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Tecnologia e novas mídias OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS DE TRANSPORTE Aula 02 AULA 02 Construção de modelo Variáveis de decisão: É o que deve ser decidido no plano de produção ou, plano de transporte de carga, isto é, quais as quantidades periódicas que devem ser produzidas ou transportadas de cada produto: P1, P2, ..., Pn. 2 © Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com ID 9299306 2 Construção de Modelo FUNÇÃO-OBJETIVO é uma função matemática que representa o principal objetivo do tomador de decisão. Ela é de dois tipos: ou de minimização (de custos, de erros, chance de perdas, desvio do objetivo, etc.) ou de maximização (de lucro, receita, utilidade, bem-estar, riqueza, chance de sobrevivência, etc.) 3 © Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com Tsunami: Ex Japão Exemplo: minimizar os custos de transporte relativos à distribuição de refrigerantes. 3 Construção de Modelo RESTRIÇÕES são regras que dizem o que podemos e o que não podemos fazer e/ou quais são as limitações dos recursos ou das atividades que estão associadas ao modelo. 4 © Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com Produção Capacidade de maximizar Capacidade homem/hora Exemplo: o número total de caminhões despachados pela manhã é menor ou igual ao número de motoristas que a empresa tem à disposição no primeiro turno. 4 EXEMPLO: Certa empresa fabrica dois produtos: P1 e P2. O lucro unitário do produto P1 é de R$ 1.000 e o lucro unitário de P2 é de R$ 1.800. A empresa precisa de 20h para fabricar uma unidade de P1 e de 30h para fabricar uma unidade de P2. Construção de Modelo © Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com 5 O tempo anual de produção disponível para isso é de 1.200h. A demanda esperada para cada produto é de 40 unidades anuais para P1 e 30 unidades anuais para P2. Qual é o plano de produção para que a empresa maximize seu lucro nesses itens? Construção de Modelo © Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com 6 Variáveis de decisão: O que deve ser decidido é o plano de produção, isto é, quais as quantidades anuais que devem ser produzidas de P1 e P2 x1 quantidade anual a produzir de P1 x2 quantidade anual a produzir de P2 Construção de Modelo © Maksym Yemelyanov | Dreamstime.com 7 Função Objetivo: O objetivo é maximizar o lucro, que pode ser calculado: Lucro devido a P1: 1.000x1 (lucro por unidade de P1 “vezes” quantidade produzida de P1) Lucro devido a P2: 1.800x2 (lucro por unidade de P2 “vezes” quantidade produzida) Lucro total: z = 1.000x1 + 1.800x2 Objetivo: Max z = 1.000x1 + 1.800x2 Construção de Modelo 8 Restrições - Disponibilidade de horas para a produção: 1.200 horas. Horas ocupadas com P1: 20x1 (uso por unidade “vezes” quantidade produzida) Horas ocupadas com P2: 30x2 (uso por unidade “vezes” quantidade produzida) Total de horas ocupadas na produção: 20x1 + 30x2 Disponibilidade: 1.200 horas Restrição descritiva da situação: 20x1 + 30x2 ≤ 1.200 9 inequação Restrições: Disponibilidade de horas para os produtos P1 e P2 (demanda) Disponibilidade para P1: 40 unidades Quantidade a produzir de P1: x1 Restrição descritiva da situação: x1 ≤ 40 Disponibilidade para P2: 30 unidades Quantidade a produzir de P2: x2 Restrição descritiva da situação: x2 ≤ 30 10 Logística De acordo com o Council of Logistics Management, logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes (CSCMP,2015). 11 © Madpixblue | Dreamstime.com ID 45457548 11 O que é a logística? Portanto, a gestão logística cuida da movimentação geral dos produtos, que se dá por três áreas principais: suprimento, apoio à produção e distribuição física. Para vencer a distância que separa os clientes dos fornecedores, a gestão logística enfrenta problemas referentes a tempo, espaço, custo, comunicação, movimentação e transporte de materiais e produtos (roteirização) 12 © Madpixblue | Dreamstime.com ID 45457548 Mediante ao anseio de organizações empresariais em minimizar os custos com transporte, pesquisas sobre métodos que venham a otimizar o processo de roteirização têm sido realizadas. O termo roteirização pode ser descrito como um processo de sequências de paradas determinadas que um veículo deva percorrer, com o objetivo de atender pontos dispersos geograficamente. Na literatura, o problema relacionado com roteirização mais conhecido é o clássico Problema do Caixeiro Viajante, que será visto mais adiante no capítulo 2. A seguir, é feita uma introdução teórica sobre a Teoria dos Grafos, visto que a modelagem dos problemas de transporte baseia-se numa estrutura de Grafos, que possibilita sua associação com o mundo real. 12 Vídeo 13 Vídeo: Teoria dos grafos no filme A Origem; 10:09 11:04 O que é Logística 13 Teoria dos grafos A Teoria dos Grafos é um ramo da matemática que remete ao estudo de objetos combinatórios denominados Grafos. Grafos são representados por pontos dispostos em posições arbitrárias denominados de nós, ou vértices, conectados por curvas chamadas de arestas. 14 © Dreammasterphotographer | Dreamstime.com ID 19042694 14 Teoria dos grafos A Pesquisa Operacional utiliza os grafos em diversas situações, por exemplo em interligações entre “locais”. Os “locais” são chamados vértices (ou nós) e as ligações são chamadas arestas entre os “locais”. 15 © Dreammasterphotographer | Dreamstime.com ID 19042694 15 Conjunto de vértices: V= {a,b,c,d,}. Arcos representam as ligações entre os vértices. Arcos são representados como pares ordenados. O par ordenado (a,b), por exemplo, representa o arco que liga os vértices a e b. Conjunto de todos os arcos: A={(a,b),(a,d),(d,b),(b,c),(d,c)} a b d c Teoria dos grafos 16 Malha rodoviária ligando cidades de uma região. Os vértices representam as cidades e os arcos representam as ligações entre as cidades. Teoria dos grafos mas, se estradas forem de mão dupla, por exemplo, os arcos (a,b) e (b,a) são iguais. Se ab, então (a,b)(b,a) © Ttatty | Dreamstime.com © Stangot | Dreamstime.com 17 ID 45473866 ID 27985364 17 É possível definir grafo como um par G = (V,E) em que V é um conjunto finito e não vazio e E é uma relação (função) sobre os elementos de V. Os elementos de V são chamados de vértices ( ou nós), e os pares ordenados (vi,vj), que representam as relações entre os elementos de V, são chamados de arestas ( linhas) do grafo. Teoria dos grafos 18 Uma aresta é dita incidente com os vértices que ela liga. Se uma aresta é incidente em um único vértice é chamado de laço. 2. Dois vértices são chamados de adjacentes se estão ligados pôr arestas. Um vértice é dito isolado, se não tem aresta incidindo sobre ele. Aqui podemos ver a incidência entre o vértice “V1” e o vértice “V2”. E o vértice “V3” como vértice isolado V3 V3 V1 V2 Teoria dos grafos 19 3. Define-se grau de um vértice v V, denotado pôr gr (v) como sendo o número de arestas incidentes em v. Um grafo é dito regular de grau r se todos seus vértices possuem grau r. V1 V3 V2 V4 Grafo regular de grau 3 (r = 3) Ordem do grafo: V = 4 A = 6 Teoria dos grafos 20 4. Se o grafo é regular de grau zero, é dito nulo. Um vértice de grau 1, é dito pendente. V1 V3 V2 V4 Grafo regular de grau zero (r = 0) Ordem do grafo: V = 4 A = 0 V1 V3 V2 V4 V5 Vértices pendentes: (v4 e v5) Ordem do grafo: V = 5 A = 1 Teoria dos grafos 21 Nenhuma aresta incidente em nenhum dos vértices 5. Duas arestas que incidam sobre o mesmo vértice são ditas adjacentes. Se os dois vértices de incidência são os mesmos, as arestas são ditas paralelas. Vértices (v1e v4) possuem arestas paralelas; Ordem do grafo: V = 4 A = 5 V1 V3 V2 V4 Teoria dos grafos 22 aresta paralela / mão dupla V1 V3 V2 V6 V5 V4 Vértices adjacentes: (V6,V2) (V6,V5) (V2,V3) (V2,V4) (V3,V5) (V4,V5) Vértice isolado: V1 Teoria dos grafos 23 Vértice de grau nulo: V4 Vértice Pendente: V2 pois gr (V2) = 1 Arestas adjacentes que incidem sobre: V3 V1 V3 V5 V6 V2 V4 Teoria dos grafos 24 Um grafo é dito dirigido ou dígrafo se suas arestas possuem orientação. Em caso contrário diz-se que o grafo é não dirigido. Em um grafo dirigido as arestas são chamadas arcos. Antecessor de um vértice vi é todo vértice vj que seja extremidade inicial de uma arco que termina em vi. Sucessor de um vértice vi é todo vj que seja extremidade final de um arco que parte de vi. O grau de um vértice de um grafo orientado é a soma dos graus dos arcos que saem do vértice , isto é, o grau de emissão (de saída) e o grau de recepção (de entrada). Teoria dos grafos 25 Um grafo onde existe um número Wij associado a cada aresta é um grafo denominado valorado e o número Wij é chamado custo da aresta. Multígrafo é o grafo que contém arestas paralelas ou laços. Grafo simples é um grafo que não contém nenhum par de arestas paralelas ou laços. Grafo completo é um grafo simples que será completo quando existir uma aresta entre cada par de seus vértices. Teoria dos grafos 26 Atividade Caracterize os grafos abaixo de acordo com os conceitos descritos em aula. a) b) 27 27 Desenvolvimento a) 28 Grafo simples, não orientado, incompleto. Ordem do grafo: V = 6 A = 6 Vértice de grau nulo:V4 Vértice Pendente V2 por gr (V2) =1 Arestas adjacentes incidentes em V3 e V5. Desenvolvimento b) 29 Multígrafo orientado completo regular Ordem do grafo: V = 6 A = 7 . Tecnologia e novas mídias VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. AULA 02
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