do fisiológico, permitindo maior adaptação do movimento de flexão e extensão, mais estável, em alguns casos dispensa a trava de proteção 
TRAVA DE JOELHO
Grande parte dos pacientes que necessitam de controle em todos os planos de movimento necessitam de trava:
Anel deslizante (bloqueia a extensão) 
Alça para liberação - em pacientes impossibilitados de destravar manualmente) 
Os: São utilizadas apenas em joelhos com extensão completa 
FAIXA E PROTETORES PARA JOELHO
Função : Estabilidade
Faixa rígida suprapatelar 
Faixa rígida pré tibial 
Órteses em couro (4 faixas) 
Controle no plano frontal
A maior parte das órteses são prescritas para pacientes que necessitem de maior controle no plano sagital (flex/ext). 	
Mas também podem ser utilizadas em pacientes com alterações nos tecidos moles, como artrite reumatoide que necessitem de estabilização (geno valgo, ou geno varo) 
OJ E OJTP SUPRACONDILAR
O sistema de pressão três pontos resiste ao genu recurvatum 
Permite flexão 	
Resiste ao recurvatum 
Impede a movimentação do pé 
Durável 
Sem partes móveis 
Esteticamente aceitável 
Não pode ser utilizadas com calças apertadas ou saias justas 
Calçado com sola em báscula 
Contra indicado em edema 
PRESCRIÇÃO
Diagnóstico Funcional
Tipo de órtese 
Material
Articulada ou não
Tipo de Articulação
Trava ou não
Articulação do tornozelo
Sistema de fixação (amarrias)
Especificidade 
ÓRTESE QUADRIL JOELHO TORNOZELO PE
HKAFO
QUADRIL = HIP
JOELHO = KNEE
TORNOZELO = ANKLE 
PÉ = FOOT
ÓRTESE = ORTHOSIS
Talas inguinopodalicas
Tutores longos com cinto pélvico
HKAFO E SEUS COMPONENTES
Extensão de KAFO:
 AFO 
Articulação do joelho 
Duas hastes verticais 
Joelheiras
Calha posterior de coxa
Articulação do quadril 
Cinto Pélvico
FUNÇÃO
Promover a estabilidade articular do quadril, joelho, tonozelo-pé, 
Melhorar o esquema e imagem corporal,
Controlar a motricidade, 
Aprimorar a independência da marcha e equilíbrio do tônus muscular, 
Posicionar o quadril joelho tornozelo
Facilitar AVD’s, 
Prevenir futuras deformidades e complicações ,
 Estimular o ortostatismo e a marcha.
Neuropatia periférica, 
Lesões cerebrais, 
Poliomielite, 
Distrofias musculares, 
Síndromes, 
Miopatias, 
Trauma raquimedular,
Instabilidade ligamentar, 
Espinha bífida entre outras.
Quase sempre usadas em paraparesias, particularmente crianças com espinhas bífida. 
Paciente deve ter controle de tronco. 
PRINCÍPIOS DE EQUILIBRIO:
Para permanecer estável, o corpo tem que ter um ponto de pressão oposto por dois pontos iguais de contra pressão 
Articulação do quadril: F3 = F2 + F4 
Articulação do joelho: F2 = F1 + F3 
As forças F1, F2 e F3 controlam a flexão do joelho, enquanto as forças F2, F3 e F4 controlam a flexão do quadril
HKAFO E SEUS SEGMENTOS
Proximal → quadril
Medial → joelho
Distal → tornozelo
Articulação de quadril sem trava:
Pcts com controle pélvico parcial
Direciona os passos
Sem limitar a ADM
Desvantagens:
Piora estética
Maior peso 
Perda da dissociação dos MMI nas transferências
Articulação de quadril com trava:
Pcts sem controle pélvico
Travas em anel
Bloqueio no ortostatismo e marcha
Desbloqueio para sentar
Limita a ADM
Marcha em 2 pontos:
Baixa velocidade
↑ Gasto energético
ÓRTESES DE MARCHA RECÍPROCA
Lesões mais altas que não conseguem andar com HKAFO:
RGO
Parawalker
ARGO
WalkAbout
 Indicações:
Lesões entre T2 e L1 = RGO, ARGO e Parawalker
RGO
Reciprocating Gait orthesis
Pcts com paraplegia sem controle de MMII, pelve e tronco
Marcha de 4 pontos
↓ Gasto energético 
Características:
Tornozelos rígidos
Flexão dorsal de 3º a 6º
Hastes laterais rígidas
PARAWALKER
Hip guidance orthosis (HGO)
Indicada para TRM e mielodisplasia (T4 a L2)
Independência funcional:
Facilidade para colocação e remoção
Transferências para as posições sentada e em pé
Possibilidade de manter-se em pé sem apoio
Marcha recíproca com baixo gasto energético
Joelho monocêntrico 
Quadril bloqueado:
ADM de 24º 6º ext
 18º flex
Quadril desbloqueado:
Para sentar
Fixação por presilhas
ARGO
Criada na década de 80, na universidade da Lousiana.
Aperfeiçoada na Inglaterra
Tb conhecida como ARGO (Advanced Reciprocal Gait Orthesis)
Confeccionada de Plástico e Liga metálico
Alto custo
Composta por:
 KAFO
Componente pélvico com articulação de quadril unidas por um único cabo de reciprocação
Unidade pneumática interligando as articulações do quadril e joelho 
Componente torácico
Permite dissociação de cinturas
Maior velocidade na marcha
Gasto energético baixo
Requer treinamento especifico
WALKABOUT
Indicado para TRM, espinha bífida, esclerose múltipla, mielite transversa e outras doenças neuromusculares degenerativas
Postura em ortostase com bom equilíbrio
Marcha com ↓ gasto energético
Composta por 2 KAFOs unidas medialmente por uma unidade de reciprocação
Vantagem estética
Direciona os passos
Maior independência ao pct
Na remoção da unidade de reciprocação
Nas transferências na posição sentada
Na colocação e retirada de calçados
ADM quadril limitada 30º flex
 20º ext 
Dorsiflexão 3º a 5º , Rot. Externa 7º a 12º 
Versão crianças, jovens e adultos
Uso de bengalas canadenses
ÓRTESES CONVENCIONAIS X RECIPROCRAÇÃO
Convencionais; Bloqueio do quadril, G. energético maior, Baixa veloc. Marcha
Reciprocação; ADM quadril livre, G. energético menor, Maior veloc. marcha
OTQJTP
Abordagem mais conservadora. Quase sempre usadas em adultos e crianças com paraplegia sem controle de quadril.
Necessita de auxílio de muleta ou andador. 
PORTESES HIBRIDAS
Exoesqueletos
Articulações motorizadas
Sensores detectando mudanças no centro de gravidade
Maior independência
Auxílio de bengalas canadenses
ÓRTESES REGIÃO PELVICA
Protegem a articulação coxofemoral da instabilidade ou vulnerabilidade de lesões.
Indicações: 
patologias coxofemural, 
Necrose avascular, 
Processos inflamatórios, degenerativos,
Tumor, 
Pós trauma, 
Pós operatório
Adulto e infantil
Fralda Frejka:
Indicada para displasia coxofemural congênita
 Mantem fêmur centralizado (flexão e abdução), 
Promove melhor vascularização
Aparelho de Pavlick:
Órtese dinâmica
Indicada para Luxação quadril
Permite movimentos de flexão e abdução quadril
Dennis Browne:
Indicada para anterversão femoral, torção tibial , pé torto congênito
Composta de sapatilha unida por barras rígidas
ÓRTESE DE QUADRIL
Sling
Órtese dinâmica
Auxiliar na rotação de membros inferiores, para melhorar a qualidade da marcha.
ÓRTESE PARA TRONCO E PESCOÇO
Apesar de terem princípios biomecânicos bem estabelecidos, poucos dados em literatura avaliam os critérios de uso e resultados comparativos entre os diversos tipos.
Para sua prescrição é indispensável se analisar de uma maneira criteriosa,a biomecânica,as funções e as indicações de cada tipo de órtese nas doenças que mais acometem a coluna vertebral,as deformidades,os traumas,as discopatias e as doenças degenerativas.
PRINCIPAIS FUNÇÕES
Estabilizar ou Imobilizar
Diminuir quadro álgico
Tração vertebral
Correção 
COLARES
Órteses sem apoio mentoniano ou flexíveis
Pré-fabricadas
Em espuma recoberta c/ malha tubular de algodão
Tb em termoplástico semi-rígido c/velcro
Variados tamanhos
Mobilidade da região
Órteses com apoio mentoniano ou rígidas
Em termoplástico c/ 2 peças superpostas
Regulagem mediante velcros
Maior suporte da cabeça
Menor mobilidade p/ flexão
Pcts com artrite reumatóide, artroses, torcicolos, traumatismos, pós operatórios ortopédicos ou neurológicos de coluna cervical e afecções da coluna cervical.
Indicado para uso noturno em casos de sínd. compressivas
Com apoio occipital, mentoniana, manúbrio esternal e torácica posterior
Menor mobilidade → imobilidade
Materiais flexíveis c/ reforço ou rígidos
Indicado p/ 1ºs socorros, traqueostomizados, comprometimento severo
Colar tipo philadelphia
SOMI
Minerva 
COLAR PHILADELPHIA
Em espuma, c/ reforço ant e post em polpropileno
Pré fabricada
Órtese bivalvada
Velcros p/ fixação
Grande estabilidade cervical
Bem ajustado
FUNÇÃO: Imobilizar a região cervical a fim de proporcionar maior estabilidade, controle nos movimentos de flexão, extensão e rotação cervical. É mais restritivo que colares comuns.
INDICAÇÕES: Cervicalgia com irradiação, fratura, pós operatórios, traumatismos, artroses, artrites, torcicolos e afecções da coluna cervical.
HASTES (SOMI)
Hastes metálicas e almofadas em região mandibular, occipital, esternal e torácica
P/ instabilidade cervical + alta
Suportes metálicos ajustáveis 
Imobilização p/ flexão
Possui componentes de tração cervical
Pcts com cervicalgia com irradiação, fraturas (principalmente por compresssão, pós operatórios, traumatismos, artroses, artrites, torcicolos e afecções da coluna cervical.
COLAR MINERVA
Órtese cervicotorácica de contato total
Em material termoplástico
Imobilização + efetiva
Pcts c/ instabilidades abaixo de C4, cervicalgia com irradiação, pós-operatório, traumatismos
Forrada em espuma 
Alívio sobre extremidades ósseas
Fixação por velcro
Menos arejada, ↑ irritação de pele
HALOS CRANIANOS
É o única invasivo, é como uma fixação externa colado sob cirurgia. 
Completa imobilização
Pcts c/ fraturas graves, principalmente altas (C1 e C2, dente do áxis)
Halo craniano + estrutura torácica 
ÓRTESES PARA A COLUNA
A curto prazo, o efeito terapêutico é desejável; entretanto, caso a órtese para o tronco seja utilizada durante um período prolongado, o paciente desenvolverá atrofia e fraqueza por desuso. 
Os efeitos psicosociais também não podem deixar de ser ignorados: a órtese para o tronco não podem ser ignoradas, pois ela é um indicador visível de deficiência.
São chamadas de coletes (verticais) ou cintas (horizontais)
TORÁCICAS, TORACOLOMBARES E LOMBARES
ÓRTESE DE HIPEREXTENSÃO TORACOLOMBAR
Pcts com fraturas estáveis s/ comprometimento neurológico
Pcts c/ osteoporose avançado c/ riscos de fratura
Estabilização toracolombar em hiperextensão
Aplicação de forças anteriores no esterno e no pubis, e posterior toracolombar
Mov. cinturas pélvica e escapular prerservadas
Pré-fabricadas ou sob medida
TLSO: 	
Jewett 
Cash
COLETE DE JEWETT
Pós cirúrgicos e fraturas da coluna toraco lombar s/ risco de colapso vertebral nem piora do quadro neurológico.
Boa limitação dos movimentos de flexão e extensão, quase nenhuma rotação.
Estrutura anterior única
Composição:
Placa esternal, 
Hastes laterias do tronco, 
Placa suprapúbica
Cuidado:
 c/ os apoios no esterno e púbis
c/ os alívios nas axilas, asas ilíacas e seios
COLETE DE CASH
Colete de hiperextensão em cruz
Pontos de apoio anterior (esterno e pubis) e posterior (toracolombar)
Hastes metálicas : 1 vertical e 1 horizontal
Pouca estabilidade de tronco
Variação - 2 apoios em peitorais:
Osteoartrose
Intolerância à pressão esternal 
Pcts que não toleram o uso do Jewett
Pcts c/ seios muito volumosos
Pcts c/ bolsas de colostomia
CONTENÇÃO E IMOBILIZAÇÃO TORACOLOMBAR
Contenção:
Órtese tipo Knight (putty rígido)
Órtese tipo Taylor
Imobilização:
Body jacket (colete bivalvado)
ÓRTESE TIPO KNIGHT
TLSO composta por banda torácica e banda pélvica unidas por hastes laterais e posteriores.
Controla os mov. nos planos frontal e sagital
Em duralumínio, courvin, lona e velcro. 
Sob medida
Pcts c/ discopatias graves, espondilólise ou espondilolisteses, estenose do canal medular
Sem indicação quando se deseja imobilização local
ÓRTESE TIPO TAYLOR
TLSO composta por banda pélvica, 2 barras paraespinhais, 1 banda interescapular e correias axilares
Limita a flexão e a extensão toracolombar
Bom controle sobre a inclinação lateral
Controle parcial à rotação axial
Pcts em tto de escolioses lombares leves, fraturas e etc
Sob medida
BODY JACKET
Órtese de imobilização toracolombar
Material termoplástico
Pressão abdominal e alívio em saliências ósseas
Sistema bivalvado
Limite superior: esterno e ângulo inferior da escápula
Limite inferior: púbis c/ recorte p/ flexão do quadril, grande trocanter e região sacrococcígea
Sistema de contato total
Indicação: Imobilizar a região torácica nos casos de reabsorção óssea c/ risco de fratura, fraturas torácicas (T7-T12), pós-operatórios.
CONTENÇÃO E IMOBILIZAÇÃO LOMBOSSACRA
Contenção:
Cinta abdominais
Faixas lombossacras
Colete tipo Putty
Imobilização:
Colete + componente pélvico
Órtese de Willians
CONTENÇÃO LOMBOSSACRA
↓ a mobilidade e dá suporte local
Podem ser flexíveis, semirrígidas ou rígidas
Efeito: Compressão abdominal → alívio das estruturas moles da região lombar e toracolombar 
Pacts c/ lombalgias, lombociatalgias, osteoporose avançada, pós operatório, trauma local
Uso contínuo → atrofia e hipotonia
IMOBILIZAÇÃO LOMBOSSACRA
C/ componente pélvico associado
Órtese de Willians
Melhor controle da extensão
Pacts com espondilolistese
ÓRTESES P/ DESVIOS POSTURAIS
Cifose
Escoliose
Avaliação clínica:
Curvatura patológica?
Curvatura redutível?
Há compensações?
Em pacientes com escoliose é importante conhecer o valor angular da escoliose, a flexibilidade, a localização da curva, o potencial de crescimento do paciente.
COLETE DE MILWAUKEE
CTLSO	
Composto por cesto pélvico em termoplástico, anel cervical, 3 hastes metálicas, e almofadas torácicas
Uso 23 horas no dia
Ajuste mensal 
Prevenir a evolução das curvaturas e, consequentemente ↓ a necessidade de correções cirúrgicas
Indicado para curvaturas entre 20-25º e 40-45º (medição de Cobb)
Difícil aceitação – pouco estética
COLETE DE BOSTON
Colete de TLSO baixo
Para tto de escolioses baixas 
Sob medida
Rígido
polipropileno 
Pressões em região abdominal e sacral mantêm a pelve em posição neutra no plano sagital
No plano frontal, pressões devem ser aplicadas no vértice da curva no lado da convexidade e na borda superior próxima à axila, na concavidade da curva
COLETE TLSO ALTA
Sem componente cervical
Com paredes laterais mais altas ao nível axilar
Indicado para escolioses mais altas
Maior aceitação do que as CTLSOs
Contraindicada para curvaturas com ápice acima de T8
ÓRTESES PARA MMSS
Também conhecida como Splints
Cuidados pré e pós operatórios
Suporte terapêutico para diversas doenças.
OBJETIVOS:
Prevenir deformidades
Diminuir processos dolorosos articulares e algias musculares
Auxiliar AVDS e AVPS
Auxiliar em casos de desequilíbrio muscular provocado por paralisia
INDICAÇÃO
Malformações congênitas
Traumas
Queimaduras
Processos degenerativos e inflamatórios
- Ombro - Cotovelo 
- Punho - Mão
 - Dedos
QUANTO À CONFECÇÃO
Geralmente confeccionadas de material termoplástico ou tecidos ou neoprenes, com hastes plásticas ou metálicas.
QUANTO À FUNÇÃO
Estáticas → Repouso 
Dinâmicas → Movimento
OMBRO
Tirante clavicular ou tirante axilar em oito
Pcts com fratura de clavícula
Manter a retração das escápulas e dos ombros
Pré fabricada com fixação posterior 
Tipoias:
Repouso do MS acometido
Pré-fabricada
Órtese p/ estabilização de fratura
Órtese de Sarmiento
Fraturas reduzidas
Termoplástico c/ fixação em velcro
Cuidado com excesso de pressão e remoções indevidas
ÓRTESEP/ ESTABILIZAÇÃO DE FRATURA
Termplástico:
Mais leve
Mais higiênica
Menos quente
Ajustável 
Gesso:
Mais pesado
Menos higiênica
Mais quente
Sem ajuste
COTOVELO
Órtese estática:
Caso de fraturas intra-articulares
Queimaduras
Contraturas
Ressecção de tumor
Artroplastia
Reparação nervosa
Transferência tendínea
Processos degenerativos
Órtese articulada:
Pcts com instabilidade articular
TTO c/ necessidade de limitação p/ flex ou ext
Articulações mono ou policêntricas
Tirante proximal de antebraço:
Braçadeira p/ cotovelo de tenista
Alívio de dor e inflamação
Pré-fabricada
Posicionado abaixo do cotovelo fletido a 90º
PUNHO
Órtese estabilizadora:
Reduzir dor e inflamação
Limitar movimentos
Proteger contra lesões articulares
Melhorar a função da mão
Prevenir e corrigir contraturas e desvios 
Pcts c/ tendinites, tenossinovites, fraturas, fraqueza dos extensores de punho e síndromes compressivas
Órtese estabilizadora:
Pré-fabricada → tecido
Sob medida → termoplástico
PUNHO E POLEGAR
Imobilização, estabilização e repouso
Pcts c/ tenossinovite, sind. de De Quervain, fratura do escafoide, sequela de TRM.
Punho e polegar em posição neutra
Polegar posicionado adequadamente
Articulação interfalangiana distal livre
Pré-fabricada ou sob medida
PUNHO, MÃO E DEDOS
Órtese para repouso:
Órtese de posicionamento funcional
30º extensão de punho
45º flexão metacarpofalangiana
15º flexão interfalangiana
Imobiliza, repousa, previne/reduz contraturas, ↓ hipertonia muscular
METACARPOS
Pcts com fraturas da cabeça dos metacarpos, contratura de Dupuytren, inflamação articular
Termoplástico
Metacarpofalangiana em extensão
DEDOS
Pcts c/ fraturas, luxações, pós-operatórios, contraturas e instabilidades interfalangianas
Alinhamento biomecânico → restabelecimento funcional
ÓRTESES DINÂMICAS
C/ articulações e c/ dispositivos de energia externa
Auxilia músculos fracos
Evita contraturas e aderências cicatriciais
Aumenta ADM
Sob medida
ÓRTESE PARA QUEIMADURAS
As órteses podem ser utilizadas temporariamente como parte de um programa de reabilitação para pacientes com queimaduras ou transtornos dos tecidos moles associados a patologia neuromuscular. 
Talas, dispositivos de posicionamento e roupas de pressão podem ser aplicados no tratamento de cicatrização hipertrófica e aderência de tecidos moles.
QUEIMADURAS
Acidentes extremamente comuns. Felizmente a maior parte dessas queimaduras não são graves apresentando apenas algum desconforto por um pequeno período. 
 Maior incidência no sexo masculino.
Crianças de até seis anos são vitimas frequentes de escaldamento e queimaduras por combustão, constituindo 60% dos casos de acidentes domésticos.
TIPOS DE QUEIMADURAS
Por escaldamento
Reações químicas
Eletricidade
Fogo 
Objetos aquecidos 
A queimadura é uma lesão em uma área do corpo provocada por alguma reação térmica, química ou elétrica capaz de produzir um calor excessivo que danifica os tecidos do corpo.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à profundidade:
Queimadura de 1º grau; queimadura de 2º grau; e queimadura de 3º grau. 
Quanto à extensão:
É classificada de acordo com a área. Normalmente utilizam-se a regra dos nove.
A avaliação da extensão da queimadura + a avaliação da profundidade = gravidade do paciente
ÓRTESES APLICADAS P/ O TTO DE QUEIMADURAS
Malhas compressivas:
Evitam cicatrizes e sequelas resultantes das lesões de pele, pois permitem o fluxo sanguíneo normal e são desenhadas para manterem uma pressão adequada e constante sobre as áreas em processo cicatricial, prevenindo e controlando a hipertrofia com a consequente ↓ das sequelas “desfigurantes”.
BOA PROVA!!!!!!!

Outros materiais