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Obras de Terra B1

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Obras de Terra B1
1 - São Muros de Gravidade estas estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m. Os muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões ou ainda, pneus usados.
Para os Muros de alvenaria de pedra, Resistência depende do embricamento dos bloco de pedra, Sem argamassa altura máximas de até 2 metros base largura de 0,5 a 1,0 m, Taludes maiores 3m deve-se empregar argamassa, Argamassa maior rigidez e menos função drenante .
Para os Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade, economicamente viáveis – h máx = 4 metros. , imprescindível a execução de um sistema adequado de drenagem, sessão transversal é usualmente trapezoidal, com largura da base da ordem de 50% da altura do muro.
Para os Muro de Gabião, comprimento de 2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta, caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos (altura = 0,5m), que apresentam maior rigidez e resistência, devem ser posicionados nas camadas inferiores, muros muito longos gabiões com comprimento de até 4m podem ser utilizados para agilizar a construção, flexibilidade, que permite que a estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade.
Muros de sacos de solo-cimento, cimento-solo da ordem de 1:10 a 1:15, intertravamento e, em conseqüência, uma maior densidade do muro, altura entre 2 e 5 metros tem custo da ordem de 60% do custo de um muro de igual altura executado em concreto armado, facilidade de execução do muro com forma curva.
Muros de Pneus, estão limitados a alturas inferiores a 5m, uma solução que combina a elevada resistência mecânica do material com o baixo custo, não se recomenda a construção de muros de solo-pneus para contenção de terrenos que sirvam de suporte a obras civis pouco deformáveis.
Mt = 50x0,8 = 40kn.m e Mr = 30x0,5 = 15kn.m
2 - no caso de alfa = 0, a direção da resultante do empuxo do solo é horizontal e dista H/3 da base do muro.
O ângulo de atrito solo-muro é um parâmetro fundamental para o dimensionamento de um muro de arrimo. A prática em projetos considera o valor do ângulo de atrito solo-muro igual a uma parcela do ângulo de atrito interno do solo. Valores experimentais para solos brasileiros não estão disponíveis na literatura. O presente artigo apresenta resultados de ensaios de cisalhamento direto, realizados em corpos de prova de solo, em contato com outro material representativo de muros de arrimo (concreto convencional, concreto com agregado de Resíduos de Construção e Demolição – RCD, rocha e pneus), com o objetivo de obter os ângulos de atrito solo-muro. Foram utilizadas dezoito superfícies de rugosidade e dois solos das encostas do Recife, PE: uma areia argilosa (SC) e uma argila de baixa compressibilidade (CL). Foram avaliadas as rugosidades das superfícies em contato com os solos. A relação entre o ângulo de atrito solo-muro e o ângulo de atrito do solo (δ/φ) varia de 3/4 a 1 na areia argilosa e de 1/3 a 1 na argila de baixa compressibilidade, em função da rugosidade da superfície de contato.  
Solos Não Coesivos (Granulares)
Como solos não coesivos compreendem-se os solos compostos de pedras, pedregulhos, cascalhos e areias, ou seja, de partículas grandes (grossas).
Estas misturas, compostas por muitas partículas, individualmente soltas, que no estado seco não se aderem uma à outra (somente se apóiam entre si), são altamente permeáveis. Isto se deve ao fato de existirem, entre as partículas, espaços vazios relativamente grandes e intercomunicados entre si.
Em um solo não coesivo, em estado seco, é fácil reconhecer, por simples observação, os tamanhos dos diferentes grãos.
A capacidade para suportar cargas dos solos não coesivos depende da resistência ao deslocamento, à movimentação, entre as partículas individuais. Ao se aumentar os pontos, ou superfície de contato, entre os grãos, individualmente, por meio da quantidade de grãos por unidade de volume (COMPACTAÇÃO), aumenta-se a resistência ao deslocamento entre as partículas e, simultaneamente, melhora a transmissão de força entre os mesmos.
3 - Provisória: As contenções provisórias são aquelas de caráter transitório, sendo preferencialmente removidas quando cessada sua necessidade. Nelas, são principalmente empregados três processos executivos:
Contenções de madeira; Contenções com perfis cravados e de madeira; Contenções com perfis metálicos justapostos. Todos os três métodos resultam em contenções flexíveis, podendo ou não ser escoradas.
Definitiva:
Algumas outras técnicas só são economicamente recomendáveis em contenções definitivas, principalmente por não permitirem o reaproveitamento dos componentes
e materiais utilizados e por resultarem em contenções mais robustas ou pesadas.
Dentre elas destacaremos as estacas pranchas, muros de arrimo e parede de diafragma.
4 – 
5 - Deve-se ter em mente que em todos os métodos o sistema de drenagem deve ser adequado ao tipo de solo tão quanto o próprio método em si.
O espaço físico a ser utilizado deve ser analisado, assim como as condições de acesso do material e equipamentos.
Muitos são viáveis tecnicamente, mas pouco competitivos.
Analisar preços e prazos faz-se extremamente necessário tentando sempre conciliar a maior facilidade construtiva possível.
6 - As contenções estão presentes em grande parte das obras civis realizadas, sejam elas utilizadas em caráter provisório ou de forma definitiva, de acordo com a necessidade de cada obra, objetivando sempre sua função principal que e a de proporcionar estabilidade e segurança.
Elas permitem realizar escavações em locais limitados existentes em grandes centros urbanos. São utilizadas em subsolos de edificações, estabilização de encostas, canalizações, saneamento, inalação de dutos e etc.
Obras civis costumam gerar grande impacto na geologia de um terreno e, portanto são bastante suscetíveis as leis da natureza.
O solo e um material muito heterogêneo e com características que podem variar facilmente quando sob condições adversas. Chuvas, extração da vegetação, tensões externas acabam por interferir em suas propriedades e resistências, portanto as contenções não devem apenas contrapor-se aos empuxos ou tensões em terreno onde a condição de equilíbrio foi alterada, seja por uma escavação, corte ou aterro do mesmo. Elas devem controlar a água e sustentar interferências.
A água por meio de bombas submersas em terrenos que apresentem certa permeabilidade ou para casos mais graves onde a água se infiltra pelo fundo ou pelas paredes utilizando sistema de rebaixamento. As interferências são todo e qualquer tipo de coberturas de valas que possibilitam o transito, utilidades subterrâneas (redes de esgoto, água, tubulações de gás e etc.) e edificações lindeiras.
Toda e qualquer modificação no terreno faz com que o mesmo se deforme para tanto faz-se necessário uma re-estabilizacao do mesmo, pois este ja não conta com a vegetação cujas raízes proporcionam mais consistência ao terreno e absorvem parte da água.
7 - São contenções ancoradas ou acopladas a outras estruturas por meio de tirantes, o que da a estabilidade requerida ao maciço. 
 Muros delgados de concreto armado ancorados por tirantes protendidos.
O paramento pode ser composto por placas isoladas para cada tirante, por placas englobando dois ou mais tirantes ou por cortina única, incorporando todos os tirantes.
Utilizado em estabilizações de taludes de encostas e de corte.
Podem ser rígidas ou flexíveis;
Tirantes podem ser provisórios ou definitivos;
Alto custo e demora de execução;
Método mais seguro e com maior vida util.
Como são instalados nos terrenos adjacentes as contenções, só podem ser utilizados, mesmo que de forma provisória, com autorização dos proprietários desses terrenos.
Quando da elaboração de um projeto de um atirantamento, e necessário levar em consideração que eles podem interferir comas fundações (rasas ou profundas) das edificações vizinhas.
As perfurações para instalação dos tirantes podem provocar recalques, as injeções para fixação dos mesmos levantamentos do terreno e a proteção destes podem introduzir esforços horizontais
nas fundações das edificações adjacentes.
Devido as dificuldades e aos custos cada vez maiores das escavações em lugares confinados, os tirantes tem sido adotados,quando possível, como uma alternativa econômica de escoramento.
8 - Uma Obra de Terra pode ser entendida como uma “estrutura” construída com solo ou blocos de rocha, isto é, na qual o solo e a rocha são os materiais de construção. A esse propósito, um dos termos em inglês, usado para designá-la, é bastante sugestivo: Earth Structures; o outro éEarth Works.
Assim, são Obras de Terra as barragens de terra e de enrocamento e os aterros em geral, construídos para os mais variados fins. Nesse sentido, são obras “artificiais”, envolvendo um campo fértil para a prática da engenhosidade, na procura de soluções seguras e econômicas.
Há casos de obras em que o solo e a rocha intervêm como material natural, interessando a sua condição intacta, enquanto fundações dessas obras, que requerem, eventualmente, tratamentos adequados de caráter mecânico, químico (injeções) etc.
São os casos de obras como os Aterros Sobre Solos Moles; as Fundações de Barragens de Terra, de Enrocamento e de Concreto; e as Obras de Contenção de Encostas Naturais.
9 - Muros de arrimo de flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apóia sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio.
Em geral, são construídos em concreto armado, tornando-se pouco econômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A face trabalha à flexão e se necessário pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas maiores. Para muros com alturas superiores a cerca de 5 m, é conveniente a utilização de contrafortes (ou nervuras), para aumentar a estabilidade contra o tombamento.
Tratando-se de laje de base interna, ou seja, sob o retroaterro, os contrafortes devem ser adequadamente armados para resistir a esforços de tração. No caso de laje externa ao retroaterro, os contrafortes trabalham à compressão. Esta configuração é menos usual, pois acarreta perda de espaço útil a jusante da estrutura de contenção. Os contrafortes são em geral espaçados de cerca de 70% da altura do muro.
Muros de flexão podem também ser ancorados na base com tirantes ou chumbadores (rocha) para melhorar sua condição de estabilidade. Esta solução de projeto pode ser aplicada quando na fundação do muro ocorre material competente (rocha sã ou alterada) e quando há limitação de espaço disponível para que a base do muro apresente as dimensões necessárias para a estabilidade.
10 - As contenções estão presentes em grande parte das obras civis realizadas, sejam elas utilizadas em caráter provisório ou de forma definitiva, de acordo com a necessidade de cada obra, objetivando sempre sua função principal que e a de proporcionar estabilidade e segurança.
Elas permitem realizar escavações em locais limitados existentes em grandes centros urbanos. São utilizadas em subsolos de edificações, estabilização de encostas, canalizações, saneamento, inalação de dutos e etc.
Obras civis costumam gerar grande impacto na geologia de um terreno e, portanto são bastante suscetíveis as leis da natureza.
O solo e um material muito heterogêneo e com características que podem variar facilmente quando sob condições adversas. Chuvas, extração da vegetação, tensões externas acabam por interferir em suas propriedades e resistências, portanto as contenções não devem apenas contrapor-se aos empuxos ou tensões em terreno onde a condição de equilíbrio foi alterada, seja por uma escavação, corte ou aterro do mesmo. Elas devem controlar a água e sustentar interferências.
A água por meio de bombas submersas em terrenos que apresentem certa permeabilidade ou para casos mais graves onde a água se infiltra pelo fundo ou pelas paredes utilizando sistema de rebaixamento. As interferências são todo e qualquer tipo de coberturas de valas que possibilitam o transito, utilidades subterrâneas (redes de esgoto, água, tubulações de gás e etc.) e edificações lindeiras.
Toda e qualquer modificação no terreno faz com que o mesmo se deforme para tanto faz-se necessário uma re-estabilizacao do mesmo, pois este ja não conta com a vegetação cujas raízes proporcionam mais consistência ao terreno e absorvem parte da água.

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