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Exercícios. Excludentes de ilicitude.doc

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1. Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta.
a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
b) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
c) Agem em estrito cumprimento do dever legal, policiais que ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
d) O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
2. Com relação ao excesso na legítima defesa, e tendo em vista o Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa incorreta:
a) o excesso pressupõe a anterior existência da situação de legítima defesa;
b) o excesso pode ser extensivo ou intensivo;
c) o excesso pode ser doloso ou culposo;
d) não pode haver excesso escusável.
3. Considere:
I. Estado de necessidade.
II. Estrito cumprimento de dever legal. 
III. Obediência hierárquica. 
IV. Exercício regular de um direito. 
V. Legítima defesa putativa.
São excludentes da ilicitude SOMENTE o que se considera em
A) I e V. 
B) II e III. 
C) III e V. 
D) I, II e IV. 
E) II, III e IV.
4. Nos crimes de mera conduta, o legislador só descreve o comportamento do agente, 
não havendo previsão do resultado naturalístico. Tal assertiva é:
a) correta, mas somente aplicável aos delitos materiais.
b) parcialmente correta.
c) equivocada diante da classificação dos crimes.
d) absolutamente correta.
5. Por inter criminis compreende-se o conjunto de: 
a) atos de execução do delito.
b) atos preparatórios antecedentes ao delito.
c) atos de consumação do delito.
d) fases pelas quais passa o delito
6. Assinale a alternativa correta:
a) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
b) Entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem poderia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
c) Entende-se em legítima defesa o cônjuge que, desconfiado da fidelidade do outro, mata-o para defender sua honra.
d) Entende-se em legítima defesa quem pratica o crime impelido por razões de ordem moral, religiosa ou social.
7. As medidas de segurança previstas no Código Penal são:
a) internação hospitalar e tratamento ambulatorial.
b) internação hospitalar, tratamento ambulatorial e domiciliar.
c) tratamento hospitalar, ambulatorial, domiciliar e penitenciário.
d) tratamento psiquiátrico e internação hospitalar.
8. Demócrito reage a fato típico previsto como roubo qualificado por emprego de arma. 
Como Demócrito é Policial Militar, mas estava à paisana, dispara um tiro contra o agente delitivo, vindo a causar sua morte por atingir o coração. Sabendo disto, mas estando perturbado com a ação criminosa, descarrega os outros cinco projéteis contra o ladrão. Demócrito, 
a) não será beneficiado pela legítima defesa, eis que, apesar de ser Policial Militar, não estava a serviço.
b) agiu em excludente de ilicitude em virtude da legítima defesa, não respondendo por seu ato lesivo.
c) responderá por excesso doloso na legítima defesa.
d) não responderia, por ser Policial Militar, por atingir o coração do ladrão, mas sim outras áreas do corpo, respondendo por homicídio doloso, mas beneficiando-se com a diminuição da pena de um a dois terços.
9. O sujeito ativo de um crime poderá beneficiar-se com o instituto do arrependimento posterior, desde que repare o dano ou restitua a coisa 
a) até a sentença e o crime tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça.
b) até o recebimento da denúncia e o crime tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça.
c) a qualquer tempo, por uma questão de política criminal.
d) até o oferecimento da denúncia e o crime tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça.
10. De acordo com o art. 15 do Código Penal, o agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. Diante disto, é possível dizer que
a) só há tentativa quando, tendo o agente iniciado a execução do crime, ele não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.
b) a desistência voluntária e o arrependimento eficaz constituem causas de diminuição de pena.
c) o critério de redução da pena da tentativa no crime de roubo deve obedecer aos critérios acima aduzidos.
d) ocorre desistência voluntária quando o criminoso percebe que o alarme foi detonado e foge.
11. São crimes que admitem tentativa, os
a) dolosos
b) culposos
c) preterdolosos
d) habituais
12. Se alguém causa a morte de outrem porque, tendo o dever jurídico de agir para impedir o resultado, omitiu-se, comete crime
a) omissivo próprio.
b) omissivo puro.
c) comissivo próprio.
d) comissivo por omissão.
13. É isento de pena o agente que:
a) não era, em virtude de desenvolvimento mental incompleto, ao tempo da ação, inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato.
b) agiu por emoção.
c) supõe, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
d) agiu em virtude de embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool.
14. Aponte a alternativa correta sobre a desistência voluntária.
a) Na desistência voluntária, segundo posição uniforme da doutrina, há isenção de pena.
b) Na avaliação da desistência voluntária, importam os motivos do agente.
c) Na desistência voluntária, o agente não responde pelos atos anteriormente praticados.
d) Embora a desistência deva ser voluntária, pode não ser espontânea.
15. A ocorrência do arrependimento posterior
a) isenta o réu de pena.
b) suspende o processo pelo prazo de 2 anos.
c) impede a condenação à pena privativa de liberdade.
d) reduz a pena a ser aplicada ao agente de um a dois terços.
16. A tentativa de infração penal
a) é sempre punida.
b) não é punida quando ocorrer crime impossível.
c) não se aplica aos crimes hediondos.
d) não se aplica às infrações penais de menor potencial ofensivo.
17. O semi-imputável é
a) isento de pena.
b) passível de imposição de pena, sem redução pela semi-imputabilidade, além de medida de segurança.
c) passível de imposição de pena, reduzida de um terço à metade.
d) passível de medida de segurança, em substituição à pena, no caso de necessitar de especial tratamento curativo.
18. A coação irresistível, de que trata o artigo 22 do Código Penal, é causa de
a) atipicidade.
b) exclusão de ilicitude.
c) exclusão de antijuridicidade.
d) exclusão da culpabilidade.
19. As medidas de segurança são aplicadas ao agente
a) condenado por crime doloso.
b) condenado por crime culposo.
c) condenado por crime doloso e culposo.
d) inimputável.
20. João atira visando matar José, que já estava morto, em razão de ataque cardíaco. É 
correto afirmar que esta situação
a) configura crime impossível ou de tentativa inidônea.
b) diz respeito a crime de homicídio tentado.
c) configura o que se denomina de "crime de ensaio".
d) é a chamada "tentativa branca".
21. João de Souza, sabendo que sofre de doença crônica (hipertensão arterial), dirigindo seu veículo, sofreu um mal súbito causando acidente no qual José de Oliveira, condutor de uma motocicleta, teve morte instantânea - João evadiu-se do local, deixando de prestar socorro à vítima - Neste caso, João de Souza responderá por crime de homicídio 
a) doloso, pois não deveria dirigir veículoem via pública.
b) culposo, nos termos do artigo 121, § 3º do Código Penal, em concurso material com o crime de omissão de socorro.
c) culposo na direção de veículo, com causa de aumento de pena pela omissão de socorro.
d) culposo na direção de veículo, qualificado pela omissão de socorro.
22. São causas que excluem o crime e a culpabilidade, respectivamente: 
a) estado de necessidade / legítima defesa. 
b) legítima defesa / inimputabilidade. 
c) desconhecimento da lei / exercício regular de direito. 
d) erro de proibição inevitável / erro de tipo.
23. João pretende matar seu vizinho, e não esconde seu sentimento, dizendo a todos do bairro seu intento delitivo. Comete João algum crime? 
a) Não, a cogitação não é punida no Direito Penal. 
b) Sim, crime de ameaça. 
c) Sim, crime de homicídio tentado. 
d) Não, porque não há crime de lesões corporais tentado.
24. O indivíduo que arrebata bolsa de senhora em praça pública, mas que é preso imediatamente em flagrante delito por policiais que assistiram à cena, reponde processo por crime 
a) consumado. 
b) tentado. 
c) de extorsão. 
d) de tentativa de latrocínio.
25. A estrita obediência hierárquica é uma causa de exclusão: 
a) da ação.
b) da tipicidade.
c) da ilicitude.
d) da culpabilidade
26. Maurício de Oliveira, médico plantonista em um hospital público, tendo sob sua responsabilidade diversos pacientes, constata que dois deles precisam ser encaminhados, com urgência, à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em razão da gravidade e piora dos respectivos quadros clínicos. Cientifica-se, contudo, momentos depois, que só há um leito disponível na UTI e, percebendo que se nenhuma providência for tomada os dois pacientes morrerão, encaminha um deles (o que lhe parece mais necessitado de cuidados intensivos) à aludida unidade. Esse paciente consegue sobreviver, mas o outro, pela falta dos cuidados médicos que se faziam necessários nas circunstâncias, pouco tempo depois vem a falecer. A família do 
paciente morto leva o ocorrido ao conhecimento do Delegado de Polícia da circunscrição e, após a apuração dos fatos mediante inquérito policial, é oferecida denúncia pelo Ministério Público, contra Maurício de Oliveira, por crime de homicídio (comissivo por omissão). Tendo sido a denúncia recebida, o médico é citado, sendo instaurado processo criminal. Ao final do processo, contudo, o réu é absolvido, considerando-se que houve, no caso, exclusão da ilicitude. Em virtude dos fatos narrados, pode-se concluir que se configurou uma situação de: 
a) legítima defesa. 
b) estado de necessidade. 
c) estrito cumprimento de dever legal.
d) exercício regular de direito.
27. Com relação à teoria do crime é CORRETO afirmar que:
a) O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
b) A omissão é penalmente irrelevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
c) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, não permitindo a punição por crime culposo, ainda que previsto.
d) O erro sobre a ilicitude do fato, se evitável, isenta de pena.
28. Sobre as causas excludentes da ilicitude, assinale a alternativa CORRETA:
a) haverá estado de necessidade justificante ainda que o bem sacrificado seja mais importante que o bem preservado. 
b) mesmo quem tem o dever legal de enfrentar o perigo pode agir em estado de necessidade. 
c) somente lei em sentido formal pode fixar o dever que justifica o estrito cumprimento do dever legal. 
d) ainda que possível a fuga de quem está sendo injustamente agredido, poderá haver legítima defesa.
29. A, imputável, inicia atos de execução de um crime; antes de ocorrer o resultado, deixa de praticar os demais atos para atingir a consumação. A consumação não acontece. A hipótese configura:
a) tentativa
b) arrependimento posterior
c) desistência voluntária
d) arrependimento eficaz
30. O boxeador que, durante uma luta normal, dentro das regras do boxe, vem a causar a morte do seu contendor, não comete o crime de homicídio, porque incide, no caso, a seguinte excludente de ilicitude:
a) exercício regular de direito;
b) estrito cumprimento de dever legal;
c) estado de necessidade;
d) legítima defesa.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO PENAL I 
PROFª.: ANA KARMEN FONTENELE DE CARVALHO
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EXERCÍCIOS
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